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segunda-feira, novembro 19, 2012

Em clima de ensaio, Corinthians ganha de um Inter desorganizado

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Para o corintiano, esse campeonato brasileiro tem sido um pouco como dançar com a irmã. É divertido, vale o treinamento para situações futuras, mas você sabe que não passa disso. Não quero com isso, destaco, dizer que naõ me importo com o nacional. Pelo contrário, adoraria não ter perdido aqueles pontos odos no comecinho e estar disputando o título até o final. E os resultados recentes do time, após entrar oficialmente na fase final de preparação para o Mundial da Fifa, mostram que daria pra brigar pelo caneco tupiniquim.

Peguemos o jogo deste domingo, contra o Inter, no Beira Rio. O Corinthians venceu sem forçar muito o ritmo, mas mantendo a organização coletiva e com boas atuações de Douglas, Danilo e Guerrero. Não levou sustos e criou bem mais que o Colorado, que teria até mais motivos para correr por jogar em frente a uma torcida já bem descontente pela temporada mais ou menos.

Um parágrafo para o centroavante peruano, que depois de um período de adaptação ao time, marcou em 3 dos últimos 4 jogos, como informou o colega Ricardo, do Retrospecto Corintiano. Se continuar assim, estará bem acima dos donos da posição que passaram pelo time nos últimos tempos e mesmo dos outros atacantes, talvez com exceção de Sheik. Nosso árabe voltou ontem, aliás, depois de temporada no estaleiro que coincidiu precisamente com a fase do campeonato que não interessava. Não, não chamei ninguém de chinelinho, essa acusação fica por sua conta.

A boa sequência do Timão inclui uma sacolada no Coritiba e vitórias contra o café-com-leite Atlético Goianiense e o Vasco, que disputava vaga para a Libertadores – de nada, tricolores. Fecha o Brasileirão contra Santos e São Paulo, duas pedreiras, ainda que o Peixe não conte com Neymar por uma decisão questionável da arbitragem. Está hoje em quinto lugar, posição nada desonrosa para uma equipe que jogou a meia bomba metade do torneio.

Ano que vem, espero um planejamento que consiga realmente disputar Libertadores e Brasileiro para ganhar, mesmo com esse calendário estranho e picotado que CBF e Comenbol propõem e os clubes aceitam ano após ano. Se não vão brigar por uma organização das datas que seja mais razoável para seus interesses, que se virem para montar elencos que aguentem o tranco.

Inter

Fernandão protagonizou uma situação eticamente duvidosa algum tempo atrás quando, como diretor remunerado do Inter, presumivelmente participou da decisão de demitir Dorival Júnior, e assumiu seu cargo. Os resultados não foram até agora lá grande coisa: o time que focou exclusivamente o Brasileiro está em 8º lugar, com 51 pontos, longe da Libertadores mais ainda do título. Pior que isso: o time que vi ontem está desorganizado, apesar de ter bons nomes como D'Alessandro, Leandro Damião e Forlan, craque da última Copa e uma das maiores contratações do ano no país.

O uruguaio, aliás, é um exemplo do problema. Não sei se por falta de adaptação (o que Seedorf no Botafogo desmente), problemas pessoais ou seja lá o que for, o cara não jogou nada. Mas tenho aqui uma teoria: Fernandão o colocou aberto pela ponta direita, longe de Damião, deixando os dois isolados e distantes um do outro no ataque. Forlan jogou como centroavante boa parte da carreira e na Copa, como uma espécie de meia-atacante centralizado, de onde distribuia passes e aproveitava seus excelentes chutes de fora da área.

Pode não ser sua culpa, mas o treinador estreante não está conseguindo retirar o melhor de uma contratação milionária. Outro problema do time pode ser o vício em seus dois ídolos argentinos, D'Alessandro e Guiñazu, donos do time há várias temporadas. Uma renovação – ou um enquadro bem feito – podem ser necessários para 2013.

Ah, e se Forlán quiser aparecer no Corinthians e disputar a centroavância com Guerrero, será bem vindo. O convite também vale para Leandro Damião.

Palmeiras

Não pretendo tripudiar sobre o rebaixado alvi-verde, como fizeram corintianos mais cruéis da torcida e do elenco. Só destacar duas informações interessantes, uma de cada lado da moeda.

Primeira: no fatídico jogo contra o Flamengo, o grito de parte da torcida palmeirense foi este: “Olele, Olalá, se cair pra Série B, se prepara pra apanhar”. Não é exatamente um convite para que bons jogadores venham reforçar o fraco elenco do Palmeiras.

A outra pode ser algum alento: de acordo com o PVC, Arnaldo Tirone e os presidenciáveis do clube, que tem eleições no próximo janeiro, se reuniram para formar um comitê de transição e montar a equipe que enfretará o paradoxo de disputar a Série B e a Libertadores ano que vem. Gilson Kleina fica, pelo jeito.

Um adendo de menor relevância: o colunista Clóvis Rossi escreveu na Folha de hoje um texto assumindo sua traição ao verdismo e seu novo amor pelo Barcelona. De minha parte, achei pra lá de tosco.

segunda-feira, outubro 22, 2012

Crise no São Paulo!

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Parece que as eleições de 2012 causaram um racha entre ícones do São Paulo Futebol Clube. Na semana passada, Rogério Ceni, junto com o ex-dirigente e vereador reeleito pelo PSD, Marco Aurélio Cunha, declararam seu apoio a José Serra, com direito a pênalti cobrado pelo candidato pretensamente boleiro. A piada foi que conseguiram a proeza de juntar a rejeição de Serra à do goleiro tricolor, que não é exatamente bem quisto pelos rivais...

Trio Parada Dura
Mas hoje o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, anunciou o apoio a Haddad em cerimônia na qual estiveram presentes o diretor da CBF Andrés Sanches e o presidente do clube do coração de Serra, Arnaldo Tirone. "Só o Haddad para unir eu e o Andres numa mesma causa”, disse o presidente do São Paulo.

Haddad e os poderosos da bola em SP

A postura do mandatário tricolor é diferente da adotada em 2008, quando o candidato à reeleição e são-paulino Gilberto Kassab recebeu uma homenagem por parte da cúpula do Morumbi, com a confecção de uma camisa com a porcentagem de seus votos no segundo turno, 60,72%, dificultando a vida de seus torcedores de esquerda.


Pelo jeito, Juvenal gosta de acompanhar o time que está ganhando. Já Ceni e Marco Aurélio Cunha têm outras convicções.