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quinta-feira, abril 18, 2013

Santos 2 X 0 Flamengo-PI - jogo meia boca, com dois belos gols

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Neymar: golaço em atuação mais ou menos (Ivan Storti/Santos FC)
Não foi o show que a torcida esperava. Depois da goleada contra o União Barbarense, aguardava-se uma atuação melhor do Santos contra o Flamengo-PI. Algo melhor do que foi a apresentação em Teresina. Mas o Peixe encontrou novamente dificuldades para furar a boa marcação da equipe piauiense. A falta de criatividade do meio de campo e o excesso de cruzamentos na área (muitas vezes para quase ninguém, já que o time jogou sem um atacante fixo) irritaram quem assistia a peleja.

A diferença em relação à equipe que goleou o União Barbarense foi a saída de Giva e a volta de Arouca, retornando-se a um esquema com dois atacantes (sim, Cícero é intocável). Alan Santos também saiu da improvisada lateral direita para dar lugar a Galhardo. Muito em função dessas mudanças, o que se viu foi um time mais estático, com alguns jogadores mais preocupados em guardar posição, no melhor estilo pebolim. Mesmo assim, o Alvinegro criou chances, enquanto os rivais chegaram em uma única finalização ao gol de Rafael no primeiro tempo. O futebol jogado era pouco para os dois times, já que o zero a zero não bastava aos visitantes e era vexatório para os donos da casa.

Na etapa final, com o jogo ainda truncado, restava aguardar uma jogada individual. O roteiro óbvio seria que Neymar fizesse o papel principal. Contudo, o atacante atuava mal, se movimentava muito, mas sofria com as faltas e com os próprios erros de passe. O lampejo veio de Galhardo. Ele, terceira opção na lateral direita, até fazia uma partida razoável, mas surpreendeu com um petardo da intermediária que abriu o placar. À la Nelinho, lembrando Josimar em 1986 contra a Irlanda do Norte. E era Galhardo.


Ali, a fatura estava liquidada, embora faltasse Neymar dar seu toque de gênio, em uma partida em que esteve apagado. Depois de receber passe de Montillo, passou por dois adversários dentro da área, fingiu um chute e, com um corte seco, deixou dois no chão. Belo gol para dar um alento ao santista que aguentou um jogo meia boca, com faltas, catimba e um arbitragem com um nível um pouco abaixo ainda da média técnica dos atletas.

Que o Santos seja um time melhor contra o próximo adversário no torneio, o Joinville, que eliminou o Aracruz. As atuações peixeiras têm sido tão oscilantes que quase não fazem notar que esta foi a 13ª partida de invencibilidade alvinegra. O santista merece mais.

quinta-feira, abril 11, 2013

Flamengo-PI 2 X 2 Santos - crônica de um empate vexatório

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“Mas quando a bola rolou... meu Deus do céu, o que foi isso. O jogo de ontem foi a pior partida do Santos nesse ano. (…) Gramado ruim, retranca excessiva? Esses dois fatores existiram, mas não dá pra atribuir o mau desempenho a eles. Sou mais culpar quem é de direito, os próprios jogadores do Santos.”

Não, esse não é o início de um texto falando sobre a peleja de ontem, um empate algo vexatório do Peixe contra o Flamengo-PI, no qual cedeu a igualdade após estar ganhando por 2 a 0. É um trecho de um post do Olavo em 2010, falando sobre a vitória alvinegra contra o Naviraiense por 1 a 0, resultado que não eliminou a segunda partida. O que aconteceu depois, todos lembram...

Isso seria um motivo para o santista não esquentar tanto a cabeça com o resultado de ontem. Mas é bom recordar que o contexto de 2010 era outro. A partida ruim na ocasião foi uma exceção para uma equipe que começava a se acertar, já fazia boas apresentações e, depois, engataria inúmeras goleadas e grandes partidas até chegar ao título da Copa do Brasil.

Giva, um gol e uma atuação razoável
O jogo de ontem foi ruim, o time foi apático, o meio de campo foi inoperante como poucas vezes neste ano. Foi, de fato, a pior partida do Santos em 2013, com atuações mais que apagadas de Cícero, Montillo e de uma defesa que simplesmente não se acertava, propiciando espaços generosos para um time que não tinha qualidade para aproveitá-los, e mesmo assim chegou ao gol duas vezes.

O primeiro gol piauiense, além da generosa contribuição da defesa que marcou em linha e deixou Lúcio Bala solitário, contou com a uma saída desastrosa do gol de Rafael, lembrando jogadas similares de Fábio Costa. O desacerto resultou em um pênalti no ex-jogador santista, convertido por Édson Di. Desde que foi cortado da seleção olímpica, o goleiro Rafael não tem feito a diferença como fazia em diversas pelejas em 2011 e parte de 2012. Além de saídas ruins pelo alto e por baixo, não tem praticado grandes defesas, fazendo atuações apenas comuns. Já o miolo de zaga... Durval mais uma vez fez uma falta desnecessária, uma trapalhada equivalente à feita contra o São Caetano. Daí veio o tento de empate dos donos da casa.



Salvaram-se poucos. Neymar, com duas assistências, mostrou que, se não fosse ele, a situação poderia ter sido ainda pior. Os jovens Alan Santos e Giva também fizeram o que podiam, o nove peixeiro, por exemplo, havia finalizado mais que todo o time adversário quando saiu para dar lugar ao frequentemente inexpressivo André.

A atuação burocrática do Santos, apático e com jogadores se omitindo assustou mais do que o resultado em si. Apatia, aliás, também do técnico Tata, representante de Muricy na partida, que, tal qual seu superior, só mudou aos 35 do segundo tempo e nem fez todas as substituições a que tinha direito.

Essa é uma diferença para aquele jogo de 2010: aquela equipe tinha vontade de jogar, e de acertar, a estreia no torneio foi um ponto baixo em uma ascensão tática e técnica. Hoje, a partida contra o Flamengo-PI parece só o extremo de uma rotina de jogos ruins. Tomara que seja um ponto de mudança. Mas isso é mais torcida do que análise.

quarta-feira, abril 10, 2013

Quem é o Flamengo do Piauí, adversário do Santos na Copa do Brasil

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Para falar do Flamengo local, que, ao contrário do co-irmão carioca, está bem na luta pelo estadual, é preciso falar dos clubes do Piauí, que não têm tido grande destaque no cenário nacional há algum tempo. Desde 1986, ano da última participação de um time do estado na primeira divisão com o Piauí Esporte Clube, as equipes dali não alcançam chegar sequer à segunda divisão nacional. Assim, a Copa do Brasil se torna o espaço onde conseguem enfrentar os grandes do país.

Desde a criação do torneio, em 1989, dez clubes do Piauí já a disputaram. O Flamengo é quem tem mais participações; com a de 2013, são nove. O Parnahyba, outro representante piauiense em 2013, River, 4 de Julho, Barras, Piauí, Picos, Comercial, Caiçara e Cori-Sabbá são os outros que já disputaram a Copa do Brasil.

O cartel de todos eles é pouco invejável. Em 80 jogos, são 57 derrotas, 11 empates e 12 vitórias. O clube que mais venceu foi justamente o Flamengo, com 6 triunfos. É também o único que conseguiu avançar de fase. Em 2001, chegou até as oitavas de final, vencendo duas vezes o Moto Club do Maranhão por 2 a 1 e desclassificando o Sport com uma vitória por 2 a 0 e uma derrota de 1 a 0. Mas não resistiu ao Corinthians sofrendo duas derrotas, 8 a 1 e 3 a 0. Já em 2002, avançou à segunda fase passando pelo Independente-AP, empate em 1 a 1 fora de casa e vitória por 1 a 0 em seus domínios. A desclassificação aconteceu em uma única partida, derrota por 5 a 0 para o São Paulo.

Jogos entre Flamengo-PI e Santos

Aílton Lira, artilheiro daquele amistoso
Aílton Lira, artilheiro daquele amistoso
Flamengo-PI e Santos se enfrentaram somente uma vez, em um amistoso disputado em 8 de dezembro de 1976, em Teresina. Era o aniversário do clube piauiense e, diante de 10.116 pessoas no mesmo Albertão (estádio Alberto Silva) em que será jogada a partida de quarta-feira, o Peixe venceu por 4 a 2, com dois gols de Aílton Lira, um de Julinho e um de Jorginho Maravilha, com Zé Duarte como treinador.

A única vez em que o Peixe enfrentou uma equipe do Piauí oficialmente foi justamente na última participação de um clube do estado na primeira divisão nacional, em 1986. O Santos foi a Teresina e venceu o Piauí, no Albertão, por 2 a 0, dois gols de Dino Furacão. O atacante, aliás, como lembra este post do Terceiro Tempo, se notabilizou na goleada peixeira sobre o Naútico em setembro, no mesmo Brasileiro de 1986, quando marcou quatro dos cinco gols de um 5 a 0 na Vila Belmiro.

O time piauiense terminou no grupo C daquele confuso Brasileiro com uma vitória, um empate e oito derrotas, Chico Formiga estava à frente do Peixe na ocasião. Em sua última peleja pelo campeonato piauiense, o Flamengo venceu o 4 de julho por 3 a 1, ficando muito perto de assegurar uma vaga para as semifinais da competição e, para o duelo contra o Santos, foram colocados 40 mil ingressos à venda. O jogador mais conhecido do rubro-negro já jogou na Vila Belmiro em 1998 e 1999. Trata-se de Lúcio Bala, atacante de 38 anos que atua pelo 21º clube de sua carreira, e deve estar em campo contra o Peixe na quarta.

Post adaptado do blogue Filho de Peixe. Original aqui.

sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Robert faz mais dois, e Palmeiras goleia Flamengo-PI

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Até que enfim um jogo fácil. Na partida de volta da primeira fase da Copa do Brasil, o Palmeiras aplicou um 4 a 0 sobre o Flamengo-PI. Diferentemente da partida de ida, quando uma magérrima vitória simples não impediu o jogo de volta, na quinta-feira, 25, o time logo abriu o placar. No primeiro tempo, já estava 3 a 0.

Considerando-se que foi há oito dias que o Palmeiras tomou quatro gols do São Caetano, o saldo moral que fica é simples: não passou a ressaca. Tanto assim que o público no estádio não chegou a 7 mil pagantes. Claro que o frio contribuiu, mas todo torcedor preferia que o jogo tivesse sido evitado com uma vitória mais volumosa na primeira partida.



Sem sentir a falta de Cleiton Xavier, aos 2 minutos, Robert abriu o placar, em cobrança de pênalti sofrido por Deyvid Sacconi. Depois, em escanteio, Leo aproveitou a lambança do goleiro e a sobra de Danilo. É bem verdade que o autor do gol cabeceou bola e o adversário, deixando os dois sangrando. O terceiro saiu fácil em troca de passes de Diego Souza e Deyvid, que encontrou Robert para marcar seu segundo.

O quarto gol foi o mais bonito. Mas não é só pela plástica que é o mais difícil de se repetir. O técnico Antônio Carlos tirou Diego e colocou Ivo, meia trazido do Juventude (RS). Ele fez uma boa jogada pela esquerda e cruzou (chutou, porque foi forte) para o volante Edinho acertar um voleio. Como foi aos 29, foi só esperar acabar.

O time teve outras chances de gol, mas não fez falta.

Do lado do Flamengo-PI, o destaque Jardel, de três a sete quilos mais magro, a depender da fonte, nem chegou a participar. Nem por isso dispensou a ação do departamento médico em pleno banco de reservas. Deve ter sido a mistura de amendoim com cerveja sem álcool vendidos no estádio.

A vitória era esperada. A goleada, obrigatória. Agora é o Paysandu, com infinitamente mais tradição do que o time de Teresina-PI. Enfrentar o Papão em Belém exige mais cuidado e futebol.

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

A magreza de um 1 a 0 sobre o Flamengo-PI

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Foi vitória simples; a mais simples. No sentido daquelas em que faltam acontecimentos mais ricos. O futebol apresentado pelo Palmeiras diante do Flamengo-PI pela Copa do Brasil garantiu uma vitória por 1 a 0 que não evita a partida de volta. Não evita tampouco a insegurança do torcedor que espera mais estabilidade nas atuações.

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