Destaques

Mostrando postagens com marcador ONU. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ONU. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, setembro 10, 2010

Sumemo, falamemo!

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Durante encontro da cúpula executiva da ONU em um resort austríaco, o manguaça chinês Sha Zukang (foto), subsecretário-geral para Assuntos Econômicos e Sociais da instituição, pegou o microfone lavou a alma contra seu chefe (ah, os chefes!), o coreano Ban Ki Moon, e os estadunidenses (ah, os EUA!):

- O vinho me afetou um pouco, mas eu quero dizer algumas coisas que estão na minha cabeça. Eu sei que você nunca gostou de mim, sr. secretário-geral... Bom, eu também nunca gostei de você. Eu não queria vir para Nova York. Era a última coisa que eu queria fazer. Mas eu comecei a amar a ONU e estou começando a admirar algumas coisas sobre você. Você tem tentado se livrar de mim. Você pode me mandar embora a qualquer hora, pode me demitir hoje. 

Não satisfeito, resolveu falar de outro alto diplomata da ONU, o estadunidense Bob Orr. "Eu realmente não gosto dele: ele é americano e eu realmente não gosto de americanos."

Pronto, virou meu herói!

quarta-feira, março 17, 2010

Apoio palestino engrossa rumores de Lula como secretário-geral da ONU

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A nove meses de deixar a Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva pode ter de enfrentar uma nova campanha. Quem o lançou candidato foi Mohamed Edwan, porta-voz da autoridade palestina. Segundo a BBC, o funcionário afirmou, nesta quarta-feira, 17, que quer ver Lula secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), sucedendo o sul-coreano Ban Ki-moon.

Foto: Ricardo Stuckert/Pr

"Achamos que ele poderia ser um ótimo secretário-geral da ONU, pois é um homem de paz e de diálogo e sabe negociar de maneira inteligente e admirável", disse Edwan. "O próprio presidente Abbas também pensa assim", acrescentou o porta-voz. Ban Ki-moon tem mandato até 2011, mas pode se reeleger, como fizeram a maioria dos que estiveram no posto.

Antes, Mahmoud Abbas, presidente palestino, diz que veem o mandatário brasileiro como um "irmão". Lula ainda recebeu "vivas" ao inaugurar a rua Brasil, na cidade de Ramallah, capital da autoridade palestina.

Claro que é uma forma de bajular o visitante e pedir manter o apoio. Mas o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, lembrou que a ideia não é inédita, já que Nicolas Sarkozy sugeriu isso antes.

Andres Oppenheimer, jornalista gringo que escreve para o Miami Herald e para o El Nuevo Herald e vive malhando o Lula, discutiu a sério a hipótese. Ele repercute uma nota de Lauro Jardim, da Veja que registra que "a mais de uma pessoa Lula disse que foi sondado para se candidatar a secretário-geral da ONU em 2011".

Foto: Ricardo Stuckert/Pr

Ele entrevistou um ex-presidente do Conselho de Segurança da ONU, Diego Arria, que vê uma candidatura de Lula com muita força, pelo peso do Brasil e por capitalizar um certo sentimento antiestadunidense nas Nações Unidas. Apesar de crítico, Oppenheimer vê mais chances para o brasileiro na agência da organização para o combate à fome, a FAO.

Já pensou?
Por um lado, imagino que algo assim representaria um baque para os setores da sociedade que têm ojeriza a Lula. Isso representa uma parte menor dos 5%, segundo pesquisa Ibope que consideram o governo ruim.

Em especial, seria um golpe contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que veria o ex-operário alçar voos que ele, sociólogo da Sorbonne, não conseguiu. Segundo alguns, levaria o diretor do instituto de mesmo nome ao haraquiri.

Por outro lado, a depender da conformação eleitoral deste ano, com, por exemplo, uma vitória da oposição, tirar Lula do hall dos presidenciáveis poderia não ser uma má ideia. Nem que para isso fosse preciso mandá-lo para o meio da ONU. Mas essa reação é mais improvável do que corintiano vestir a camisa do Palmeiras.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Futebol combate, mas também explora a pobreza

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Nesta quarta-feira, 15, véspera do Dia Mundial da Alimentação, A Liga Européia de Futebol Profissional lança a campanha Futebol Profissional contra a Fome. O lançamento acontece em Roma, na Itália, sede da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
A medida é uma das iniciativas previstas para o dia que terá como temas os impactos das mudanças climáticas e da bioenergia para a produção de alimentos.

A data acontece em meio à crise financeira. Diversas autoridades, como o presidente do Banco Central sul-africano, Tito Mboweni, acreditam que a crise pode levar milhões de pessoas à pobreza em decorrência da desaceleração do crescimento econômico global.

Desde 2003, mais ou menos no mês de novembro, o brasileiro Ronaldo – outrora fenômeno e, até segundo aviso, gordo – e o francês Zidane comandam uma partida contra a pobreza. Em 2007, a equipe dos amigos de cada um disputa uma peleja no estádio La Rosaleda, em Málaga, Espanha. Apesar de ninguém querer saber, quem venceu foi a turma do francês. A arrecadação de ingressos é sempre revertida para o programa das Nações Unidas para o desenvolvimento.

Nem tudo é alegria
Apesar dos esforços para pôr o futebol a serviço do combate à pobreza, o esporte bretão também é foco de uma modalidade de exploração grave. Segundo estudo da ONG Culture Foot Solidaire jovens pobres da América do Sul e da África são vítimas de tráfico de seres humanos para a região da União Européia.

"Falsos agentes se oferecem para providenciar transporte e contratos na Europa a garotos que crêem que poderão ter bons resultados no futebol europeu e ser vendidos a algum clube por uma boa soma de dinheiro", explicou em 2007 o representante da ONG e ex-jogador da República de Camarões Jean-Claude Mbvoumin.

Foto:Divulgação Footsolidaire.org

Jean-Claude Mbvoumin, no lançamento da casa para o jovem boleiro
(numa tradução bem livre).


Segundo ele, depois de chegar à Europa e serem abandonados pelos "empresários", muitos não querem voltar, sem dinheiro ou um carrão. A organização cuida, desde 2000 na França, de jovens atletas africanos abandonados.


Traduzindo, este texto faz parte do Dia de Ação dos Blogues contra a pobreza.

quarta-feira, setembro 26, 2007

Embaixadora da ONU, tenista e mais o quê?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Sharapova e LeBron James
A tenista russa Maria Sharapova, por quem muitos amantes do tênis e de todos os outros esportes em geral suspiram, não é só rica, famosa e bela.

Tem sido também requisitada para boas causas. Embaixadora da Boa Vontade na Organização das Nações Unidas (ONU), a tenista acaba de posar ao lado do astro da NBA LeBron James (do Cleveland Cavaliers) para uma sessão de fotos (acima) que teria (ou tem, sei lá) o objetivo de usar a imagem dos atletas para arrecadar fundos ao Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas contra a pobreza, a exploração infantil e as doenças.

Sharapova é atualmente quarta colocada no ranking da WTA. Ela tem 3.235 pontos, atrás de Justine Henin (5.200), Svetlana Kuznetsova (3.609) e Jelena Jankovic 3.445).

Ao contrário da ex-musa do tênis Anna Kournikova, que sempre foi bela e nunca ganhou quase nada (mas somou prêmios de, no total, U$ 3,5 milhões), Sharapova já conseguiu três títulos top: Wimbledon (2004), o Mundial (2004) e o US Open (2006). Ela já embolsou a quantia de U$ 9,7 milhões.
Na carreira de simples, como profissional, Sharapova tem um retrospecto de 269 vitórias e 64 derrotas. Este ano, a tenista não foi bem em Grand Slams. Mesmo assim, chegou à final do Aberto da Austrália, mas perdeu para a norte-americana Serena Willliams. Em Roland Garros (Paris), caiu na semifinal, derrotada pela sérvia Ana Ivanovic.
Ainda nesta quarta-feira, ficou confirmado que Sharapova vai mudar seu calendário de 2008 para jogar pela Rússia na Federation Cup, condição para as tenistas ganharem condições de disputar as Olimpíadas.

Os amantes do tênis, esse esporte que impulsiona multidões, podem obter mais informações no site da WTA ou mesmo no de Maria Sharapova.