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sexta-feira, maio 02, 2008

Santos, Cúcuta, Betão e Wesley

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Maurício de Souza/Santos FC
"Tenho tentado melhorar os cruzamentos nos treinos, porque o gol pode sair dessa maneira", disse o zagueiro improvisado como lateral Betão, em matéria publicada no portal Terra no dia 28 de abril. Já o treinador do Cúcuta, Pedro Sarniento, disse à imprensa colombiana que iria explorar justamente o lado direito da defesa santista, pelo fato do atleta não ser lateral de ofício.

Nos primeiros minutos de jogo, Leão pediu para que o outrora execrado Betão "não tivesse medo de atacar". E ele fez o cruzamento para o primeiro gol do Santos, anotado pelo estreante Lima, aos 18 minutos do primeiro tempo. Parece que os treinos deram resultado.

O tento foi fundamental para dar mais tranqüilidade à equipe peixeira. O Cúcuta mantinha suas duas linhas de quatro jogadores defendendo à la Once Caldas. Mas não conseguiu evitar o segundo gol, feito por Molina em cobrança de falta. Aí sim foi mais ousado, pressionando o Santos principalmente depois da expulsão de Wesley.

Mas o Alvinegro teve a mesma aplicação da partida anterior e evitou que o Cúcuta fizesse um gol fora de casa. Marcinho Guerreiro e depois Adriano praticamente anularam o bom meia Macnelly Torres e agora o time colombiano vai ter que fazer algo pouco usual em sua trajetória no torneio: atacar. Se o Peixe fizer um gol no jogo da volta, a equipe colombiana vai ter que marcar quatro. O Cúcuta foi às redes, até agora, sete vezes em sete jogos. O Santos possui o melhor ataque da competição, com 15 gols.

Para um dos blogues do jornal colombiano El Tiempo, a tarefa é dífícil, mas eles lembram que "o atacante Wesley foi expulso e este atacante que faz diferença não estará no jogo de volta". Outro jogador jovem que a torcida adora pegar no pé, ao que parece, já foi reconhecido pelos adversários...

domingo, fevereiro 24, 2008

Santos finalmente convenceu

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Parecia fácil. Jogando em cima do Ituano, com três atacantes, o Santos chegou rapidamente ao gol, com 9 minutos de partida. Logo em seguida, Wesley, em ótima jogada, quase amplia o placar. O domínio era absoluto e o Peixe dava mostras de que finalmente venceria de forma tranqüila. Mas, em uma jogada pela esquerda, apareceu Evaldo.

Reserva de Adaílton, que ficará longe dos gramados por seis meses, perdeu uma bola boba que originou, aos 18, o gol do Ituano. Dois minutos depois, perdeu outra bola grotesca no meio de campo, fez falta e foi expulso. Poderia até ter tomado apenas o amarelo, mas o vermelho não foi injusto. Um novo drama se avizinhava para o torcedor do Santos.

A partir daí, quem tentou jogar pressionando no campo adversário foi o time de Itu. Só tentou. O Santos conseguiu boas oportunidades jogando no contra-ataque, aproveitando os espaços nos lados do campo. O Ituano só ameaçou, pouco, na bola parada.

Na segunda etapa, Leão substituiu Marcinho Guerreiro, que fatalmente seria expulso, por Adriano. A equipe voltou com o ânimo redobrado e era o time da Vila Belmiro que parecia ter um a mais. Aos 8, o Santos, em grande jogada de Molina, chegaria ao segundo gol com Kléber Pereira.

A partir daí, um massacre. Betão marcou em lance pela direita de Molina e Kléber Pereira fez o quarto do Alvinegro e o quarto dele em duas partidas. Poderia ter sido seis ou sete, tal o volume de jogo e as chances criadas e desperdiçadas pelo Santos. Molina, que vinha jogando claramente pouco adaptado ao time, desencantou no segundo tempo, roubou bolas, quase fez um gol de placa e armou vários contra-ataques.

Ao fim da partida, uma torcida organizada do Santos pediu a saída do Leão. O motivo? Eles que expliquem, embora pareça um caso límpido de orquestração. Mas o resto do estádio passou a gritar o nome do técnico, abafando a minoria. Alento para o santista, e um pouco mais de paz para o treinador. Duas vitórias seguidas, contra adversários fracos, parece pouco, mas pelo que vinha se desenhando e pelo que os grandes vêm fazendo no Paulistão, não é desprezível.

Wesley

Wesley, 20 anos, atacante. Na partida contra o Cúcuta, em dois minutos fez duas jogadas de Robinho. Depois praticamente apagou. O locutor da televisão brincou que o atleta tinha feito mais do que o titular daquela ocasião, Quiñonez, em todo o primeiro tempo. Comentei que, na prática, o garoto havia feito mais do que ele mesmo em todas as partidas que entrou em 2007.

A primeira vez que o menino jogou foi em uma derrota do Santos para o São Paulo, pelo Brasileirão de 2007. Entrou outras três vezes, sempre pouco eficiente. Depois da partida contra o time colombiano, fez um gol contra o Guarani no meio de semana e chorou. Não de alegria, mas de alívio. Vinha sendo xingado pela torcida sempre que pegava na bola, e se sacrificava fazendo o quarto homem do meio campo, em uma função que Leão o adaptou.

Em 2002, quando Leão chegou ao Santos, trabalhou com Elano como quarto homem do meio, ora atuando na marcação, ora como atacante, só que pela direita. É bom lembrar que o jogador não vinha sendo sequer utilizado por Celso Roth, técnico anterior. Agora, parece tentar o mesmo com o Wesley, só que pela esquerda. E o moleque vem se desdobrando e evoluindo a cada partida.

Contra o Cúcuta, os microfones pegavam Leão incentivando o garoto. Bem, mas bem diferente da forma de “incentivo” que Wanderlei Luxemburgo utilizou com Dionísio, conforme narrou o Marcão aqui. Talvez esteja aí um dos segredos da evolução do menino. Que continue assim.