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Foto: Wara Vargas |
Não, o título não
faz referência a uma mudança nas regras da Fifa, mas a uma
possibilidade concreta, realizável daqui a uns 20 anos. A notícia
apareceu no Blog
da Redação do Uol, e originalmente é do periódico boliviano
La
Razón: dois de cada dez recém-nascidos em La Paz, capital da
Bolívia, se chama Neymar. Ou seja, a chance de um deles vingar e a seleção do país de Evo Morales ter o seu próprio camisa dez existe.
O diretor da
maternidade do Hospital da Mulher, Gustavo Marconi, põe a culpa da
moda Neymar na globalização e na mídia. “Vemos que as pessoas
assistem muita TV, estão cientes do que está acontecendo no mundo,
e dão a seus filhos nomes vinculados a isso. A partir daí vieram
muitos Neymar, Neymar Mamani foi o último.” Ele também diz que
Lionel (referência a Messi) e Cristiano (Ronaldo) também são
frequentes, mas menos que Neymar.
Cena de Escalera al cielo, que inspira nomes na Bolívia |
"Acreditamos que daqui a 17
anos, a maioria dos formandos [do ensino médio] serão chamados
Neymar porque a tendência é forte para os homens. É o nome que
está na moda ", disse o diretor do Serviço de Registro de La
Paz (Sereci La Paz), Remigio Condon.
Mas, e se nasce uma
menina? Aí o caso é mais sério. Muitos pais estão adotando Yung
Su, Jandy, entre outros, personagens de atrizes de telenovelas
coreanas que fazem sucesso na Bolívia. Yung Su é a protagonista de
Escalera al cielo e Jandy, de Flowers 4. O pessoal do registro deve
estar com saudades das novelas mexicanas.
Pra terminar, falando
em Neymar, o que foi esse drible dado em Lugano em um amistoso
disputado no Peru? E o zagueiro foi leal, só tentou fazer falta uma
vez...