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sábado, julho 28, 2012

Londres 2012: Medalha de pipoca, a enquete-urubu

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O Barão de Cobertin foi bem claro quando propunha os objetivos dos Jogos Olímpicos. "Mais alto, mais forte, mais longe", ou "Citius, Altius, Fortius". Mas o espírito esportivo é mais comumente resumido no poliana "o importante é competir", até porque a maioria vai para as Olimpíadas mais pra conhecer a Vila Olímpica do que para a conquista de medalha. Normal, são 259 brasileiros para uma estimativa de 20 medalhas. São 10,5 mil atletas para 302 pódios.

Acontece que o torcedor, que não acompanha esportes para além do futebol fora de ano de Olimpíada de Verão ou, no máximo, de Pan-americano, trabalha com a esperança das "promessas" de medalha que lhes vendem.

Foto: Bernardo Medeiros/EBC



Em 2000, o Brasil parecia se curvar diante de um quadrúpede de alcunha afrancesada. Baloubet du Rouet, sob as pantalonas brancas e justas do aristocrático Rodrigo Pessoa, fez o caminho inverso ao do Rei Midas e tornou a medalha de ouro garantida em refugada olímpica. Quatro anos depois, ele redimir-se-ia, com brilho e sem hesitação, mas seu nome ficou gravado na história como referência de pipocada.


Pipoca também
O caso mais recente ficou com Diego Hypolito, ginasta brasileiro que foi como favorito a Pequim em 2008, mas tropeçou, bobeou e terminou com o filme queimado.

Agora, para a Olimpíada de Londres 2012, é natural esperar que alguma promessa fique pelo Atlântico e não traga, da terra da rainha, o esperado disco metálico como prêmio. Acontece. O Futepoca, no pior espírito do Blogue do Secador, lança uma enquete para alimentar o que de mais urubu pode haver em quem acompanha o desporto nacional:

Medalha de pipoca em Londres 2012

Cesar Cielo
Papa-tudo em provas de curta distância, especialista em 50 metros livres, Cesar Cielo reúne características de um supercampeão. Mas pode ser um candidato a fracassado homérico por questões dessas que nem no cume do Olimpo explicariam. Chega como favorito, tem capas de revista, holofotes e muita expectativa. Na terra do fish and chips, um deslize basta para o sonho naufragar.

Fabiana Murer
Com sobrenome tipicamente tupiniquim (ironia, ironia), a atleta do salto com vara teve bons resultados no ano. A melhor marca da modalidade em 2012 foi alcançada por ela, mas pode esbarrar nos próprios limites e pisar no Estádio Olímpico, palco das provas de atletismo, já em uma descendente pós-auge na temporada, e deixar aberto o espaço para que algum adversário a surpreenda. Quem mandou faturar o Mundial em Daegu em 2011 e o Mundial Indoor em Doha 2010? Agora pode ser a "quase" da vez.

Arthur Zanetti
Especialista na evolução nas argolas, foi vice-campeão mundial em Tóquio, em 2011. Chega a Londres podendo romper com a sina de Diego Hypolito -- e com a chance de repetir o fiasco e dificultar mais a vida da ginástica artística masculina no país, ainda sem medalhas nos Jogos.

Seleção de Mano Menezes
Conquista que falta para a seleção canarinho, o ouro olímpico é mais cobiçado do que a Libertadores pelo Corinthians. Mas o time de Mano Menezes tem estrelas do time principal, como Neymar, Pato e Oscar para chegar lá. Não convenceu nem com o escrete sem limite de idade, é candidato a pipocada olímpica.

Alison e Emmanuel
No Futepoca, a turma é cética em relação a esportes praticados em ambiente de praia sem cerveja. Deve ser por isso que o hegemônico vôlei de praia brasileiro entra na lista. Alison e Emmanuel lideram o ranking mundial. O Horse Guards Parade ainda pode assistir a repeteco do anticlímax de Sidnei e Pequim, quando os brazucas, igualmente favoritos, levaram medalhas, mas não de ouro.

Nota dos editores: A exemplo da TV Globo e de todos os veículos não detentores de direitos de transmissão da Olimpíada, o Futepoca também pena para encontrar imagens que possa publicar sobre os jogos. Mas diferentemente de certos âncoras de TV (e da Jade Barbosa, mas por outros motivos) o Futepoca reserva-se o direito de chorar na cama, que é lugar quente e propício para o pranto.

sexta-feira, junho 15, 2007

Mulher do Souza tem medo dos jogos do São Paulo

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O meia Souza (foto), do São Paulo, é um boquirroto de marca maior e, geralmente, só fala besteira. Com isso, desperta a antipatia dos adversários, deixa os técnicos do tricolor de orelha em pé e faz a alegria dos jornalistas sem assunto. Uma coisa não se pode negar: algumas vezes ele é apenas sincero. Como agora, quando seu modesto futebol sumiu de vez e o time tropeça numa seqüência espantosa de atuações pífias. Souza conta que as desclassificações no Paulista e na Libertadores o deixaram muito abatido e revela que até a família está reclamando. “Eu chego em casa e meu filho Kevin me pergunta por que o São Paulo não ganha mais”, entrega o jogador. Mas o pior, segundo ele, é que asua mulher, Daniele, está desesperada. “Ela diz que fica com medo em dias de jogos.” Taí uma potencial concorrente ao posto de Regina Duarte das esposas de boleiro. Mas, pra falar a verdade, eu também tenho medo dos próximos jogos do São Paulo...