Destaques

Mostrando postagens com marcador ginástica artística. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ginástica artística. Mostrar todas as postagens

terça-feira, julho 31, 2012

Agenda Olímpica: a pátria de quimono, toca e sabre em riste

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook



 Foto: Daniel Ramalho/Agif/COB

Cesar Cielo está na final dos 100 metros livres, na natação, para tentar repetir o ouro de Pequim em 2008. A nação de sunga, toca, óculos e peito depilado.Vai tentar provar que os urubus do Futepoca estão enganados.

No judô, Tiago Camilo disputa entre os moços de até 90kg. Maria Portela vai ao combate na categoria de mulheres até 70kg. Eu é que não quereria encarar nenhum dos dois no tatame. Mas se é para torcer, o país veste quimono, faixa preta e vai ficar com o grito de Ipon entalado na garganta.

A repetição, se vier, não seria só do que se assistiu na China há quatro anos, mas do que se deu na terra da Rainha há três dias, quando Sarah Menezes e Felipe Kitadai faturaram medalhas. E Camilo tem dois discos metálicos de competições anteriores. Bem melhor do que a metade com que Kitadai ficou depois de deixar cair o bronze junto do sabonete durante o banho.

Esta quarta-feira, 1º, ainda permite mais uma paródia com o chavão da "pátria em chuteiras". De máscara, colan branco e espada em riste -- além da elegância peculiar nos movimentos de qualquer esgrimista que se preze -- Athos Schwantes é esperança de medalha na espada individual (não confundir com o sabre e com o florete, por favor).

E Sérgio Sasaki Junior está na final individual da ginástica artística.

Tudo isso para não falar da seleção brasileira masculina de futebol. Um dia após a derrota das meninas do escrete canarinho para a Grã-Bretanha, os gajos de Mano Menezes encaram, provavelmente sem Ganso, a Nova Zelândia, essa potência, em Newcastle. Pode ter pela frente, nas quartas, a igualmente poderosa Honduras.

Como ainda não vai ser possível empolgar a torcida nesse cenário, é melhor buscar a toca de natação para gastar a torcida.

Em tempo: o 14º lugar do Brasil no quadro de medalhas no sexto dia de Olimpíada é normal. Incrível é a Coreia do Norte em quinto, atrás da Coreia do Sul, França, EUA e China. Aliás, quem pega os orientais?

Enquanto isso, Fabian Murer treina para quando o Atletismo 
começar, nesta sexta-feira, 3. Ela, aliás, teve suas séries 
prejudicadas por ter de se submeter a um exame antidoping 
surpresa. Aí entre os leitores, que peça o primeiro copo 
quem garante que seria aprovado em um teste assim

Remo
das 6h10 às 6h30

Judô
disputa de medalha a partir das 10h (bronze) e das 12h (ouro)

Tênis de mesa
individual feminino disputa bronze às 10h30 e ouro às 11h30

Ginástica artística
Os moços fortinhos de mijãozinho e regata disputam no individual geral masculino às 12h30

Natação
Tem 200m peito masculino às 15h30, 200m borboleta feminino às 16h12 (pontualmente, em Brasília), e 100m livres masculino às 16h20.

Canoagem Slalom
Rema, remador: o masculino é às 11h15

Ciclismo
As mulheres competem contra o relógio na estrada às 8h30; os homens, às 10h15.

Levantamento de peso
Põem a hérnia de hiato à prova às 15h os homens de até 77kg e, às 11h30, as mulheres de até 69kg.

Esgrima
Na espada individual, tem disputa de medalha masculina às 16h, e de sabre feminino às 16h30. Nada de florete.

Basquete feminino
Para evitar um fiasco, Brasil x Austrália, às 10h30

Futebol masculino
Brasil x Nova Zelândia, às 10h30

Handebol feminino
às 12h15, Brasil x Grã-Bretanha, Chana vem  facilitar os trocadilhos -- e deixar a torcida com saudades de Silvio Luiz.

Vôlei feminino
Brasil x Coreia do Sul, às 18h -- hora de reagir

sábado, julho 28, 2012

Londres 2012: Medalha de pipoca, a enquete-urubu

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


O Barão de Cobertin foi bem claro quando propunha os objetivos dos Jogos Olímpicos. "Mais alto, mais forte, mais longe", ou "Citius, Altius, Fortius". Mas o espírito esportivo é mais comumente resumido no poliana "o importante é competir", até porque a maioria vai para as Olimpíadas mais pra conhecer a Vila Olímpica do que para a conquista de medalha. Normal, são 259 brasileiros para uma estimativa de 20 medalhas. São 10,5 mil atletas para 302 pódios.

Acontece que o torcedor, que não acompanha esportes para além do futebol fora de ano de Olimpíada de Verão ou, no máximo, de Pan-americano, trabalha com a esperança das "promessas" de medalha que lhes vendem.

Foto: Bernardo Medeiros/EBC



Em 2000, o Brasil parecia se curvar diante de um quadrúpede de alcunha afrancesada. Baloubet du Rouet, sob as pantalonas brancas e justas do aristocrático Rodrigo Pessoa, fez o caminho inverso ao do Rei Midas e tornou a medalha de ouro garantida em refugada olímpica. Quatro anos depois, ele redimir-se-ia, com brilho e sem hesitação, mas seu nome ficou gravado na história como referência de pipocada.


Pipoca também
O caso mais recente ficou com Diego Hypolito, ginasta brasileiro que foi como favorito a Pequim em 2008, mas tropeçou, bobeou e terminou com o filme queimado.

Agora, para a Olimpíada de Londres 2012, é natural esperar que alguma promessa fique pelo Atlântico e não traga, da terra da rainha, o esperado disco metálico como prêmio. Acontece. O Futepoca, no pior espírito do Blogue do Secador, lança uma enquete para alimentar o que de mais urubu pode haver em quem acompanha o desporto nacional:

Medalha de pipoca em Londres 2012

Cesar Cielo
Papa-tudo em provas de curta distância, especialista em 50 metros livres, Cesar Cielo reúne características de um supercampeão. Mas pode ser um candidato a fracassado homérico por questões dessas que nem no cume do Olimpo explicariam. Chega como favorito, tem capas de revista, holofotes e muita expectativa. Na terra do fish and chips, um deslize basta para o sonho naufragar.

Fabiana Murer
Com sobrenome tipicamente tupiniquim (ironia, ironia), a atleta do salto com vara teve bons resultados no ano. A melhor marca da modalidade em 2012 foi alcançada por ela, mas pode esbarrar nos próprios limites e pisar no Estádio Olímpico, palco das provas de atletismo, já em uma descendente pós-auge na temporada, e deixar aberto o espaço para que algum adversário a surpreenda. Quem mandou faturar o Mundial em Daegu em 2011 e o Mundial Indoor em Doha 2010? Agora pode ser a "quase" da vez.

Arthur Zanetti
Especialista na evolução nas argolas, foi vice-campeão mundial em Tóquio, em 2011. Chega a Londres podendo romper com a sina de Diego Hypolito -- e com a chance de repetir o fiasco e dificultar mais a vida da ginástica artística masculina no país, ainda sem medalhas nos Jogos.

Seleção de Mano Menezes
Conquista que falta para a seleção canarinho, o ouro olímpico é mais cobiçado do que a Libertadores pelo Corinthians. Mas o time de Mano Menezes tem estrelas do time principal, como Neymar, Pato e Oscar para chegar lá. Não convenceu nem com o escrete sem limite de idade, é candidato a pipocada olímpica.

Alison e Emmanuel
No Futepoca, a turma é cética em relação a esportes praticados em ambiente de praia sem cerveja. Deve ser por isso que o hegemônico vôlei de praia brasileiro entra na lista. Alison e Emmanuel lideram o ranking mundial. O Horse Guards Parade ainda pode assistir a repeteco do anticlímax de Sidnei e Pequim, quando os brazucas, igualmente favoritos, levaram medalhas, mas não de ouro.

Nota dos editores: A exemplo da TV Globo e de todos os veículos não detentores de direitos de transmissão da Olimpíada, o Futepoca também pena para encontrar imagens que possa publicar sobre os jogos. Mas diferentemente de certos âncoras de TV (e da Jade Barbosa, mas por outros motivos) o Futepoca reserva-se o direito de chorar na cama, que é lugar quente e propício para o pranto.

segunda-feira, novembro 24, 2008

O lateral com malabarismo

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A seleção brasileira feminina de futebol sub-20 (sim, isso existe) está no Chile disputando o Mundial da categoria. Ao fim da segunda rodada, o Brasil já está classificado para as quartas-de-final, depois de ter vencido a Coréia do Norte, atuais campeãs, e o México.

O que já chama a atenção nesse time são os laterais de ataque cobrados no lado esquerdo do campo. A lateral Leah (uma brasileira que viveu dos 2 anos de idade até esse ano nos EUA e ainda está aprendendo a falar português) inventou uma maneira de jogar a bola dentro da área com força, coisa que, se já é difícil para homens, imagina para mulheres.



Ela simplesmente faz uma acrobacia (que na ginástica se chama - ou se chamava na minha época - reversão) apoiando a bola no chão para pegar impulso e jogar a bola com força. Muito criativo. A moça diz que o pai a ajudou a treinar a tática, aproveitando seu treinos de ginástica olímpica da infância.

E a jogada não começou a ser usada agora, no Sulamericano ela já fazia a mesma jogada. E, o que é mais incrível, ela cria mesmo uma chance de gol com isso. Adorei.

domingo, agosto 17, 2008

Quando o Brasil...

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

... nem parece o Brasil


E quando o Brasil é mais Brasil.


Cielo falou que o ouro era dele. E foi.
Diego declarou que preferia competir sob pressão. Mas não soube lidar com ela.

Como é difícil torcer para o Brasil em Olimpíadas...