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terça-feira, agosto 07, 2012

Agenda olímpica (quarta, 8 de agosto): quatro anos depois de Pequim

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Há quatro anos, no dia 8 de agosto, a Olimpíada de Pequim apenas se iniciava. Era um tempo em que a Globo detinha os direitos, e não a Record. Faz tempo, né?

Agora, em 2012, na edição londrina da competição, sem superstições do materialismo maoísta, a quarta-feira representa o 14º dia de competições; estamos a apenas cinco do dia de encerramento.

Do Ninho, em Pequim, ficaram as lembranças e 
a liderança chinesa no quadro de medalhas

Uma data assim meio cabalística é ótima para enfrentar rivais como os argentinos. Mandinga a postos, porque os hermanos são os adversários em duas modalidades coletivas masculinas, o vôlei e o basquete, ambas nas quartas de final, às 10h e às 16h, respectivamente. Os papéis, aliás, se polarizam de um jeito até estranho.

Em 2004 os campeões olímpicos de saques, manchetes e cortadas foram os brasileiros. Nos mesmos longínquos jogos de Atenas, quando o objetivo foi fazer cestas, o ouro ficou com os conterrâneos de Cristina Kirchner. Em 2008, nem o time de Bernardinho nem os argentinos no basquete deram-se lá muito bem. Hoje, tudo é diferente.

Após duas semanas querendo só assistir Olimpíada sem ter de voltar para trabalhar, o torcedor vê o Brasil com oito medalhas acumuladas. Tem uma no futebol masculino e outra no vôlei de praia garantidas -- falta definir o vil metal de cada uma. E Juliana e Larissa disputam o bronze com as chinesas Xue e Zhang nesta quarta, 8.

No boxe, em que mais dois discos metálicos estão assegurados. Adriana Araújo volta ao ringue contra Sofya Ochigava, da Rússia, por uma vaga na finalíssima de quem tem até 60 quilinhos, às 10h15. Às 18h30, Yamaguchi Falcão encara o cubano Julio La Cruz, pelas quartas de final, mas dos de até 81 quilos.

No atletismo, dois brasileiros estão em semifinais dos 200 metros rasos. Bruno Lins vai à raia às 16h10. Apenas oito minutos depois, Aldemir Gomes corre pela representação verde-amarela. Fábio Gomes vai tentar, no salto com vara masculino, fazer o inverso de Fabiana Murer.
 
Luiz Alberto será o brasieiro no triatlo, competição que remete a um certo jogo de Atari para boa parte dos leitores de 30 a 40 anos. Se o ancestral dos games só provoca saudosismo e LER/Dort, o torcedor pode almejar por um azarão.

Vai, Rahmannshof’s Bogeno! Doda montado na
"brasileiríssima" estirpe de Baloubet du Rouet

E por usar terminologia cara ao turfe, os cavalos olímpicos também têm vez. Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, e Rodrigo Pessoa, o eterno montador de Baloubet du Rouet, vão à luta às 8h e às 10h55 em busca de medalhas individuais no hipismo. Cabe notar que, atualmente, eles montaoxem Rahmannshof’s Bogeno, filho do Baloubet du Rouet, e o mexicano Rebozo, respectivamente. O fantasma a ser exorcizado é o que assolou Maestro St. Louis na segunda. Então, viseira em posição, e vamos olhar para frente (que trocadalho infeliz).

Horários das competições

Salto com vara masculino - Fábio Gomes - às 6h
Decatlo masculino - Luiz Alberto - 100m rasos às 6h26; salto em distância às 7h10; arremesso de peso às 9h10; salto em altura às 14h; 400m rasos às 17h38.
200m rasos - Bruno Lins na semifinal às 16h10; Aldemir Gomes na semifinal às 16h18
Vôlei de Praia feminino - Juliana e Larissa x Xue e Zhang, disputa de bronze
Vôlei Masculino - Brasil x Argentina, às 10h, quartas de final
Basquete Masculino - Brasil x Argentina, às 16h, quartas de final
Boxe - Adriana Araújo x Sofya Ochigava na semifinal de até 60kg às 10h15; Yamaguchi Falcão x Julio La Cruz na semifinal de até 81kg às 18h30
Hipismo - Doda e Rodrigo Pessoa (ou seria Rahmannshof’s Bogeno e Rebozo?) às 8h
Ciclismo - Squel Stein pedana no BMX feminino às 11h; Renato Rezende, no BMX masculino, sobe na magrela às 11h40

quinta-feira, agosto 02, 2012

Agenda Olímpica: Brasil começa atirando e termina na piscina

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Nós brasileiros vamos violentos nesse sexto dia de Olimpíadas. Logo às 5h, madrugamos de arma na mão, com Felipe Fuzaro na Fossa Dublê. Quinto colocado no último Pan, Fuzero vai ter que melhorar para chegar a uma medalha. Mas torcemos de todo jeito - até porque o homem sabe atirar.

Às 5h37 (pessoal leva a sério essa história de “pontualidade britânica”), Luciano Corrêa sobe no tatame para tentar arrebentar Oumar Kone no judô até 100kg. Mas o destaque no “caminho suave” (é a tradução do japonês, não me culpem) é Mayra Aguiar, na categoria até 78 kg. Com apenas 20 anos, já tem no armário uma medalha de bronze no último mundial da categoria e é considerada a nº 1 do mundo. Ela enfrenta na primeira rodada a tunisiana Hana Mareghni. E logo às 7h da manhã. Dá nela, Mayra!

A manhã inclui jogo menos tenso, com os praticamente classificados Alison e Emanuel. Eles voltam à areia para o terceiro jogo da primeira fase, contra os italianos Lupo e Nicolai. O vôlei de praia continua o passeio à tarde, com Talita e Maria Elisa pegando as australianas Bawden e Powell, quer dizer, Palmer.

E para terminar mais tranquilo, o dia fecha com chance de medalha com Thiago Pereira, na final dos 200m medley, prioridade do atleta. Entrando na piscina às 16h19 exatamente, Thiago encontrará os temíveis americanos Michael Phelps e seu rival local Ryan Lochte, além do húngaro Laszlo Cseh. É, talvez não seja nada tranquilo...

Tiro
Filipe Fuzaro atira na Fossa dublê logo às 5h

Judô - Até 100 kg
Às 5h37, Luciano Corrêa (BRA) x Oumar Kone (MLI) pela primeira fase

Vôlei de praia
Alison/Emanuel (BRA) x Lupo/Nicolai (ITA), às 6h

Judô - Até 78 kg
Mayra Aguiar vai pra cima de Hana Mareghni às 7h01

Remo - Skiff simples
Kissya Cataldo disputa a semifinal C/D 1, às 5h30

Natação - 50 m livre
Cesar Cielo vai para a piscina às 6h15 buscando o bicampeonato olímpico. Ah, Bruno Fratus também vai competir.

Hipismo
Luiza Almeida disputa Eliminatórias do Adestramento Individual por volta das 7h

Natação - 100 m borboleta
Kaio Márcio de Almeida disputa eliminatórias às 7h21

Vela
Na Finn – Masculino, temos Jorge Zarif
Na Star – Masculino, temos Robert Scheidt e Bruno Prada
Na RS:X – Masculino, temos Bimba
Na RS:X – Feminino, temos Patrícia Freitas
Brasil, o país da Vela

Vôlei de praia
Talita/Maria Elisa (BRA) x Bawden/Palmer (AUS) abrem a tarde, às 13h30

Boxe - Até 75kg
Esquiva Falcão tenta vaga nas quartas contra Soltan Migitinov (AZE) às 11h15.

Basquete
Moços do Brasil tentam jogar um basquete mais convincente contra a Rússia às 12h45.

Vôlei
Às 16h, tem Brasil x Estados Unidos, reedição da final de Pequim no masculino.

Natação
Às 16h19, temos a final dos 200 m medley, com Thiago Pereira enfrentando Michael Phelps e Ryan Lochte por mais uma medalha na Olimpíada de Londres

sábado, julho 28, 2012

Londres 2012: Medalha de pipoca, a enquete-urubu

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O Barão de Cobertin foi bem claro quando propunha os objetivos dos Jogos Olímpicos. "Mais alto, mais forte, mais longe", ou "Citius, Altius, Fortius". Mas o espírito esportivo é mais comumente resumido no poliana "o importante é competir", até porque a maioria vai para as Olimpíadas mais pra conhecer a Vila Olímpica do que para a conquista de medalha. Normal, são 259 brasileiros para uma estimativa de 20 medalhas. São 10,5 mil atletas para 302 pódios.

Acontece que o torcedor, que não acompanha esportes para além do futebol fora de ano de Olimpíada de Verão ou, no máximo, de Pan-americano, trabalha com a esperança das "promessas" de medalha que lhes vendem.

Foto: Bernardo Medeiros/EBC



Em 2000, o Brasil parecia se curvar diante de um quadrúpede de alcunha afrancesada. Baloubet du Rouet, sob as pantalonas brancas e justas do aristocrático Rodrigo Pessoa, fez o caminho inverso ao do Rei Midas e tornou a medalha de ouro garantida em refugada olímpica. Quatro anos depois, ele redimir-se-ia, com brilho e sem hesitação, mas seu nome ficou gravado na história como referência de pipocada.


Pipoca também
O caso mais recente ficou com Diego Hypolito, ginasta brasileiro que foi como favorito a Pequim em 2008, mas tropeçou, bobeou e terminou com o filme queimado.

Agora, para a Olimpíada de Londres 2012, é natural esperar que alguma promessa fique pelo Atlântico e não traga, da terra da rainha, o esperado disco metálico como prêmio. Acontece. O Futepoca, no pior espírito do Blogue do Secador, lança uma enquete para alimentar o que de mais urubu pode haver em quem acompanha o desporto nacional:

Medalha de pipoca em Londres 2012

Cesar Cielo
Papa-tudo em provas de curta distância, especialista em 50 metros livres, Cesar Cielo reúne características de um supercampeão. Mas pode ser um candidato a fracassado homérico por questões dessas que nem no cume do Olimpo explicariam. Chega como favorito, tem capas de revista, holofotes e muita expectativa. Na terra do fish and chips, um deslize basta para o sonho naufragar.

Fabiana Murer
Com sobrenome tipicamente tupiniquim (ironia, ironia), a atleta do salto com vara teve bons resultados no ano. A melhor marca da modalidade em 2012 foi alcançada por ela, mas pode esbarrar nos próprios limites e pisar no Estádio Olímpico, palco das provas de atletismo, já em uma descendente pós-auge na temporada, e deixar aberto o espaço para que algum adversário a surpreenda. Quem mandou faturar o Mundial em Daegu em 2011 e o Mundial Indoor em Doha 2010? Agora pode ser a "quase" da vez.

Arthur Zanetti
Especialista na evolução nas argolas, foi vice-campeão mundial em Tóquio, em 2011. Chega a Londres podendo romper com a sina de Diego Hypolito -- e com a chance de repetir o fiasco e dificultar mais a vida da ginástica artística masculina no país, ainda sem medalhas nos Jogos.

Seleção de Mano Menezes
Conquista que falta para a seleção canarinho, o ouro olímpico é mais cobiçado do que a Libertadores pelo Corinthians. Mas o time de Mano Menezes tem estrelas do time principal, como Neymar, Pato e Oscar para chegar lá. Não convenceu nem com o escrete sem limite de idade, é candidato a pipocada olímpica.

Alison e Emmanuel
No Futepoca, a turma é cética em relação a esportes praticados em ambiente de praia sem cerveja. Deve ser por isso que o hegemônico vôlei de praia brasileiro entra na lista. Alison e Emmanuel lideram o ranking mundial. O Horse Guards Parade ainda pode assistir a repeteco do anticlímax de Sidnei e Pequim, quando os brazucas, igualmente favoritos, levaram medalhas, mas não de ouro.

Nota dos editores: A exemplo da TV Globo e de todos os veículos não detentores de direitos de transmissão da Olimpíada, o Futepoca também pena para encontrar imagens que possa publicar sobre os jogos. Mas diferentemente de certos âncoras de TV (e da Jade Barbosa, mas por outros motivos) o Futepoca reserva-se o direito de chorar na cama, que é lugar quente e propício para o pranto.

quinta-feira, agosto 28, 2008

Satã incentiva masturbação com meninas do vôlei

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Minha avó tem razão: esse mundo está perdido! Depois de comprar a alma da Xuxa, Satanás voltou a atormentar almas indefesas. Segundo o site da Igreja Batista de Landover, dos Estados Unidos, o Cramunhão resolveu manipular a modalidade feminina do vôlei de praia, nas Olimpíadas de Pequim, para que os jovens se masturbassem. E eles ilustram o texto com uma foto de brasileiras!

Trata-se, na verdade, de uma paródia feita acerca dos fundamentalistas religiosos e a igreja não existe de verdade. Conta o "pastor" Fred Smith que uma mãe chegou para ele e disse que seu filho Timothy tinha convidado vários amigos para fazerem suas preces e reverenciar as escrituras sagradas. Porém, segue o "religioso", "quando a Sra.Huxton colocou seu ouvido na porta, não ouviu os sons das leituras sagradas acompanhado por suaves sussurros ao nosso Pai Celestial, mas sim uma TV sintonizada num jogo de voleibol olímpico, que vomitava o idioma chinês. Quando ela ouviu mais de perto, notou sons golpeantes de carne-contra-carne junto com grunhidos e gemidos dos pequenos meninos cristãos!" (a tradução é aproximada, meu inglês é ruim pra diabo!).

"Desde esse dia, se qualquer membro da nossa congregação for flagrado assistindo o voleibol olímpico (...) será solicitado a embalar seus pertences e encontrar outro lugar para morar, onde seu imundo, pecador, revoltante e depravado estilo de vida de masturbação é aceito!", ameaçou Smith. "Satanás está em nosso meio, meus amigos! O diabo está usando voleibol nas Olimpíadas para atrair, com suas poucas roupas, os homens jovens. (...) Lúcifer está a transformar inocentes tardes de reunião para oração em frenéticos Clubes de Garotos Batistas Masturbadores!", vociferou.

Atualizado às 17h41

sexta-feira, agosto 22, 2008

Pérolas da transmissão de Luciano do Valle

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O Futepoca gosta de reclamar da mídia. Critica, chia, boqueja, tira onda, se diverte (essa lista de links poderia ir longe).

Foto: Youtube
Mas Luciano do Valle anda, já há algum tempo, merecendo uma homenagem semelhante àquelas normalmente dedicadas a Galvão Bueno.

O exaustivo levantamento de pérolas durante suas transmissões de Pequim foi motivado pela constatação de que rir das preciosidades é até uma forma de espantar o sono. Mas quando a "piada" é sem querer, fica feio...

Na semi-final brasileira do vôlei de praia em que Márcio e Fábio Luiz venceram Ricardo e Emanuel, o locutor torcia descaradamente pela segunda dupla, a favorita e dona do ouro olímpico em Atenas. Por isso, não se conformava com o que via. E dá-lhe pérolas.

"[A minha dupla favorita] tá começando a pegar no tranco, que nem carro de manhã."

"Saque tático do Ricardo (pausa dramática). E tem que ter frieza. Se for um pouco mais forte, fica fácil, se for mais fraca, fica na rede."

"Ricardo tem um saque chatinho quando passa da rede. Esquisitinho".

"Não dá para dizer que ganhando o primeiro set vai ganhar o jogo, mas é meio caminho andado."

"O torcedor brasileiro vibra mesmo sabendo que o ponto foi contra o Brasil"

E quando veio o informe sobre a brilhante participação brasileira na maratona de natação, modalidade estreiante nos jogos, veio uma ótima:

"Maratona [de natação]! O próprio nome já diz, que é uma prova de resistência".

Repeteco
Há pouco, durante final, quando o Brasil teve de se contentar com mais uma medalha de prata, Luciano do Valle voltou a carga. Desta vez só tive paciência para anotar esta, no começo do jogo, quando parecia que a dupla canarinho iria manter o padrão de jogo da semi-final.

"Não gosto de fazer previsão, porque ninguém aqui é vidente. Mas quando o Fábio Luiz tá com moral para defender, atacar e bloquear, hãm... Nem Ricardo e Emanuel conseguiram parar."

Hãm, melhor não comentar.

Mas depois do tie break, veio uma discussão com o Álvaro José sobre a evolução chinesa em 24 anos de participação em olimpíadas. Espelhar-se na China seria a solução para o Brasil? Veja bem:

"Precisamos colocar a cabeça no lugar. É simples. Mas parece que é complicado."

E quem discorda?

segunda-feira, agosto 18, 2008

Agora vai

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Começa na madrugada de amanhã a fase de quartas-de-final do torneio olímpico de vôlei feminino. Depois da interminável fase classificatória, duas equipes estão invictas: Brasil e Cuba. Ambas deram show e lideraram seus grupos com tranqüilidade. O Brasil está invicto até em sets. É favorito ao ouro.

Mas de nada adianta ter conquistado a classificação facilmente se o fim do caminho não for a final. Não dá para esquecer a semi final contra a Rússia na Olimpíada de Atenas. Aquela derrota está na cabeça dos torcedores até hoje. Com razão, diga-se. Para quem não lembra, o Brasil vencia o jogo por 2 sets a 1 e o quarto set por 24 a 19. Faltava um ponto, e elas não conseguiram. O Brasil também era favorito, e falhou. Hoje, quando se fala dessa equipe, o que mais ouço é: "ah, mas elas vão amarelar na decisão de novo".

Estou lembrando isso por obrigação, mas não acho, de maneira nenhuma, que isso vá acontecer dessa vez. Tem coisa que não se explica, mas esse time está com cara de campeão. Centrado, equilibrado e tecnicamente competentíssimo. Mas, mesmo que perca para o forte time de Cuba, por exemplo, na final, não vai ser por um apagão mental, tenho certeza. Vamo que vamo!

Já o time masculino contou com a ajuda da Polônia, que derrotou a Rússia por 3 a 2 na madrugada de hoje, para se classificar em primeiro lugar no grupo. Mesmo assim, acho que dessa vez os multicampeões vão cair. Rússia e EUA estão jogando muito, e o Brasil não está bem. Não boto fé, mesmo sabendo que eles crescem em momentos decisivos. E dessa equipe não dá para reclamar, dado o histórico interminável de conquistas.

Na praia, o vôlei também vai bem. No masculino, as duas duplas brasileiras (Ricardo/Emanuel e Márcio/Fábio Luiz) estão classificadas para as semis, e se enfrentam. No vôlei de praia acontece o mesmo que na Libertadores: times do mesmo país não podem fazer a final. Pelo menos uma medalha garantida.

Ah, sim, tem uma terceira dupla brasileira jogando as semis, Geor/Gia, naturalizados geórgios. E a situação aqui não é como a do Deco (lembrado o tempo inteiro como brasileiro durante as transmissões da Eurocopa). Eles só se naturalizaram para a Olimpíada mesmo. Não sabem nem o hino. Podem compor uma final brasileira. Não adianta nada para o quadro de medalhas, mas é curioso.

No feminino, a efêmera dupla Ana Paula/Larissa parou nas quartas sob o poder das americanas Walsh/May, atuais campeãs olimpícas. Agora, Renata/Talita enfrentam essa mesma dupla na semifinal. Pedreira. Mas elas já ganharam com alguma facilidade de Barnett/Cook, dupla que também ganhou de Ana Paula/Larissa. A vitória é possível, e se acontecer, o ouro fica quase parecendo fácil.

Serão possíveis quatro ouros?