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sábado, maio 22, 2010

Futepoca no #navaranda neste sábado!

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E hoje, a partir das 15h30, os leitores do Futepoca poderão ouvir a opinião destes nobres ébrios pela internet!

Ouvir? Isso mesmo, graças ao convite do pessoal do #navaranda, @emerluis @cesaraovivo @carineroos @gutocarvalho @fernandoike, o @futepoca junto com @anselmomassad, @brunnarosa @glaucofr e até, quem sabe, a @thalitapires direto de Londres, debaterá a liga dos Campeões da UEFA e Copa do Mundo.
Então, fiquem de olho pois a participação de todos e todas poderá acontecer via Twitter e Skype!

Na Varanda
Para quem não conheçe, o #naravaranda é produzido e realizado por um pessoal que habita as terras planas (e secas) da capital federal, justamente na varanda do apartamento de um de seus produtores.
Notebooks, cabos, banda larga, microfone e, claro, cerveja, fazem parte da produção desta galera que luta pela liberdade do conhecimento, com bom humor e alegria!

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Zico assume CSKA e vai estrear na Copa da Uefa

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Depois de passar um tempo treinando o Bunyodkor, do Uzbequistão (onde conquistou as importantes Liga Nacional e a Copa do Uzbequistão), o ex-jogador e agora técnico Zico (foto) assume agora o comando do CSKA, de Moscou - time do atacante brasileiro Vagner Love. O Galinho entra no lugar de Valery Gazaev, demitido em dezembro. O primeiro compromisso do treinador está agendado para o dia 19 de fevereiro, contra os ingleses do Aston Vila, pela fase de mata-mata da Copa da Uefa. Será que está pintando um futuro concorrente ao posto de Dunga? Se o critério de escolha for o mesmo, Zico não precisa nem ganhar nada. Aliás, não precisaria nem ter treinado time nenhum...

sexta-feira, setembro 26, 2008

Inchaço aumenta Eurocopa para 24 times

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A Eurocopa de 2016 - que ainda não tem sede definida - trará uma novidade em relação às edições anteriores: terá 24 times na disputa pelo segundo caneco inter-seleções mais importante do mundo.

É um aumento de oito times em relação ao modelo atual, que vigorará até 2012, e de impressionantes seis vezes mais em relação ao sistema de disputa que a competição européia adotou em sua estréia, em 1960, e manteve até 1976.

Aliás, uma adequação, em nome do purismo: os 24 times em questão não disputarão a Eurocopa, e sim a fase final da Eurocopa. Tal qual ocorre com a Copa do Mundo, o torneio europeu tem eliminatórias que, oficialmente, são consideradas fases prévias do mesmo certame.

E é justamente nas eliminatórias que mora a razão pelo inchaço, segundo alegam os dirigentes da Uefa (cujo cartola maior, vale lembrar, é Michel Platini). São 51 times na disputa pelas vagas e os responsáveis consideraram ser importante dar chance a outras seleções. Assim, evita-se o risco de ver equipes tradicionais na busca pelo título - o que ocorreu na edição desse ano, quando os ingleses tiveram que assistir à Euro pela TV.

Ainda não tenho opinião formada sobre a medida da Uefa. A primeira coisa a dizer é algo como "fizeram isso pra ganhar dinheiro!", "é o futebol virando negócio!", "tem dedo da Globo nisso aí!". O que realmente faz algum sentido. Futebol é mesmo negócio, e daí? Alguém ainda acha o contrário? Tenho certeza que muitos que aprovarão a idéia torceriam o nariz para a medida se ela fosse implantada no Brasil ou na América do Sul, e ainda lançariam aquele maldito bordão: "só no Brasil isso acontece".

Por outro lado, sou rigidamente contra competições com 24 times. O regulamento da nova Euro será semelhante ao que a Copa do Mundo teve entre 1986 e 1994. Os times se dividirão em seis grupos de quatro equipes, e avançarão os dois primeiros de cada chave mais os quatro melhores terceiros colocados. É um sistema estranho, que permite a "classificação por índice técnico", que é injusta em sua essência - são comparados em pé de igualdade desempenhso de times que enfrentaram adversários diferentes. Vale lembrar, aliás, que foi por essa via dos "melhores terceiros colocados" que a Argentina avançou ao mata-mata da Copa de 1990, e o final da história os brasileiros lembram com pesar.

Lembrando que a Eurocopa de 2012 acontece em duas sedes, Polônia e Ucrânia. A de 2008 foi realizada na Áustria e na Suíça e teve a Espanha como campeã.

quarta-feira, maio 14, 2008

Preconceito racial encontra a intolerância religiosa na final da Copa da Uefa

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A partida que define o campeão da Copa da Uefa entre o russo Zenit e o escocês Rangers hoje à tarde, em Manchester, será também um duelo entre dois clubes que têm episódios nada gloriosos em sua história. Ambos alcançaram manchetes muitas vezes menos pelo futebol praticado do que por atos de intolerância e preconceito.

Chamou a atençã
o recentemente a declaração do treinador holandês Dick Advocaat, do Zenit, à imprensa russa. Ele teria dito, fato que negou ontem, que não pedia contratação de jogadores negros porque os torcedores do time são racistas. Essa é a justificativa para não contratar, por exemplo, atletas brasileiros, já que a primeira pergunta feita pelos fãs do Zenit quando se está na iminência de contratar alguém seria: "Ele é negro?". "Eu ficaria feliz em contratar qualquer um, mas os torcedores não gostam de jogadores negros", disse Advocaat segundo o diário britânico Daily Telegraph. "Francamente, os únicos jogadores que poderiam fazer o Zenit mais forte são negros. Mas para nós seria impossível".

O clube de São
Petesburgo é hoje o mais rico do país, graças ao suporte financeiro da Gazprom, empresa de gás do presidente russo Dmitriy Medvedev. Ameaçada de eliminação da Copa da Uefa por ofensas racistas de seus torcedores contra atletas negros do Olimpique de Marselha, a equipe já recebeu o alerta do ministro dos esportes britânico Gerry Sutcliffe, que advertiu os dez mil torcedores russos que devem assistir à final. "Se o torcedor vier para cá e ofender jogadores negros, ele terá que sentir o poder da lei", ameaçou.

Em face da d
eclaração do ministro britânico, Advocaat voltou a negar sua fala sobre os torcedores do Zenit e disse que Sutcliffe “devia ter problemas mais importantes que esse”. Embora o treinador agora faça vista grossa, em novembro de 2007, o meia camaronês Serge Branco, que jogou na Liga Russa pelo Krylia Sovetov Samara, confirmou os atos criminosos da torcida. "Toda vez que joguei em São Petersburgo tive que ouvir insultos racistas da arquibancada”, acusou. "Os diretores do Zenit não fazem nada a respeito, o que me faz pensar que são racistas também.”

Os anti-católicos


Talvez a maior rivalidade futebolística do mundo esteja na Escócia. O protestante Ran
gers e o católico Celtic por muitas vezes protagonizaram nas arquibancadas e em campo episódios que refletem uma intolerância religiosa que marca parte da sociedade escocesa. Uma história que foi reforçada com a entrada no país de católicos irlandeses, que migraram para lá nos séculos 19 e 20 em busca de empregos nas indústrias locais. Em Glasgow, cidade-sede dos dois clubes, o preconceito se intensifica.

Ambos são clubes fundados no século XIX. O
Celtic surgiu em 1888 para dar assistência aos católicos pobres e rapidamente se tornou motivo de orgulho dos irlandeses, enquanto o Rangers, fundado em 1873, desenvolveu uma forte cultura protestante e anti-católica. Somente em 1989 passaram a aceitar em suas fileiras jogadores católicos, com a contratação do ex-Celtic Mo Johnston. Isso provocou a fúria de parte da torcida, que queimou
ingressos e artefatos do time em sinal de protesto. O Celtic, mesmo com a rivalidade, nunca proibiu atletas de outras religiões.

Além da restrição a católicos no clube e de diversos episódios de violência entre as torcidas, os fãs do Rangers gostam de entoar cantos que lembram o massacre promovido contra os seguidores do Papa durante a Reforma Protestante do século XVI, com hinos de bom gosto que dizem coisas como "estamos mergulhados até o joelho em seu sangue".


Embora
várias medidas tenham sido tomadas no país para diminuir a intolerância, um episódio no mínimo curioso ocorreu em agosto de 2006, quando o goleiro polonês do Celtic, Artur Boruc (foto), foi advertido pelas autoridades do país por "atentar contra a ordem pública". Tudo porque, durante o clássico contra o Ranges no estádio de Ibrox, em Glasgow, em fevereiro daquele ano, o goleiro fez o sinal da cruz. A promotoria da Coroa considerou o gesto "provocativo", mas preferiu advertir o jogador, sem abrir um processo contra ele.

sexta-feira, maio 02, 2008

Os stalinistas conquistarão a Europa

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O futebol europeu registrou ontem uma de suas principais zebras da temporada. Pelas semifinais da Copa da Uefa, o russo Zenit enfiou uma impressionante goleada por 4x0 no Bayern de Munique e classificou-se para a decisão do segundo torneio de clubes mais importante do continente. Vai enfrentar os escoceses do Rangers, que despacharam a Fiorentina.


A classificação de ontem consolida um processo de expansão do Zenit. O time é antigo, foi fundado em 1925, mas nos tempos da URSS esteve longe de ser um dos mais gloriosos. Faturou apenas um "Sovieticão" e uma Copa local. Com o término da União Soviética, penou nos primeiros anos - indo até para a Segunda Divisão em 1992 - e depois ressurgiu. Hoje, é o atual campeão russo.

E por que o uso das palavra "stalinistas" no título, perguntam os leitores? Pelo seguinte: em 1936, 11 anos após a fundação, o Zenit foi rebatizado para Stalinets, numa homenagem ao glorioso Joséf Stálin. A denominação durou apenas quatro anos, mas foi o suficiente para que o Zenit carregasse essa referência a Stálin como um de seus três apelidos - os outros são "sem-abrigo" e "time dos sacos". Em texto que escrevi para a Trivela em 2006 (acesse aqui), falo sobre a origem desses codinomes.

Rangers
Mas para os devotos de Stálin conquistarem a Europa, terão que vencer os bravos escoceses do Rangers. O time volta a uma decisão continental depois de 36 anos: em 1972, conquistou seu único título continental. A antiga Recopa - e curiosamente, ganhando de outro clube russo, o Dínamo de Moscou.