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domingo, março 02, 2014

Futebol é coisa de macho

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Por Laura Gaelx Montero, original em La Marea

Em 2 de maio de 1998 Justin Fashanu, primeiro jogador de futebol que reconheceu publicamente sua homossexualidade, tirava a própria vida. A falsa acusação de abuso sexual de um garoto de 17 anos e a sentença da opinião pública contra foram a última gota de um copo que havia começado a encher oito anos antes. À época, em pleno apogeu de sua carreira na Premier League, concedeu uma entrevista exclusiva que o tabloide sensacionalista The Sun deu como título: “estrela do futebol de 1 milhão de libras: SOU GAY”.

Quinze anos depois desta trágica morte, os jogadores abertamente homossexuais das primeira ligas europeias se reduzem a um: Thomas Hitzlsperger, meio campista alemão que saiu do armário em janeiro de 2014, quatro meses depois de se aposentar. Ampliando o alcance para clubes de fora da divisão principal, chega-se a três ou quatro nomes. E nenhum deles está na ativa.

As federações oficiais de países como Inglaterra, França ou Alemanha têm realizado esforços mais ou menos contundentes para atacar a homofobia nos gramados. Contudo, os resultados têm sido totalmente estéreis. Manuel Neur, goleiro do Bayern de Munique na Bundesliga e da seleção alemã desde 2009, tem sido vítima de insultos homofóbicos devido ao fato de há três anos ter incentivado companheiros seus que seriam gays a saírem do armário. Em sua bem intencionada e um tanto inocente opinião, “os torcedores se acostumariam rapidamente. O que é importante para eles é o rendimento em campo dos jogadores, não suas preferências sexuais”.

A diversidade sexual sim tem importância para muitos torcedores. Ao menos para os que integram a rede europeia de clubes LGBT Quer Football Fan Clubs (QFF), criada em 2006 na Alemanha. Além da paixão pelas cores de sua equipe, o que os une é acabar com a homofobia no futebol. Segundo reconhecia em uma entrevista o porta-voz da QFF, Dirk Brüllau, o problema, mais do que nos gramados, está nas arquibancadas dos estádios. “Se vou como torcedor gay de St. Pauli a Rostock (estádio desta equipe alemã), significa que ficarei com três dentes a menos”, assinala.
Comemorando a data de nascimento de Fashanu, o dia 19 de fevereiro foi escolhido por associações LGBT como dia contra a homofobia no esporte, ressaltando que o futebol não é a única modalidade esportiva sobre a qual pesa o véu da invisibilidade da diversidade sexual.

A Felgtb, especificamente, reclama ao governo da Espanha que a lei 19/2007 contra a violência, o racismo, a xenofobia e a intolerância no esporte incorpora explicitamente a discriminação por orientação sexual entre os males a erradicar. Além disso, se uniu à ação convocada pelas associações Arcópoli e Halegatos na Puerta del Sol de Madri no último domingo (23) para reivindicar a igualdade de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais no esporte.

terça-feira, maio 31, 2011

A diferença do futebol italiano, inglês e espanhol

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Entrevistado ontem pelo programa Arena SporTV, o ex-santista Robinho, atualmente no Milan, definiu assim a diferença entre o estilo de jogo dos três países onde atuou, na Europa:

- Gosto do futebol na Itália porque tem muito toque de bola, muita tabelinha, o jogo é corrido. Já na Inglaterra era só chuveiro na área, muito contato, não era meu estilo. Mas o melhor é na Espanha, onde todas as equipes atacam muito, até as pequenas. Na Itália, só os grandes clubes vão pro ataque, os pequenos se fecham muito.

quarta-feira, março 23, 2011

Eu e mais 12

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Por Paulo Silva Junior

Por esses dias percebi que minha lista de grandes jornadas futebolísticas era um tanto quanto pacata: fugir da escola pra ir na Javari, quase apanhar no Primeiro de Maio, tentar arrombar um portão pra ver um jogo da Copinha de 94, ir a um treino do Guarani, o primeiro Choque-Rei sozinho, chuva de granizo num Come-Fogo, se passar por corintiano. Boas lembranças, com um pouco de verdade e um tanto de lenda, ganham agora a companhia da epopeia do último sábado. Galway, Oeste da Irlanda.

No meu último final de semana aqui na ilha, depois de dezenas de adiamentos e imprevistos, finalmente encaixei um tempo pra ir a um jogo de um dos times locais. Aqui, são dois os principais: o Galway United, da elite, e o Salthill Devon, da segunda divisão - do meu bairro e o meu escolhido pra gastar a voz. Dei uma passada no site pra pegar o caminho que me levaria ao Drom Club House, local da partida diante do Athlone Town, time também do lado de cá do país. Além das rotas, um telefone: ‘ligue e esclareça suas dúvidas sobre como chegar ao Drom’. É, não ia ser fácil achar a pelada.

Do portão da minha casa até a bilheteria, o marcador contou 13 quilômetros. Tá, nada mal, a bicicleta anda barulhenta, mas os pneus são novos, freios idem, vamos embora. Saí exatamente uma hora antes da partida, e em coisa de dez minutos tinha vencido a área urbana, cerca de metade do caminho. A chuva apertou, eram seis e pouco da tarde e começava a escurecer. A partir daí, me perdi muito. Sabia que estava a uns quatro, cinco quilômetros, mas não havia sinal do estádio. Placas, nada. Uma sequência de ruas iguais, gigantescas sequências de subidas e descidas sem nenhum horizonte pela frente, estreitas, de mão única, uma ou outra casa – vazias, sempre – a cada 100 ou 200 metros.

Os carros que passavam, poucos, algo como uns cinco em meia hora, não respondiam aos meus sinais em busca de informação. Até que passou uma dupla de bicicleta (uma bicicleta, um cara pedalando e outro na carona). Gritei um ‘onde é o campooooo?’, e, na descida veloz, só deu tempo de ambos apontarem o braço pra mesma direção. Bingo. Segui a indicação. Uns 40 minutos depois do previsto, cheguei no tal Drom. A entrada tem uma porteira típica de fazenda, impossível entender que é por ali. Segui uns carros e tive sorte, era lá mesmo:

- Veio de bicicleta? Corajoso, hein?

- É, minha primeira vez aqui, não tinha ideia que era difícil chegar...

- Ingresso é dez euros, mas vou fazer por cinco.

- Pô, valeu. A volta vai ser pior, né?

- Não tem luz, cara. Deixa a bicicleta aí e volta de carona, busca amanhã.

- Não! E aí, como busco amanhã? A pé?

- Ééé... Bom, vai lá, cinco minutos de partida, já. Bom jogo!


Ingresso número 13. Eram 13 os pagantes, meu recorde negativo. Eu e mais 12, fiquei pensando nisso enquanto caminhava pelo estacionamento e achava um lugar pra amarrar a magrela. Comecei a lebrar de alguns jogos "desabitados" do Palestra São Bernardo... Não, sempre dava uns 100 torcedores, pelo menos. E aqueles jogos pela faculdade, sábado, às 15 pras 8 da manhã? Umas seis namoradas, uns cinco amigos, uns três pais, um primo, um irmão. Sem dúvida, 13 pagantes era muito, muito pouco. A conta geral só aumentou porque tinha funcionários do clube, garotos da categoria de base, alguns sócios, os gandulas, os seguranças, equipe médica, funcionários da cafeteria, fotógrafos e umas crianças correndo. Tinha umas 50 "testemunhas", vai.

O cenário era uma mistura de várzea brasileira bem organizada – jogo bastante gritado, torcida formada majoritariamente pelos corneteiros-boleiros, aqueles de agasalho do clube e boné, que mais se parecem com jogadores que acabaram preteridos no vestiário -, e uma noite de happy hour no society, com mulheres falando sobre a vida no lugar protegido da chuva, peladeiros profissionais repetindo as mesmas piadas de sempre num gramado perfeito, com aquela iluminação bem forte e uns carros estacionados atrás dos gols.

Nas laterais, placas indicando as posições das torcidas, local e visitante: uns seis pra cada lado (essa é a parte que me lembra os terrões paulistas). Atrás de uma das balizas, os vestiários e uma escada pra lanchonete (café e chá por 1 euro, bolachas à vontade e TV ligada no jogo do Barcelona, o que levou alguns mortais a ignorarem o jogo in loco para ver Messi e cia.); lá de cima, boa visão para o gramado, bancos confortáveis e nada de chuva ou frio (aqui, sim, o futebol dos engravatados, o society de terça-feira).

O jogo foi bom. Muito rápido, muito pegado, muito balão, pouco espaço. Um futebol inglês com menos técnica, pouquíssimos lances bem armados ou tabelas limpas numa coleção de divididas e chegadas atrasadas e estalos de caneleiras e gritos. É jogo duro e um dezinho mais habilidoso sofreu bastante nas mãos (e pés) do quarto zagueiro. No meio do segundo tempo a chuva parou, finalmente, e decidi tomar o rumo de casa. Pedi licença e desculpas aos deuses do futebol, logo eu, tão contrário e tão crítico da turma dos 42 minutos, aquela galera que vai descendo os degraus do Parque Antártica quando ainda tem jogo, só esperando um derradeiro chute loooooooooooonge do gol pra xingar um último camisa 18 e ir embora. Mas fui pra casa antes do melão parar de rolar.

A volta foi tensa. Naqueles dez, quinze minutos na estrada escura e estreita, tive de me deitar junto das vacas e ovelhas por duas vezes. Era impossível de ser visto pelos carros, e então quando eu ouvia um motor roncar e uma luz chegando láááááá no fundo. A única opção era jogar a bicicleta no mato, pular o que parecia um primeiro nível de grama e ficar agachado ali, esperando passar. Choveu um pouco mais, nem mais forte nem mais fraco, só aquela chuva irlandesa de sempre, que mantém a mesma frequência por horas e mais horas e mais horas.

Foi um bom sábado, que terminou em pizza de microondas, cerveja barata e sorriso de canto de boca. O futebol é mesmo fascinante, e tem uma capacidade de nos tirar do estado normal de emoção que ainda me surpreende a cada final de semana.

Ah, o jogo foi 1 a 1. Mas quem ganhou fui eu.


* Paulo Silva Junior é bernardense, palmeirense e jornalista. Colabora, de forma bissexta e imprevisível, com o Futepoca. Gosta tanto de futebol quanto de cachaça. Não fosse o bastante, ainda exilou-se na chuvosa República da Irlanda.

terça-feira, março 10, 2009

Haja gol na Champions League

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Assistir à Champions League é sempre um barato, mas a rodada de hoje, pelas oitavas-de-final (ainda tem hífen?), foi um espetáculo de gols. Nada menos que 19 gols em quatro jogos.

O Liverpool botou o Real Madrid de joelhos ao vencer por 4 a 0 esse jogo. No agregado foram 5 a 0. Papelão espanhol.

Mas o Sporting levou uma sacudida ainda pior. Perdeu em casa por 5 a 0 do Bayern, e na volta levou 7. Fez um gol também, mas a essa altura, não importa muito. Essas duas derrotas me fizeram sentir vergonha alheia. Que sacolada!

Chelsea e Juventus empataram em 2 a 2 em Turim. Como o Chelsea havia ganho em casa por 1 a 0, está nas quartas.

O confronto mais normalzinho foi entre Panathinaikos e Villareal. A primeira partida ficou empatada em 1 a 1 e na volta, na Grécia, o time espanho ganhou "só" por 2 a 1.

Tomara que a rodada de amanhã (que tem BarcelonaxLyon, RomaxArsenal, ManchesterxInter e PortoxAtlético de Madrid) seja tão emocionante quanto essa.

sexta-feira, setembro 26, 2008

Inchaço aumenta Eurocopa para 24 times

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A Eurocopa de 2016 - que ainda não tem sede definida - trará uma novidade em relação às edições anteriores: terá 24 times na disputa pelo segundo caneco inter-seleções mais importante do mundo.

É um aumento de oito times em relação ao modelo atual, que vigorará até 2012, e de impressionantes seis vezes mais em relação ao sistema de disputa que a competição européia adotou em sua estréia, em 1960, e manteve até 1976.

Aliás, uma adequação, em nome do purismo: os 24 times em questão não disputarão a Eurocopa, e sim a fase final da Eurocopa. Tal qual ocorre com a Copa do Mundo, o torneio europeu tem eliminatórias que, oficialmente, são consideradas fases prévias do mesmo certame.

E é justamente nas eliminatórias que mora a razão pelo inchaço, segundo alegam os dirigentes da Uefa (cujo cartola maior, vale lembrar, é Michel Platini). São 51 times na disputa pelas vagas e os responsáveis consideraram ser importante dar chance a outras seleções. Assim, evita-se o risco de ver equipes tradicionais na busca pelo título - o que ocorreu na edição desse ano, quando os ingleses tiveram que assistir à Euro pela TV.

Ainda não tenho opinião formada sobre a medida da Uefa. A primeira coisa a dizer é algo como "fizeram isso pra ganhar dinheiro!", "é o futebol virando negócio!", "tem dedo da Globo nisso aí!". O que realmente faz algum sentido. Futebol é mesmo negócio, e daí? Alguém ainda acha o contrário? Tenho certeza que muitos que aprovarão a idéia torceriam o nariz para a medida se ela fosse implantada no Brasil ou na América do Sul, e ainda lançariam aquele maldito bordão: "só no Brasil isso acontece".

Por outro lado, sou rigidamente contra competições com 24 times. O regulamento da nova Euro será semelhante ao que a Copa do Mundo teve entre 1986 e 1994. Os times se dividirão em seis grupos de quatro equipes, e avançarão os dois primeiros de cada chave mais os quatro melhores terceiros colocados. É um sistema estranho, que permite a "classificação por índice técnico", que é injusta em sua essência - são comparados em pé de igualdade desempenhso de times que enfrentaram adversários diferentes. Vale lembrar, aliás, que foi por essa via dos "melhores terceiros colocados" que a Argentina avançou ao mata-mata da Copa de 1990, e o final da história os brasileiros lembram com pesar.

Lembrando que a Eurocopa de 2012 acontece em duas sedes, Polônia e Ucrânia. A de 2008 foi realizada na Áustria e na Suíça e teve a Espanha como campeã.

terça-feira, setembro 16, 2008

Começa a Champions League 2008/09

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Estão começando neste momento os primeiros confrontos da Liga dos Campeões da Europa. Uma particularidade desta edição do torneio - pelo menos para o lado brasileiro - é que nenhum dos pretensos craques em ação nasceram no Brasil, algo impensável nos últimos anos. Escassez de craques? Acredito que sim, já que hoje, no mundo da bola, só Kaká é incontestável, e ele está no Milan, que não conseguiu a vaga e terá que se contentar com a Copa da UEFA. Ronaldinho Gaúcho (também do Milan) está longe da sua melhor forma e Robinho (Manchester City) ainda não conseguiu se firmar em um clube europeu. O resultado é que os times da CL não os quiseram. Juninho, do Lyon, também não parece mais ter potencial para ser destaque. Sobra quem? O Beletti? Bom, melhor não desdenhar, que até gol do título ele já marcou.

Na verdade, é provável que essa CL seja dominada por Cristiano Ronaldo e Messi. Ambos acreditam piamente que disputarão o prêmio de Melhor do Mundo da Fifa. Vão querer comer a bola até o anúncio do resultado, em dezembro. Tomara!

Os jogos de hoje são:
Roma x Cluj
Chelsea x Bordeaux
Werder Bremen Anorthosis
Panathinaikos x Inter de Milão
Barcelona x Sporting
Basel x Shakhtar
Olympique de Marselha x Liverpool
PSV x Atlético de Madri

Amanhã temos:
Celtic x Aalborg
Man. United x Villarreal
Lyon x Fiorentina
Steaua Bucareste x Bayern de Munique
Dínamo de Kiev x Arsenal
Porto x Fenerbahçe
Real Madrid x BATE Borisov
Juventus x Zenit

terça-feira, julho 15, 2008

Confirmado: Ronaldinho Gaúcho é do Milan

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Já está no site oficial do clube italiano, como mostra a imagem acima. O vice-presidente milanês Adriano Galliani diz, em nota: "Amanhã Ronaldinho será submetido a exames médicos, se não houver problemas ele será jogador do Milan." Nem mesmo a experiência com o outro Ronaldo impediu os milaneses de firmarem um contrato que vai até 30 de junho de 2011 com o ex-jogador do Barcelona.

Ainda não foi divulgado se isso implica na não ida do atleta às Olimpíadas, a exemplo de outro brasileiro do Milan, Kaká. Especula-se que a transferência dependia dessa cláusula e, por conta da recuperação do meia, o time italiano poderia liberá-lo.

sexta-feira, maio 02, 2008

Os stalinistas conquistarão a Europa

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O futebol europeu registrou ontem uma de suas principais zebras da temporada. Pelas semifinais da Copa da Uefa, o russo Zenit enfiou uma impressionante goleada por 4x0 no Bayern de Munique e classificou-se para a decisão do segundo torneio de clubes mais importante do continente. Vai enfrentar os escoceses do Rangers, que despacharam a Fiorentina.


A classificação de ontem consolida um processo de expansão do Zenit. O time é antigo, foi fundado em 1925, mas nos tempos da URSS esteve longe de ser um dos mais gloriosos. Faturou apenas um "Sovieticão" e uma Copa local. Com o término da União Soviética, penou nos primeiros anos - indo até para a Segunda Divisão em 1992 - e depois ressurgiu. Hoje, é o atual campeão russo.

E por que o uso das palavra "stalinistas" no título, perguntam os leitores? Pelo seguinte: em 1936, 11 anos após a fundação, o Zenit foi rebatizado para Stalinets, numa homenagem ao glorioso Joséf Stálin. A denominação durou apenas quatro anos, mas foi o suficiente para que o Zenit carregasse essa referência a Stálin como um de seus três apelidos - os outros são "sem-abrigo" e "time dos sacos". Em texto que escrevi para a Trivela em 2006 (acesse aqui), falo sobre a origem desses codinomes.

Rangers
Mas para os devotos de Stálin conquistarem a Europa, terão que vencer os bravos escoceses do Rangers. O time volta a uma decisão continental depois de 36 anos: em 1972, conquistou seu único título continental. A antiga Recopa - e curiosamente, ganhando de outro clube russo, o Dínamo de Moscou.

sábado, dezembro 22, 2007

Nike recebe Adidas na Espanha e na Itália neste domingo

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Um domingo futebolístico às vésperas de Natal vêm salvar o dia dos amantes do esporte bretão. Dois clássicos que podem ser resumidos assim:

Nike x Adidas


É que as partidas entre clubes de destaque de cada país coincide que os times da casa tem uniformes fabricados pela americana e os visitantes pela alemã. Um duelo de gigantes não só no marketing esportivo.

Inter x Milan ou Nike x Adidas
às 12h, no San Siro. No clássico entre os times de Milão, os goleiros são brasileiros, Julio Cesar e Dida. O Inter lidera o campeonato com 22 pontos à frente do rival, na 11ª posição com três jogos a menos. Fosse no Brasil, diriam que o primeiro colocado estaria louco para carimbar a faixa de Kaká e cia. O melhor do mundo de 2007 terá como concorrente a craque da partida o sueco Ibrahimovic. Anima?


Barcelona x Real Madri ou Nike x Adidas
às 16h, no Camp Nou. Ronaldinho Gaúcho é dúvida, porque vem sendo mantido fora há cinco partidas. O francês Henry, com problemas na coluna. O nome do Barcelona é Eto'o (pior do que o Obina). O Real Madri, líder, tem Robinho. Mesmo que os merengues percam, manterão a liderança com seus 38 pontos, quatro à frente do adversário segundo colocado. Em termos de arrecadação, o Real fatura 59,5 milhões de euros a mais.

Comparando com as partidas entre casados e solteiros que dominam o fim de ano após o fim do Campeonato Brasileiro, acho que pode ser melhor. Apesar de o jogo em Milão ser bem mais retrancado do que 99% das peladas de confraternização da firma, da repartição ou mesmo do Futepoca. Depois dos jogos, só restará esperar a manguaça natalina.

quinta-feira, outubro 25, 2007

Liga dos Campeões começa a se definir

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A primeira fase da Liga dos Campeões chegou à metade nessa semana. Já é possível tirar algumas conclusões sobre o torneio europeu. Por grupos:

Grupo A
Aqui está a maior decepção do campeonato. O Liverpool, considerado um dos candidatos ao título antes do início dos jogos, está em último lugar num grupo que tem ainda Olympique de Marseille, Porto e Besiktas. O time inglês somou apenas um ponto e tem chances remotas de classificação. Olympique lidera com 7 pontos. Porto tem 5 e Besiktas tem 3. Os dois primeiros devem se classificar.

Grupo B
Grupo equilibrado. Chelsea lidera, como era esperado, com 7 pontos. Rosenborg (4), Schalke 04 (3) e Valencia (3) estão embolados na luta pela segunda vaga na fase final. Valencia, que tem dois jogos em casa, leva alguma vantagem.

Grupo C
Real Madrid, graças a Robinho pós-balada, lidera com 7 pontos. Olympiacos tem 4 e Werder Bremen tem 3. Briga boa pela segunda vaga. A Lazio tem 2 pontos e poucas chances.

Grupo D
Milan e Shakthar Donetsk lideram com 6 pontos. Benfica e Celtic têm 3 pontos cada. Praticamente definido.

Grupo E
Aqui está a segunda maior decepção do torneio. O Lyon, que sempre ameaçou 'fazer história' na Champions, mas sempre parou no meio do caminho dessa vez não deu nem para o começo. Juninho Pernambucano já declarou que o time luta para ficar em terceiro do grupo, para disputar a Copa da UEFA. Barcelona e Rangers lideram com 7 pontos cada. Devem passar. Stuttgart, sem pontos, deve estar pedindo para o campeonato acabar logo.

Grupo F
Maior barbada até aqui. O Manchester ganhou todos os jogos e já está com a classificação na mão. A Roma tem 6. Sporting tem 3 e Dynamo Kiev não pontuou. Aliás, é o grupo dos sem empate. Como o Sporting ainda tem 2 jogos em casa, pode tentar tirar a Roma da segunda fase.

Grupo G
Embolado nos primeiros lugares. Internazionale tem 6, Fenerbahce tem 5 e PSV tem 4. Só arrisco que CSKA já está fora, com apenas 1 ponto.

Grupo H
Cópia do Grupo F. Arsenal tem 9, Sevilla, 6 e Slavia Praga tem 3. Steua Butareste não pontuou. Não acredito que o Slavia tire o Sevilla da fase final. Destaque para a goleada de 7 x 0 do Arsenal pra cima do Slavia. Isso faz do ataque do time inglês o mais positivo da competição. Real vem depois, com 8 gols.

A média de gols até aqui está em 2,6 por jogo.

A próxima rodada acontece nos dias 6 e 7 de novembro. Assista numa TV a cabo perto de você.

domingo, outubro 21, 2007

Ceni na lista da France Football (!)

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A única coisa que sei falar em francês é que eu não sei falar francês. Então tive dificuldades para entender o que está escrito na página da revista France Football, que anunciou os 50 indicados para melhor jogador do mundo em 2007, o Prêmio Bola de Ouro.

Pelo pouco que entendi, pela primeira vez aqtletas de equipes de fora da Europa puderam concorrer. Na lista há 4 deles: Rogério Ceni (ele merecia indicação no ano passado, pela atuação na final do Mundial de 2005, mas ok), inglês David Beckham, do Los Angeles Galaxy (mas ele jogou esse ano?); o iraquiano Yunis Mahmoud, do Al Gharafa (aguardo trocadalhos); e o mexicano Guillermo Ochoa, do América do México.

A Itália lidera o ranking de indicações, com 8 atletas (
Buffon, Cannavaro, Gattuso, Inzaghi, Maldini, Pirlo, Totti, Toni), seguida do Brasil, com 6 jogadores (Ceni, Daniel Alves, Diego, Káká, Robinho, Ronaldinho).

São 13 indicações de clubes da Espanha, 10 da Inglaterra e 7 da Itália.

O prêmio será entregue no dia 2 de dezembro.

A lista completa é:

Ronaldinho Gaúcho (BRA/Barcelona)
Kaká (BRA/Milan)
Robinho (BRA/Real Madrid)
Diego (BRA/Werder Bremen)
Daniel Alves (BRA/Sevilla)
Rogério Ceni (BRA/São Paulo)
Eric Abidal (FRA/Barcelona)
David Beckham (ING/Los Angeles Galaxy)
Dimitar Berbatov (BUL/Tottenham)
Gianluigi Buffon (ITA/Juventus)
Fabio Cannavaro (ITA/Real Madrid)
Iker Casillas (ESP/Real Madrid)
Petr Cech (RTC/Chelsea)
Cristiano Ronaldo (POR/Manchester United)
Deco (POR/Barcelona)
Mahamadou Diarra (MLI/Real Madrid)
Didier Drogba (CMA/Chelsea)
Michael Essien (GAN/Chelsea)
Samuel Eto'o (CAM/Barcelona)
Francesc Fábregas (ESP/Arsenal)
Gennaro Gattuso (ITA/Milan)
Steven Gerrard (ING/Liverpool)
Ryan Giggs (PGA/Manchester United)
Thierry Henry (FRA/Barcelona)
Zlatan Ibrahimovic (SUE/Inter Milão)
Filippo Inzaghi (ITA/Milan)
Frédéric Kanouté (MLI/Sevilla)
Miroslav Klose (ALE/Bayern de Munique)
Yunis Mahmoud (IRQ/Al Gharafa)
Paolo Maldini (ITA/Milan)
Florent Malouda (FRA/Chelsea)
Lionel Messi (ARG/Barcelona)
Shunsuke Nakamura (JAP/Celtic)
Guillermo Ochoa (MEX/América do México)
Andrea Pirlo (ITA/Milan)
Ricardo Quaresma (POR/Porto)
Raúl (ESP/Real Madrid)
Franck Ribéry (FRA/Bayern de Munique)
Juan Román Riquelme (ARG/Villarreal)
Wayne Rooney (ING/Manchester United)

terça-feira, setembro 04, 2007

Vai começar a Champions League 07/08

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Com atraso, posto os grupos da Liga dos Campeões da Europa.
Vai começar a temporada de ódio mortal ao futebol italiano neste blogue!
Quem aposta no campeão?

Grupo A
Liverpool
Porto
Marseille
Besiktas

Grupo B
Chelsea
Valencia
Schalke 04
Rosenborg

Grupo C
Real Madrid
Werder Bremen
Lazio
Olympiacos

Grupo D
Milan
Banfica
Shakhtar Donetsk
Celtic

Grupo E
Barcelona
Lyon
Stuttgart
Rangers

Grupo F
Manchester United
Roma
Sporting
Dynamo Kiev

Grupo G
Internazionale
PSV
CSKA
Fenerbahce

Grupo H
Arsenal
Sevilla
Slavia Praga
Steaua Bucareste

A primeira rodada, nos dias 18 e 19 de setembro, será a seguinte:



Dia 18









Marseille

x

Beşiktaş


Porto

x

Liverpool


Chelsea

x

Rosenborg


Schalke

x

Valencia


Real Madrid

x

Bremen


Olympiacos

x

Lazio


Milan

x

Benfica


Shakhtar

x

Celtic


Dia 19








Rangers x


Stuttgart


Barcelona x


Lyon


Roma x


Dynamo Kyiv


Sporting x


Man. United


PSV x


CSKA Moskva


Fenerbahçe x


Internazionale


Arsenal x


Sevilla

segunda-feira, setembro 03, 2007

O exemplo do Liverpool

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Ontem, antes do clássico entre Santos e Corinthians, 500 torcedores rivais brigaram em frente ao Emilio Ribas, próximo ao Pacaembu. Após a partida, nova confusão. Sobrou até para o santista Mano Brown, que tentou apartar o conflito e acabou preso. Desfeito o "engano", foi liberado. Nada incomum, infelizmente no futebol brasileiro, e o público de onze mil pessoas deixa claro o efeito que isso tem em quem quer ir torcer mas não pretende arriscar acabar apanhando.
Introdução feita, na Inglaterra, país dos famosos hooligans que, depois de um trabalho sério do Poder Público local dão muito menos trabalho que qualquer organizada tupiniquim atualmente, vem um exemplo comovente de integração de equipes rivais. A parceira Bia está em Liverpool e foi assistir a partida entre o time dos Beatles e o Toulose, para decidir quem iria para a fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa.

Mas a cidade ainda estava em choque. Na quarta-feira passada, dia 22, Rhys Jones, de 11 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça enquanto jogava bola, no estacionamento de um pub em Liverpool. Provavelmente, mais um crime de gangues juvenis que estão ganhando corpo em alguns lugares da Europa.

Ao centro, a mãe de Jones ao lado do pai e do irmão do garoto






O garoto era torcedor do Everton, maior rival do Liverpool, e tinha ingressos para todas as partidas do time na temporada. Isso não impediu que o menino fosse homenageado pelo clube rival no jogo contra o Toulose. Bia descreve assim a homenagem:

No jogo contra o Toulouse, da França, que valia vaga para a fase de grupos da Liga dos Campeões, o Ainfield recebeu os pais e o irmão de Rhys. O azul da camisa do Everton contrastava com o vermelho das 43 mil pessoas que lotavam o estádio. A princípio, os dirigentes estavam com receio de que os torcedores do Liverpool não recebessem bem aqueles três “rivais”.

Mas a recepção foi melhor do que todos ali poderiam imaginar. A começar pelo profundo e respeitoso silêncio que tomou conta do estádio enquanto os auto-falantes tocavam Johnny Todd, hino da torcida do Everton. Traduzindo para o futebol brasileiro, é a mesma coisa que os palmeirenses respeitarem e aplaudirem a execução de “Corinthians minha vida”, em pleno Palestra Itália, onde os torcedores chiam até com o preto e branco no banner do patrocinador. Os torcedores do Liverpool, que também não admitem a cor azul em Ainfield, tiveram essa atitude e, em seguida, dedicaram o próprio hino, “You’ll never walk alone”, para o menino.

Foi a cena mais bonita que presenciei em um estádio de futebol. É fato que, se a cada rodada, fossemos homenagear as mortes estúpidas que acontecem no Brasil, seriam horas, não minutos de silêncio. E um silêncio que não seria respeitado. Afinal, respeito é uma palavra que passa longe do futebol brasileiro, onde o hino nacional é vaiado e jogador precisa ir a um programa de televisão dizer que é macho.

O comportamento dos torcedores do Liverpool foi tão sensacional que, ao final da partida, apesar da goleada por 4x0, a barulhenta torcida do Toulouse cantou e aplaudiu o nome do Liverpool. Na saída do gramado, a mãe de Rhys declarou que o menino deve ter aberto um sorriso ao saber que foi o motivo da execução de Johnny Todd na casa do maior rival.

Mas muito mais do que o feito histórico, Rhys fez os ingleses provarem que ainda há pessoas que cultivam valores mais importantes do que o inexplicável, louco e, muitas vezes, violento, amor por um clube de futebol. Nem tudo está perdido!

Sim, há coisas mais importantes que o futebol. E são muitas.

Leia o post completo da Bia.

domingo, julho 29, 2007

Promessa dos EUA vai para o futebol europeu

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Adu, em partida contra o Brasil no Mundial sub-20



O jovem atacante Freddy Adu, dos Estados Unidos, foi contratado pelo Benfica, de Portugal. O atleta, nascido em Gana, foi criado e naturalizado nos EUA, e já tinha despertado interesse de outros grandes da Europa como Inter, Arsenal, Real Madrid e Chelsea, entre outros clubes. Contudo, sua mãe só permitiu que ele fosse para o Velho Continente quando completasse 18 anos, o que ocorreu no último dia 2 de junho.

Adu jogava no Real Salt Lake City e também teve passagem no DC United. Foi o atleta mais jovem da história dos EUA a atuar na Major League Soccer, com catorze anos de idade. O time português teria fechado a contratação por dois milhões de euros e o contrato do norte-americano deve ter duração de cinco anos.

Inicialmente, Adu era tido com o "Pelé dos EUA", uma dessas revelações que desde cedo prometem ser craques. Mas suas atuações até agora têm sido irregulares. Por conta disso, o valor da sua transferência foi caindo anualmente. O atleta voltou a estar em evidência após o Mundial sub-20, quando marcou três vezes e fez uma bela jogada que resultou em um dos gols da vitória norte-americana contra o Brasil.

quinta-feira, junho 21, 2007

Terceira Via

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O jornal esportivo espanhol As traz hoje em sua página uma matéria que diz que o Real Madrid já estaria conversando com uma terceira opção de contratação, para o caso de as negociações com Kaká e Cristiano Ronaldo darem em água. E não é que o salvador da pátria em questão é o Tevez?

De acordo com o diário, Pedja Mijatovic, diretor esportivo do Real Madrid, reuniu-se na terça passada com o corintiano (provoquei) Kia Joorabchian, representante da MSI e empresário do argentino.

Tevez tem contrato com o West Ham até 2010, mas, segundo consta, não quer cumpri-lo até o final. Lembrando que em 26 partidas pelo time inglês, o jogador marcou 7 gols. Decisivos para salvar o time do rebaixamento, é verdade. Mas só sete. Não merece a badalação.


quarta-feira, junho 13, 2007

Robinho (Real ou Santos) x CBF

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Acho sinceramente ridícula a "postura" da CBF de exigir que Robinho se apresente antes do jogo de domingo do Real Madrid com o Mallorca, quando o Real (infelizmente) deve ser campeão espanhol.

Independentemente de minha antipatia pelo time de Madri, acho um absurdo que os clubes que pagam os craques, que formam ou investem neles, percam esses seus jogadores para seleções, sejam quais forem, em momentos decisivos. Curiosa essa ironia que novamente envolve Robinho. Em 2005, a CBF também não abriu mão do garoto (e, de quebra, do lateral Leo) e o Santos perdeu aquele jogo para o Atlético/PR na Vila Belmiro, apitado pelo gaúcho Carlos Eugênio Simon.

O Santos formou Robinho, o Real Madrid pagou e paga pelo jogador. No calendário agora de meio de ano, tudo quanto é seleção joga. Copa América, sub-20, sub-não-sei-o-quê... O campeonato brasileiro só terá sentido a partir de julho ou agosto. Para mim, hoje, seleção só tem uma função: é um shopping center de jogadores de futebol. Todos ganham, menos quem tem paixão por uma bandeira.

Naquele 2005, a rivalidade me impediu de torcer pro São Paulo na final da Libertadores, mas achei muito bem feito o Atlético perder.

quarta-feira, maio 23, 2007

Futebol inglês renasce com dinheiro estrangeiro

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Enquanto o Milan encara o Liverpool na final da da Copa dos Campeões, o Le Monde soltou uma reportagem em que apontam que a chave para a atual fase do futebol britânico foram tragédias. Liverpool, Manchester United e os londrinos Chelsea e Arsenal estão na elite européia. Em 2005 a final foi a mesma de hoje. No ano seguinte, o Arsenal perdeu para o Barcelona. Em 2007, três semifinalistas da Copa dos Campeões poderiam bradar "God save the queen".

O futebol britânico reinou em competições de clubes do futebol europeu nas décadas de 1970 e início da de 1980, mas foi ao fundo do poço a partir da tragédia de maio de 1985 (39 mortos em Bruxelas em partida do Liverpool) que acarretou em cinco anos de suspensão de competições continentais. Depois, em abril de 1989, no Hillsborough, em Sheffield, 96 pessoas foram mortas esmagadas.

A partir daí, a matéria do Le Monde aponta que os estádios foram reformados e a legislação alterada com controle de acesso e câmeras de vigilância nos estádios. Faixas e qualquer demonstração de organização de torcidas foi proibida, o que não acabou com os grupos de hooligans, que causam hoje mais problemas em outros países do que na terra natal, como lembra o Vermelho.

Mas ainda assim, a ocupação em 1990 caiu de 85% para 30% da capacidade das arquibancadas. O medo de ir ao estádio não havia acabado com a paixão pelo esporte inventado na ilha, e o australiano radicado nos Estados Unidos Rupert Murdoch pôs dinheiro para transmitir a Premier League.

Mas o dinheiro dos direitos de transmissão pagos pelo dono da rede de TV por assinatura Sky e DirecTV (que tentou comprar o Wall Street Journal), Murdoch foi salvador no início e deu tempo para outras transformações. O jornal francês afirma que 43% da receita dos times britânicos vêm da venda da transmissão para a TV, contra 60% dos franceses, que recebem do Canal +.

A grana para contratar jogadores do mundo todo veio de milionários que investem diretamente em ações dos clubes. O sinistro Roman Abramovich, esse ícone do bom-mocismo mafioso da Rússia, investiu no Chelsea por diversão e lavagem de dinheiro. O norte-americano Malcolm Glazer, dono do Manchester, o faz por especulação. Segundo as más línguas, o enganaram originalmente, confundindo futebol com a versão americana do esporte, já que o Glazer é dono do Tampa Bay Buccaneers. E ainda tem os também amigos de George W. Bush, George Gillett e Tom Hicks, da Hicks & Muse, que tanta saudade despertam nos corintianos.

Por um lado, a matéria mostra que a paisagem da cartolagem brasileira, onde só se vê gente de bem, não é privilégio tupiniquim. Por outro lado, todos fazem tudo para lucrar. Os ingleses parecem que andaram conseguindo. O Palmeiras, por exemplo, teve um déficit de R$ 37 milhões em 2006.

Liverpool campeãoooops!

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Por algum motivo ainda não descobrerto, o site do Liverpool soltou antes a hora a matéria preparada para o caso do time vencer o Milan daqui a pouco, na final da Copa dos Campeões. Leia aqui a matéria do Globo Esporte.
Ficou feio.

O que fazer com Júnior

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O veterano lateral-esquerdo Júnior virou um problema para o São Paulo. Encostado depois da escolha de Muricy por Jadílson, o jogador chegou a declarar que preferia mudar de clube. Corinthias, Internacional e Cruzeiro teriam se interessado pela contratação, mas não teriam bala para bancar o alto salário pedido pelo atleta (R$ 150 mil).
Do lado do São Paulo, Muricy Ramalho defende a renovação do contrato, que vence em agosto, principalmente depois de uma suposta retratação de Júnior, dizendo que até aceita a reserva. A diretoria, no entanto, acha que o investimento não vale a pena. O salário de R$ 120 mil é considerado alto para quem fica no banco.
Seguindo a linha do post abaixo: quem quer ficar com Júnior?

terça-feira, maio 22, 2007

Istambul x Atenas

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Finalmente chegou a hora. Acontece amanhã, a partir das 15h30 do horário de Brasília, a final da Liga dos Campeões da Europa, o campeonato de clubes mais legal do mundo. Milan e Liverpool se enfrentam em Atenas para tirar a limpo a final de 2005, em Istambul, devidamente recordada aqui.

O principal duelo em campo será entre Kaká e Gerrard. São os líderes e a alma de seus times. Por esta temporada, a vantagem aqui é inteira de Kaká. Se o brasileiro continuar fazendo chover, não tem pra ninguém.

Mas há outros fatos interessantes. Maldini, com 39 anos, vai jogar sua oitava final da Liga. Será que, se vencer, ele se aposenta? (eu me aposentaria). Seedorf pode ganhar a quarta taça. Já pelo Liverpool, Reina chega com a moral de ser o herói da classificação para a final. Mascherano é quase uma surpresa. Se firmou no time no finalzinho da temporada e terá a missão de marcar Kaká. Se ele for bem, pode decidir o jogo. Crouch, vice-artilheiro do campeonato com 6 gols (contra 10 de Kaká) pode acabar com a fama de grandalhão desengonçado que ainda tem por aqui.

O principal, claro, é saber se o fantasma de Istambul vai assombrar o Milan. Ou se o benemérito espírito turco vai ajudar novamente o Liverpool com uma atuação memorável. Alguém aposta?