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sexta-feira, julho 04, 2008

Foi por medo de avião

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Uma notícia curiosa circulou esta semana no mundo boleiro. O meia boliviano Raúl Gutiérrez, jogador do Blooming e com algumas participações na seleção do seu país, anunciou que, aos 32 anos, vai encerrar sua carreira de atleta profissional. O motivo: medo de avião.

A fobia de Gutiérrez surgiu há quatro anos, segundo declaração concedida ao diário La Prensa. Tudo ocorreu por conta de um vôo que enfrentou uma forte turbulência e, hoje, ele sequer consegue chegar perto da janela do seu apartamento. Mesmo após consulta com todos os profissionais que lhe recomendaram, o medo não passou.

A aversão do atleta fez com que ele firmasse um contrato bizarro com o Blooming. Ele ganhava metade do salário acertado para disputar apenas as partidas em casa, sem viajar com o time para as pelejas em outras cidades.

Bergkamp e a ameaça de bomba


Mas nem de longe o caso de Gutiérrez é o único no meio futebolístico. O holandês Dennis Bergkamp, por exemplo, sofria do mesmo mal. Especula-se que sua fobia tenha começado durante o vôo que levou a delegação holandesa aos EUA, na Copa de 1994. Um jornalista (tinha que ser...) especulou com colegas que poderia haver uma bomba no avião, o que causou pânico entre passageiros e, em especial, no atleta. A situação foi de tal forma constrangedora que o piloto fez um pouso de emergência.

Ainda assim, o trauma não atrapalhou seu desempenho em campo, tanto que naquele Mundial fez um gol contra o Brasil. Mas se viu obrigado a não disputar a Copa de 2002 na Coréia do Sul/Japão só para não ter que embarcar em uma aeronave, abandonando a seleção aos 31 anos em 2000. Já no Arsenal, onde encerrou a carreira, também deixou de jogar diversas partidas pela impossibilidade de voar.

Os casos brasileiros


No Brasil, o meia Souza, quando jogava no Corinthians, estava no vôo que levava a delegação do clube paulista de Quito, no Equador, para São Paulo. Mas o avião derrapou na pista quando ia decolar e quase causou um acidente sério. A partir daí, o medo se instalou no atleta.

Em 2006, quando disputava a Série B pelo América (RN), o meia pediu à diretoria e foi autorizado a viajar de carro de Natal para Fortaleza (CE), para atuar contra o Ceará. Para isso, teve que sair da cidade um dia antes da delegação do clube.

Mas o caso mais clássico em terras tupiniquins é o do meia Gerson, o "canhotinha de ouro", que evitava a todo custo viajar pelos céus. Segundo a coluna Informal, do jornal catarinense A Notícia, certa vez, em um vôo que ia de São Paulo a Recife, uma turbulência tirou o sossego do craque. O abstêmio Gerson não teve dúvidas e pediu à aeromoça um litro de uísque para “aliviar a tensão”. Reza a lenda que acordou duas horas antes do jogo, no hotel.

Na partida, deu as assistências para dois gols e ainda marcou o terceiro. A atuação garantiu o prêmio de melhor jogador da partida. Prêmio este que era... uma passagem de avião.

quarta-feira, julho 25, 2007

Mundo pequeno

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Comprovando que esse mundo é mesmo tão pequeno quanto o número de gols dos atacantes do São Paulo na temporada, o digníssimo Vavá (para os que não conhecem, vide post 1000 deste blog) revelou ontem para mim e para o Edu, entre uma cerveja e outra, que um dos comandantes do fatídico vôo da TAM que explodiu dia 17 na capital paulista, Henrique Stephanini Di Sacco, era o síndico de seu prédio, na mesma quadra da rua Fradique Coutinho em que está localizado o buteco Garden Burger, em Pinheiros. O homem não morava lá, mas era proprietário de um apartamento no edifício. Mais ainda: foi o Vavá quem articulou a eleição do comandante para síndico, para enfrentar um desafeto. "Ele até dizia que não queria o cargo, porque viajava muito", observou Vavá, o Mito. Mas depois parece que o comandante até foi "bebemorar" a eleição para síndico lá no nosso bar predileto. No futuro, quando eu lembrar disso, a oposição, como sempre, vai resmungar: "-Lá vem o Marcão com suas histórias...". Pronto, reclamei.