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sábado, novembro 06, 2010

Uma ideia para Aécio

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O Aécio Neves está falando aos jornais em refundar o PSDB, para que o partido “recupere o seu sentido”. Eu não estou entendendo mais nada. Mas não foi o PSDB que saiu fortalecido dessas eleições? O partido que perdeu mas levou? Que governará a maior parcela de eleitores? Não foi o PSDB que inspirou, com seu candidato e segundo o próprio, a formação de uma “trincheira pela liberdade e pela democracia”? Por que refundar o que está dando tão certo?

Pois eu achei que isso era a coisa mais surpreendente que eu poderia ler na manhã de hoje. Mas não, imaginem. Quem conduziria esse processo? Notáveis do partido. Quem seriam esses notáveis, FHC? Sim, claro, FHC, juntamente com José Serra e Tasso Jereissati. Depois de me benzer, tentei entender o que é que está passando na cabeça do Aécio. Afinal, por que chamar para recriar as bases de um partido esse trio que, além de aposentado pelas urnas, consegue ser a reunião das figuras mais desagregadoras de que já ouvi falar?

Foi essa foto mesmo, dos sem-Serra, que eu não aguento mais a cara do cidadão

Aécio é um cara bacana, deve estar preocupado em arrumar assunto para os amigos veteranos, agora desocupados. Eu tenho uma ideia melhor, Aécio: chama mais um - por exemplo, o Caetano Veloso ou o Hélio Bicudo - e arma uma caxeta, buraco, truco, dominó, porrinha...

terça-feira, março 02, 2010

A oposição e a adulteração do Bolsa Família

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Assaz interessante notícia veiculada pela Agência Brasil dando conta de que uma proposta do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), hoje cotado para ser vice de Serra na disputa presidencial, foi aprovada pela Comissão de Educação do Senado instituindo um benefício adicional ao programa Bolsa Família. O projeto prevê um ganho a estudantes da rede pública de acordo com o desempenho escolar, a ser regulamentado pelo governo federal.

A respeito, duas observações. A primeira sobre a consolidação da mudança de postura dos demo-tucanos em relação ao benefício. No primeiro mandato de Lula, ele era atacado e a tropa de elite da mídia cansou de qualificá-lo como “bolsa-esmola” ou termos depreciativos do gênero. Pra quem não lembra, é só ler esse e artigo do sábio chefão global Ali Kamel, que afirmava categoricamente se o programa “um tiro no pé. Mas que rende votos. Eis, talvez, a origem da insensatez”. O líder da minoria na Câmara, José Carlos Aleluia (DEM-BA), analisava assim as chances de reeleição de Lula no ano seguinte. "Tendo perdido todas as bandeiras, o governo só tem uma âncora, que é esse negócio do Bolsa Família, um programa meramente assistencial."

Mas já na aleição de 2006 o discurso da oposição e de seus aliados começou a mudar. O candidato Geraldo Alckmin, além de negar o passdo privatista, também jurou de pés juntos que iria “melhorar” o Bolsa Família. Aliás, passou a reivindicar a paternidade do benefício, atribuindo-o a FHC e a ACM em dado momento. Uma comentarista política célebre por chamar o benefício de "mensalinho" em uma mesa televisiva de debates noturnos, passou a dizer que a mãe do programa era Ruth Cardoso, quando da morte da ex-primeira-dama. Claro que existem exceções como Jarbas Vasconcelos, o mais tucano dos peemedebistas, que disse no ano passado que "o Bolsa-Família é o maior programa oficial de compra de votos do mundo".

Agora, a proposta de Jereissati segue no intuito de “melhorar” e “aprimorar”. Pra quem não sabe, o Bolsa Família trabalha com condicionalidades para que a pessoa possa receber o benefício. Deve haver frequência mínima dos filhos na escola, para evitar a evasão escolar e impedir que as crianças trabalhem, financiando o acesso à educação de crianças e adolescentes. Outra condicionalidade é a obrigação de se vacinar os filhos, fazer pré-natal se a mãe de família estiver grávida, e realizar o acompanhamento pós-parto. É uma forma de divulgar e facilitar o acesso do cidadão à saúde pública.

No entanto, o que Jereissati estabelece não é uma condicionalidade, mas sim introduzir a meritocracia para que se receba um benefício. Um completo absurdo, ainda mais considerando que a criança ou o adolescente recebe um encargo e uma responsabilidade cruel, a de ter que ir bem na escola para trazer o tal bônus pra casa.

Na prática, a proposta traduz a visão tucana da educação, refletida por exemplo em São Paulo, onde professores têm que ser submetidos a avaliações e provas se quiserem ter seus proventos aumentados. É uma forma de desobrigar o Estado da sua função de dar condições mínimas ao profissional do ensino e ao estudante, cobrando-o e fazendo sua avaliação por um suposto mérito. Essa visão transplantada para o Bolsa Famíliacria uma distorção perigosa da ideia original, que os partidos da base governista não caiam na tentação fácil de “anabolizar” o benefício adulterando seu conceito.

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Derrota de José Serra seria boa para o PSDB?

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Texto de Wanderley Preite Sobrinho, do portal R7, traz uma curiosa avaliação de Vitor Emanuel Marquetti, professor de ciências políticas da PUC-SP: a derrota de José Serra (foto) nas eleições presidenciais deste ano pode ser boa para o PSDB, porque pode "ajudar o partido a se encontrar como oposição". Fiquei intrigado com isso. É fato que Serra é centralizador e líder máximo do PSDB paulista (ou melhor, paulistano), grupo que costuma atropelar as aspirações políticas de lideranças tucanas de outras regiões do país - vide Tasso Jereissati, Aécio Neves etc, etc. Mas penso que uma derrota do PSDB nas eleições presidenciais, seja com quem for, seria a morte do partido. No mínimo, teriam que mudar de nome, como o ex-PFL/DEM. Alguém vê algum sentido na análise de Marquetti?

sexta-feira, agosto 07, 2009

Saideira nº 5

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Veja abaixo suas excelências, entretidos com seus xingamentos e paletós.