Destaques

quinta-feira, agosto 03, 2006

Manguaça decepa pênis por aposta de R$ 4 mil

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Um homem de 30 anos deu baixa em um hospital lituano depois de apostar que, por mil Lat, cerca de R$ 4,3 mil, deceparia seu pênis, de acordo com a esmissora LTV. Ele venceu a aposta. O cirurgião plástico Aivars Tikhonov, do Centro Lituano de Microcirurgia e Plásticas, reimplantou o órgão em uma operação que durou três horas e meia. O homem havia perdido muito sangue, estava alcoolizado e havia fumado, fatores que influem negativamente no sucesso da operação.

De acordo com os médicos, o acidente foi "em função da estupidez do paciente". "Acredito que a condição do paciente esteja melhor, mas só teremos certeza em alguns dias. Então veremos se o órgão se reintegrou ao corpo", declarou Tikhonov. "O pênis estava coberto de areia e isto pode causar uma infecção séria", completou. Tais operações são raras. De acordo com Tikhonov, amputações penianas ocorrem raramente, já que o órgão está normalmente protegido por roupas.

Testículos
Em fevereiro de 2005, o britânico Geoff Hugh, 26 anos, apostou em um bar que se o time galês de rugby vencesse a Inglaterra, "cortaria suas bolas". Há 12 anos o time inglês não perdia para País de Gales. A partida foi 11 a 9 para os galeses. Após a partida, Hugh voltou em silêncio para casa, decepou seus testículos com uma faca e voltou para o bar para mostrar o "troféu" aos amigos.

No Morumbi

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Ir ao estádio é o maior prazer que o torcedor pode ter. É catarse coletiva, serve para conhecer melhor seu time e dar crédito a quem realmente merece. Mas presenciar o que aconteceu ontem no Morumbi é mais que isso. É o êxtase. Quer dizer, pra mim foi.

Ao ler o que a crônica esportiva escreveu sobre o jogo tive a impressão de termos visto jogos diferentes. Todos dizem que o Chivas estava melhor até o gol do São Paulo. Não era esse o clima. Tirando o chute por cima do Bautista, a torcida estava calma, com a certeza de quem domina o jogo. Aliás, foi depois do chute torto do mexicano que ficou claro, pela primeira vez, que o São Paulo ia passar. Claro que o pênalti acabou momentaneamente com essa confiança. Mas aí surgiu o craque. Falem o que quiser do Rogério Ceni, mas ele decide. É, sim, o melhor goleiro do Brasil. Pegou o pênalti SEM SE ADIANTAR e resolveu a parada. Psicologicamente foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. O São Paulo percebeu ali que a classificação estava na mão. E brilhou.

Brilhou principalmente com Ricardo Oliveira e Mineiro. A disposição do atacante em marcar chega a ser inacreditável. Corre atrás da bola o tempo inteiro, tem técnica e muita raça. Perdê-lo para o último jogo será péssimo para o São Paulo, que até tem bons atacantes no banco, mas não a altura de Ricardo. Já Mineiro fez o de sempre, sempre eficiente, e mais um pouco. Desarmes fundamentais e um golaço.

No segundo tempo, fora o gol, o tricolor não fez muita coisa interessante. Até porque não precisava. O Chivas até que tentou, mas também haja força para fazer 4 gols em 40 minutos.

E o que importa é que o São Paulo está classificado. Mais uma final. A 6ª em onze participações. E com muita chance de levar o 4º título pra casa. E eu estarei no Morumbi para ver!

quarta-feira, agosto 02, 2006

Política e boiolice

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Blair diz que inveja os músculos de Schwarzenegger

Depois do encontro com o governador da Califórnia, o primeiro-ministro inglês, Tony Blair, confessou a sua esposa que "sentia inveja dos músculos de Schwarzenegger". Segundo a agência de notícias Reuters, a confissão sobre o diálogo teria sido feita durante um almoço para convidados, em Los Angeles, na última terça-feira. Blair e Arnold Schwarzenegger conversaram sobre a possibilidade de diminuir as emissões de carbono na atmosfera.

Marcelinho cutuca Geninho, Tevez e Ricardinho

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No dia em que Silvio Luiz e Ricardinho se recusaram a dar entrevistas, Marcelinho Carioca, que é reserva e não atua desde o dia 4 de junho, chamou a responsabilidade, falou grosso e criticou, sem citar nomes, os jogadores que estão com medo de entrar em campo. O meia também disse que o técnico demorou para cobrar os atletas, fato que deixou o Corinthians “perto da UTI”.

“Jogador é como mulher de malandro, tem que apanhar para aprender. Acho até que o treinador demorou para tomar esta postura porque este não é muito o estilo dele”, cutucou. Apesar de não citar nomes, o jogador fez críticas veladas a Tevez, que ameaçou recentemente deixar o clube, e Ricardinho, que tem reclamado da pressão sofrida no Corinthians nos bastidores.

“Aqui há jogadores experientes, que disputaram a Copa do Mundo. O nosso time tem líderes. Só está faltando eles se posicionarem. Se o jogador está pensando na vaia que pode tomar, melhor ficar na concentração jogando videogame”, ironizou o Pé de Anjo. “Quem não quer pressão que vá trabalhar em banco ou fazer curso de teatro. Aqui não tem mais nenhum menininho de 13 anos. Todo mundo sabe bem o que compra e onde pisa."

Felipão pede tempo a Dunga

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"Ele foi um jogador importante e traz a sua experiência de campo e suas idéias para uma atividade nova, diferente. Vai dar certo? Só o tempo dirá". Foi assim que o técnico Luiz Felipe Scolari, que tem contrato com a seleção portuguesa até 2008, defendeu o novo treinador da seleção, Dunga, dos críticos que não ficaram satisfeitos ou com a escolha do seu nome, ou com sua convocação. Ou com as duas coisas.

Felipão foi ainda mais adiante. "Não adianta dizer agora que ele nunca foi técnico, ou que tem tudo para acertar. Vamos esperar seis meses, um, dois, quatro anos. E aí sim, constatar que ele foi competente ou incompetente". Quatro anos? Naõ é tempo demais, gaúcho?

Mas Dunga também conta com outro defensor, esse oficial. O ex-lateral Jorginho deixou bem clara qual será sua função como auxiliar-técnico da seleção. "Serei o escudo de Dunga. Vou dar um grande suporte para ele. Serei um facilitador para o seu trabalho", falou em entrevista ao Sportv. Haja advogado...

terça-feira, agosto 01, 2006

Bautista, do Chivas, provoca Lugano

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"Zagueiros limitados são assim mesmo, costumam bater para intimidar o adversário. Lugano é um jogador forte e agressivo, mas suas qualidades são as faltas. Tanto que ele fez uma falta em mim no primeiro jogo que merecia expulsão.” A provocação, segundo o Lancepress!, é do atacante Bautista, do Chivas Guadalajara, que enfrenta o São Paulo nesta quarta-feira, no Morumbi, por uma vaga na final da Libertadores.

A falta a que Bautista se refere se deu no segundo tempo do jogo de ida, no México, vencido pelo São Paulo por 1 a 0. O atacante do Chivas tem razão de reclamar. Não satisfeito em fazer uma falta para a qual se utilizou do exemplar carrinho (infração que, por si só, já mereceria no mínimo o cartão amarelo), o zagueiro são-paulino ainda levantou o pé para atingir o joelho do adversário. Uma agressão para Materazzi nenhum botar defeito.

Lugano levou o amarelo, mas não se fez de rogado. Partiu para cima do árbitro com os olhões arregalados que todos conhecem, como se tivesse sofrido a maior das injustiças, com tamanha desfaçatez e agressividade que foi afastado pelo companheiro de zaga Edcarlos, que lhe pedia calma.

Para o bem das pernas adversárias nos campos brasileiros, Lugano, aliás, pode estar se despedindo do São Paulo, segundo seu próprio empresário, Juan Figer, já informou anteriormente. O zagueiro desconversa: "Não dá para pensar em outra coisa que não seja o Chivas", disse, de acordo com o site Pelé.net. [Foto (destaque): Gerardo Lazzari]

Brigão

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O atacante Robinho, do Real Madrid, foi expulso do treino de hoje do time, juntamente com o volante Gravensen. Após sofrer uma entrada dura do dinamarquês, o ex-santista partiu pra cima e socou o jogador, recebendo outro soco como retribuição. o terinador Fabio Capello chamou de imediato os dois e os expulsou do gramado.

Blasée

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O lateral-esquerdo Marcelo, do Fluminense, foi convocado na manhã desta terça-feira para Seleção Brasileira, para o amistoso contra a Noruega, em Oslo, no dia 16 de agosto. Ele é o jogador mais jovem do grupo de convocados, com 18 anos e diz não ter demonstrado muita surpresa com a lembrança de Dunga.

"Estou surpreso, mas nem tanto. Graças a Deus fiz um bom trabalho na Sub-15, na Sub-17 e na Sub-20, e isso é fruto do meu trabalho", disse, lamentando apenas o fato de não ter amizade com os outros convocados.

"Conheço apenas o Morais, isso porque conversamos antes de um exame antidoping, mas isso não é problema. Estou acostumado com o ambiente de Seleção."

Pior trocadalho do mundo?

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A notícia era a seguinte: a necessidade urgente de buscar um substituto para preencher a lacuna deixada pela saída de Dodô, artilheiro do Brasileiro, fez o técnico Cuca colocar Jefferson Feijão no Botafogo. O título dado pelo Pelé.net:

"Mestre Cuca coloca Feijão no Fogão"

Mas alguém de bom senso, minutos depois, substituiu o título por algo menos grotesco:

"Técnico Cuca coloca Feijão no Botafogo"

Ah, a mídia esportiva...

Todos os homens do previdente

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Taí a primeira convocação do Dunga, para o amistoso contra a Noruega, em Oslo, no dia 16 de agosto:

Goleiros
Gomes (PSV-Holanda)
Fabio (Cruzeiro)

Defensores
Alex (PSV-Holanda)
Cicinho (Real Madrid-Espanha)
Edmílson (Barcelona-Espanha)
Gilberto (Hertha Berlin-Alemanha)
Juan (Bayer Leverkusen-Alemanha)
Lúcio (Bayern de Munique-Alemanha)
Luisão (Benfica-Portugal)
Maicon (Inter de Milão-Itália)
Marcelo (Fluminense)

Meio-campistas
Dudu Cearense (CSKA-Rússia)
Elano (Shakhtar Donetsk-Ucrânia)
Gilberto Silva (Arsenal-Inglaterra)
Jonatas (Flamengo)
Júlio Baptista (Real Madrid-Espanha)
Morais (Vasco da Gama)
Wagner (Cruzeiro)

Atacantes
Daniel Carvalho (CSKA-Rússia)
Fred (Lyon-França)
Robinho (Real Madrid-Espanha)
Vágner Love (CSKA-Rússia)

segunda-feira, julho 31, 2006

Política e cachaça

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Vereador pede que seja instituído bafômetro na Câmara de sua cidade

Vereador de Canindé do São Francisco, cidade a cerca de 189 quilômetros de Aracaju, pediu que fosse comprado um bafômetro para a Câmara Municipal. O fato é inédito na política brasileira. Inconformado com alguns colegas vereadores que ele achava que compareciam às sessões embriagados, o vereador Adriano Feitosa solicitou, por meio da indicação de nº 12/2006, um bafômetro. O equipamento, como todos sabem, determina a quantidade de álcool no sangue da pessoa que soprar. No caso em questão, os vereadores - antes das sessões realizadas às terças e quintas - se submeteriam ao instrumento. Segundo o presidente da Câmara Givaldo Alves dos Santos, esse assunto não será levado adiante.

Ah, a psicologia

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Sim, estou empolgado e eufórico com o resultado de ontem. Mas como os amigos sabem que sou um torcedor educado, e que acha um pé no saco as zoeirinhas típicas pós-derrota, não escrevo para sacanear os são-paulinos. E sim para destacar um consequência que considero fundamental na partida de ontem.

Finalmente o Santos goleou em um clássico. Puxando pela memória, acho que a última goleada-goleada (adoto o critério que 3x0 e 4x2 não são goleadas) que o Peixe havia aplicado em um rival foi em 1997, um 4x0 sobre o Palmeiras na Vila Belmiro, na última rodada do Paulistão daquele ano, num jogo que não valia rigorosamente nada.

E as goleadas contra, de 1997 para cá, foram várias: 5x0 para o Palmeiras, no Brasileirão daquele ano; 5x1 para o Corinthians, Paulista/00; 5x0 Corinthians, no Paulista/01; 4x0 Palmeiras, Brasileiro/04, em jogo citado pelo Maretti; e os fatídicos 7x1 para o Corinthians no Brasileiro do ano passado. Falo de cabeça, sem pesquisa, pode ser que tenha até mais alguma.

Isso indica que o Santos não montou times bons nesses últimos anos? Claro que não! O Peixe foi campeão brasileiro em 2002 e 2004. E os rivais, nesse período, passaram por maus bocados, como o rebaixamento do Palmeiras em 2002, as intermináveis crises do Corinthians (todo ano tem uma) e as pipocadas são-paulinas, que só acabaram com o título paulista no ano passado.

Acredito, sem fazer cálculos, que o Santos tenha retrospecto positivo contra os três grandes de 2002 pra cá. Talvez não com o Palmeiras, mas certamente contra Corinthians e São Paulo. O que se repetiu nesses tempos foi o seguinte quadro: o Santos entrar como favorito em um clássico, jogar melhor, matar o rival e... ganhar de 3x0 ou, na melhor das hipóteses, 4x2.

Na minha humilde opinião, o Santos não conseguia golear em um clássico por motivos puramente psicológicos. Porque times nós tínhamos - muito melhores do que os de ontem, inclusive. A impressão que dá é que batia nos atletas o fantasma da pequenez a qual o Santos foi submetido nas décadas de 80 e 90, quando viu os rivais ganharem títulos nacionais e internacionais enquanto chupava o dedo.

Claro que o São Paulo estava com o time reserva, o que diminui um pouco os méritos pela vitória de ontem. Mas o que acontece é que nesse período de hegemonia em clássicos o Santos chegou a enfrentar outros times reservas, mistões, expressinhos e mesmo assim não acontecia nada.

A partir de ontem, o que existe no Santos é um pensamento: sim, é possível golear em um clássico. Dá pra enfiar quatro, cinco em um grande rival. A torcida quer isso, mais até do que os eventuais shows terminados em 3x0 que tanto aconteceram.

domingo, julho 30, 2006

4 a 0 na prepotência

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Essse negócio de escalar time reserva pra jogar clássico dá nisso. Dá em 4 a 0. Em 2004, o Santos de Vanderlei Luxemburgo – preocupado com a Libertadores – tomou de 4 a 0 do Palmeiras de Vágner Love na Vila Belmiro. Naquele jogo, Luxemburgo deixou no banco os principais craques do Santos, e o Verdão foi lá e matou. A mesma coisa hoje. O Santos foi lá e matou.

O Peixe estava numa situação complexa. Ganhando dos reservas do São Paulo, seria uma vitória desqualificada. Perdendo, pior ainda. Mas a vitória categórica por 4 a 0 no Morumbi mostrou ao São Paulo que ele não é tão grande quanto pensa. Foi um castigo merecido para um time (incluindo comissão técnica, elenco e torcida) que posa de melhor do mundo mas não ganha um título nacional desde 1992 (foi campeão brasileiro em 1991). Achou que ia mandar no Santos no seu Morumbi jogando com o segundo time, mas ao fim e ao cabo caiu de quatro.

Durante a semana, no boteco da esquina, os são-paulinos estavam eufóricos e prepotentes. Hoje, depois do jogo, fui ao mesmo boteco tomar um conhaque (está frio) e não tinha nenhum são-paulino lá. Foram dormir cedo. Um 4 a 0 na cabeça dá uma organizada nas coisas.

Palmeiras
O Verdão mostra que um elenco unido, um trabalho de preparação física bem executado e um comando (Tite) agregador fazem a diferença. A vitória de 4 a 2 do Palmeiras sobre o Paraná (um time bem armado, forte, objetivo) aponta definitivamente para a permanência do Palestra na primeira divisão do Brasileirão em 2007. A reação do Palmeiras de Tite – comandado dentro de campo por Edmundo – depois da Copa do mundo é memorável.

Baixaria tem limites?

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A foto ao lado recebida por e-mail pelo companheiro Anselmo dá uma mostra do que já está sendo, em nível de baixaria, a campanha eleitoral deste ano. Depois ainda reclamam quando o Lula fala que é vítima de preconceito...

sábado, julho 29, 2006

Do discurso obrigatório ao retranquismo anunciado

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O novo treinador da Seleção Brasileira, o ex-jogador e recém-técnico Dunga, assumiu o cargo com o discurso obrigatório: para jogar na Seleçã, precisa de garra, determinaçã, vontade e orgulho da amarelinha. (não me perguntem por quê, mas escrevi isso pensando num tom Leonel Brizola de falar. Talvez a associação com o assento gaúcho da falecida raposa.)

Até o xará do técnico, o anão amigo da Bela Adormecida, adotaria esse tom após a derrota – tom não é a palavra politicamente correta pra alguém mudo, mas anão também não é. Depois da apática derrota canarinha contra a França, nas quartas-de-final da Copa do Mundo da Alemanha, o cosmos clamava por amor à camisa, suor, jogadores brasileiros de verdade, fora mercenários, Malan, Palocci e o FMI.

Mas a previsibilidade da Nova-Era-Dunga foi além. Em declaração ao jornal espanhol Marca, repercutida amplamente pela mídia esportiva veio o anúncio de uma retomada do futebol de resultado. Quadrado mágico voltou a ser só misticismo chinês, porque a utilização de quatro jogadores ofensivos está descartaca pelo ex-volante.

"
Não acredito num 4-2-4, com quatro jogadores ofensivos", afirmou. "Acredito no equilíbrio. Todos atacam e defendem. Para tocar a bola, você tem que recuperá-la primeiro. É bastante óbvio", declarou o aprendiz de Parreira.

O inusitado revés do retranquismo nesta gestão de 2002 a 2006 foi surpreendente. As pressões pela inclusão de quatro atletas de características essencialmente ofensivas – somado ao quinto, Robinho, na reserva – venceram a teimosia que caracteriza o cargo de técnico do Brasil. Havia condições de se jogar pra frente e bem.

Com a derrota, não caiu só o técnico ou sua fórmula, mas também os bodes expiatórios que, no caso, são compostos por uma lista. O primeiro item é a profusão de homens de frente.

Voltamos ao retranquismo que o Olavo tanto gosta. Bota ponta Dunga!

sexta-feira, julho 28, 2006

Sobre o Dunga

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Do Xico Sá, na Folha de hoje (28/7).

Pra dizer que não...
...falei do Dunga. Agora temos a chance real de não passar vergonha na Copa. Se o mandato dele não for tampão, nem à Copa chegaremos. Ficaremos nas eliminatórias.

quinta-feira, julho 27, 2006

Pelé "influiu" na estréia de Beckenbauer

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Li na edição de 9 de julho da Folha uma reportagem interessante de Rodrigo Bueno, feita na Alemanha. Ele entrevistou Willi Giesemann, 68 anos, em Hamburgo. Trata-se do defensor alemão que quebrou a perna num lance com Pelé no Maracanã, em um amistoso entre as seleções dos dois países em 1965. Mas o curioso é que, com a fratura (da qual nunca se recuperou muito bem), Giesemann abriu espaço na seleção da Alemanha para o jovem Franz Beckenbauer.

O amistoso aconteceu em 6 de junho de 1965. Giesemann entrou no segundo tempo no lugar de Höttges, para marcar Garrincha. O Brasil vencia por 1 a 0, gol de Flávio na etapa inicial. Quando faltavam três minutos para o fim, Giesemann, 27 anos e versátil a ponto de atuar no meio e na defesa, avançou com a bola e já ultrapassava o meio-campo quando Pelé atingiu sua perna direita.

"Fez crack. Soube na hora que era fratura", narra o alemão, que havia defendido seu país no Mundial de 1962 e já vislumbrava a Copa seguinte. Passados pouco mais de três meses do fatídico amistoso no Maracanã, a Alemanha voltava a campo contra a Suécia, estreando Beckenbauer, de 20 anos, colega de Giesemann no Bayern. Fora da Copa da Inglaterra, Giesemann tentou a sorte até 1968, encerrando a carreira precocemente no Barmbeck-Uhlenhorst.

As eleições de 1989

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A Thalita já falou nesse blog que o YouTube é uma das invenções mais sensacionais dos últimos tempos. Hei de concordar e indicar dois vídeos que realmente conseguem dar uma pequena mostra das primeiras eleições presidenciais realizadas no Brasil depois da ditadura militar. Em 1989, eram 23 os candidatos à presidência da República e ali concorreram figuras carimbadas, algumas quase míticas, outras bizarras que já sumiram no tempo.

Lula concorria pelo PT, Maluf pelo extinto PDS (depois PPB e hoje PP), Brizola pelo PDT, Covas pelo recém-criado PSDB, Ulysses pelo PMDB, Roberto Freire pelo PCB, Aureliano Chaves pelo PFL, Ronaldo Caiado pelo PSD e, claro, o vencedor Fernando Collor pelo PRN. Figuras caricatas como Marronzinho, Afonso Camargo (o homem do vale-transporte), Antonio Pedreira e o estreante Éneas também marcaram presença.

Mas um ficou ainda mais notável durante os poucos dias em que conseguiu ser candidato, antes de sua impugnação pela Justiça Eleitoral. O apresentador Silvio Santos entrou no lugar de Armando Côrrea (PMB) e tentou, durante os poucos dias em que esteve na disputa, "conscientizar" a população de que votando no número 26 na cédula - já impressa com o nome de Côrrea - estaria votando em Silvio Santos. O vídeo da propaganda do candidato relâmpago está nesse link.

O debate realizado no SBT também foi outra pérola do pleito. Ver a edição feito pelo TJ Brasil, noticiário da emissora comandado por Boris Casoy, é digno de nota não só pelos temas tratados, mas pelas piadas contadas pelos candidatos, pelos confrontos abertos entre eles e pela eloqüência de Brizola, as expressões de Lula e os momentos de constrangimento de Maluf contra praticamente todo o resto da mesa, exceção feita a Afif, seu ex-pupilo que atribui ao mentor o "enfrentamento contra a ditadura". O vídeo pode ser visto nesse link.

quarta-feira, julho 26, 2006

Zagallo perde emprego na CBF

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Zagallo não é mais o coordenador técnico da seleção brasileira. A decisão pela saída do "Velho Lobo" da equipe nacional foi definida na tarde desta quarta-feira, em reunião na sede na CBF (Confederação Brasileira de Futebol). O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, lamentou a decisão, mas indicou que a saída de Zagallo faz parte do processo de reformulação implantada na estrutura da comissão técnica da seleção.

"A trajetória profissional de Zagallo se confunde e está profundamente marcada com a história da seleção. Ele deixa o cargo que ocupa na comissão técnica, mas tem experiência e condições de prestar mais serviços ao futebol no Brasil", comentou o dirigente ao site oficial da entidade, "CBF News".
A nota veiculada diz que a CBF tem planos de contar com Zagallo no projeto de organização da Copa do Mundo de 2014, assim que a postulação do Brasil seja atendida.

Ronaldo ou tortas, eis a questão

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Os torcedores do Leyton Orient, time da terceira divisão da Inglaterra, estão dispostos a tirar dinheiro do próprio bolso para que o clube contrate o atacante Ronaldo. Eles farão vaquinha para tentar tirar o brasileiro do Real Madrid, e, caso não tenham sucesso, podem gastar a arrecadação em tortas para os fanáticos.

"Se não conseguirmos juntar o dinheiro ou se ele não quiser vir jogar no time, todo dinheiro será doado para o clube", afirmou um porta-voz da campanha, que sugeriu um destino para o montante caso não consigam trazer Ronaldo. "Nós consultaremos o clube para vermos qual a melhor forma de gastar este dinheiro, talvez ele seja usado para comprar um mini-ônibus para a equipe de base ou tortas frescas para os torcedores nos dias de jogos".