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(sem cartão, Glauco!)
No fim de semana, pra variar, fomos todos encher o tanque no Bar do Vavá. Tava um frio de lascar o cano, por isso tivemos a péssima idéia de tomar conhaque junto com a cerveja. Ou quase isso, porque não era bem conhaque. Era Dreher (bbrrrr...). E não era bem cerveja, era Brahma. A certa altura, em vez de tomar um gole de uma coisa e depois de outra, decidi misturar tudo no mesmo copo. Daí, pode-se imaginar o tamanho da ressaca...
Nesses momentos de delírios e alucinações, entre um engov e outro, pude acompanhar o treino da Selecinha contra a Nova Zelândia. Vi apenas dois jogadores em campo: Kaká e Kaká (é que o porre foi tão grande que ainda hoje estou vendo tudo dobrado!). O resto era um bando de esforçados. O que acontece, na verdade, é que eu não consigo me entusiasmar com esse time.
Aliás, já faz duas décadas que não torço para o Brasil, pois não concordo com as convocações e muito menos com os titulares. Daí, sem ter o que fazer (e ainda bêbado), voltei ao Bar do Vavá, pedi uma dose de Contini (bleaaarghhh...) e comecei a me imaginar como técnico do Brasil, antes de 15 de maio. Com poderes para escalar quem eu quisesse. Pensei primeiro nos 23 convocados, depois no time titular. Papel e caneta na mão (trêmula), o resultado foi que expeli essa lista como se fosse bílis...
Para quem não me conhece, é importante frisar que, mesmo sóbrio, eu não entendo LHUFAS de futebol. Nadica de nada. Não acerto uma previsão daquelas mais óbvias e sempre sou um dos últimos em qualquer bolão. Muito provavelmente, qualquer time que eu convocasse, treinasse ou desse palpite estaria irremediavelmente fadado ao fracasso absoluto. Portanto, não se espantem ao ver minha lista. Podem rir à vontade. Mas vale o exercício da brincadeira.
Para a convocação, levei em consideração dois dos melhores "conjuntos" surgidos no futebol nacional desde a Copa de 2002: o Santos de 2002 a 2004, e a base do São Paulo montada a partir de 2004. Com metade do time titular composto por essa mistura, pensei que os verdadeiros craques - Kaká, Ronaldinho Gaúcho e Robinho - poderiam ter mais liberdade para fazer o que sabem, nas posições onde ficam mais à vontade.
E em vez de levar 4 volantes, 4 meias e 4 atacantes de ofício, como o Parreira fez, eu levaria 3 volantes, 3 meias, 1 volante/meia e 5 atacantes. Por observar que o Juninho Pernambucano pode jogar de volante (como no Lyon) e de meia. E que o ataque pode ser alterado de acordo com o andamento dos jogos - e porque, se eu não levasse Ronaldo ou Adriano, como me deu vontade de fazer, eu seria simplesmente linchado.
Sem mais delongas, vamos lá:
GOLEIROS