Destaques

sábado, janeiro 06, 2007

"O governo iraquiano é uma merda", diz historiador

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Em entrevista publicada no site da revista Fórum, o historiador norte-americano Alexander Keyssar, em entrevista concedida a Marília Melhado, analisou a repercussão da morte de Saddam Hussein cujo vídeo de sua execução vem causando mais alvoroço do que a morte propriamente dita. Para ele, o enforcamento não aplacou a contrariedade dos norte-americanos em relação à ocupação no Iraque e, pela primeira vez, uma pesquisa detectou que a maioria dos próprios soldados que estão no Oriente Médio se posiciona contra a guerra. Vejam o trecho abaixo:
Fórum - A reação americana anti-guerra tem aumentado ou continua estável? Qual foi o peso da execução de Saddam?

Keyssar - Tem aumentado. Acabei de ver algumas pesquisas feitas com os soldados americanos no Iraque e a maioria deles pensa que a guerra tem sido mal conduzida. Pela primeira vez, mais soldados a desaprovam do que aprovam. As coisas ruins que aconteceram, como a execução do Saddam Hussein, apenas aumentaram a hostilidade americana no que se refere à guerra. A opinião pública, neste momento, pensa que temos que sair o quanto antes do Iraque. Contudo, se Bush propuser mandar mais tropas por seis meses, para estabilizar algo, talvez ele tenha apoio. Mas, isso não vai durar por muito tempo se o presidente não alcançar resultados sérios.

A execução de Saddam significou, claramente, uma mostra de que o governo vigente do Iraque é uma m-e-r-d-a e que não tem interesse em dialogar ou negociar com a comunidade sunita. O governo está apenas interessado em insultar a comunidade sunita através da execução e de sua conduta. O governo iraquiano representa apenas um lado, e as premissas das políticas americanas para o governo iraquiano é que ele deve aceitar e proteger todos os iraquianos. Se essas são as premissas, acho que ficou mais do que claro que - mesmo antes da execução do Saddam – este não é um governo que protegerá os interesses de todos os iraquianos. Na verdade, é uma administração que governa para uma grande parte da comunidade étnica e religiosa em detrimento de outra.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Palmeiras apresenta Derlis Florentín

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Para fazer frente ao boliviano Juan Carlos Arce, contratado pelo rival Corinthians, o Palmeiras apresentou hoje o atacante paraguaio Derlis Florentín (foto), que defendeu o Barcelona de Guayaquil, do Equador, no ano passado (aliás, se o venezuelano Rondón ainda estivesse no São Paulo, teríamos um Paulistão sui generis do chamado Trio de Ferro). "Sou acostumado a fazer gols e aqui no Brasil não será diferente. Eu sou um jogador de área", disse o atleta, que tem o apelido de "Rebelde", devido a seu comportamento explosivo. Com 22 anos, Florentín já jogou também no Gimnasia y Esgrima de La Plata (Argentina), Sportivo Luqueño (Paraguai), Mito Hollihock e Consadole Sapporo, ambos do Japão. Agora, sem dúvida nenhuma, VAI!

Mais Nilmar

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Para aqueles torcedores que estão ávidos por contar com o futebol de Nilmar (em especial colorados, santistas e sãopaulinos), o empresário do atleta, Orlando da Hora, em entrevista ao canal Sport destacada no site Gazeta Esportiva, deu a dica de onde o atleta pretende jogar em 2007, caso a Fifa libere o jogador, desobrindo-o a ficar no Corinthians. O destino dele seria o Flamengo.

De acordo com o empresário, “se o Nilmar não ficar, ele tem 99% de chances de ir para o Flamengo. Não acertamos nada porque o jogador não quer mostrar má índole com o clube paulista", disse. "Das propostas que chegaram, a que mais se aproximou foi a do Santos. Mesmo assim, ele dá preferência ao Flamengo porque está mais longe do Corinthians e não tem a mesma rivalidade”, completou. Orlando da Hora aguarda a decisão da Fifa até dia 15.

Muricy sugere exame alcoólico para repórter

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Ao ser questionado por um jornalista se foi necessário fazer exames alcoólicos com os jogadores na pré-temporada, o treinador do São Paulo, Muricy Ramalho, respondeu: "Não, eles não precisam. Esse tipo de coisa é só para nós, não é mesmo?". E completou: "Vocês pensam que não faz mal? Fica ligado, viu!" (do site Terra)

Piada pronta

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Os ex-corintianos Tevez e Mascherano ganharam um companheiro de nome apropriado no West Ham, sério candidato ao rebaixamento no Campeonato Inglês: o clube contratou do Fulham o atacante português Luís Boa Morte. Mesmo tendo jogado pela seleção portuguesa recentemente, Boa Morte nunca atuou em clubes de grande expressão de seu país.

Previsão + Praga

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Quer ver que o Nilmar vai resolver toda a sua pendenga burocrática, vai ficar prontinho pra jogar e o Leão vai colocá-lo no banco?

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Técnico quis pagar R$ 640 por "2 ou 3 gols"

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Escândalo no glorioso futebol malaio: nesta quinta-feira, o goleiro Zulkifli Zainolabidin acusou o ex-treinador da seleção da Malásia, Chow Kwai Lam, de ter oferecido uma quantia em dinheiro para que sofresse gols em uma partida no campeonato nacional de Cingapura. “Ele me disse: ‘Deixe duas ou três bolas entrar’”, afirmou Zulkifli, acrescentando que o treinador havia prometido lhe pagar cerca de 300 dólares, aproximadamente R$ 640 (pelo valor, dá pra imaginar o salário do goleiro...). Se condenado, Lam pode pegar cinco anos de prisão, além de pagar multa de US$ 100 mil, cerca de R$ 245 mil. (do site Gazeta Esportiva)

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O samba da mais-valia

Realmente, o YouTube é uma invenção fantástica. Esse vídeo mostra um inacreditável samba gravado no início de 2005. Foi sucesso carnavalesco em Minas Gerais naquele ano e tem uma verdadeira aula de Teoria da Mais-Valia com pitacos do Manifesto Comunista. Algo realmente bizarro...

Cantora manguaça "caiu de sono", diz assessor

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A cantora estadunidense Britney Spears começou 2007 com o pé direito, ou melhor, pé na jaca. Ela encheu a lata e foi a grande atração de uma boate em Las Vegas, durante a virada do ano.
Em cima do palco, a manguaça fez a contagem regressiva para 2007 e minutos depois desmaiou no meio da pista de dança. Assustados, dançarinos e amigos a levaram para casa rapidamente. Parece que entrou em coma alcoólica e agora está internada em uma clínica de reabilitação. No dia seguinte ao vexame, seu assessor, Larry Rudolph, soltou a seguinte pérola: “Ela nem bebeu muito. É que ela viajou o dia inteiro e estava cansada. Era muito tarde e Britney caiu de sono”. Pela foto acima, dá pra ver que ela caiu foi de cachaça, mesmo.

Federação goiana define times "presenteados"

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A federação goiana de futebol anunciou na última terça-feira o destino dos doze jogadores contratados pela entidade e "leiloados" no Projeto Craques do Goianão 2007. Com 37.170 telefonemas, correspondentes a 38,26% do total de ligações, a Canedense teve o direito de ser o primeiro time a escolher um jogador para o compor o elenco. A equipe, estreante na primeira divisão e com apenas um ano e meio de vida, não teve dúvidas: escolheu Túlio Maravilha, 37 anos.

O atleta volta ao clube em que se sagrou artilheiro no ano passado, tendo marcado nove gols em seis jogos. Ontem, o jogador foi recepcionado por 300 torcedores e, ao pousar de helicóptero no gramado do estádio Sabará, definiu-se como "um presente que veio dos céus". E anunciou suas metas pouco modestas.“Além de fazer o gol 700, quero ser campeão goiano e de quebra conquistar a artilharia do estadual mais uma vez, para dar muita alegria ao torcedor da Canedense”, disse ao jornal Diário da Manhã.

Contudo, o técnico do time, Aderbal Lana, não demonstrava estar tão satisfeito com a escolha feita pela diretoria da Canedense, embora tenha classificado Túlio como um "grande reforço". “Acho que tem jogadores entre os contratados pela FGF com mais fôlego que ele, como o Esley, o Tiano e o Anaílson. Mas o Túlio é bem quisto na cidade, faz gols, ajudou a Canedense a fazer um bom campeonato na Segunda Divisão. Evidente que será bem-vindo”, diz Aderbal.

Dos doze jogadores contratados pela FGF, sete tem mais de trinta anos. O Atlético, que ficou em segundo na promoção, optou por Anaílson, ex-São Caetano. Além dos dois, a lista de "craques" conta com nomes como Paulinho Kobayashi, que foi para o Jataiense; Yan (ex-Vasco), que foi parar no Goiânia; o contemporâneo de Dener na Portuguesa Sinval; além do artilheiro Aldrovani (ex-Paysandu).

Zé Motilla, o compadre de Djalma Santos

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Futebol é feito de lendas e melhor que duvidar é saborear a possibilidade de que o "causo" tenha realmente acontecido. A Copa de 1958 é pródiga em estorietas de todos os calibres: da suposta reunião de Didi e Nilton Santos com Feola, cobrando a escalação de Pelé e Garrinha, até o improvável comentário de Garrincha de que o mundial seria "um torneio vagabundo, que não tem nem segundo turno", tudo vira combustível para polêmicas e risadas entre os torcedores. Pois, no site do Milton Neves, fiquei sabendo de mais uma dessas passagens folclóricas.
Muitos questionam, ainda hoje, o motivo de o ponta-esquerda Canhoteiro (foto) não ter disputado uma Copa do Mundo. Consta que, na preparação para o mundial de 58, ele enfrentava nos treinos seu compadre Djalma Santos, lateral-direito. Cordial, teria deixado de "ir pra cima" de Djalma, para não humilhá-lo e provocar seu corte. E, com isso, pavimentado as convocações de Zagallo e Pepe - que não estavam preocupados em poupar ninguém nos treinos.
Verdade ou mentira, o mais provável é que Canhoteiro tenha sido cortado por sua indisciplina, bebedeira e, principalmente, medo de viajar de avião. O site Museu do Futebol diz que, quando jogava pelo São Paulo, "tocar violão pelos bares e boates da cidade era uma de suas distrações". "Nestas noitadas tinha sempre a companhia de Zizinho, que passou a chamá-lo de Zé Motilla, desde que uma bolada o fez usar um tapa olho por algum tempo, deixando-o parecido com o pirata do Ron Montilla", diz o site.
José Ribamar de Oliveira era maranhense de Coroatá, nascido em 24 de setembro de 1932. Morreu de derrame cerebral em 16 de agosto de 1974, na capital paulista, antes de completar 42 anos.

Não é manguaça, mas...

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O ex-campeão mundial dos pesos pesados, Mike Tyson, foi preso no dia 29 de dezembro por posse de cocaína e por dirigir sob o efeito de drogas no Arizona, Estados Unidos. Nessa quarta, dia 3, a promotoria formalizou as acusações contra Tyson e, de acordo com o advogado do distrito de Maricopa, Andrew Thomas, a idéia é fazer com que ele seja novamente mandado à prisão.O motivo seria o histórico criminal do ex-atleta. "Ele já desperdiçou todas as segundas chances que teve. Pelo menos, eu penso assim", comentou Thomas. Caso Tyson seja considerado culpado por todos os crimes, ele corre o risco de ser detido entre dois anos e três meses até sete anos e meio. (Uol Esporte)

quarta-feira, janeiro 03, 2007

"Se não quer ficar, que me fale pessoalmente!"

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Paz e sossego são palavras que teimam em não combinar com o Corinthians. Logo no dia da reapresentação para a temporada 2007, a polêmica envolvendo Nilmar conseguiu tumultuar o ambiente. Depois que o agente do jogador, Orlando da Hora, afirmou que o atacante prefere se aposentar a continuar no Corinthians, o técnico Emerson Leão esbravejou: "Se ele não continuar, terá de me falar pessoalmente". Nilmar treinou junto com os colegas, calado. E preferiu não dar entrevistas. Mas, queira ou não, foi relacionado pelo técnico para viajar a Jarinu, onde acontecerá a pré-temporada do Corinthians. Depois de Marcelinho Carioca, Tevez, Mascherano e Carlos Alberto, Leão entra em rota de colisão com mais uma "estrela" corintiana.

O Íbis já esnobou Cléber Santana

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O Íbis, folclórico clube pernambucano que hoje disputa a segunda divisão no estado, já deu um sonoro "não" ao jogador Cléber Santana. Segundo o blog parceiro Tribuna dos Esportes, o time, conhecido nacionalmente por seu "apego" às derrotas, teve oportunidade de ficar com o meia - talvez o único jogador a despontar no Santos em 2007 - mas rejeitou o atleta.

"O professor de educação física Nei, na época, tinha uma escolinha de futebol em Olinda e fez ótimas referências dele. Mas como o Íbis não estava treinando, não quis vê-lo treinar. No ano seguinte [2001], ele tava no Sport", relembra Ozir Ramos Júnior, presidente do clube. Cléber se destacou no elenco rubro-negro e sagrou-se campeão pernambucano em 2003.

O glorioso Íbis ganhou fama graças a um histórico impressionante de derrotas. Entre os anos de 1980 e 1984, foram três anos, dez meses e 26 dias sem ganhar sequer uma reles partida, com um cartel de seis empates e 48 derrotas. O ano de 1981 foi o mais "especial" para a equipe, quando o Íbis perdeu 23 vezes seguidas, entre elas, todas as partidas do campeonato estadual. Nessa competição, o clube fez um gol e levou 51 em nove jogos.

Som na caixa, manguaça! (Volume 1)

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Quase Um Alcoólatra
Wander Wildner & Chulé de Coturno
(Composição: Jean Carlo Morelli)


Eu sei que eu ando bebendo demais
Você já me disse
Eu sei que eu ando caindo no chão
E que só causo uma má impressão

Mas eu preciso disso
Quero que você entenda
Só quero que você entenda
O quanto eu preciso disso!

Sou quase um alcoólatra
Quase um alcoólatra
Eu sou quase um alcoólatra
Quase um alcoólatra
(do CD "Buenos Dias", Trama, 1999)

Pontapé inicial

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Começa nesse sábado a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Como sempre, é um perfeito "aperitivo" para o início do ano esportivo. Enche bem o espaço do noticiário do Esporte e substitui as ladainhas furadas sobre contratações (especialmente depressivas para os santistas, já que a nossa diretoria parece que não tá a fim de comemorar títulos em 2007).

Ao se falar da Copinha, há uma opinião-chavão que se repete sempre: que a Copa São Paulo foi completamente descaracterizada, que hoje não tem mais o sentido de outrora, que serve apenas como balcão de empresários e antigamente revelava os verdadeiros talentos do futebol nacional.

Descontando-se o fato do "balcão de empresários", que é um fato confirmado e indiscutível, pode-se reconsiderar o romantismo ao falar da Copinha de outros tempos. E a opinião não é minha, mas do ótimo Cláudio Carsughi, do Sportv. A análise dele, que eu passei a encampar, é a seguinte: o romansitmo trata a Copa São Paulo de antigamente como se dela saíssem, todo ano, dezenas de craques prontos e acabados. Mentira! As revelações da Copa São Paulo em sua história que realmente se confirmaram são poucas. Falcão, Casagrande e Dener são sempre citados. Não chega a ser uma proporção tão diferente assim dos dias atuais.

Enfim, de qualquer modo a Copa São Paulo é um torneio divertido. Goleadas antológicas, times engraçados e jogos emocionantes. E que o Santos, pelo menos uma vez, faça bonito!

Ladeira abaixo

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Considerando que o tal Carlitos Tevez (foto) chegou a ser celebrado como o melhor jogador do Brasileirão 2005, sua situação 12 meses depois é um dos maiores micos futebolísticos de todos os tempos: ontem, seu clube, o West Ham, foi humilhado mais uma vez no "forte" Campeonato Inglês, sendo goleado impiedosamente pelo "grande" Reading, por sonoros 6 a 0. O timeco de várzea está em 18º lugar, entre 20 clubes, com 14 derrotas em 22 jogos. Por pior que fosse sua vida no Corinthians, acho que Tevez se arrepende até o último fio de cabelo da barca furada em que se enfiou. Depois de brigar com Emerson Leão e fugir vergonhosamente do Brasil, sem dar explicações, o argentino topou ser repassado sem custos ao fraco time inglês no início de setembro, junto com o compatriota Mascherano. Na época, nossa fantasiosa imprensa esportiva tentou nos fazer acreditar que times da Itália e da Espanha estavam se estapeando pelo seu querido Carlitos. Pois então: em três meses, os argentinos não conseguiram marcar um gol sequer na Inglaterra e hoje amargam o banco de reservas do timeco, de onde acompanham as sucessivas derrotas de rodada em rodada. O West Ham despenca ladeira abaixo rumo à segundona e, convenhamos: se a divisão de elite de lá já é um show de horrores, imaginem o resto! E pensar que a MSI pagou cerca de R$ 50 milhões por Tevez e mais R$ 36 milhões por Mascherano! Hoje, essas cotações devem ter caído, no mínimo, pela metade. Isso se alguém ainda tiver interesse...

terça-feira, janeiro 02, 2007

Advogado quer que ONU investigue enforcamento de Saddam Hussein

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Um advogado de Saddam Hussein, o francês Emmanuel Ludot, pediu às Nações Unidas a criação de uma comissão de investigação sobre as condições de execução do ex-ditador iraquiano, segundo uma cópia de uma carta enviada ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Ludot solicita "que seja estabelecida uma comissão de investigação sob a égide das Nações Unidas", estimando que as "condições de execução" de Saddam Hussein foram, "em termos de princípios, intoleráveis". O advogado afirma que o ex-ditador "permaneceu até sua morte submetido ao estatuto de prisioneiro de guerra e, como tal, deveria se beneficiar da Convenção de Genebra de 1949". Como prisioneiro de guerra, julga o advogado, ele não deveria ser enforcado, mas "fuzilado". Ludot denuncia igualmente as filmagens realizadas durante o enforcamento. "A fotografia com o rosto do condenado viola de maneira clara a Convenção de Genebra", assegura ele, pedindo: "Por que a ONU não tomou precauções indispensáveis para se assegurar de que haveria um mínimo de dignidade para o prisioneiro de guerra?". O advogado pede "uma investigação aprofundada para conhecer as verdadeiras funções ocupadas na vida civil pelos carrascos" de Saddam Hussein, que foram "autorizados a proferir insultos" durante a execução. "Não se pode descartar a possibilidade de que altas autoridades opostas ao regime de Saddam Hussein tenham conseguido obter, numa negociata com a potência ocupante, o privilégio de participar pessoalmente da execução do condenado", escreveu ele. (da AFP)

Lutador é morto em briga de bar

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O boxeador Kemal Kolenovic foi morto durante uma briga de bar no Bronx, Nova York. Natural de Montenegro, o lutador de 28 anos foi assassinado depois que um grupo de homens começou a discutir sobre o Leste Europeu. Segundo o tio de Kolenovic, ele acompanhou os homens para o lado de fora e tentava acalmá-los quando um deles pegou um carro e atingiu o lutador na calçada. Socorrido, o montenegrino foi declarado morto no Hospital St. Barnabas. Kolenovic disputava na categoria médio e tinha um cartel com dez vitórias, seis derrotas, cinco nocautes e dois empates. (do site Gazeta Esportiva)

Santos pode bordar 3ª estrela no escudo

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Começo meu primeiro post de 2007 desejando um feliz Ano Novo para toda a companheirada e, especialmente, para os santistas (maioria entre os blogueiros que aqui escrevem). Isso porque, mesmo com o presidente Marcelo Teixeira relutando em aceitar, a diretoria do Santos pode somar mais uma estrela de campeão mundial às duas já existentes sobre o distintivo do clube. Está no diário Lance! de hoje: o alvinegro praiano é tricampeão mundial de futebol! O título da primeira Supercopa de Campeões Intercontinentais, ganha pelo Santos em 1969, foi reconhecido pela Conmebol em 2005 como "O esquecido terceiro título intercontinental do Santos de Pelé" (ver link http://www.conmebol.com/articulos_ver.jsp?id=58211&slangab=S). O asterisco no final da página é categórico: "La Supercopa de Campeones Intercontinentales será reconocida en el Ranking de Clubes de la CONMEBOL". A Fifa, por sua vez, ainda não se pronunciou.
O assunto também gera divergências no próprio clube. Segundo o Lance!, durante a última reunião do Conselho Deliberativo do Santos, o presidente Marcelo Teixeira afirmou que prefere ganhar a terceira estrela de campeão mundial dentro de campo. Mas o conselheiro Celso Leite defende a mudança na camisa: "O Santos ganhou em campo, falta a diretoria reconhecer". A Supercopa de Campeões Intercontinentais foi concebida em finais de 1967 pelas diretorias do Peñarol (Uruguai), Racing (Argentina) e Santos, os três únicos clubes sul-americanos campeões mundiais até o momento. Os europeus concordaram e ficou combinado que Real Madrid e Internazionale de Milão se enfrentariam para classificar um deles para a final da primeira edição da competição, de 1968, contra um sul-americano.
Entre novembro daquele ano e abril de 1969, o Santos eliminou o Racing e o Peñarol e, em 24 de junho de 1969, foi à Milão decidir o torneio em partida única (a Inter se classificou para a decisão sem precisar jogar, depois da desistência do Real Madrid). A equipe italiana passava por uma má fase, tinha perdido seu técnico dois dias antes e não pôde contar, na final, com craques como Fachetti, Suárez, Landini e Bertini. Mesmo assim, esse jogo foi uma espécie de prévia da final entre Itália e Brasil que seria disputada um ano depois, na Copa do México. Em campo estavam Carlos Alberto, Clodoaldo, Rildo, Pelé e Edu, pelo Santos, e Burgnichi e Domenghini, pela Inter. A equipe brasileira tinha garantido o tricampeonato paulista três dias antes, num empate sem gols contra o São Paulo, e jogou completa no estádio San Siro. O gol do título saiu aos 12 do segundo tempo: Pelé cobrou falta com violência, o goleiro Bordon rebateu e Toninho Guerreiro completou (como mostra a foto acima). "Obviamente, as pessoas foram para ver o Santos jogar, mais do que a Supercopa", disse, recentemente, o ex-zagueiro santista Ramos Delgado.
A última edição da Supercopa foi disputada ainda em 1969, tendo o Peñarol como campeão. Só que os europeus nem participaram e, assim, a competição perdeu força e a terceira edição nem chegaria a ser disputada.

Ficha técnica
INTERNAZIONALE 0 X 1 SANTOS
Local: Estádio San Siro, Milão (Itália)
Data: 24 de junho de 1969
Público: 44.774
Juiz: José Mario Ortiz de Mendibil (Espanha)
Inter: Bordon; Burgnichi e Poli; Bedin, Guarnieri e Cella; Jair da Costa, Mazzola, Domenghini, Corso e Vastola; Técnico: Maino Neri.
Santos: Cláudio (Laércio); Carlos Alberto, Ramos Delgado, Djalma Dias e Rildo; Clodoaldo e Negreiros; Pelé, Edu, Toninho Guerreiro e Abel; Técnico: Antoninho.
Gol: Toninho Guerreiro (57)