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quinta-feira, janeiro 10, 2008

Santos é o melhor das Américas em 2007

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Com um título paulista, um vice-campeonato brasileiro e um terceiro lugar na Libertadores, o Santos foi o melhor time das Américas em 2007, segundo o ranking mundial de clubes da Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS). O Peixe encerrou o ano com 254 pontos, uma posição à frente do Boca Juniors. O melhor do ano foi o Sevilla (306) e, na seqüencia, vieram Manchester United (281), Milan (280) e Chelsea (277).

A IFFHS é uma entidade credenciada pela FIFA e seu ranking é reconhecido como o oficial da organização máxima do futebol mundial, já que totabiliza os resultados de todas as equipes do futebol do planeta.

Como já esmiuçado em pos anterior, o ranking mede o desempenho das equipes nas competições nacionais e continentais, dando um peso diferente para cada uma delas. Na verdade, o que é analisado é o resultado de cada partida, não havendo qualquer bônus para o time que for campeão. Liga dos Campeões e Libertadores, por exemplo, valem 14 pontos por vitória. Como o Santos foi o melhor time da fase de grupos e sofreu apenas uma derrota na competição, somou mais pontos que o campeão Boca.

Mesmo com todas as conquistas peixeiras de 2002 pra cá, ainda tive que escutar recentemente de dois sãopaulinos que santista vive do passado... Aliás, embora de tendências ideológicas diferentes, ambos têm o hábito fascistinha de tirar sarro de corintianos chamando-os de analfabetos, "pobres" (como se isso fosse ofensa), bandidos etc. Impressionante como o preconceito aproxima direitistas e esquerdistas. Arrependo-me muito de ter torcido pro São Paulo nas conquistas dos Mundiais, não sabia que surgiria uma geração de torcedores tão plenos de soberba e preconceito. Ainda bem que existem os que se salvam, como os colaboradores deste blogue.

16 comentários:

Edu Maretti disse...

Também tenho esse arrependimento, com a ressalva de que só torci pros bambis no primeiro Mundial, quando fui severamente censurado por uma então inocente criança de 7anos que já era santista na época, o Gabriel.

Nicolau disse...

Gabriel já devia saber o que teria que enfentar na escola nos próximos anos...

Anônimo disse...

Muito bom o blog. Já linkei no meu também.

Quanto aos São Paulinos, realmente é uma situação no mínimo irritante. Mas, infelizmente como Palmeirense sou obrigado a nem discutir quando eles começam a falar. Porque a fila não para de crescer.

Da uma passada no meu blog e deixa seu comentário.

http://comabolacheia.zip.net

Abraços.....

Marco Antonio disse...

Porra! Depois a turma do PIG anda por ai dizendo que o trabalho do Luxemburgo em 2007 no Santos foi uma josta. Quero ver o Leão Traja-preta fazer melhor em 2008.

Marcão disse...

Por esse ponto de vista, podemos dizer que Luxemburgo fez, sim, um ótimo trabalho no Santos em 2007. Ou não?

Ps.1: O uso de "bambis" é tão fascista e preconceituoso quanto usar "pobres" e "analfabetos" em referência aos corintianos. E já ouvi (e li) essa designação de todos os não-sãopaulinos do blogue.

Ps.2: Torcedor imbecil existe em todas as torcidas. Mas nunca vou me arrepender de ter torcido para o Santos em 83, 84, 95 e 02. Na média, em duas das vezes deu resultado. E, curiosamente, contra o mesmo adversário...

Thalita disse...

"O uso de "bambis" é tão fascista e preconceituoso quanto usar "pobres" e "analfabetos" em referência aos corintianos. E já ouvi (e li) essa designação de todos os não-sãopaulinos do blogue."

é isso...

Anônimo disse...

Peraí, peraí... eu já usei "bambis" alguma vez?

Sou contra isso, e já manifestei várias vezes.

Anônimo disse...

Aliás, amplio.

Sou contra o uso de "bambis" aqui no Futepoca, e em textos mais sérios.

Mas na "vida real", na mesa de bar, futebol é provocação mesmo. É pra chamar são-paulino de bambi, corintiano de analfabeto e por aí vai. Se pararmos com isso o futebol perde a graça.

Nicolau disse...

Também naõ me lembro de ter usado bambis, mas devo estar enganado (sério, minha memória é afetada pela Síndrome de Eminência Parda, conhecida dos outros futepoquenses). Mas têm razão, é igualmente escroto. E discordo do Olavo, não sei se precisamos desse tipo de coisa mesmo na zombaria de boteco. Agora, Marcão, a atual geração sãpaulina é tão mala que consegui igualar e até superar em alguns casos o anti-corintianismo latente dos outros torcedores. Já me vi em mais de uma mesa aliado a santistas e até palmeirenses contra sãopaulinos. Meu pai como torcedor é um corintiano 10X mais mala que eu, pega pesado mesmo. Acho que é uma questão geracional mesmo, sei lá.

Marcão disse...

Nicolau, pelo o que você diz, a sigla dessa misteriosa "doença" que ataca sua memória é SEP, ou seja, a mesma sigla de um certo alviverde paulistano que, imagino, não deve ser de muito apreço dos corintianos. Cuidado!

Nicolau disse...

Credo...

Anônimo disse...

Precisamos sim, cara. O futebol e a rivalidade não se sustentam com esse puritanismo exacerbado. E a sociedade não vai ficar melhor se esse tipo de xingamento sair do futebol.

Marcão disse...

Legal discutir isso o que o Olavo está propondo. Também sou contra putitanismo, falso moralismo ou o que quer que seja, mas concordo com o Nicolau que todo tipo de preconceito e/ou fascimo é dispensável em qualquer hipótese e/ou situação.

No meio termo, a provocação dita "sadia" (entre amigos, ressalte-se) de mesa de buteco não seria um canal, digamos, necessário, para o massacrado trabalhador exacerbar contra tudo que o oprime? Porém, sei que essa provocação dita "sadia" de mesa de buteco já terminou em violência e/ou fim definitivo de amizades.

Complexo. Mas mantenho o voto contrário à provocação agressiva, seja preconceituosa, fascita ou qualquer outra coisa.

Glauco disse...

Achei curioso mesmo é que citei dois sãopaulinos que infelizmente correspondem a um esteriótipo de torcedor soberbo, que se acha superior aos demais. conheci outros tantos. Mas essa idéia de superioridade, como frisou o Fredi, é característica do fascismo. Nessas conversas, inclusive, um disse "nós (sãopaulinos) nascemos para liderar".
Acho triste também que o Marcão, pra defender torcedores sãopaulinos que ele sequer conhece, diga que seus companheiros de blogue fazem comentários fascistas e preconceituosos, sendo que isentei os dois sãopaulinos no post. Se isso não é agressivo, não sei o que é. Mas, a propósito, não costumo usar o termo a que ele se referiu e não lembro de tê-lo escrito.
E não é a mesma coisa chamar alguém de bambi e de bandido, membro do PCC, ou analfabeto. Aliás, algumas organizações homossexuais condenaram a atitude de Richarlyson em processar o diretor palmeirense. Para eles, esse tipo de atitude só fortifica o preconceito porque toma o fato de alguém ser chamado de homossexual como algo negativo. É uma questão polêmica, mas todo mundo sabe que "bandido" é ofensivo em qualquer parte do planeta.
Enfim, se quiserem continuar a discussão, sugiro o fórum adequado.

fredi disse...

Peraí, viramos todos politicamente corretos...

Não pode mais provocar, fazer gracinha, chamar de bambi, escrever Curinthia etc.

Chamem o Plínio, da TFP, para editor do blogue.

Mas vamos esclarecer uma coisa, brincar em mesa de buteco com piada de curinthiano e sampaulino é fascismo?

Acho que alguém perdeu alguma lição de teoria política. Fascista é exatamente aquele que não aceita nenhuma opinião divergente muito menos piadas de adversários.

Mais precisamente, os regimes fascista e nazista partiam da idéia de superioridade de um determinado estrato de pensamento ou de raça sobre os outros.

Achar que qualquer pessoa que faz uma piada, por mais boba que seja, é um fascista é não entender o que significa a intolerância.

Alguém acha que alguém aqui do Futepoca tem preconceito contra pobre, analfabeto ou homossexual?

Se acharem, parei com a brincadeira...

Anônimo disse...

Parece que há um pré-requisito básico para ser presidente, diretor de futebol, técnico, jogador, roupeiro e torcedor do São Paulo: arrogância. E ser arrogante é um passo para ser preconceituoso