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domingo, junho 05, 2011

Passadinha pela liderança

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O Palmeiras está na primeira posição do campeonato brasileiro quando ainda não se completaram os jogos da terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Para que isso continue assim até a próxima semana, seria necessária toda uma cobinação de resultados. O que precisaria para isso seguir assim até daqui 35 rodadas, é melhor não responder.

Feita uma reflexão pessimista sobre o estado do futebol apresentado pela equipe de Luiz Felipe Scolari, cabem comentários sobre o que foi apresentado na vitória contra o Atlético-PR, por 1 a 0, no Canindé. Foi o segunda soma de três pontos em três jogos. Como houve um empate na semana passada, a equipe mantém-se invicta. E terá o forte Inter em Porto Alegre como próximo adversário.



O placar mínimo foi alcançado a 30 minutos da etapa final em cobrança de escanteio de Marcos Assunção para o volante Chico cabecear. Foi um placar magro contra um time que não marcou nem pontos nem gols no campeonato. E só saiu depois que Rômulo foi expulso, aos 12, por falta fora do lance em Kléber.

Embora as faltas e cobranças de tiro de canto sejam um ponto forte do time, momento de esperança para a torcida que canta e vibra, foi o primeiro gol alcançado dessa forma no campeonato. Isso quer dizer um de três, já que a equipe não marcou por mais do que isso em cada uma de suas partidas. Na temporada, foram oito dos 52 marcados – 15%.

Vale frisar que é comum as mesmas cobranças no primeiro pau resultarem em nada mais do que uma rebatida da zaga rival. O tento conferido pode ser uma esperança de que o treinamento, se não ruma à perfeição, pelo menos permite algumas melhoras.

Pelas minhas contas, foram quatro jogadas oriundas de faltas cobradas pelo camisa 20, mais dois chutes diretos à meta paranaense do mesmo jogador. Outras sete oportunidades pintaram com a bola rolando, entre jogada individual do lateral Cicinho, tabela de Kléber com Gabriel Silva e trombadas do camisa 30.

Há ou não dependência de cobranças, chutes e cruzamentos de Marcos Assunção? Metade das chances foram criadas assim. É um tipo de jogada que acontece mais vezes em um jogo. Mas o time precisa mais de Kléber para criar jogadas com a bola rolando. Com Luan e Patric atuando como meias, a "conquista" de um escanteio quando a equipe vai à linha de fundo, ou de uma falta como desfecho de um contra-ataque, permitem criar mais perigo.

Em outras palavras, até para ter escanteios e faltas, precisaria de mais criação.

Assim, a passadinha pela liderança não aumenta esperanças. Nem esconde limitações. Só é bom e, por isso, a gente aproveita.

1 comentários:

Nicolau disse...

Marcos Assunção bate muito bem na bola, impressionante. E faltam meias no palmeiras, como de resto faltam no futebol brasileiro.