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Sem Libertadores,
Brasileirão ou Copa do Brasil, o jeito foi o torcedor se conformar
com o amistoso entre a seleção e os Estados Unidos. Uma vitória
por 4 a 1 que diz algumas coisas, mas que não traduz bem o que foi a
partida. Ainda mais se levarmos em conta que o pênalti dado ao
Brasil e que conferiu a vantagem aos visitantes logo aos 11 minutos
foi pra lá de duvidoso.
Com três atacantes,
Hulk, Damião e Neymar, o Brasil adiantou a marcação e pressionou
os EUA em seu campo durante quase toda a primeira etapa. Deu certo.
Neymar converteu a penalidade que deu mais tranquilidade à equipe.
Justo ele que, segundo Mano Menezes há pouco menos de um ano, não
sabia cobrar pênaltis. Parece que o treinador mudou de ideia. Em
cobrança de escanteio conquistado após jogada de Hulk, Neymar
colocou na cabeça de Thiago Silva, que marcou o segundo. Os
norte-americanos ainda descontaram no final, dando impressão que
poderiam dificultar na segunda etapa.
E dificultaram, mas não
foi o suficiente. O Brasil se encolheu, passando a marcar dentro de
seu próprio campo e um defeito defensivo se tornou evidente: quase
todas as bolas aéreas na retaguarda brasileira terminavam em uma
finalização ou lance de perigo dos EUA. Mesmo assim, em assistência
de Neymar, Marcelo fez o terceiro. Rafael ainda apareceria com uma
sequência de duas defesas e uma terceira, após uma cabeçada
ianque. E ainda viria o quarto gol, em lance de Marcelo, com uma bela
conclusão de Pato.
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Vamos pro basquete, vai... |
Ao fim do jogo, foi
interessante ver a reação nas redes sociais. Gente dizendo, por
exemplo, que falta a Neymar uma atuação de gala, daquelas
esplendorosas e que, hoje, por exemplo, Oscar tinha sido melhor do
que ele. Bom, primeiro que não vejo por que Neymar tem que ser o
melhor em todas as partidas da seleção. Só se a seleção for
muito ruim e depender só dele, o que é um risco. Não lembro de
Ronaldo ser o melhor sempre, ou Romário, por exemplo. E, ainda que
Oscar tenha de fato jogado bem (principalmente no primeiro tempo),
quem participou dos três lances decisivos do Brasil enquanto estava
em campo foi o atacante santista.
Além de Neymar e
Oscar, é importante destacar Marcelo, que pelo jeito é nome certo
entre os três que estão acima dos 23 anos. E, com esse esquema de
três jogadores à frente que marcam a saída de bola do adversário (e que um ou dois voltam para a meia), a participação de Hulk é fundamental,
já que ele se movimenta muito, consegue prender a bola quando
necessário e marca bem. Não é um primor técnico, mas é de uma
inteligência tática diferenciada.
2 comentários:
Vou dar uma de Nicolau, não vi o jogo, mas vou opinar.
A diferença, para mim, é apenas uma.
Essa geração mais nova mesclada com poucos jogadores mais velhos é melhor que a que vinha jogando. Não há entre os mais velhos jogadores como Neymar, Oscar e Ganso (que nem atuou ontem).
Se bobear, tem chance de ganhar a Olimpíada e formar a base para 2014. E esse, creio, foi o principal erro do Mano até agora, insistir com jogadores medíocres e famosos...
Brasil mais uma vez, muito bom.
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