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Professor bate palmas, e aluno aplicado vibra (Ivan Storti/SantosFC) |
Professor bate palmas, e aluno aplicado vibra (Ivan Storti/SantosFC) |
Se alguém gostou do técnico novo, foi o Romarinho |
Época
de retrospectiva e o Futepoca faz
a sua própria por meio dos dez posts que foram mais acessados em
2012, mostrando um panorama diversificado do que foi assunto por
aqui, mas também nos papos de botequim de todo o Brasil. Confira a
lista e relembre alguns dos momentos importantes (ou nem tanto) do
ano.
Para reler os posts originais, é só clicar nos títulos.
1
- E
por falar em saudade (ou não)... Por onde andam aqueles jogadores
que você achava que tinham se aposentado
O
torcedor sempre se surpreende ao saber que aquele ídolo ou atleta
que já foi conhecido ainda está atuando como profissional, apesar
da idade ou do aparente sumiço do noticiário. Por conta dessa
curiosidade, o post que mostrava onde estavam jogadores como Rodrigo
Gral, Paulo Almeida, Warley, Luis Mario e Baiano foi o mais acessado
de 2012.
Mano não conquistou a torcida nem com força da Globo |
É com esse que a gente vai em 2014? (Foto: Rafael Ribeiro / CBF) |
A Seleção Brasileira de futebol de campo bateu a Coreia do
Sul por 3 a 0 na tarde desta terça-feira e se classificou para a semifinal dos
Jogos Olímpicos. Aquele apressado trabalhador que viu só os primeiros minutos
da peleja achará improvável que tal placar tenha sido atingido. A Coreia
começou o jogo em cima do Brasil, marcando a saída de bola e criando boas
chances. Ajudada, sempre, pela fragilidade da defesa e do goleiro canarinhos.
Não são só os zagueiros que querem pegar Neymar |
Sem Libertadores,
Brasileirão ou Copa do Brasil, o jeito foi o torcedor se conformar
com o amistoso entre a seleção e os Estados Unidos. Uma vitória
por 4 a 1 que diz algumas coisas, mas que não traduz bem o que foi a
partida. Ainda mais se levarmos em conta que o pênalti dado ao
Brasil e que conferiu a vantagem aos visitantes logo aos 11 minutos
foi pra lá de duvidoso.
Vamos pro basquete, vai... |
O título deste post faz referência ao “conselho” dado técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, a Neymar, entrevista ao jornal O Globo. Segundo o treinador: “Em relação a ambiente dele, à coisa aconchegante, a permanência é ótima. Mas, para um desenvolvimento final, para ganhar respeito maior, é importante passar pela Europa. Estando lá, não há a necessidade de se expor tanto. A permanência no Brasil exigiu contratos que tomam bastante o seu tempo. A gente vê que está exposto. Você precisa executar bem as três questões: treinar, se alimentar e repousar para estar bem”.
Precisa ir pra fora? (Ivan Storti/SantosFC) |
O técnico Mano Menezes divulgou hoje nova convocação da Seleção Brasileira que enfrentará a Bósnia Herzegovina, no fim deste mês, na Suíça. As lista não traz grandes novidades, mas tem alguns retornos interessantes.
O primeiro é Paulo Henrique Ganso, que se ainda não apresentou o futebol do primeiro semestre de 2010 (é, Ganso, faz tempo...), já deu mostras no Santos de que continua dono do meio campo. Também no setor, volta Hernanes, o bom volante que pode qualificar bastante o passe e a posse de bola no meio, que tem sido problemas do time. Volta também Júlio Cesar, que não é mais aquele, mas segue um baita goleiro.
Os jornais questionaram uma presença e uma ausência: respectivamente, Ronaldinho Gaúcho e Kaká. Sobre o Gaúcho, Mano justificou que está contemplando as cobranças pela manutenção de uma base e definição de um time. “Não posso ficar trocando a todo momento por causa de um momento ruim. A fase agora exige um período melhor. As coisas serão mais estáveis", afirmou. Sobre Kaká, não deu maiores explicações.
De minha parte, levaria Kaká. Para mim, o moço evangélico ainda tem bastante para contribuir para a seleção – mais do que Gaúcho, na verdade. Entendo a justificativa para a convocação deste último, mas não sei se concordo. Se chamasse, seria só para tentar suprir a falta de meias no futebol brasileiro.
Depois do compromisso contra os bósnios, a seleção volta a se apresentar apenas em maio, contra a Dinamarca na Alemanha. Em seguida, encara turnê pela América do Norte, com amistosos marcados contra Estados Unidos, México e Argentina.
Veja a lista e palpite:
GOLEIROS
Júlio César (Inter de Milão/ITA)
Diego Alves (Valencia/ESP)
Rafael (Santos/BRA)
LATERAIS
Daniel Alves (Barcelona/ESP)
Adriano (Barcelona/ESP)
Danilo (Porto/POR)
Alex Sandro (Porto/POR)
Marcelo (Real Madrid/ESP)
ZAGUEIROS
Dedé (Vasco/BRA)
Thiago Silva (Milan/ITA)
Luisão (Benfica/POR)
Davi Luiz (Chelsea/ING)
VOLANTES
Hernanes (Lazio/ITA)
Fernandinho (Shakhtar/UCR)
Elias (Sporting/POR)
Sandro (Tottenham/ING)
MEIAS
Ronaldinho (Flamengo/BRA)
Ganso (Santos/BRA)
Lucas (São Paulo/BRA)
ATACANTES
Neymar (Santos/BRA)
L. Damião (Inter/BRA)
Hulk (Porto/POR)
Jonas (Valencia/ESP)
Ah, aquele time do Dunga... Foto: Owen Jeffers Sheer |
Mídia se preocupa muito com o cabelo de Neymar. Foto: Ronnie Macdonald |
Eram 28 minutos do primeiro tempo quando Neymar completou de cabeça cruzamento com açúcar e com afeto de André Santos e abriu o placar contra os Estados Unidos na estreia da Seleção Brasileira convocada por Mano Menezes. No bar, os manguaças se animaram.
“Esse era o time da Copa!”, bradou um. “O Dunga perdeu a chance de entrar para a história”, vaticinou o filósofo. “Entrou como um dos piores”, disse um mais exaltado. “Como deixou esse moleques de fora?”, inquiriu um quarto, indignado.
Nesse momento, após superar certo nervosismo no início, a Seleção mandava no jogo, com intensa troca de passes, posse de bola e ofensividade. Ganso comandava o meio-campo, auxiliado por Lucas, Ramires e Robinho. A bola ia redonda de pé em pé, começando desde a zaga, que contou com segura atuação de Thiago Silva e David Luiz.
Emblemático que o primeiro gol do time renovado seja do garoto santista, com passe do lateral-esquerdo ex-corintiano, que perdeu a vaga na Copa para um improvisado Michel Bastos. André Santos, aliás, jogou mais do que em qualquer outra oportunidade com a camisa canarinho. A única atuação abaixo do esperado, na verdade, veio de um dos remanescentes do time de Dunga, Daniel Alves.
No boteco, a entrega do camisa 7 santista, que joga quase como um meia para permitir a Neymar a liberdade de atacar sem medo, não foi reconhecida. “Robinho está virando coadjuvante”, brada o freqüentador.
As chances de gol perdidas por Alexandre Pato também não passam impunes. “Quem mandou o Pato ter pé de galinha?”, cravou o maldoso. Mas quando o juiz não dá o gol do rapaz, por falta no goleiro, a solidariedade é imediata. “Garfaram o Brasil!”
Cabe a ressalva de um possível desinteresse do selecionado estadunidense. Mas o time de Mano não tomou conhecimento do adversário, que teve umas duas chances de gol, um no nervoso começo, outra no final, em bola alçada na área.
No segundo tempo, a unanimidade sobre o erro de Dunga ao não convocar os garotos da Vila desaparece. “Não, não servia não! Eram muito novos! Agora serve, para jogar na outra Copa”, analisa um comedido. “Tinha que ter levado esse time para a África”, rebate o empolgado.
Aos 46 minutos da primeira etapa, Pato desencanta em belo passe de Ramires (um volante jogando perto da área adversária, coisa interessante), dribla o goleiro e só não entrou com bola e tudo porque teve humildade, citando o poeta. “Acabou! Se eu sou o técnico mando o time parar, ir embora. ‘Tchau, não quero humilhar não’”. É o filósofo do início da história, animadíssimo com o desempenho do time. “Faz tempo que não vejo um time jogar assim, botar na roda mesmo. Me lembra a Seleção de 82, vai tocando, tocando e de repente está na cara do gol”, avalia. “A gente ficar suspirando porque o Elano se machuca não dá!”, indigna-se.
No segundo tempo, Mano Menezes troca vários jogadores, mas a toada segue a mesma. Domínio completo, diversas chances de gol (foram 21 finalizações durante o jogo), mas ninguém consegue colocar para dentro. Três destaques, um pelo inusitado: o meia Éderson, aquele que ninguém jamais viu jogar, entra no lugar de Neymar. Corre cerca de 40 segundos, tenta um drible na ponta direita, e sai de campo, com uma lesão muscular. “Coitado do moleque”, simpatizam os bêbados.
Os outros dois são obra de Paulo Henrique Ganso, mestre e senhor do meio-campo. Primeiro, mete uma bola na trave em chute de fora da área. Depois, mas perto do final, aplica um elástico num zagueiro gringo e manda a bola para fora. Coisa de quem conhece.
“Imagina quando esse time estiver entrosado”, devaneia um manguaça. Pois é...
Mano Menezes foi apresentado oficialmente como técnico da seleção brasileiro. E ganhou o agasalho oficial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ao lado de Ricardo Teixeira, o plano B agradeceu a confiança e já anunciou a convocação para o amistoso contra os Estados Unidos, programado para 10 de agosto, em Nova Jersey.
Quem esperava uma lista só de jogadores que atuam no Brasil foi surpreendido com a inclusão de atletas que atuam em times europeus. Thiago Silva, Daniel Alves e Ramires, reservas de Dunga, estão entre os relacionados, assim como Robinho, o único titular do xará-de-anão a ser mantido. A lista tem gente nova, de fato, mesmo entre os que jogam fora do Brasil, como Rafael, Carlos Eduardo e Ederson.
O mais incrível foi a inclusão de Jucilei, reserva no Corinthians até domingo (25), mas convocado para a seleção. Para quem está falando em "renovação lenta", o jogador representa uma mudança bem abrupta. Mas no geral, são 11 jogadores chamados pela primeira vez – menos da metade. Sete dos atletas têm idade olímpica. No geral, o climão é de muita gente nova – e muitas buscas no Google para saber de quem mesmo se está falando.
A lista:
Goleiros
Vitor (Grêmio)
Jefferson (Botafogo)
Renan (Avaí)
Lateral-direito
Rafael (Manchester United)
Daniel Alves (Barcelona)
Lateral-esquerdo
Marcelo (Real Madrid)
André Santos (Fenerbahçe)
Zagueiro
Réver (Atlético-MG)
Thiago Silva (Milan)
David Luiz (Benfica)
Ederson (Lyon)
Henrique (Racing Santander)
Meio-campo
Jucilei (Corinthians)
Lucas (Liverpool)
Hernanes (São Paulo)
Ganso (Santos)
Ramires (Benfica)
Carlos Eduardo (Hoffenheim)
Sandro (Internacional)
Atacante
Alexandre Pato (Milan)
André (Santos)
Robinho (Santos)
Neymar (Santos)
Diego Tardelli (Atlético-MG)
Além da virtual hegemonia gaúcha no comando da seleção brasileira, a predominância de ex-jogadores de defesa e marcação deve ser mantida na escolha do novo treinador. Entre os cotados, apenas Muricy Ramalho, atualmente no Fluminense, foi meia ofensivo. Depois de contar com Dunga como treinador por quatro longos e futebolisticamente opacos anos, a hegemonia, três ex-zagueiros e dois ex-laterais-esquerdos participam da “lista oficial de especulações”.
Foto: Divulgação/CBF
O Corinthians divulgou a lista dos 25 jogadores que serão inscritos na Libertadores deste ano. As surpresas apareceram nas laterais, onde o garoto Dodô ganhou a disputa com o argentino Escudero, que fez muito mais partidas pela esquerda, e o recém-chegado Moacir ficou com a reserva de Alessandro, deixando para trás o paraguaio Balbuena. Além disso, a recuperação de Morais deixou de fora o prata da casa Boquita.
Sobre os laterais, vi vantagem na esquerda. Dodô é jovem, mas é habilidoso e tem potencial. Escudero, bem, sabemos o que esperar dele. Na direita, não sei. Balbuena fez partidas decentes defensivamente, mas nada demais. Já Moacir,m só vi jogar uma partida, na qual foi até bem, apesar de errar pelo menos dois cruzamentos lamentáveis. Espero que Mano Menezes saiba o que está fazendo.
Quanto a Boquita, fico até meio chateado pelo rapaz, mas creio que Morais e Defederico sejam melhores opções por suas características. Com Tcheco e Danilo, o time precisa de jogadores mais móveis e dribladores como opção.
Segundo o G1, Mano Menezes escalou o time titular do Timão para o jogo desta quarta contra o Racing no programa "Bem, Amigos" desta segunda-feira, no SporTV. “Provavelmente a equipe que inicia o jogo será Felipe, Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Elias, Tcheco e Jorge Henrique; Ronaldo e Iarley ou Matías Defederico”, disse o treinador.
É um bom time. Deixa de lado o 4-3-3 ou 4-2-3-1 do ano passado e bota um 4-4-2, com um meia mais de toque, outro mais de arranque. Quanto à dúvida do técnico, eu escolheria Defederico e deixaria JH no ataque, mas acho que ele vai de Iarley. O ex-atleta do Goiás ainda não fez uma grande partida pelo Timão, mas atuou como centroavante na maior parte das vezes, o que não é a sua. Eu gosto muito do futebol do habilidoso Matias e gostaria de vê-lo numa sequência de jogos como titular. Entrosado com JH e Ronaldo, acho que sairiam belas jogadas.
GOLEIROS
1 - Felipe
22 - Julio Cesar
12 - Rafael Santos
ZAGUEIROS
3 - Chicão
4 - William
13 - Paulo André
14 - Castan
LATERAIS
2 - Alessandro
6 - Roberto Carlos
24 - Moacir
16 - Dodô
MEIO-CAMPISTAS
15 - Marcelo Mattos
18 - Jucilei
5 - Ralf
7 - Elias
25 - Edu
10 - Danilo
21 - Morais
8 - Tcheco
20 - Defederico
ATACANTES
9 - Ronaldo
17 - Dentinho
23 - Jorge Henrique
11 - Iarley
19 - Souza
O Corinthians, hoje, cria e mata esperanças com a copiosidade e a determinação que uma granja alimenta e mata seus frangos. A escala é industrial e a o ritmo é desconcertante. Já tive minhas esperanças depois da vitória na Copa do Brasil, perdi-as completamente depois do desmanche, ressuscitei algumas do cinzeiro e, agora, depois que tomamos mais uma goleada na orelha, fica difícil continuar a acreditar em alguma coisa. Comentei uma vez que não sei torcer em campeonato de pontos corridos, que pede frieza e regularidade em vez de autossuperação e explosão. Mas o Corinthians, do jeito que oscila, deixa o torcedor completamente desnorteado, que nem aqueles pintos de granja industrial que vão seguindo pela esteira rolante, sem fazer a menor ideia do que está acontecendo com eles. Fica difícil situar o coração em meio a tanta mudança.
Hoje, pode-se afirmar com tranquilidade, pra dizer o mínimo, que tomar de 4 a 1 pro Goiás em casa é algo que não cabe ao perfil de um campeão. Isso já estava claro, mas como o Timão vai fazer 80% do campeonato com metade do time na enfermaria, e tendo passado 90% do tempo sem um time definido, se isso deveria provocar a certeza da impossibilidade de vencer, também deixa uma pulga atrás da orelha, ainda mais quando os adversários tropeçam: afinal, se juntar todos os jogadores que supostamente formam o elenco até que o time não está tão mal assim. Mas isso é pura virtualidade, pois os jogadores nunca voltam todos.
Mano Menezes admitiu erro tático como a principal causa da derrota. Ele está é muito tranquilo com a tal vaga garantida na Libertadores do ano que vem. Eu de minha parte acho que, sem deixar de planejar os campeonatos seguintes, é preciso jogar pra ganhar o campeonato que se está no momento. Usar um campeonato como preparação pra outro é complicado, pois é como se o próprio não tivesse qualquer valor. Como se o Brasileiro só interessasse para se chegar à Libertadores... Se perder no ano que vem, o fiasco será ainda maior.