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sábado, junho 15, 2013

Seleção à la Felipão e Parreira estreia com 3 a 0

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Para a cobertura da Copa das Confederações, o Futepoca está realizando uma parceria com a Rede Brasil Atual com a edição do blogue Copa na Rede. Acompanhe por lá nossos posts sobre o evento.

Neymar fez um baita golaço (Jefferson Bernardes/Vipcomm)

Gol de Neymar logo aos 3 minutos do primeiro tempo e boa marcação do Brasil tornaram fácil a vitória. Paulinho e Jô completaram o placar

Por Frédi Vasconcelos

Jogos de Brasil e Japão costumam ter muita marcação, uma correria danada e contra-ataques perigosos por conta dos nipônicos. Mas o gol de Neymar logo aos 3 minutos do primeiro tempo desmontou esse enredo. Toque de peito de Fred e um chute de fora da área que entrou perto do ângulo, sem chance para o goleiro Kawashima, que passou o resto do primeiro tempo praticamente sem pegar na bola.

Porque o Brasil voltou a lembrar a seleção de 1994, de Parreira, muito toque de lado e posse de bola, que chegou a 70% no primeiro tempo. Causado em parte pela marcação do time japonês, que concentrava a maioria dos jogadores no meio de campo. Mas as chances foram poucas dos dois lados, porque o Brasil também defendia com oito jogadores, só deixando Fred e Neymar mais adiantados. Oscar, às vezes, virava um terceiro volante. Ou segundo, porque muitas vezes Luiz Gustavo recuava e fazia o terceiro zagueiro, esquema usado por Felipão em 2002. O primeiro tempo acabou sem muita emoção, mas quase sem risco para o Brasil, com boa defesa e atuação segura de Júlio César nas poucas bolas chutadas pelos japoneses.

No início da etapa complementar novo gol. Bola vem da direita, zaga do Japão não corta e sobra para Paulinho, sozinho na área, finalizar. Acalmado, a partir daí o Brasil domina a partida totalmente e as jogadas começam a aparecer pelas pontas, principalmente com Neymar e Oscar, que passa a ajudar pela esquerda.

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terça-feira, agosto 07, 2012

Ataque resolve e Brasil chega à final dos Jogos Olímpicos

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A Seleção Brasileira de futebol de campo bateu a Coreia do Sul por 3 a 0 na tarde desta terça-feira e se classificou para a semifinal dos Jogos Olímpicos. Aquele apressado trabalhador que viu só os primeiros minutos da peleja achará improvável que tal placar tenha sido atingido. A Coreia começou o jogo em cima do Brasil, marcando a saída de bola e criando boas chances. Ajudada, sempre, pela fragilidade da defesa e do goleiro canarinhos.


Mano Menezes deve estar muito arrependido de não ter levado David Luiz. O técnico deve ter confiado que o goleiro Rafael e Thiago Silva segurariam a onda, mas a contusão do santista deixou a defesa brasileira com uma fragilidade alarmante.

Culpa das limitações do zagueiro Juan e dos goleiros Gabriel e Neto, sem dúvida, mas também das atuações muito ruins de Sandro. O volante não faz bem a cobertura, não arma, não faz nada. Na última partida, foi substituído pelo ex-peixeiro Danilo, de quem não sou fã, mas pelo menos pode ajudar na saída de bola.

Para tentar corrigir o defeito, Mano sacou Hulk e lançou o lateral-esquerdo Alex Sandro no meio campo, como um terceiro volante. Com Neymar voltando para judar na armação, em tese, teríamos uma superioridade na meia cancha e menos pressão sobre a zaga. Não foi o que aconteceu, pelo menos no começo da partida. Outra ponderação possível é: porque levar um atacante acima de 23 anos para ficar no banco? As contingências ajudam, mas não explicam completamente o improviso.

Mas daí, após roubada de bola de Neymar, Oscar faz bela jogada e quem marca é o volante Rômulo, que ganhou mais liberdade na nova formação. Pois é, às vezes dá certo. O primeiro tempo seguiu meio esquisito, sem domínio claro de ninguém, ainda que o Brasil levasse mais perigo.

Na segunda etapa, o time botou a cabeça no lugar e melhorou. Sofreu uma pressão básica dos coreanos no começo – que contou com um pênalti claro do ainda fraco Sandro, não marcado pelo árbitro – mas controlou a partida depois de uns 10 minutos.

O segundo gol saiu numa bela tabela de Marcelo com Neymar, que cruzou para Leandro Damião detonar o goleiro coreano – fraquinho, por sinal. O terceiro veio de nova tabela, essa  de Neymar com Oscar, e que deu errado. Mas o corte do zagueiro sobrou para Damião que demonstrou faro de centroavante: com a bola colada no corpo, achou um chute rápido e no canto, tirando do goleiro Lee. Zerada a fatura, o Brasil tocou a bola com mais tranquilidade.

Ataque na final

Se a defesa é o ponto fraco da equipe, o ataque tem funcionado bastante bem. Essa matéria do Trivela mostra que Neymar, Damião e Oscar participaram de 14 dos 15 gols marcados pela seleção até aqui. Damião, que eu não canso de chamar de grosso, fez meia dúzia, artilheiro isolado do torneio, e deu uma assistência. Neymar, estrela da companhia, fez 3 e deu 4 para os colegas. Com números mais modestos, Oscar fez 1 e deu três assistências – mas o camisa 10 participa e muito das ações coletivas, fazendo o time jogar mais.

Boas notícias para o time, que enfrenta o México na final olímpica, estágio que não atinge desde 1988, em Seul, quando perdeu para a gloriosa União Soviética. O jogo será neste sábado, às 11h, em Wembley.
Vai, Brasil!

quinta-feira, maio 31, 2012

Brasil bate os EUA. E é o que tem pra hoje

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Sem Libertadores, Brasileirão ou Copa do Brasil, o jeito foi o torcedor se conformar com o amistoso entre a seleção e os Estados Unidos. Uma vitória por 4 a 1 que diz algumas coisas, mas que não traduz bem o que foi a partida. Ainda mais se levarmos em conta que o pênalti dado ao Brasil e que conferiu a vantagem aos visitantes logo aos 11 minutos foi pra lá de duvidoso.


Com três atacantes, Hulk, Damião e Neymar, o Brasil adiantou a marcação e pressionou os EUA em seu campo durante quase toda a primeira etapa. Deu certo. Neymar converteu a penalidade que deu mais tranquilidade à equipe. Justo ele que, segundo Mano Menezes há pouco menos de um ano, não sabia cobrar pênaltis. Parece que o treinador mudou de ideia. Em cobrança de escanteio conquistado após jogada de Hulk, Neymar colocou na cabeça de Thiago Silva, que marcou o segundo. Os norte-americanos ainda descontaram no final, dando impressão que poderiam dificultar na segunda etapa.

E dificultaram, mas não foi o suficiente. O Brasil se encolheu, passando a marcar dentro de seu próprio campo e um defeito defensivo se tornou evidente: quase todas as bolas aéreas na retaguarda brasileira terminavam em uma finalização ou lance de perigo dos EUA. Mesmo assim, em assistência de Neymar, Marcelo fez o terceiro. Rafael ainda apareceria com uma sequência de duas defesas e uma terceira, após uma cabeçada ianque. E ainda viria o quarto gol, em lance de Marcelo, com uma bela conclusão de Pato.

Vamos pro basquete, vai...
Ao fim do jogo, foi interessante ver a reação nas redes sociais. Gente dizendo, por exemplo, que falta a Neymar uma atuação de gala, daquelas esplendorosas e que, hoje, por exemplo, Oscar tinha sido melhor do que ele. Bom, primeiro que não vejo por que Neymar tem que ser o melhor em todas as partidas da seleção. Só se a seleção for muito ruim e depender só dele, o que é um risco. Não lembro de Ronaldo ser o melhor sempre, ou Romário, por exemplo. E, ainda que Oscar tenha de fato jogado bem (principalmente no primeiro tempo), quem participou dos três lances decisivos do Brasil enquanto estava em campo foi o atacante santista.

Além de Neymar e Oscar, é importante destacar Marcelo, que pelo jeito é nome certo entre os três que estão acima dos 23 anos. E, com esse esquema de três jogadores à frente que marcam a saída de bola do adversário (e que um ou dois voltam para a meia), a participação de Hulk é fundamental, já que ele se movimenta muito, consegue prender a bola quando necessário e marca bem. Não é um primor técnico, mas é de uma inteligência tática diferenciada.

domingo, maio 22, 2011

Santos 1 X 1 Internacional - empate dentro de casa é vitória

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Desde o dia 20 de abril, quando bateu o Deportivo Táchira no Pacaembu e garantiu a vaga na fase de mata-mata da Libertadores, o Santos tem jogado uma decisão atrás da outra. Pelo Paulista, pegou Ponte Preta, São Paulo e duas vezes o Corinthians; e na competição continental foram mais duas partidas com o América-MEX e dois confrontos contra o Once Caldas. Ontem, na estreia do Campeonato Brasileiro contra o Internacional, foi a hora do descanso para os titulares, um pequeno respiro no calendário. Nem o técnico santista, gripado, comandou os reservas na Vila Belmiro.

Retrato do jogo: atletas não se entendem com a bola (Divulgação)
A partida foi realizada no novo horário de jogos do Brasileirão: 21h do sábado. A tabela do campeonato prevê 14 pelejas disputadas nesse questionável horário e o próximo é São Paulo e Figueirense, no dia 28. Mesmo sem jogadores importantes como D'Alessandro e Rafael Sóbis, o Colorado tinha a oportunidade de quebrar uma longa escrita: desde 1959, na primeira Taça Brasil, quando superou o Grêmio por 4 a 1, com dois gols de Jair Rosa Pinto, um de Coutinho e outro de Urubatão, o Santos não perde para um time gaúcho na Vila famosa.

Desde o início da partida o Inter tentava comandar as ações contra um Alvinegro que entrou não só com uma equipe “alternativa”, como dizem os comentaristas (tucanaram o time B), como também um sistema de jogo alternativo, com três zagueiros. Sem criatividade, a maior parte dos ataques gaúchos redundava em nada, e o desentrosado dono da casa tampouco conseguia articular jogadas ofensivas. O zero no placar só saiu por conta de uma jogada individual. O “menino da Vila” Thiago Alves, 17 anos, recebeu pela esquerda, a zona de Neymar, e partiu para o drible dentro da área em cima de Daniel, que se precipitou e fez o pênalti. Keirrison cobrou e fez o que Zé Eduardo não faz há 14 partidas, aos 28 minutos: um gol.

Seis minutos depois, Oscar fez boa jogada na esquerda do ataque e e conseguiu um cruzamento para Zé Roberto chutar, sozinho na área. A finalização, aparentemente mal feita, chegou até o ângulo esquerdo de Aranha. Indefensável. O empate poderia prenunciar alguma esperança de bom futebol no segundo tempo, mas não foi o que aconteceu.



Na segunda etapa, com a partida um pouco mais equilibrada, o atacante Richely, contratado junto ao Santo André, estreou pelo Alvinegro. Participou de um dos principais lances ofensivos do time em um cruzamento pela esquerda que Keirrison quase alcançou. Foi do 9 santista outra oportunidade, quando passou pelo arqueiro Renan, mas não conseguiu concluir. O Colorado teria sua chance de ouro quando já não conseguia mais ir ao ataque, aos 46, mas Leandro Damião – que, aliás, foi afoito e pouco técnico em alguns lances, não justificando nesses 90 minutos sua convocação para a seleção – não conseguiu marcar em bela jogada de Tinga.

Dadas as circunstâncias, um empate com sabor de vitória para o time B do Santos. O Alvinegro continua sem estrear com três pontos pelo Brasileirão desde 2005, mas conseguiu ganhar um e tirar dois do Colorado, que pode ser um adversário pelo título do campeonato mais à frente. É aguardar os titulares contra o Cerro Porteño, na quarta-feira no Pacaembu, e provavelmente os reservas de novo no sábado, no Engenhão, contra o Botafogo.