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| Little Romário comemora o primeiro boi a passar na porteira boliviana (Foto: Marcos Ribolli) |
Poucas vezes a expressão “fora o baile” foi tão válida quanto nos 3 a 0 aplicados pelo Corinthians sobre o fraco San José na noite desta quarta, no Pacaembu. Com marcação adiantada o tempo todo, o Timão mal deixou os bolivianos chegarem no campo de ataque.
A falta de meias sentida na última partida foi suprida por uma maior participação de Paulinho ao lado de Danilo, pela pressão constante em cima do adversário com a bola e, sem dúvida, pela falta de futebol do San José.
O primeiro saiu com Romarinho, de cabeça após cobrança de falta de Emerson. Antes disso, Sheik havia sofrido pênalti não marcado pela arbitragem. Os outros dois vieram no segundo tempo, um com Guerrero em novo passe de Sheik e o derradeiro de Edenilson, em bela abertura de Pato após passe de... Sheik.
Sim, Sheik jogou muita bola, bem como Romarinho, responsáveis pela grande movimentação e pela volta da obsessiva marcação no ataque. Os dois foram os melhores em campo, mas na verdade, o ataque todo jogou muito. Para ter uma ideia, Pato entrou no final e, em 15 minutos, meteu uma bola na trave e deu assistência suculenta para o terceiro gol.
A essa altura, Tite já havia sacado Danilo e transformado o já ofensivo 4-2-3-1 inicial em um curioso 4-2-4, só com Paulinho e Ralph no meio, Emerson e Romário pelos lados. A ousadia tão atípica do treinador quando em vantagem no placar se explica pela busca da momentânea segunda colocação geral, conseguida ao ultrapassar no saldo de gols o argentino Vélez Sarsfield, mas que ainda pode ser perdida de acordo com os resultados de outras partidas.
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| Horácio defende energicamente seu primo JC |
Lá também está o goleiro Cássio, substituído por Júlio “Horácio” César, que hoje não foi exigido mas ainda assim tentou dar alguma emoção num passe meio atrapalhado. JC me deixa na dúvida: não sei se é azarado, pipoqueiro ou simplesmente meio ruinzinho. Volta, Cássio!
2 comentários:
Não tem nada na Convenção de Genebra que proíba usar Pato, Guerrero, Romarinho e Sheik (ao mesmo tempo) contra um adversário que já é fraco, e ainda por cima está só com 10 jogadores em campo?
Sobre o JC: Ele tem potencial (lembra daquele jogo contra o Botafogo em que ele quebrou o dedo, fechou o gol, e ainda saiu com um "Aqui é Corinthians"?), mas dá um azar às vezes, e por conta disso fica inseguro em outras. Na falta do Cássio, toda força ao Júlio!
No mais, todos no facebook escrevem #EuAmoMinhaQuebrada. Pq fas iso Romarino?
Concordo que o pessoal da frente se movimentou bem, e que o Emerson, mesmo sem marcar gols e sem aparecer muito para a torcida e para os narradores/comentadores, tem ajudado bastante.
Mas também me pareceu que, em determinados momento do jogo, o time atuou com o freio de mão puxado.
Tivesse mantido a mesma "intensidade" (como diz o Tite) com que enfrentou, por exemplo, o Tijuana, o Oeste ou o União Barbarense, teria feito uns seis gols ou mais.
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