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segunda-feira, setembro 22, 2014

Luís Fabiano só ganhou de Paolo Guerrero no preço

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Apresentação de Luís Fabiano
Em março 2011, o São Paulo anunciou a (re)contratação do centroavante Luís Fabiano, então com 30 anos, do espanhol Sevilha, pela proibitiva soma de 7,6 milhões de euros, cerca de R$ 19,9 milhões. Já chegou contundido e só estrearia seis meses depois. Neste três anos e meio, jogou 134 vezes e marcou 75 gols, o que dá 0,55 gol por partida, em média. Conquistou um mísero título, o da Copa Sul-Americana de 2012, longe de ser protagonista (marcou apenas um gol). Sempre que o São Paulo chegou a um momento decisivo, Luís Fabiano sumiu em campo ou estava fora por suspensão ou contusão. Está fora da seleção brasileira desde 2012.


Apresentação de Paolo Guerrero
Em julho de 2012, o Corinthians contratou o centroavante peruano Paolo Guerrero, então com 28 anos, do alemão Hamburgo, pela oportuna soma de 3 milhões de euros, aproximadamente R$ 7,5 milhões. Chegou em forma e estreou dias depois de ser apresentado. Neste dois anos e três meses, jogou 99 vezes e marcou 35 gols, o que dá 0,35 gol por jogo, em média. Conquistou três títulos, sendo o grande protagonista do maior deles, o Mundial de Clubes de 2012, quando fez os gols das duas vitórias por 1 a 0. Venceu ainda o Paulistão de 2013 e a Recopa no mesmo ano, marcando gol na primeira partida decisiva. É titular da seleção peruana.


Guerrero decidiu o clássico de ontem
Como se vê, Luís Fabiano só ganhou de Paolo Guerrero no preço. Até nos clássicos entre São Paulo e Corinthians em que os dois se enfrentaram em campo, o retrospecto é melhor para o peruano. Em 2013 e 2014, os dois estiveram juntos no gramado em 7 das 9 partidas disputadas entre os rivais. Guerreiro venceu 4 desses clássicos, empatou 2 e perdeu 1. Fez 2 gols - e decisivos: abriu o placar nos 2 a 1 da 1ª partida final da Recopa, em 2013, e garantiu a vitória de ontem no Brasileirão. Luís Fabiano, portanto, perdeu 4 vezes jogando contra Guerrero, empatou 2 e venceu só 1. Também fez 2 gols, ambos em 2014: um na vitória por 3 x 2 no Paulistão e outro no 1 x 1 pelo Brasileiro.


Luís Fabiano perdeu pênalti em 2013
No geral, o desempenho dos dois centroavantes também é oposto nos Majestosos. De 2012 pra cá, Luís Fabiano disputou 8 clássicos contra o Corinthians, com 2 vitórias, 2 empates e 4 derrotas. Marcou 4 gols. No mesmo período, Guerrero jogou 9 partidas contra o São Paulo, vencendo 4 vezes, empatando 3 e perdendo 2 (fez 3 gols). Luís Fabiano não ganhou nenhuma partida decisiva contra o rival, tendo papel preponderante, aliás, na semifinal do Paulistão de 2013, quando o jogou terminou sem gols e, na cobrança de pênaltis, o camisa 9 foi um dos que desperdiçaram cobranças que eliminaram o São Paulo e garantiram o Corinthians na decisão (seria campeão contra o Santos).


Na hora de decidir, Guerrero, como dito, abriu o placar na primeira partida contra o São Paulo na final da Recopa, em julho de 2013. O Corinthians venceu as duas partidas e foi campeão. Eis o resumo de duas contratações. Uma, certeira. Outra... deixa pra lá.


TODOS OS CLÁSSICOS DE LUÍS FABIANO E GUERRERO

26/08/2012 - Corinthians 1 x 2 São Paulo (Brasileiro, 1º turno)
Luís Fabiano fez 2 gols e foi substituído por Casemiro.
Guerrero não jogou.

02/12/2012 - São Paulo 3 x 1 Corinthians (Brasileiro, 2º turno)
Luís Fabiano não jogou.
Guerrerro abriu o placar e foi substituído por Jorge Henrique.

31/03/2013 - São Paulo 1 x 2 Corinthians (Paulista, 1ª fase)
Luís Fabiano jogou os 90 minutos e não marcou.
Guerrero não marcou mas saiu para entrada de Pato, que fez o gol da vitória.

05/05/2013 - São Paulo 0 x 0 Corinthians (Paulista, semifinal)
Luís Fabiano jogou 90 minutos e perdeu cobrança na decisão por pênaltis.
Guerrero saiu para entrada de Pato, que converteu pênalti decisivo e eliminou rival.

03/07/2013 - São Paulo 1 x 2 Corinthians
(Recopa, 1º jogo decisivo)
Luís Fabiano jogou os 90 minutos e não marcou.
Guerrero jogou os 90 minutos e fez o 1º gol da vitória.

17/07/2013 - Corinthians 2 x 0 São Paulo (Recopa, 2º jogo decisivo)
Luís Fabiano jogou os 90 minutos e não marcou.
Guerrero não marcou e saiu para entrada de Pato.

28/07/2013 - Corinthians 0 x 0 São Paulo (Brasileiro, 1º turno)
Luís Fabiano não jogou.
Guerrero não marcou e saiu para entrada de Pato.

13/10/2013 - São Paulo 0 x 0 Corinthians (Brasileiro, 2º turno)
Luís Fabiano não jogou.
Guerrero não jogou.

09/03/2014 - Corinthians 2 x 3 São Paulo (Paulista, 1ª fase)
Luís Fabiano jogou os 90 minutos e fez o 2º gol sobre o rival.
Guerrero entrou no lugar de Renato Augusto e não marcou.

11/05/2014 - São Paulo 1 x 1 Corinthians (Brasileiro, 1º turno)
Luís Fabiano jogou os 90 minutos e fez o gol de empate.
Guerrero jogou os 90 minutos e não marcou.

21/09/2014 - Corinthians 3 x 2 São Paulo (Brasileiro, 2º turno)
Luís Fabiano jogou só o 1º tempo e não marcou.
Guerrero jogou os 90 minutos e fez o gol da vitória.



domingo, abril 14, 2013

Corinthians leva virada merecida do Linense

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Sheik até que foi bem num jogo preguiçoso (Foto: Fernando Calzzani/Agência Estado)

O Corinthians perdeu merecidamente do Linense na tarde deste domingo, por 2 a 1, e de virada, que  é mais gostoso, como é sabido e comentado por todos desde que o futebol existe. Foi mais uma atuação preguiçosa do time, que confiou demais nas próprias qualidades e no gol marcado por Guerrero logo aos 3 minutos de jogo.

O gol não foi um fato isolado no começo da partida. O Corinthians começou pressionando e criou algumas boas chances de gol até uns 15 minutos de jogo. Mas o ímpeto foi caindo e o Linense começou a gostar cada vez mais do jogo, como dizia o filosofo e poeta Juarez Soares. No segundo tempo, passou a adorar, marcando dois gols com João Salles e Leandro Brasília em jogadas bisonhas do sistema defensivo alvinegro, esquisito com o improviso de Alessandro como lateral-esquerdo.

Tite então encheu o time de atacantes no time, especialmente após a expulsão de Marcelo: Jorge Henrique por Pato (sim, isso implica em mais um atacante, já que JH há tempos não joga como tal) e Ralph por Paulo Vitor, jovem que na base era conhecido como Paulinho e fez sua estreia no time principal.

O time virou um bando desorganizado, mas um bando bastante ofensivo. Pressionou o Linense em sua grande área e garantiu ao goleiro Leandro Santos o status de herói da partida ao defender cabeçadas de Pato, Paulo André e um chute do garoto Paulo Vitor. Cabe ainda lembrar que Pato sofreu um pênalti não marcado pelo confuso árbitro, mas juntando o humor da tarde com o jeito que o povo anda perdendo penalidades, não ia dar em nada mesmo.

De útil, Shieik seguiu jogando bem e Guerrero fazendo gol. Pato se mostrou mais participativo e aceso que em outras ocasiões, chamando o jogo pra si quando entrou. Ele precisa perceber que vai precisar correr mais se quiser uma vaga no time. Paulo Vitor jogou pouco mas bem, fazendo umas três jogadas bacanas. Que entre de novo.

Falta mais um jogo para o fim desta horrorosa primeira fase do Paulistão. Que acabe logo.

quinta-feira, abril 11, 2013

Corinthians joga muito e passa fácil pelo San José

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Little Romário comemora o primeiro boi a passar na porteira boliviana (Foto: Marcos Ribolli)

Poucas vezes a expressão “fora o baile” foi tão válida quanto nos 3 a 0 aplicados pelo Corinthians sobre o fraco San José na noite desta quarta, no Pacaembu. Com marcação adiantada o tempo todo, o Timão mal deixou os bolivianos chegarem no campo de ataque.

A falta de meias sentida na última partida foi suprida por uma maior participação de Paulinho ao lado de Danilo, pela pressão constante em cima do adversário com a bola e, sem dúvida, pela falta de futebol do San José.

O primeiro saiu com Romarinho, de cabeça após cobrança de falta de Emerson. Antes disso, Sheik havia sofrido pênalti não marcado pela arbitragem. Os outros dois vieram no segundo tempo, um com Guerrero em novo passe de Sheik e o derradeiro de Edenilson, em bela abertura de Pato após passe de... Sheik.

Sim, Sheik jogou muita bola, bem como Romarinho, responsáveis pela grande movimentação e pela volta da obsessiva marcação no ataque. Os dois foram os melhores em campo, mas na verdade, o ataque todo jogou muito. Para ter uma ideia, Pato entrou no final e, em 15 minutos, meteu uma bola na trave e deu assistência suculenta para o terceiro gol.

A essa altura, Tite já havia sacado Danilo e transformado o já ofensivo 4-2-3-1 inicial em um curioso 4-2-4, só com Paulinho e Ralph no meio, Emerson e Romário pelos lados. A ousadia tão atípica do treinador quando em vantagem no placar se explica pela busca da momentânea segunda colocação geral, conseguida ao ultrapassar no saldo de gols o argentino Vélez Sarsfield, mas que ainda pode ser perdida de acordo com os resultados de outras partidas.

Horácio defende energicamente seu primo JC
Tite tem daqueles problemas bacanas no ataque, com Emerson, Romarinho, Guerrero e Pato jogando muito bem, cada qual em suas características. Destes, parece que Pato, apesar de tecnicamente ser muito bom, perde espaço por não correr loucamente como os demais. Antes disso, alegra meu birrento coração que Jorge Henrique tenha se tornado a quinta opção do meio pra frente – posto que tem boas chances de perder com a volta de Renato Augusto e até de Douglas do estaleiro.

Lá também está o goleiro Cássio, substituído por Júlio “Horácio” César, que hoje não foi exigido mas ainda assim tentou dar alguma emoção num passe meio atrapalhado. JC me deixa na dúvida: não sei se é azarado, pipoqueiro ou simplesmente meio ruinzinho. Volta, Cássio!

segunda-feira, março 25, 2013

Corinthians ganha do Guarani no interminável Paulistão

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Guerrero e Sheik estão se entendendo (Ary Ferreira/Lance!Net)

Cara, como é chato o Paulistão. O 1 a 0 sobre o Guarani em Campinas manteve o Corinthians bem posicionado para garantir sua classificação para a fase eliminatória do torneio. Em mais um jogo chato desta primeira fase interminável e sem sentido, o mais inusitado foi o final jogado sob chuva de granizo.

Entendam, não estou detonando o estadual em si. Somos um país continental, com diferenças regionais relevantes, é válido ter competições que valorizem essa diversidade. Mas essa fórmula beira o desvario – o que não chega a ser novidade nas criativas mentes da FPF.

Ninguém consegue me convencer de que isso faz sentido: você joga 19 partidas medíocres para classificar oito clubes para uma fase de mata-mata que, essa sim!, vai ser emocionante. Mas aí faz a eliminatória só com um jogo! Ora, diminuam a fase de classificação e ampliem o mata-mata.

Não entendo bem o que ganha a federação ou seu presidente, Marco Polo del Nero, com esse formato esdrúxulo, os estádios vazios, os jogos sem titulares. Compreendo que ele não esteja nem aí  para nada além de seus interesses políticos, mas ter um campeonato tão mal organizado ajuda em alguma coisa suas ambições?

Enfim, de volta à partida, o Corinthians jogou bem no início, fez o gol com Guerrero em belo passe de Emerson (que mais uma vez jogou bem) e parou, o que também não é nenhuma novidade O Guarani não mostrou a menor força para empatar e ficou por isso mesmo.

Duas consequências funestas: Cássio e Renato Augusto saíram de campo machucados, ainda no primeiro tempo. Os dois não jogam na quarta-feira e preocupam para a sequência.

Ah, sim: o vestiário do Brinco de Ouro da Princesa alagou depois da partida, o que também foi novidade. Que beleza!

quinta-feira, março 14, 2013

Corinthians ganha fácil do Tijuana no toque de bola de Renato Augusto

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Renato Augusto mandou bem. Pato marcou, mas saiu machucado (Foto: Reuters)
O Pacaembu e 33 mil pessoas novamente admitidas viram uma vitória tranquila do Corinthians sobre o Tijuana, do México, por 3 a 0 e gol mal anulado de Guerrero. A vitória sem sustos sobre um rival até então com 100% de aproveitamento ajuda a consolidar o novo esquema de jogo corintiano, com mais toque de bola e uma dupla de ataque letal.

O destaque do jogo foi Renato Augusto, cada vez mais entrosado com Danilo, Paulinho e Alessandro. Jogando pelo lado direito, as tabelas do meia novato com o camisa 2 e o 8 renderam dois gols, um de Pato e um de Guerrero. A segunda etapa começa com o Tijuana mais adiantado, pressionando para buscar o empate. Foram alguns chutes a gol até Tite reorganizar a marcação para anular a substituição feita pelo elegante  Antonio R. Mohamed (assim que achar uma foto acrescento aqui). Depois disso, o Timão botou a bola no chão e a partida de novo no bolso, até sair o gol de Paulinho, em jogada ensaiada que começa com cruzamento de Renato Augusto, sempre ele.

Interessante a mudança de estilo do time. Ano passado, os melhores momentos do Corinthians aconteciam com a marcação obsessiva na saída de bola adversária, encaixotando os pobres em sua zaga e controlando o jogo sem necessariamente ter a posse da pelota. Como isso cansa, volta e meia o time voltava e era pressionada, aproveitando a velocidade de Emerson, Jorge Henrique ou Romarinho para resolver o pepino. Era um time forte, mas que criava poucas chances de gol, e menos ainda trabalhando a bola. Durante o Brasileirão, a entrada de Douglas ao lado de Danilo deu mais fluência no passe, mas ainda eram poucas as tabelas, enfiadas e tal e coisa.

O novo time parece ter acrescentado de vez a cadência no repertório para controlar o jogo. Renato Augusto, Danilo e Paulinho tocam a bola com grande facilidade, com auxilio dos laterais e de um surpreendente Ralph, que mais adaptado à liberdade um pouco maior que ganha no novo arranjo vem acertando passes e viradas de jogo muito bacanas sem perder força na marcação. Assim, aparecem tabelas e jogadas bem tramadas, como as dos dois primeiros gols e outras. Pra completar, temos Pato e Guerrero com uma média de gols que o ataque alvinegro não vê faz um bom tempo, acostumado a ter Paulinho e até Chicão entre seus artilheiros. Quando azeitar o entrosamento e todo mundo estiver nos cascos fisicamente, tende a ser um time mais gostoso de ver que o do ano passado sem perder em eficiência.

Um ponto aqui é saber o que houve com Pato, que pediu pra sair lá pelos 25 do primeiro tempo. Segundo comentários do preparador físico, ele sentiu um desconforto muscular e a opção foi tirá-lo para evitar algum problema mais grave. Exames mostrarão amanhã o que pega, se é que pega alguma coisa. Seria uma pena o cara se machucar. Essa já foi a maior sequencia de jogos dele desde 2009, com 11 partidas, seis delas como titular, e quatro gols marcados. O que falta ainda é começarem a aparecer algumas jogadas daquelas que resolvem o jogo. Acredito que seja questão de tempo, entrosamento e segurança em suas condições físicas - o que seria bem abalado se rolar mais uma contusão agora.

segunda-feira, fevereiro 04, 2013

Timão atropela o Oeste e mostra força ofensiva

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Guerrero marcou dois e sofreu penalti: é bom ter centroavante

O Corinthians tirou o carro da garagem para um passeio no Pacaembu e, no caminho, atropelou o pobre Oeste de Itápolis. 5 a 0 e controle total da partida, o que é bem bacana mesmo se levarmos em conta a fragilidade do adversário.

Aos 15 minutos, Paolo Guerrero já tinha feito dois gols iguais: cruzamento de Alessandro e cabeçada perfeita. O centroavante ainda se movimentou, deu bons passes e teve outras oportunidades.  Terminou o ano com uma média de gols muito alta, passando uma meia dúzia de jogos deixando o seu - inclusive os dois do Mundial - e na segunda partida de 2013 já marcou dois. Joga muita bola.

Um desses passes aconteceu no meio de uma bela trama coletiva que começa com toque de calcanhar de Danilo, passa por arrancada de Emerson e termina com o gol de Paulinho, 3 a 0 ainda no primeiro tempo. Coisa de time entrosado.

No segundo tempo, Danilo fez um belo gol de fora da área, de perna direita. E Sheik ainda perdeu um penalti, sofrido por Guerrero, o cara.

Pato chegou chegando. Dupla infernal com Guerrero?
Estava 4 a 0 quando entrou Alexandre Pato, o homem das boas estreias. Entrou, recebeu belo passe de Paulinho (que jogou muito, pra variar) e mostrou o repertório. Bateu firme de direita. O goleiro rebateu e ele devolveu de esquerda, de primeira. Bela apresentação.

Passeio sem sustos, o que até que não é tão incomum para este time acostumado a ser campeão. A novidade talvez seja o placar elástico, coisa rara na era Tite. O conservadorismo do técnico pode ser culpado em muitas situações, ao fazer o time recuar quando abre vantagens pequenas. Porém, em outras partidas, o time segue em cima, cria jogadas e perde muitos gols. Guerrero e Pato no ataque podem mudar essa situação e fazer um Corinthians ainda mais forte em 2013.

quinta-feira, dezembro 13, 2012

Corinthians: primeira missão cumprida

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POR Mauricio Ayer

Estádio Toyota lotado, bandeirões, bateria, e mais milhões de loucos plugados no mundo inteiro. A invasão alvinegra no Japão mostra como este torneio veste bem a camisa do Timão. A paixão corintiana foi é será assim, desloca multidões, se faz sentir, incomoda, dá vexame, ocupa lugares, abafa. Às vezes deve ser insuportável ser anti-corintiano, dá pra entender. Mas a vida é assim.

Muito bem, vencido o “Cabo Mazembe” diante do Al Ahly, o Corinthians cumpriu sua maior missão do ano: chegar à final da Copa Toyota Mundial Interclubes. Esta semifinal é um pequeno purgatório entre o inferno da zoeira eterna e a possibilidade do paraíso. Qualquer adversário que venha será difícil, mas nenhum é o Barcelona, o que permite acreditar que é possível. Em campo, o Corinthians regrediu aos tempos dos empates e vitórias de um a zero que celebrizaram o estilo Tite durante pelo menos todo o primeiro ano em que esteve à frente da equipe. Um jogo truncado, sem criar muitas oportunidades, mas sem dar chances ao adversário.


No primeiro tempo, é verdade, o time egípcio armou uma sólida plateia no meio campo para ver se o Timão conseguia jogar. Trancou a rua, e muito pouca coisa aconteceu. Os erros na narração do Teo José foram reveladores: ele chamou o Danilo de Douglas, Paulinho, Guerrero, Ralf e até de Paulo André; parecia que tinha um time em campo, mas quem se deslocava e dava algum movimento ao jogo era principalmente o Danilo.

 Mas o gol só poderia sair de dois lugares: poderia ser de um contra-ataque iniciado pelo Paulinho,  mas o meio-campista não esteve bem. Mas o gol saiu de um toque genial de Douglas, um totó de pé esquerdo meio improvável, esquisito, mas nem por isso menos preciso, que encontrou o peruano Paolo Guerrero livre na cara do gol, e ele completou com uma cabeçada também um tanto esquisita, igualmente precisa.

A partir daí, o time egípcio teve que ir pra cima e criou bem mais. A confiável defesa do Corinthians segurou o resultado por mais ou menos 60 minutos. Um desempenho medíocre. Mas, missão cumprida.

O grande acontecimento desta edição do Mundial está mesmo por conta da torcida: 31 mil torcedores, sendo uns 30 mil corintianos, segundo a transmissão da Band. E que venha o outro finalista! Contra o Chelsea, trata-se de jogar de igual pra igual, com um grande time. Com o Monterrey aconteceria de transformar a conquistada boa esperança em possibilidade de novas tormentas, a obrigação voltaria inteira aos pés dos nossos jogadores. Que vença o melhor e vamos nos concentrar no nosso trabalho.