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Quando o Tijuana foi bater o pênalti que desclassificaria o Galo nos acréscimos do segundo tempo, pensei comigo que a história de chegar muito perto de um título importante e ser derrotado aconteceria novamente. Pessimismo de quem se tornou atleticano para sempre na derrota para o São Paulo, no Brasileiro de 1977, na derrota nos pênalties.
Ontem à noite, o garoto de 12 anos voltou. À época, em março de 1978, a certeza da vitória. Hoje, décadas depois, mais calejado, com o pessimismo que a vida ensinou, novamente esperava o momento em que tudo daria errado. Não deu. Mesmo depois de Jô e Richarlyson errarem suas cobranças. Por incrível que pareça os argentinos também perderam. E de novo estava lá o goleiro Victor para fazer mais um milagre no momento decisivo, contra o craque do Newell´s Old Boys, na última cobrança.
Confesso que as visitas aos cardiologistas nos últimos anos e os remédios tomados cotidianamente para controlar a pressão funcionaram. O coração resistiu mais uma vez.
E resistiu num jogo tenso o tempo todo. O começo, com o gol de Bernard logo aos 3 minutos, foi enganoso. O bom time argentino encaixou a marcação e sempre levou perigo com os atacantes Scocco e Maxi Rodriguez. O Galo teve boas chances com Bernard e Josué, mas o gol não saía. E nem adianta reclamar de dos pênalties não dados pelo juiz. Não vão marcar nada a favor de time brasileiro este ano mesmo.
Mas no segundo tempo o Atlético entrou visivelmente nervoso, errou demais, teve sorte de não tomar um gol e só reagiu a partir das mudanças de Cuca, com as entradas de Luan, Alecsandro e Guilherme. E a participação do ex-cruzeirense foi tão decisiva quanto a queda da luz. Finalizou bem uma primeira vez e a bola passou perto da trave. No segundo chute, fora da área, fez o gol mais decisivo de seus dois anos no Galo. O resto é história. Como foi histórico o apagão dos refletores. A luz voltou e o time se iluminou novamente nos minutos finais (não resisti ao trocadilho).
Por último, quem vive falando do azar do Cuca é bom mudar o lado do disco. Mesmo que perca a final (mangalô três vezes), não pode ser chamado de azarado depois de seu time se classificar duas vezes da forma como fez. Que venga el Olimpia. Por precaução, vou dobrar a dose dos remédios.
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quinta-feira, julho 11, 2013
O milagre cai duas vezes no mesmo lugar
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7 comentários:
Isso aí, Frédi, vai no cardiologista, faz um intensivo de maracujina, meditação...
Vou viver para ver o Frédi explodir de alegria com o Galo. Estarei feliz também.
Valeu, Maurício. Seu passado atleticano há de reaparecer.
Capaz dele dar uma passadinha.
Minha tendência nesses jogos sempre foi torcer contra o time mais próximo de mim, ou seja, se fosse Atlético x Time de SP, seria Galo, mas como era contra time estrnageiro, seria argentino.
Mas na verdade, a luta do Galo e minha simpatia com os dois jogadores que perderam pênaltis, Jô por ser lá no fundo um corintiano do terrão e Richarlison por ser um cara que enfrenta muito preconceito, me fizeram torcer para que Victor pegasse a última cobrança.
Parabéns pela classificação, Fredi. E poderia até dizer as congratulações antecipadas pelo título.
Agora, um momento para a provocação: se essa iluminada queda de luz fosse na Argentina o sr. estaria ou não dizendo que os hermanos fizeram de propósito?
Por partes, Nicolauss. Nada ganho, acho que ainda sofrerei muito.
Sobre a queda de luz, seja como for iluminou a vitória (risos). Se alguém fez vai acabar virando herói lá em Minas.
ninguem comenta: o goleiro parecia o Ceni - avançadinho !!
Futebol não tem regra ? ou:
Juiz bundão ?
Saudações, do
Dilson
Imagina queda de luz em Boys e derrota do Galo nos pênaltis, nas mesmas condições??? Ia faltar Futepoca pro post-chororo do Frédi, hahahaha
Mas essa taça já tá no ninho do Galo mesmo, não tem jeito.
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