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quinta-feira, novembro 25, 2010

"Parece um filme, só que ao vivo"

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Foi na edição do Jornal Hoje que a âncora Sandra Annenberg resumiu o que se viu durante o dia nas redes de TV noticiosas.

– Parece um filme, só que ao vivo, né? 10 milhões de brasileiros assistiram Tropa de Elite 2, a gente vive falando dessas invasões de favelas, e estamos acompanhando ao vivo.

Tá logo no comecinho. Vale assistir (apesar do comercial).



O noticiário virou um reality show, com notas de Tropa de Elite. Rodrigo Pimentel, ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope), roteirista do filme, foi fonte obrigatória tanto para a Globo (promovido a assessor de segurança da emissora), como para outros veículos. Ele foi assertivo em todas as suas falas, apesar de dizer que a operação "superou a ficção", porque José Padilha não poderia ter imaginado algo assim.

A história deve ter garantindo ibope gordo à atração da emissora, porque a edição se estendeu e foi monopolizada pelo tema.

As cenas foram mesmo impressionantes. O deslocamento de pessoas, a maioria de homens, entre a Vila Cruzeiro e o Complexo do Alemão, mostrava uma ação de formiguinha dos supostos traficantes, que estariam levando armas e sabe-se lá mais o quê.

Em toda a cobertura televisiva de todos os canais, mais do que nunca, a terminologia "bandidos" predominou. "Criminosos" e "suspeitos" por pouco não desapareceram. Estes últimos só eram mencionados ao referir-se aos mortos. Todos foram julgados, condenados e taxados da forma mais pejorativa que poderia ser publicável.

Reality show e o retrato jornalístico

O mais curioso foi a sequência da ter se dado no mesmo dia em que JB Oliveira, o Boninho, diretor do Big Brother Brasil, o reality show de ofício mais visto da TV brasileira, ter se pronunciado sobre o programa. Primeiro, disse, pelo Twitter, que valeria tudo "até porrada" e bebida alcóolica ("chega de bebida de criança") etc.

Depois, mais a noite, ponderou: "BBB11 não será um ringue".

Ufa.

Mas não consigo parar de pensar que ele passou o dia assistindo à GloboNews e percebeu que se o Capitão Nascimento virasse reality show, o BBB ficaria sem graça.

sexta-feira, abril 23, 2010

Dourado, Cônsul Cultural do Internacional! Assim não dá...

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Que me desculpem os amigos colorados, mas que história é essa de nomear Marcelo Dourado como Cônsul Cultural do Inter?
Eu que assisti a vitória do Inter por 3 a 0 em cima do Deportivo Quito, pela Libertadores na noite desta quinta-feira, fiquei absolutamente indignada...

Além da polêmica se o tal do Dourado é ou não homofóbico, o que o vencededor do BBB 10 fez ou faz para, na beira do gramado do Beira-Rio, receber o título de Cônsul Cultural?
No mínimo, ter propagado a máxima que homens heterossexuais não contraem o vírus HIV.

Coisa de marketeiro mesmo, que papelão!

terça-feira, março 09, 2010

O que é uno em essência a política não separa

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Outro dia, comentando num post sobre os DEMOcratas, sugeri que o melhor caminho para eles seria se unir de vez ao P-Sol. Pois agora leio duas notinhas que comprovam minha intuição: o DEM pretende lançar Kiko (à esquerda), da bandinha mela-cueca KLB, a deputado federal por São Paulo. E o P-Sol tem planos eleitorais para seu novo filiado, Jean Wyllys (à direita), professor baiano que venceu uma das edições do vomitável programa Big Brother Brasil. Como se vê, os direcionamentos políticos dos dois partidos são gêmeos siameses. E ainda poderemos ver um possível D-Mol (Democratas Libertários). Não é um nome apropriado?

quinta-feira, março 27, 2008

Assembléia do Piauí contesta resultado do Big Brother

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O companheiro Olavo fez um post a respeito da produtividade da Assembléia Legislativa de São Paulo, mas a correspondente do Piauí mostrou que de fato trabalha. Os deputados estaduais estão revoltados com a vitória de Rafinha (quem?) sobre a piauiense Gyselle Soares (quem também? Na foto).

A casa parlamentar aprovou uma proposta de solicitação do regulamento e critérios de desempate da final do BBB 8 à Rede Globo. O líder do PMDB Warton Santos fez um discurso questionador na Assembléia e pediu explicações. "O Piauí não entendeu qual a razão do desempate ser de apenas um minuto de votação e não dois, cinco ou dez, por exemplo".

A defesa prosseguiu com argumentos pra lá de consistentes, como a acusação de "propaganda subliminar" para desfazer o suposto empate na votação. "Não é possível que em mais de 70 milhões de votos exista empate. A Globo mostrou-se tendenciosa desde as citações da apresentadora Ana Maria Braga como também ao colocar um conjunto de rock todo tatuado para tocar na final, assim como o roqueiro que disputava com Gyselle. Isso é propaganda subliminar", acusou.

Na seqüência de seu valoros trabalho, a Assembléia Legislativa também aprovou, por unanimidade, um voto de louvor para a dita modelo pela sua participação no programa, atendendo a uma proposta do deputado estadual Antônio Uchôa (PTB), que afirmou: "Estamos aqui para defender a Gyselle de todo jeito, quantos sonhos não foram destruídos em uma votação que aparentemente é fútil, mas que é um reality show?". Quem puder explicar a oposição entre futilidade e reality show, nos acuda.

Com informações do Babado.