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quarta-feira, janeiro 13, 2010

"Alguém sabe por onde andam os militares?"

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A indicação foi feita pelo Twitter do Vi o Mundo. O comentarista José Nêumane Pinto, conhecido pelas suas posições conservadoras, resolveu palpitar sobre a terceira versão do Plano Nacional dos Direitos Humanos, que a grande mídia tem vendido como se fosse uma "reforma constitucional" feita por decreto. Asneira da grossa e que só faz sentido em um ano eleitoral, reverberada por uma fatia da imprensa comercial que parece ter perdido qualquer prurido em mentir.

O plano estabelece diretrizes para se fomentar uma cultura de respeito aos direitos humanos e teve outras duas edições lançadas durante o governo FHC. Tais diretrizes estão aí para serem discutidas pelas instituições e pela própria sociedade, não vão se tornar legislação com um passe de mágica. O ídolo futepoquense Cláudio Lembo, que está longe de ser de esquerda, já deu a dica: vá à fonte, leia o Plano ou confira os pontos que a mídia tem repercutido com o texto.

Abaixo, a inspiração pouco democrática de Nêumane Pinto. Triste sinal.

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Israel e o mito da liberdade de imprensa

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É sempre difícil acrescentar algo em relação ao que acontece na Faixa de Gaza sem repetir quem faz uma excelente cobertura da tragédia gestada no Oriente Médio. O Idelber Avelar vem trazendo notícias e informações relevantes sobre os ataques israelenses, mas uma saltou aos olhos e interessa ser analisada aqui, já que diz respeito à imprensa e todos os membros desse blogue nela trabalham.

Ele cita um belo furo do Cloaca News , que descobriu o blogue de uma jornalista de O Globo e que também aparece na Globo News, Renata Malkes, que faz a cobertura ou algo que se assemelhe a isso, do Oriente Médio. De ascendência judaica, ela não hesita em fazer comentários preconceituosos e cheios das certezas típicas de quem não respeita a diversidade e a diferença.

O tal blogue, denominado Balangan, foi abandonado pela jornalista, mas o Cloaca, com o auxílio da Wayback Machine, resgatou o que ela escreveu de 2002 a 2007. Em um determinado post , diz que os árabes são mentirosos, reforçando a idéia com uma parabolazinha em outro. Já noutro texto exulta ter sido aceita no exército . Sim, sim, é essa pessoa que está encarregada de fazer a cobertura “imparcial” do “conflito” na Faixa de Gaza.

O serviço isento do objetivo jornalismo da grande imprensa brasileira, como o praticado por Veja, que justificou os ataques israelenses como nem a assessoria de imprensa do governo faria, coadunam com a “liberdade de imprensa” que existe em Israel. Os jornalistas estrangeiros foram proibidos de entrar na Faixa de Gaza, algo que foi denunciado  por Ethan Bronner, do The New York Times. Enquanto as notícias sobre a trágica situação dos palestinos só chegam ao resto do mundo por meio de blogues, sites independentes e pessoas que já vivem agora o cerceamento de comunicação (já que lá não há no momento sequer eletricidade), há amplo acesso ao sul de Israel para a mídia, local onde chegam os foguetes do Hamas. Não é de se estranhar, já que governo israelense também não é muito tolerante com opiniões contrárias à sua política de apartheid e inclusive já foi responsável pela prisão e espancamento de um jornalista premiado, Mohammed Omer, correspondente da Inter Press Service na Faixa de Gaza, como se pode ver aqui.

Alguém pode dizer como a mídia daqui relataria tais fatos se ocorressem na Venezuela?

Leia o que o Futepoca já escreveu sobre a Palestina:

sábado, novembro 15, 2008

Ministério da Cultura critica projeto que instala vigilância na internet

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Selo Blogagem política II - Xô CensuraO Ministério da Cultura prepara uma nota técnica crítica ao projeto de lei 85/99 (aprovado no Senado como PLC 83/03), de autoria do senador Eduardo Azeredo – e relatado por Aloísio Mercadante (PT-SP). A divulgação do documento é a primeira crítica do Executivo à proposta.


Foto: José Cruz/ABr

Juca Ferreira: projeto de vigilância da rede parte de princípios ultrapassados


"A motivação é legítima, combater a pornografia e a pedofilia na rede, mas se cria um sistema de regulação que não é viável no século XXI e no universo da rede de internet", lamenta Juca Ferreira, Ministro da Cultura. A entrevista foi feita em São Paulo, na quarta-feira, 12.

Para ele, o projeto regride a uma forma de controle semelhante a tentada sem sucesso na China. "É necessário pensar com a cabeça de século XXI, porque as condições não são iguais às do final do século passado". Ferreira lembra, porém, que toda atividade pública exercida por empresas privadas – como é o caso da internet – necessitam regulação.

A estratégia, segundo o ministro, é "enxertar informação na sociedade brasileira", buscando experiências internacionais para que haja soluções adequadas para "proteger a sociedade de todo tipo de distorção".

Os principais trechos da entrevista serão publicados na edição de dezembro da revista Fórum.

Mobilização
A nota será divulgada pouco depois de representantes dos 850 Pontos de Cultura – uma das principais bandeiras da pasta – terem lançado uma carta de repúdio ao projeto, durante a Teia 2008. Pelo apurado, as ações não estão articuladas, mas mostram concordância entre a pasta e os projetos por ela apoiados.

Este post faz parte da Blogagem Política II – Não ao vigilantismo. Se você ainda não assinou o abaixo-assinado online, aproveite. Clique aqui .