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segunda-feira, abril 22, 2013

Cristiano Ronaldo ante Israel: "Não troco camisa com assassinos"

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Deu no Street Nouvelles d'aujourd'hui.

Ao final da partida entre Portugal e Israel pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014 em 25 de  março, o jogador luso Cristiano Ronaldo recusou-se a confraternizar-se com os adversários por um motivo único: "Não troco minha camisa com assassinos".

Foto: Nouvelles d'aujourd'hui

Após o apito final, o camisa sete teria sido procurado para a troca de camisa. Ele recusou-se a expor seu dorso nu por um motivo que nada tem a ver com a vaidade pela qual o gajo é conhecido.

A razão apresentada ao jogador israelense foi haver, no uniforme, a bandeira de Israel. A declaração mais dura, mencionando a palavra "assassinos" teria sido registrada após o jogo de sexta-feira (18) no vestiário, quando jornalistas perguntaram-lhe o motivo da cena.

A foto apresentada pelo Nouvelles d'aujourd'hui mostra outro jogador português carregando uma camisa da seleção de Israel, sem flagrar o epicentro da polêmica.

Mas o vídeo é bastante claro:



Em março, antes da partida entre as duas seleções, uma guerra virtual havia sido provocada por uma postagem do astro de sobrancelhas bem feitas. Na ocasião, ele publicou uma foto em uma praia em Tel-A-Viv com Miguel Veloso, Pepe e Silvio Sá Pereira com a legenda: "Uma bela manhã em Israel com os meus colegas".

Na ocasião, os críticos foram os simpatizantes da causa palestina, que pediram retratação de Cristiano Ronaldo. A rigor, a cidade em questão é a sede administrativa do governo de Israel (a capital oficialmente é Jerusalém), mas os autores das críticas são pessoas que consideram ilegítima a criação desse Estado, estabelecido pela Organização das Nações Unidas em 1948.

Entidades de educação palestinas e vítimas de bombardeiros israelenses chegaram a receber os recursos da venda de chuteiras de ouro do atleta português em novembro de 2012. O bem, adquirido em 2011 por ter sido eleito melhor boleiro da temporada, era estimado em 1,4 milhão de euros.

(Dica do Igor Carvalho)

terça-feira, outubro 16, 2012

Empate histórico e desclassificações nas eliminatórias da Copa de 2014

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Mais uma rodada das eliminatórias para a Copa de 2014 e, obviamente, alguns resultados surpreendentes. O que mais chamou a atenção foi a reação incrível da Suécia, que perdia por 4 a 0 da Alemanha, e obteve um empate heroico em Berlim. Após fazer três gols em 14 minutos, o nórdicos empataram a partida aos 48 do segundo tempo. Requintes de crueldade que não tiraram a liderança dos alemães, à frente do grupo C das eliminatórias europeias com 10 pontos em quatro jogos. Os suecos têm sete em três pelejas.



Quem se deu mal foram os portugueses, que empataram em casa com a Irlanda do Norte, por 1 a 1. A seleção de Cristiano Ronaldo está em terceiro lugar no grupo F, com sete pontos em quatro partidas, mesma pontuação de Israel, que supera os lusos em saldo de gols. A Rússia lidera com dez pontos.

A atual campeã do mundo e da Euro, a Espanha, também foi surpreendida em casa pela França. O 1 a 1 obtido em cima da hora pelos franceses quebrou uma fantástica sequência de 25 vitórias seguidas em casa dos espanhóis. Ambos dividem o topo do grupo I com 7 pontos em três partidas, com a Fúria levando vantagem no desempate, dois gols a mais de saldo.

A lógica na Concacaf, disputa acirrada entre os asiáticos

A Concacaf definiu o seu hexagonal final com choro e ranger de dentes para algumas seleções. No Grupo A, a Guatemala enfrentou os EUA fora de casa, precisando de um empate para avançar. Saíram na frente mas sofreram a virada, perdendo por 3 a 1. Ainda assim, tinham chances caso a Jamaica não fosse bem contra a lanterna Antígua e Barbuda. Mas os jamaicanos derrotaram os rivais por 4 a 1 e ficaram com a segunda vaga do grupo por dois gols a mais de saldo.

Quem também ficou de fora com o resultado da última rodada foi o Canadá. Os vizinhos dos EUA sofreram uma goleada maiúscula de 8 a 1 da líder Honduras e terminaram um ponto atrás do Panamá, que jogou com o regulamento embaixo do braço e só precisou empatar com Cuba para garantir sua vaga um ponto a frente do Canadá. No Grupo B, tudo tranquilo: o México já estava classificado e a Costa Rica goleou por singelos 7 a 0 a Guiana, se classificando na segunda colocação.

Na Ásia, impera o equilíbrio. Ao fim do primeiro turno, todas as seleções ainda têm chances de vir ao Brasil. No grupo A, Coreia do Sul e Irã lideram com sete pontos, mas o Uzbequistão tem cinco e Catar e Líbano, quatro cada. As duas melhores equipes se classificam direto e a terceira colocada enfrenta a terceira do grupo B, para ter direito a enfrentar o quinto colocado da América do Sul.

Quem tem a situação mais tranquila no continente é o Japão, que lidera o grupo B com dez pontos, cinco a mais que o segundo colocado, a Austrália. Omã conta com cinco pontos também, a Jordânia vem na sequência com cinco e o Iraque, de Zico, tem dois pontos.

Argentina folgada, Uruguai em queda

Os argentinos conseguiram duas vitórias fundamentais na semana, um 3 a 0 contra o Uruguai e um 2 a 1 contra o Chile, em Santiago. Assim, se isolaram como líderes na primeira rodada do segundo turno, com uma sequência de cinco vitórias e dois empates. O Equador assegurou a segunda colocação depois do empate fora de casa com a Venezuela, três pontos atrás dos portenhos e um à frente da Colômbia, que tem uma partida a menos.

Abaixo dos colombianos, a confusão. Quatro pontos aquém da seleção de Falcão Garcia, Venezuela, Uruguai e Chile (pela ordem de desempate) estão com 12 pontos. Os uruguaios vem na descendente, com as goleadas sofridas contra a Argentina e contra a Bolívia, 4 a 1, e a disputa deve ser acirrada, ainda mais levando-se em conta que os paraguaios também respiraram depois da vitória contra o Peru, por 1 a 0. Bolivianos e peruanos têm oito pontos e o Paraguai, sete.

O Taiti ficou pelo caminho

Não deu pro Taiti... (OFC)
A notícia triste da rodada ficou para uma seleção já garantida na próxima Copa das Confederações. O Taiti vem ao Brasil, mas não para o Mundial. Após perder para a Nova Zelândia por 3 a 0, os campeões do continente continuam sem pontos em quatro jogos. Já os neozelandeses continuam firmes na briga por uma vaga a ser disputada contra o quarto colocado da Concacaf, com 12 pontos em quatro partidas. Se baterem a Nova Caledônia, única equipe que ainda pode tirar sua vaga, se garantem com uma partida de antecipação. Contudo, o aguardado jogo só vai acontecer em março de 2013.

A título de curiosidade, a Nova Caledônia pertence à França, mas é considerada um território ultramarino. Descoberta pelo explorador inglês James Cook, a ilha recebeu o nome de “Caledônia” por ser parecida com a costa escocesa (na visão do “descobridor”, obviamente), já que o termo significa “Escócia” no latim antigo. Se conseguirem a vaga para 2014, o ano será decididamente histórico para os habitantes da ilha, que também definirão no mesmo período se optarão pela independência do local.

terça-feira, julho 12, 2011

Cerveja palestina made in Alemanha e Bélgica

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Deu na BBC.


A Taybeh é produzida pela família Khouri na cidade homônima, localizada a 35 quilômetros de Jerusalém e 12 a noroeste de Ramalá, na Cisjordânia. Por viverem em territórios palestinos ocupados por forças israelenses, os caminhões com a cerveja produzida têm de passar pelos postos de controle do exército – os checkpoints. Atrasos e perdas causados por esse cenário motivaram os donos da fábrica a "terceirizar" a produção.

A Taybeh original é puro malte, segue a lei de pureza alemã de 1516 – que garante que só se usam malte, água, levedura e lúpulo. É produzida localmente e sem pasteurizar. A água vem de Ein Samia, literalmente um oásis na região.

Talvez por usar água da Terra Santa a Taybeh tenha conquistado público em Londres e Tóquio. Mas o precioso líquido fermentado chega caro demais – quando chega – ao público. Então, Nadim Khoury (foto) decidiu licenciar fábricas alemãs e belgas com a marca.

O processo é simples. Eles passaram a comprar a produção de unidades desses países e pôr o rótulo da marca. Normalmente, a terceirização internacional é uma estratégia das empresas para rebaixar custos. Às vezes, a conta é paga pelos trabalhadores. Em outras, a margem de lucro vem de outras vantagens comparativas (isenção fiscal, proximidade de fonte de matéria-prima ou de polo de conhecimento técnico-científico). No caso da Taybeh, a produção de cerveja precisa contornar o clima de guerra permanente que se vive por lá.

A cidade é de maioria cristã. E, apesar de não constar de nenhum roteiro turístico para a região – pelo menos não dos que eu já tenha visto – tem até uma Oktober Fest (cartaz de 2010 ao lado). Se alguém passar por aquelas bandas pode incluir uma parada a mais. Só corre o risco de tomar como palestina uma cerveja fabricada em terras europeias.

quinta-feira, maio 20, 2010

Coragem na Palestina

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O vídeo parece que não é novo, mas não tinha visto ainda. É na palestina e mostra uma manifestação reprimida a tiros por soldados de Israel. Os palestinos revidam com pedras atiradas por fundas, cena que se fosse um filme seria tratada como metáfora visual em referência à história bíblica de Davi e Golias.

No meio da coisa, a equipe da TV coreana vê uma cena de chorar. Uma jovem palestina fica na frente de dois soldados israelense e os impede de atirar. “São só crianças, vocês estão atirando em crianças”, ela diz. “Por que vocês estão atirando?”. E se coloca na frente dos fuzis. Fiquei chocado.



Lembra aquela cena do rapaz na frente dos tanques na Praça da Paz Celestial, em Pequim. Mas aquela imagem apareceu em todas as grandes redes de TV, como lembra o deputado Brizola Neto (PDT-RJ), dono do Tijolaço, blog pelo qual cheguei ao vídeo e que colocou a legenda nas frases da moça, enquanto essa, que eu saiba, só no YouTube. Como disse o deputado, “coragem, para a mídia mundial, é ideologicamente seletiva”.

sábado, janeiro 10, 2009

As imagens que dizem mais

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Acima, matéria jornalística de Mohammed Vall, da rede de televisão Al Jazeera. As imagens falam por si. E, pra não dizer que não damos o famigerado dogma jornalístico do "outro lado", um vídeo abaixo que mostra a "diferença" entre o exército israelense, auto-intitulado o "mais ético", e os palestinos. Tocante a cena do militar acariciando um gatinho em Gaza, apoiando um velhinho e brincando com crianças... De fato, pode-se ver como alguns militares de Israel cuidam da segurança dos palestinos nessa notícia.

 



Leia o que o Futepoca já escreveu sobre a Palestina:

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Israel e o mito da liberdade de imprensa

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É sempre difícil acrescentar algo em relação ao que acontece na Faixa de Gaza sem repetir quem faz uma excelente cobertura da tragédia gestada no Oriente Médio. O Idelber Avelar vem trazendo notícias e informações relevantes sobre os ataques israelenses, mas uma saltou aos olhos e interessa ser analisada aqui, já que diz respeito à imprensa e todos os membros desse blogue nela trabalham.

Ele cita um belo furo do Cloaca News , que descobriu o blogue de uma jornalista de O Globo e que também aparece na Globo News, Renata Malkes, que faz a cobertura ou algo que se assemelhe a isso, do Oriente Médio. De ascendência judaica, ela não hesita em fazer comentários preconceituosos e cheios das certezas típicas de quem não respeita a diversidade e a diferença.

O tal blogue, denominado Balangan, foi abandonado pela jornalista, mas o Cloaca, com o auxílio da Wayback Machine, resgatou o que ela escreveu de 2002 a 2007. Em um determinado post , diz que os árabes são mentirosos, reforçando a idéia com uma parabolazinha em outro. Já noutro texto exulta ter sido aceita no exército . Sim, sim, é essa pessoa que está encarregada de fazer a cobertura “imparcial” do “conflito” na Faixa de Gaza.

O serviço isento do objetivo jornalismo da grande imprensa brasileira, como o praticado por Veja, que justificou os ataques israelenses como nem a assessoria de imprensa do governo faria, coadunam com a “liberdade de imprensa” que existe em Israel. Os jornalistas estrangeiros foram proibidos de entrar na Faixa de Gaza, algo que foi denunciado  por Ethan Bronner, do The New York Times. Enquanto as notícias sobre a trágica situação dos palestinos só chegam ao resto do mundo por meio de blogues, sites independentes e pessoas que já vivem agora o cerceamento de comunicação (já que lá não há no momento sequer eletricidade), há amplo acesso ao sul de Israel para a mídia, local onde chegam os foguetes do Hamas. Não é de se estranhar, já que governo israelense também não é muito tolerante com opiniões contrárias à sua política de apartheid e inclusive já foi responsável pela prisão e espancamento de um jornalista premiado, Mohammed Omer, correspondente da Inter Press Service na Faixa de Gaza, como se pode ver aqui.

Alguém pode dizer como a mídia daqui relataria tais fatos se ocorressem na Venezuela?

Leia o que o Futepoca já escreveu sobre a Palestina:

terça-feira, dezembro 30, 2008

Maloqueiro é nóis! Bambi é o Gordo travequeiro!

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Com a colaboração de DIEGO SARTORATO*

O exército israelense bombardeou uma prisão palestina durante os ataques à faixa de Gaza e os detentos aproveitaram o foguetório pra fugir. Um fotógrafo da Reuters registrou a cena e, surpresa, vejam a camisa que tava usando um dos fujões. Maloqueiro e sofredor é isso aí, mano!


*Diego Sartorato é jornalista, corintiano, comunista, pró-palestinos, apreciador de 'vodka' Zvonka e colaborador bissexto do Futepoca.

sexta-feira, setembro 26, 2008

O polêmico show de McCartney em Israel

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Ontem o ex-beatle Paul McCartney apresentou o show "Amizade primeiro" em Tel Aviv, Israel, para aproximadamente 40 mil pessoas. O evento foi cercado por muita polêmica e o britânico teria até mesmo recebido ameaças de morte por parte de fundamentalistas islâmicos, que encaravam sua presença no país como um apoio velado à política israelense em relação aos palestinos. O músico negou qualquer intenção nesse sentido e garantiu que estava lá para passar "uma mensagem de paz".

O curioso é que o ex-baixista da maior banda pop da história só agora pôde pisar em solo israelense, 43 anos depois do seu conjunto ser banido do país. O governo tomou essa medida em 1965 por acreditar que os Beatles poderiam "corromper moralmente" a juventude local. Durante muito tempo atribuiu-se a proibição à primeira-ministra Golda Meir, mas uma nova versão dá conta de que a mesma foi feita por uma junta cultural.

A propósito disso, estranhei ontem ler um texto do jornalista Nahum Sirotsky, correspondente do IG e da RBS em Israel, a respeito do show de McCartney. Dizia ele que "os israelenses esperaram 43 anos para ver um 'beatle'. A mais famosa banda do século passado negava-se a vir à região devido ao conflito israelense-palestino". A proibição do governo se tornou, no texto, uma recusa dos próprios Beatles em irem a Israel. Talvez o autor tenha ignorado o pedido oficial de desculpas do embaixador do país em Londres feito para McCartney, Ringo e Starr e também às famílias de John Lennon e George Harrison.

Mas o fato é que a apresentação do ex-beatle trouxe à tona novamente a questão do boicote de artistas a Israel. O produtor Shahaf Schwartz conta que metade dos shows acertados no ano passado foram cancelados, o que deve se repetir em 2008. A incerteza é tanta que as pessoas só acreditam de fato que uma apresentação vai ocorrer quando está próxima da data prevista. Antes, ninguém arrisca.

A Campanha pelo Boicote Cultural e Acadêmico a Israel, movimento fundado pelo analista político palestino Omar Barghouti, envia cartas e comunicados a diversas personalidades pedindo que não compareçam a Israel, tentando repetir a tática utilizada em relação à África do Sul à época do apartheid. O governo israelense nega que haja qualquer similitude entre uma situação e outra. Mesmo assim, em junho deste ano o cineasta Jean Luc Godard desistiu de participar de um festival no país, segundo assessores, influenciado também pela pressão política. A Campanha pelo Boicote enviou uma mensagem ao francês que perguntava: "Você foi a um festival de cinema africâner durante o apartheid na África do Sul? Por que Israel, então?".

A pressão também fez com que o ex-Pink Floyd Roger Waters mudasse o local de um show em 2006, inicialmente marcado para Tel Aviv. Ele realizou sua apresentação em um lugar simbólico que mostra a possibilidade de os dois lados conviverem lado a lado: o povoado árabe-judaico de Neve Shalom. Antes, pichou a frase "derrubem o muro" em um dos painéis de concreto que formam a barreira construída por Israel na Cisjordânia. À época, declarou: "Isto é uma construção horrenda. Já vi fotos dela, já ouvi falar muito dele, mas sem estar aqui não é possível imaginar até que ponto é terrivelmente opressivo e como é triste ver as pessoas passando por estes buraquinhos. Isso é uma loucura."

sexta-feira, maio 30, 2008

Deu no New York Times

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Foto de Rina Castelnuovo, publicada pelo jornal estadunidense, mostra uma provocativa pichação em muro construído por Israel na fronteira com o território palestino, em Ramala, na Cisjordânia.



Grupo faz picha muro por encomenda