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segunda-feira, janeiro 11, 2010

Deu liberdade, dançou

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Vi ontem, no programa "Grandes momentos do esporte", da TV Cultura (não sei se era reprise), um trecho de uma recente entrevista que fizeram com o ex-jogador Careca, titular da seleção brasileira nas Copas de 1986 e 1990. Falando sobre a eliminação contra a Argentina no mundial italiano, com gol de Gannigia (acima) após jogada sensacional de Maradona, Careca revelou um detalhe da preleção com o técnico brasileiro, Sebastião Lazaroni:

- Eu e o Alemão, que jogávamos com o Maradona no Napoli, sabíamos que ele estava acima do peso e numa fase difícil. Mas, mesmo assim, ainda decidia partidas sozinho. Daí, falamos para o Lazaroni que era preciso botar alguém pra fazer marcação homem a homem, pra grudar no Maradona os 90 minutos. Ele disse que não era preciso, que íamos marcar por zona e que o Dunga e o Alemão iam se revezar na marcação. Acatamos, pois ele era o técnico. Fizemos nossa melhor partida na Copa e perdemos uma chuva de gols. Depois, sem marcação individual, Maradona aproveitou uma bobeira e puxou sozinho o contra-ataque para o gol de Cannigia.

O lamento de Careca remete ao que aconteceria 16 anos depois, na Copa da Alemanha, quando muitos criticaram a ausência de marcação homem a homem em Zidane quando o Brasil foi eliminado pela França. No elenco da época, teve quem apoiou e quem questionou a postura do técnico Carlos Alberto Parreira. Mas é fato que o francês dominou a partida e fez o que quis, com total liberdade. Com os gênios, todo cuidado sempre será pouco.

quarta-feira, abril 22, 2009

A gravidez polêmica de Bussunda

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Em junho completaremos três anos sem o genial humorista (e flamenguista) Bussunda, que morreu de um ataque cardíaco fulminante em plena cobertura da Copa da Alemanha, após jogar uma pelada com os companheiros Hélio de la Peña, Beto Silva e Cláudio Humberto. E falando nisso (pelada), resgatei uma impagável sátira da extinta revista Casseta Popular - uma das duas publicações que deram origem ao grupo Casseta & Planeta (a outra foi o jornal Planeta Diário). Em 1991, a atriz Demi Moore causou escândalo aos posar nua e grávida na capa da revista Vanity Fair. Sem perder tempo, o humorista contra atacou na revista brasileira mostrando seu imenso barrigão de cerveja, sob a seguinte chamada: "Desafio à ciência: A gravidez polêmica de Bussunda". Mais indecente, impossível...

terça-feira, janeiro 22, 2008

Futebol aumenta risco de infarto

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A gente já imaginava, mas um estudo realizado durante a Copa de 2006 confirma: futebol acelera o risco de infarto. O trabalho da Clínica Universitária de Munique-Grosshadern tem como título "Mais infartos durante a Copa de 2006?" será apresentado oficialmente em Munique, na Alemanha, no dia 31 de janeiro.

O relatório foi elaborado a partir dos protocolos médicos de 24 pontos de emergência médica distribuídos por Munique durante os dias da Copa. Os resultados indicam que o "estresse emocional" gerado pelos jogos de futebol pode alterar o ritmo cardíaco e provocar inclusive um infarto.

Os caras consideraram a Copa uma ótima oportunidade, devido à alta concentração e torcedores num período curto de tempo. Se tivesse sido uma edição melhorzinha do evento, o resultado provavelmente seria bem mais alarmante.

Com informações do IG

sexta-feira, julho 20, 2007

Porrada do doutor

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Segundo nota da Folha de hoje, o ídolo corintiano e personagem-síntese do Futepoca Doutor Sócrates, em entrevista à revista “France Football”, detonou Ronaldo, o Fenômeno (sic), por sua condição física (ou falta dela) na Copa de 2006. "O Juninho tinha que ser titular, não o Ronaldo, que chegou com 97 kg. Não era um Mundial de sumô. Ele estava obeso, não parecia um atleta. Ele e o Adriano pareciam duas árvores plantadas no ataque", afirmou Sócrates. Sobre o resto do time, também não foi bonzinho: "Os jogadores pareciam focas, exibindo-se", detonou.

terça-feira, dezembro 26, 2006

Japonês esculacha trabalho de Zico

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Tudo bem que dinheiro não é problema para os japoneses, mas parece que o custo-benefício da curta passagem de Zico pelo comando da seleção deles não compensou. Sem motivo aparente, o presidente da Associação Japonesa de Futebol, Saburo Kawabushi (foto), desandou a esculachar o trabalho feito pelo brasileiro. "Quando ele estava no Kashima Antlers, cobrava tudo dos jogadores, desde o controle de bola até a dieta. Achei que ele fosse fazer o mesmo como técnico do Japão. Mas, desde o início, o Zico não fez isso", reclamou o dirigente. "Fiquei um pouco surpreso. Achei que pelo menos ele fosse dar algumas dicas aos jogadores, mas ele não fez isso. Não sei por que", emendou. Kawabushi revelou que quase demitiu Zico antes mesmo da Copa da Alemanha. "Durante as Eliminatórias, eu pensei em substituí-lo. Mas, depois que nos classificamos, achei que não tinha mais motivo." É, parece que o bom desempenho da Coréia na Copa de 2002 ainda está entalado na garganta dos vizinhos japoneses...

segunda-feira, julho 03, 2006

Censura nos blogs

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Até dez minutos atrás, o blog do Roberto Carlos continha inúmeros comentários "elogiando" seu desempenho e o dos companheiros da seleção. Mas, há pouco, retiraram todos aqueles feitos após dia 29 de junho e, magicamente, os comentários abonadores sumirarm...

Já no blog do Cafu, aquele mesmo que disse que "achava que ia ganhar a qualquer momento o jogo", os comentários ainda estão lá e merecem uma olhadela. São 10 mil pessoas ovacionando nosso campeão!

O site oficial do Ronaldinho Gaúcho é poético. Diz o mesmo: "E depois da derrota, os choros. O vestiário dos brasileiros se converteu em um rio de lágrimas, que de pouco serviram depois de uma derrota para a França em plena forma". Lindo, né?

"Vamos juntos para a semifinal", conclama o blog do Kaká.O ex-sãopaulino, mesmo derrotado e jogando mal ainda recebe o consolo de muitas vozes femininas ávidas por afagar o jogador.

sexta-feira, junho 16, 2006

E a Sérvia?

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Antes o início da partida final da Copa do Mundo de 1998, entre Brasil e França, já se podia perceber uma diferença gritante entre as duas equipes. Na execução dos hinos nacionais, o modo como os franceses entoavam a Marselhese junto com todo o público do Stade de France dava uma mostra do que viria a seguir. Hoje, na partida entre Argentina e Sérvia e Montenegro, essa diferença pôde ser notada novamente. Os jogadores da seleção balcânica, como na partida contra a Holanda, não cantaram o hino, demonstrando uma clara sensação de desconforto em função da decisão de Montenegro de se separar da Sérvia.

 Uma pena para uma seleção que, até perder para a Holanda, vinha de uma série de 13 jogos invicta e que tem jogadores técnicos, mas não mostrou ser de fato um time coeso até agora. Além de problemas internos, com os atletas descontentes em relação ao esquema tático imposto por Ilija Petkovic e não fazendo questão nenhuma de esconder isso para a imprensa internacional, os sérvios vivem às voltas com questões extra-campo que perturbam o ambiente da seleção e do próprio país.

Conturbações políticas que chegam até o futebol não são novidade para a Sérvia e outras ex-repúblicas da Iugoslávia. Franklin Foer dedica um capítulo inteiro ao país em seu livro Como o futebol explica o mundo (Jorge Zahar Editor). Nos países comunistas em geral, a sustentação das equipes de futebol se dava por um modelo único: uma era mantida pelo exército, outra pelos policiais e havia também aquela ligado aos sindicatos. Em Belgrado, o Partizan era o time dos militares, enquanto a polícia mantinha o Estrela Vermelha. Com o início da dissolução da antiga Iugoslávia, houve a eclosão da disputa étnica e nacionalista e o presidente sérvio Slobodan Milosevic não confiava completamente no exército, que ainda carregava a ideologia de integração e convivência entre as etnicidades.

Por conta disso, Milosevic confiou a um gângster chamado Arkan a tarefa de formar grupos paramilitares para operar na própria Sérvia e reprimir muçulmanos e croatas. E boa parte do verdadeiro exército de Arkan foi recrutada entre os torcedores do Estrela Vermelha que, por sua origem, era um bastião do nacionalismo sérvio. O Delije ou Tigres era uma torcida organizada violenta, que costumava cantar seus atos sanguinários nos estádios (“Machados na mão/ e uma faca nos dentes/ vai ter sangue esta noite”). Algumas das ofensivas mais sangrentas da guerra da Iugoslávia foram realizadas por esses paramilitares na Bósnia.

No entanto, os estragos da guerra, o isolamento internacional e a crise econômica levaram tempos depois à derrocada do regime de Milosevic. E, por incrível que parece, o Delije do Estrela Vermelha, de apoiador do presidente sérvio tornou-se um dos protagonistas dessa mudança. Tomaram de assalto prédios públicos em busca de provas de corrupção contra Milosevic, protestavam nos estádios e participavam de manifestações de rua.

Atualmente, a situação na antiga Iugoslávia não é tão drástica, mas as feridas da guerra ainda não se fecharam e a decisão de Montenegro de se separar da Sérvia só as cutucaram ainda mais. Claro que não serve como desculpa para a derrota contra a Argentina, mas não se pode dizer que isso não interfere em um elenco que tem três jogadores montenegrinos e onde o técnico contestado pelo elenco é croata.

terça-feira, maio 30, 2006

O mistério pertence ao futebol

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Falar que a superstição faz parte do futebol é repisar o óbvio. Além do célebre caso de amor de Zagallo com o número 13, temos inúmeros outros exemplos de jogadores ou técnicos que adoram um ritualzinho básico. Antonio Lopes sempre carrega sua santinha no bolso e recorre a ela invariavelmente. Paulo Machado de Carvalho fez com que a seleção jogasse de azul a final de 1958, evitando repetir o branco do uniforme da final de 1950. Poderíamos descrever vários outros exemplos similares, mas o site da Fifa descreve um que beira o absurdo. 

O técnico da França, Raymond Domenech (foto), leva em conta o signo dos jogadores na hora de convocar e escalar a seleção. Para ele, os jogadores de Escorpião, como Robert Pires, “sempre acabam matando uns aos outros". Os individualistas e temperamentais leoninos também sofrem restrições. Johan Micoud, do Werder Bremen, culpa o seu signo por não ter sido convocado para a Copa do Mundo. "Talvez eu não esteja na seleção porque meu signo é Leão, e já havia muitos leoninos na seleção", completou.  

Como todo torcedor que se preze também tem que ter suas manias, pesquisei os signos dos jogadores da seleção e cheguei a um dado interessante. Nenhuma das seleções de alto nível da Copa tem tantos jogadores aquarianos como o Brasil. São seis deles entre os 23 convocados. Rogério Ceni, Juan, Luisão, Juninho Pernambucano, Adriano e Robinho. Quem mais se aproxima do Brasil é a Argentina, que tem quatro atletas desse signo, dentre eles Carlito Tevez. 

E daí?, você deve estar se perguntando. Fiz-me esse mesmo questionamento como um incauto que não atenta devidamente às coisas do plano astral. Procurei especialistas por e-mail, mas não obtive resposta (talvez tenham se intimidado por conta do nome do blog). Então, resolvi ir à pesquisa na internet. 

Fiquei animado. Descobri as virtudes que os aquarianos podem desenvolver em grupo. Vejam só o que achei em um site: “Além disso, (Aquário) é o signo fixo que usa a racionalidade e confia na mentalidade das pessoas enquanto coletividade, age para essa coletividade muito mais do que em relações interpessoais.” Ou seja, mesmo os reservas teriam o que contribuir para o bem-estar do time. A seqüência do texto esotérico confirma que o técnico francês pode ter razão em não convocar Micoud. “Ao contrário do signo oposto, Leão, Aquário almeja a fragmentação do poder central e a impessoalidade, a seu ver único jeito de ser justo e racional.” 

Não tenho dúvida que, com esses dados, a confiança no Brasil só vai aumentar. Ainda assim, gostaria de ressaltar que o fato do autor ser aquariano não influiu em nada na elaboração do texto.