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sexta-feira, abril 17, 2015

Cerveja do Japão rejuvenesce a pele

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Boa pra pele: 5% de álcool é jogo!
Nos tempos em que os gastos dos brasileiros com beleza beiram os R$ 60 bilhões (comprovando que a crise econômica está mesmo assolando o país), uma notícia alvissareira para os que se preocupam com a pele, as rugas e os pés-de-galinha: a empresa Suntory, do Japão, criou uma cerveja que rejuvenesce a pele. De acordo com materinha do site Correio - O que a Bahia quer saber, cada latinha dessa breja oriental, batizada "Precious" ("Preciosa"), possui 5% de concentração alcoólica e - supostamente - tem 2 gramas de colágeno purificado. Prossegue o texto: "O colágeno é uma proteína que a pele usa para fornecer ‘estrutura’, firmeza e textura. Quanto mais jovem, mais colágeno uma pessoa tem. Ao envelhecer, as taxas vão diminuindo e aparecem as primeiras rugas" - e o bom desse blogue, como diriam os camaradas Anselmo e Glauco, é que a gente aprende. Para os interessados (e interessadas) mais afoitos, a notícia adverte que a cerveja antirruga está sendo vendida apenas  na cidade japonesa de Hokkaido. E o mais importante: a Suntory ainda não divulgou detalhes sobre a eficácia do produto e a absorção da proteína pelo corpo. Veja o vídeo da cerveja (em japonês):



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terça-feira, dezembro 09, 2014

Tipos de cerveja 76 - As Happoshu

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Tipicamente produzida por cervejarias japonesas, a Happoshu é uma bebida de malte altamente gaseificada. Não sendo propriamente uma cerveja, torna-se um produto mais acessível em termos econômicos, o que explica sua popularidade no país de origem. De acordo com o blog Isto é Japão, "nas tradicionais cervejas, a quantidade de malte excede 67% e (...) no Japão isto faz com que incida uma alta taxa de impostos sobre a bebida. Para driblar esse imposto, as principais fabricantes (...) criaram o happoshu, que é uma bebida com menos malte, chegando às vezes a ter menos de 25%. Isso é compensado com a adição de outros componentes na bebida, mas faz com que o custo (...) abaixe muito! A diferença de gosto e visual é imperceptível". Ou seja, é o típico "jeitinho japonês" pra garantir a loira gelada (e de olhos puxados) para os manguaças menos favorecidos financeiramente. E o melhor de tudo é que a quantidade de álcool também é similar à da maioria das cervejas comuns: cerca de 4,5%. Se alguém se dispuser a experimentar, o site português Cervejas do Mundo recomenda a Gokunama Happoshu (foto), a Namashibori ou a  Draft One.

quinta-feira, agosto 08, 2013

Na Ásia, parceiros deixam sua marca (no mesmo dia)

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Torcida pediu essa dupla na Copa de 2010
Em 2009, dois garotos lançados no time profissional do Santos começaram a fazer história: Paulo Henrique Ganso e Neymar. Nos três anos seguintes, seriam tricampeões paulistas, campeões da Copa do Brasil, da Libertadores da América e da Recopa Sul-Americana. O meia e o atacante brilharam juntos principalmente no primeiro semestre de 2010, levando milhões de brasileiros a pedirem suas convocações para a Copa da África do Sul (mas não foram atendidos pelo técnico Dunga). Parceiros dentro e fora de campo, Ganso foi o padrinho do filho de Neymar e este retribuiu sendo padrinho de casamento do amigo. Porém, a vida profissional dos dois bifurcou: depois de uma série de lesões, Ganso não apresenta mais o futebol brilhante de três anos atrás e amarga o banco de reservas no São Paulo; enquanto isso, Neymar acertou transferência para o Barcelona e já dá os primeiros passos no time de Messi. Curiosamente, nesta quarta-feira, 7 de agosto, os dois estavam excursionando pela Ásia com seus clubes - e fizeram gols. Ganso marcou o primeiro do São Paulo na derrota por 3 a 2 para o Kashima Antlers, no Japão, e Neymar abriu o placar para o Barça na goleada por 7 a 1 sobre a Tailândia, em Bangcoc.

Agora, atentem para a coincidência: o primeiro gol de Ganso com a camisa do Santos, em 15 de fevereiro de 2009, saiu de um chute de fora da área, no estádio da Vila Belmiro; ontem, no Kashima Soccer Stadium, apesar de ser no lado oposto do campo, o golaço do meia também foi de longa distância.

1º GOL DE GANSO COM A CAMISA DO SANTOS (15/02/2009):



GOL DE GANSO CONTRA O KASHIMA ANTLERS (07/08/2013):



E lances coincidentes também aconteceram com Neymar: seu primeiro gol pelo Santos, no Pacaembu, em 15 de março de 2009, ocorreu após um toque de primeira na risca da pequena área; ontem, no Estádio Rajamangala, no lado oposto do campo, ele também tocou de primeira - no mesmo local.

1º GOL DE NEYMAR COM A CAMISA DO SANTOS (15/03/2009):



1º GOL DE NEYMAR COM A CAMISA DO BARCELONA (07/08/2013):



Como se vê, assim como Muller e Silas (vejam esse post aqui), os caminhos de Ganso e Neymar parecem destinados a se cruzarem. Que o meia recupere seu futebol e ainda tente uma vaguinha na Copa de 2014. Porque Neymar, tudo indica, estará lá.

quarta-feira, junho 19, 2013

No melhor jogo do torneio, Itália vira sobre Japão

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Para a cobertura da Copa das Confederações, o Futepoca está realizando uma parceria com a Rede Brasil Atual com a edição do blogue Copa na Rede. Acompanhe por lá nossos posts sobre o evento.


Cheia de reviravoltas, partida teve sete gols e terminou com a vitória dos favoritos, para decepção do público pernambucano

Por Mauricio Ayer

Quem sentou para assistir Japão e Itália esperando a simples confirmação do favoritismo do tetracampeão mundial ficou desorientado. A equipe japonesa não tomou conhecimento do protocolo e tomou a iniciativa da partida, sob a inteligente e ousada liderança de Kagawa. O camisa 10 arriscou dribles, cadenciou o jogo e distribuiu a bola no setor esquerdo. A primeira jogada perigosa saiu de seus pés, num cruzamento para a cabeçada de Maeda, que saiu fraca para as mãos de Buffon.

Pouco depois, Honda entrou livre e foi atingido pelo goleiro italiano. O próprio Honda bateu o pênalti e converteu. O que parecia ser uma surpresa foi ganhando consistência dentro de campo no volume de jogo japonês.

A equipe asiática armou um ataque em arco à frente da grande área, fazendo a bola circular com rapidez, buscando o melhor momento para o bote. Não tardou a surgir uma nova oportunidade e, num rebote, o meio-campo japonês colocou na área, Kagawa pivoteou em cima da zaga italiana e virou para chutar no canto, para delírio da Arena Pernambuco, que a essa altura era 100% nipônica.

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sábado, junho 15, 2013

Seleção à la Felipão e Parreira estreia com 3 a 0

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Neymar fez um baita golaço (Jefferson Bernardes/Vipcomm)

Gol de Neymar logo aos 3 minutos do primeiro tempo e boa marcação do Brasil tornaram fácil a vitória. Paulinho e Jô completaram o placar

Por Frédi Vasconcelos

Jogos de Brasil e Japão costumam ter muita marcação, uma correria danada e contra-ataques perigosos por conta dos nipônicos. Mas o gol de Neymar logo aos 3 minutos do primeiro tempo desmontou esse enredo. Toque de peito de Fred e um chute de fora da área que entrou perto do ângulo, sem chance para o goleiro Kawashima, que passou o resto do primeiro tempo praticamente sem pegar na bola.

Porque o Brasil voltou a lembrar a seleção de 1994, de Parreira, muito toque de lado e posse de bola, que chegou a 70% no primeiro tempo. Causado em parte pela marcação do time japonês, que concentrava a maioria dos jogadores no meio de campo. Mas as chances foram poucas dos dois lados, porque o Brasil também defendia com oito jogadores, só deixando Fred e Neymar mais adiantados. Oscar, às vezes, virava um terceiro volante. Ou segundo, porque muitas vezes Luiz Gustavo recuava e fazia o terceiro zagueiro, esquema usado por Felipão em 2002. O primeiro tempo acabou sem muita emoção, mas quase sem risco para o Brasil, com boa defesa e atuação segura de Júlio César nas poucas bolas chutadas pelos japoneses.

No início da etapa complementar novo gol. Bola vem da direita, zaga do Japão não corta e sobra para Paulinho, sozinho na área, finalizar. Acalmado, a partir daí o Brasil domina a partida totalmente e as jogadas começam a aparecer pelas pontas, principalmente com Neymar e Oscar, que passa a ajudar pela esquerda.

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Brasil abre Copa das Confederações com desafio de convencer o mundo

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Preparativo para o Mundial de Futebol, a Copa das Confederações do Brasil começa nesta sábado (15), com a partida entre a Seleção Brasileira e o Japão. Como anfitriões, o Brasil tem como desafio convencer sua própria torcida e o mundo dentro e fora do gramado. Enquanto o escrete de Luis Felipe Scolari precisará mostrar coesão e capacidade como time, com a maior parte dos nomes debutando em uma competição desse porte, a organização do evento está na mira do planeta. O primeiro evento esportivo de uma série que terá a própria Copa, em 2014, e a Olimpíada, é um teste, uma prova de fogo, depois de seis anos de preparação e polêmicas.

Dentro de campo, a equipe de camisas amarelas, que tem em Neymar a principal estrela, enfrenta o Japão. Os campeões asiátivos vem à Capital Federal para, primeiro, mostrar que são bons na vida real, e não só no videogame. Falam até em ser campeões, recorrendo a um zagalístico esquema tátivo 4-2-3-1, de Alberto Zaccheron. O técnico italiano reuniu um perfil de atletas mais encorpados física e tecnicamente. Kagawa, que atua no Manchester United, é o principal nome. Na defesa, há atletas maiores e mais fortes do que o perfil correria que se via em selecionados anteriores.


Do lado de fora, as dificuldades para retirar, o clima de casa mal acabada e todas as dúvidas sobre a capacidade de organização e de planejar grandes eventos vai estar no centro das atenções. Além de Brasília e de seu Estádio Nacional Mané Garrincha, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador também abrigarão partidas. Ainda sem Fuleco, mas já com a bola Cafusa, todas as dúvidas serão sanadas (ou confirmadas).

O brasileiro médio, que torce pela seleção -- com ou sem bandeirinha no vidro do carro, com ou sem camisa amarela, com ou sem decorar a rua para a festa -- e para a vida para acompanhar uma partida que vale taça, vai estar dividido nas expectativas. De um lado, para superar o ceticismo diante de Hulk e outras incógnitas da nova Família Scolari. De outro, para ver o que o país foi capaz de fazer.

Então, parafraseando o saudoso Fiori Giglioti, que logo abram-se as cortinas e comece o espetáculo.

 Foto: Mowa Press

Foto: Norio Nakayama/Flickr

Neymar, pelo Brasil, e Nakata, pelo Japão, são bons motivos para assistir o jogo de estreia da Copa das Confederações 2013, no Brasil. Como se precisasse de razões adicionais...

domingo, junho 20, 2010

Do Copa na Rede - Fidel veste a camisa, mas não faz topless

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Direto do Copa na Rede


segunda-feira, junho 14, 2010

Itália começa defesa pelo título

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Falta um dia para a estreia do Brasil. Até lá, outra favorita, a Holanda, também faz sua primeira apresentação. Camarões é a africana em campo.

O Secador Abinadauto tá secando a Azzurra.

Holanda venceu, mas o espetáculo ainda não veio.

O Japão, por sua vez, surpreendeu na vitória sobre Camarões.

No Copa na Rede, tem ainda mais Cala Boca Galvão e a falta de gols na Copa.

sexta-feira, janeiro 08, 2010

Baby boom

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Pode ser exagero, mas estimo que quase metade das pessoas que conheço faz aniversário em janeiro. Quando eu era adolescente, fazíamos todo ano um churrasco dos nascidos especificamente em janeiro de 1974 e acho que eram mais de 20 pessoas. Tinha gente do dia 2, do 3, do 5, do 7, do 8, do 10, enfim, ia intercalando até uma menina que era do dia 29. Em Campinas, na faculdade, era a mesma coisa. Em Fortaleza, onde morei por um tempo, idem. E aqui em São Paulo não é diferente: de hoje até domingo são cinco festas, churrascos e cervejadas de amigos e agregados. Hoje eu conversava com um deles, Fernando, que no dia 16 vai comemorar 28 anos fazendo um churrasco na laje, lá em Guaianases, em homenagem aos 30 anos da prisão do Paul McCartney por porte de maconha, no Japão (!!). Vai daí, ele me perguntou:

- O que será que acontece em abril pra nascer tanta gente em janeiro?

- Feriado de Páscoa, respondi.

- Ué, mas tem feriado o ano inteiro, ele rebateu.

- Pois é, mas neste as pessoas enchem a cara de vinho e enforcam o Judas!

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Ministro manguaça pede demissão no Japão

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Shoichi Nakagawa, ministro das Finanças do Japão, chamou a atenção do mundo no sábado quando concedeu entrevista após reunião do G8. Mas não pelas palavras ou opiniões emitidas, e sim pela sua aparência. Ao que tudo indica, o cidadão foi encarar os jornalistas com uma bela dose de cachaça (ou, mais provavelmente, saquê) na cabeça.

O resultado foi uma entrevista em que Nakagawa permaneceu com os olhos cerrados por quase todo o tempo - chegando a fechá-los em alguns momentos -, mal conseguiu articular frases e pouco tocou nas políticas econômicas do seu país.

O ocorrido, claro, gerou barulho. Ainda mais quando veio à tona boato que diz que Nakagawa é chegado em uma birita. A pressão cresceu e não deu outra: hoje, dia 17, Nakagawa pediu demissão do cargo. Ele alegou que estava sobre o efeito de medicamentos - vocês já não ouviram isso antes? - mas a desculpa não colou. "Pensei que seria melhor para o país que pedisse demissão. O primeiro-ministro não tentou me convencer do contrário", falou o manguaça, dando a indicação que não houve aquela conivência com sua atuação frente à imprensa.

Confiram, aqui, um compacto dos melhores momentos da fatídica entrevista de Shoichi Nakagawa (não estou conseguindo colocar a janelinha do youtube).

segunda-feira, outubro 13, 2008

F-Mais Umas - Massa, o aluno acidental

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CHICO SILVA*

Não sei se alguém notou, mas fiquei ausente na semana que passou. Culpa de uma agenda inconciliável. Volto a ocupar o espaço para tentar analisar o que se passou no GP do Japão, o antepenúltimo de uma temporada que vem se revelando a mais equilibrada dos últimos tempos da Fórmula-1. Felipa Massa pode negar, desconversar, jurar que não fez. Mas a imagem está lá, incontestável e inquestionável. Ao notar que perderia a posição e, muito provavelmente, o campeonato para o inglês Lewis Hamilton, o ferrarista não pensou meia vez. Para usar uma expressão comum dos pilotos, ele deu no meio da McLaren prateada do inglês. Certamente imaginou que este seria o único e último recurso que lhe restava para se manter vivo na briga pelo título. Massa poderia ser honesto e admitir sua real intenção naquela curva aos pés do sagrado Monte Fuji (foto acima). Mas sinceridade não é um bem de consumo desta Fórmula-1 moderna.

Massa não precisa se envergonhar do que fez. Ao tentar tirar do caminho um adversário direto na luta pelo título, ele entrou para um restrito clube do qual fazem parte lendas como Ayrton Senna e Michael Schumacher. Neste mesmo Japão, só que no autódromo de Suzuka, Ayrton Senna conquistou seu segundo mundial em 1990 ao jogar para fora da pista seu inimigo, Alan Prost (na foto acima, à esquerda, o brasileiro e o francês juntos). Na curva que precede o final da reta dos boxes, Senna forçou propositadamente a barra para provocar o acidente que lhe garantiu a conquista. Se alguém duvida, é só ir no Youtube e ver para crer. Como aqui no Brasil Senna é imaculado, quase ninguém se atreve a falar das pouco limpas manobras do tricampeão mundial.

Anos depois foi a vez de Schumacher mandar a ética para a caixa de brita. No GP da Austrália de 1994, o alemão deliberadamente atirou sua Benetton contra a Willians de Damon Hill, então seu único rival naquela temporada. Schumacher havia arrebentado a suspensão do seu carro ao chocar-se contra um dos muros do circuito. Hill vinha logo atrás e ao tentar ultrapassá-lo foi surpreendido com a manobra desonesta que garantiu a Schumacher o primeiro dos seus sete títulos mundiais. Três anos depois, o alemão tentou repetir a sacanagem. Só que dessa vez se deu mal. No GP da Europa, disputado no circuito espanhol de Jerez de la Fronteira, um desesperado Schumacher tentou tirar da competição seu oponente na batalha pela temporada 1997, o canadense Jaques Villeneuve (acima, à direita).

Porém, Schumacher é que foi parar fora da pista. Assim, o filho do lendário Gilles conquistou seu primeiro - e único - título mundial. Feito que o pai, morto em um brutal acidente em Zolder, na Bélgica, em 1982, nunca atingiu. Não queria falar nada, mas palmas para Nelson Piquet (à esquerda), que conquistou seus três títulos mundiais de forma limpa e honesta. Ou seja, sem precisar tirar ninguém do seu caminho. Pelo menos, não desse jeito...




*Chico Silva é jornalista, wilderista (fanático por Billy Wilder) e nelson-piquetista. Em futebol, 60% santista, 40% timbu pernambucano. Bebe bem e escreve semanalmente a coluna F-Mais Umas para o Futepoca.

quinta-feira, junho 19, 2008

A cerveja japonesa para crianças

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Mais uma pauta soprada pela iminência ruiva.

A sensação do momento no Japão é a Kodomo no nomimono, ou "Cerveja da Garotada", numa tradução livre. A bebida não é alcoólica, mas imita o colarinho da cerveja, e está no mercado há dois anos.

Entendeu? Tem mais aqui

A bebida é vendida em pacotes de seis garrafas no padrão longneck (foto) e em latinhas de alumínio.

"Imagine esses produtos vendidos por aqui? Com tanta preocupação com 'as crianças' hoje em dia, duvido que a cerveja de mentirinha para crianças passaria do primeiro passo de qualquer empresa de bebidas", escreve Michael Keferl, autor do blogue criado por Akemi Kilian-Nakamura, CScout Japan.

Com ajuda do Google Translator, parece que a página da linha infantil de falsos gorós, Sanfaria diz o seguinte: "A mãe e o pai vão brindar? As crianças também participaram, por favor. Eu quero Children's, um brinde!" E mais adiante: "Na festa de aniversário, na festa da estação, na festa da cereja, em um churrasco ao ar livre (...) vamos brindar".

Keferl explica que há diferenças entre ocidentais e nipônicosque podem ser notadas "em pequenas coisas da vida" como esta. "O Japão é conhecido por sua cultura de grupos de bebida e isso, na verdade, é uma ótima forma de incluir as crianças em festas de família", contextualiza.

Você serviria a falsa cerveja para seu(sua) filho(a)?

terça-feira, maio 27, 2008

Rumo a Dubai!

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O slogan "Rumo a Tóquio" imperou nos clubes brasileiros por muito tempo. Flamengo, Grêmio e São Paulo foram campeões lá, e Cruzeiro, Vasco e Palmeiras foram derrotados na decisão do Mundial Interclubes, antes de sua oficialização pela Fifa. Veio a formalização do torneio, em 2005, e o campeonato passou para Yokohama; e aí o São Paulo conquistou o mundo novamente, e no ano seguinte foi a vez do Internacional.


Mesmo com a mudança de cidade, a sede continuava sendo o Japão. E assim os brasileiros se acostumaram a ver na "terra do sol nascente" um sinônimo de Mundial de Clubes.

Pois bem, agora isso terá que mudar. A Fifa anunciou que o Mundial de Clubes sairá um pouco do Japão nos próximos anos. A "rotatividade meia-boca" determinada pelos dirigentes máximos do futebol prevê que o Mundial de Clubes sairá do Japão em 2009 e 2010, voltando ao país natal de Kazu em 2011. Enquanto isso, a sede do torneio será os Emirados Árabes.

O país, localizado na Península Arábica, tem vivido um verdadeiro boom no turismo nos últimos anos. A nação já é naturalmente rica por conta das inúmeras reservas de petróleo; os xeiques locais aproveitaram esse dinheiro para transformar a geografia local, fazendo das belas praias naturais empreendimentos turísticos de altíssimo padrão.

O Mundial de Clubes vem para coroar esse momento.

Será, certamente, o ponto mais alto dos Emirados Árabes no futebol mundial. Com a bola rolando o país não fez praticamente nada. Jogou apenas uma Copa do Mundo, em 1990, e perdeu os três jogos (contra Iugoslávia, Colômbia e Alemanha Ocidental, que levantaria a taça do torneio). Na Copa da Ásia, a seleção dos Emirados Árabes nunca foi campeã.

Como país-sede, os Emirados Árabes terão um clube entre os competidores do Mundial. A tradição futebolística local é nula; por outro lado, o dinheiro pode motivar a contratação de pesos-pesado da bola para encorpar a equipe local. E aí?

terça-feira, dezembro 26, 2006

Japonês esculacha trabalho de Zico

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Tudo bem que dinheiro não é problema para os japoneses, mas parece que o custo-benefício da curta passagem de Zico pelo comando da seleção deles não compensou. Sem motivo aparente, o presidente da Associação Japonesa de Futebol, Saburo Kawabushi (foto), desandou a esculachar o trabalho feito pelo brasileiro. "Quando ele estava no Kashima Antlers, cobrava tudo dos jogadores, desde o controle de bola até a dieta. Achei que ele fosse fazer o mesmo como técnico do Japão. Mas, desde o início, o Zico não fez isso", reclamou o dirigente. "Fiquei um pouco surpreso. Achei que pelo menos ele fosse dar algumas dicas aos jogadores, mas ele não fez isso. Não sei por que", emendou. Kawabushi revelou que quase demitiu Zico antes mesmo da Copa da Alemanha. "Durante as Eliminatórias, eu pensei em substituí-lo. Mas, depois que nos classificamos, achei que não tinha mais motivo." É, parece que o bom desempenho da Coréia na Copa de 2002 ainda está entalado na garganta dos vizinhos japoneses...