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segunda-feira, maio 19, 2008

Ensaio pra quinta?

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Claro que o título de post é mais torcida do que análise, mas ontem o Santos goleou o Ipatinga por 4 a 0 com o foco - tanto dos jogadores quanto dos torcedores - na partida de volta das quartas-de final da Libertadores. Leão não quis arriscar perder para um candidato ao rebaixamento em plena Vila Belmiro, como aconteceu no ano passado contra o América (RN), e decidiu colocar os titulares para enfrentar o time mineiro.

A equipe alvinegra, claramente desconcentrada, jogou um primeiro tempo sofrível, se rendendo à marcação forte no meio de campo feita pelo Ipatinga. Wesley, com seus passes errados, e Molina, sumido, eram os mais dispersos, mas Rodrigo Souto também errava. Perdiam bolas importantes e sofriam desarmes que davam contra-ataques de bandeja para os mineiros.

Na segunda etapa, a equipe parecia voltar com outra postura. O próprio Rodrigo Souto confessou, após a partida: "a nossa equipe estava com a cabeça no outro jogo, mas conversamos no intervalo e mudamos isso. Conseguimos impor nosso ritmo de jogo no segundo tempo." Logo no início, Leão tirou Molina e Wesley, colocando Tabata e Trípodi. O argentino entrou aceso na partida, enquanto o "samurai" continuou sua sina de más atuações, embora mais participante que o colombiano, o que acabou fazendo um pouco da diferença.

Em 19 minutos, dos 15 aos 34, o Santos fez quatro gols e liqüidou a partida, lembrando o célebre dito popular "porteira que passa um boi, passa uma boiada." Três de Kléber Pereira, artilheiro do Campeonato Brasileiro, que começa a fazer uma dupla interessante com o cada vez mais entrosado Lima. E Leão resumiu assim o jogo, justificando sua atitude de não poupar os titulares: "corremos o risco de colocar todos em campo porque precisávamos da vitória. Quem for ler o jornal vai achar que o jogo foi moleza, mas o Ipatinga foi melhor no primeiro tempo. Imagina se tivéssemos perdido? Não teríamos pontos no Brasileiro, algo 'bonito' para alcançar um triunfo na quinta. Trabalhar com vitória é sorrir melhor, desde que venha do trabalho."

quarta-feira, maio 07, 2008

Leão e uma coletânea desagradável

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Não é de hoje que os treinadores tentam falar difícil. Há relatos ancestrais de comandantes que não se faziam entender pelos seus jogadores e tantos outros que, como Claudio Coutinho, falavam de overlaping e "ponto futuro", quando seus atletas só liam nos seus lábios "numseiquelá numseiquelá numseiquelá."

Mas é curioso mesmo observar os vícios de linguagem, como os de Émerson Leão, treinador do Santos. Uma palavra em especial está sempre na boca do treinador felino: desagradável. E vale pra todo e qualquer contexto, em um esforço ímpar em prol da polissemia do vocábulo. Abaixo, algumas ocasiões em que a preciosa palavra foi utilizada:

"Hoje não era o nosso dia, foi uma estréia infeliz, desagradável", sobre a estréia no Paulistão, derrota pra Lusa por 2 a 0.

A ausência dele é desagradável, é o único que faz gol no nosso time. Não tem mentira. Se observarmos, a maioria dos nossos gols saiu dele. Depender de um atleta é desagradável, lamentando a ausência de Kléber Pereira antes da partida contra o Guaratinguetá.

“Já conversei com eles sobre isso. Estou fazendo revezamento de coletivo com 12 atletas, o que é muita coisa e desagradável, a respeito do excesso de atletas em fevereiro.

"Não vejo nenhuma possibilidade de contratação. É uma informação desagradável, mas verdadeira", sobre a possibilidade de novos atletas para a Libertadores.

"E mais uma vez entramos simples na Libertadores e estamos relativamente bem. Esperamos conseguir alguma coisa, que eu não sei o que, naquela altitude desagradável, que a Fifa ainda permite", dissertando sobre a partida do Santos contra o San Jose, nos 3.700 metros de Oruro.

Ah, sim. Mais sobre "desagradável" no blogue parceiro do mesmo nome. A respeito de outro culto treinador, Vanderlei Luxemburgo, confira a contribuição futepoquense para o Papo de Homem.