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terça-feira, janeiro 26, 2010

Fórum Social Mundial: 10 anos de avanços e muita concentração

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Parece que apenas o calor de Porto Alegre lembra a última edição do Fórum Social Mundial por terras gaúchas, em 2005. "O Fórum com menos cara de Fórum" tem seus grupos de entusiastas e dos saudosistas (entre os quais me incluo).

Com a abertura do FSM 2010, na segunda-feira, 25, na Usina do Gasômentro, o balanço e a conjuntura política ocuparam a manhã dos participantes. João Pedro Stédile, do MST e Via Campesina, um dos participantes da mesa de abertura usou da tática “lulista” ao usar o futebol para explicar a situação do "encontro altermundista".

"Vou comparar a um jogo de futebol. O FSM tem sido o vestiário, a concentração. O jogo se decide no campo, é lá que nós, os movimentos, estamos. Agora o Fórum precisa nos ajudar mais, para não perdermos o jogo", afirmou Stédile. O ativista aproveitou para lembrar da onda direitista no mundo: "A situação está muito grave, com a maioria dos governos do mundo à direita".

Chico Whitaker, um dos articuladores e fundadores do FSM, discordou de Stédile. Na linguagem futebolística, o jogo que o líder do MST propõe, na realidade seria um longo campeonato. "É o velho povo da política velha da esquerda que fica embaixo da mesa o tempo todo. O FSM é mesmo um longo processo de educação política", teorizou.

Na mesa de balanço do FSM, estiveram presentes Lilian Celiberti, Raffaella Bollini, Nandita Shah, Francisco Whitaker, João Antônio Felício, Oded Grajew, Bernard Cassen e Olívio Dutra.

Fórum descentralizado
O Fórum Social 10 anos: Grande Porto Alegre acontece até o dia 29 de janeiro e terá 500 atividades autogestionadas espalhadas nas cidades de Porto Alegre, Gravataí, Canoas, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Sapiranga. Em seguida, entre os dias 29 e 31, o FSM segue para Salvador.

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Novidades no mercado da cachaça marcam a Feira Mundial de Economia Solidária

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Quatro ou cinco produtores de vinhos, cachaças e licores marcaram presença na I Feira Mundial de Economia Solidária, que aconteceu junto ao Fórum de Economia Solidária, em Santa Maria (RS). O Futepoca esteve presente no encontro e listou os três produtores que mais agradaram ao paladar manguaça.

Vamos começar pela cachaça envelhecida em quatro tipos de madeira, produzida pela cachaçaria familiar “Harmonie Schnaps”, localizada em Harmonia (RS), como já sugere o nome. Segundo um dos produtores, o diferencial é a mistura na hora do engarrafamento, composto de 25% de cada cachaça armazenada em quatro diferentes madeiras. Misturando tudo rende um suave sabor de mézis. Se Mouzar Benedito, emérito saciólogo e eterno jurado de cachaça, tivesse provado, teria proferido uma de suas célebres sentenças: “Boa, mas é cachaça de mulher”. Provérbio que, para constar, já me posto contra.

A outra iguaria fruto do destilado de cana chama mais atenção pelo engarrafamento do que pela qualidade. Trata-se da cachaça de alambique do Tchó, e que na versão envelhecida por 7 anos ganhou uma simpática mini-embalagem em spray. Produzida pelo cooperativa “Cocamil” de Cacique Doble (RS), a manguaça portátil garante aos seus portadores um jato de 42% de teor alcoólico direto na garganta, como se tivesse apenas com uma dor, usando aqueles sprays para irritação na laringe!

Por fim, chegamos à agroindústria de Santa Tereza (RS), que incorpora duas famílias e cinco pessoas no total na produção de 25 mil litros por ano em uma área de 18 hectares, mas que apenas 7 são aproveitáveis para o plantio. O resultado de tanto esforço são duas cachaças, a Velho Alambique, que tem o selo da Secretaria da Receita Federal (?!), e a Locomotiva, novidade no mercado da cachaça e ainda sem o selo. Segundo seu produtor, Ivandro, a região do vale do Taquari tem um histórico de boa produção há mais de cem anos.

Fotos Brunna Rosa : Novidade do mercado do Mézis!
Cerpa durante o Fórum? Nem pensar... é Polar mesmo!


Em Tempo:

Fernando, o motorista colorado que ajudou a cidadã a sair do Fórum Mundial de Economia Solidária, pegar suas malas no hotel e chegar na rodoviária a tempo, ainda mostrou o hotel em que o Inter estava hospedado, o Glória. Inter encarava pelo Gauchão o também Inter, só que de Santa Maria. Só que o “motora”, apesar de ser colorado porto-alegrense, confessou que ontem iria torcer para o time de sua cidade, o Inter de Santa Maria.

Não adiantou, o Inter de Porto Alegre acabou empatando com o Inter de Santa Maria. Deve ter sido influência do valor do ingresso: cinquenta reias, surreal!

Já chegando na rodoviária, e eu reclamando da ponte que caiu e que aumentou a viagem entre as cidades de Santa Maria e Porto Alegre, Fernando comentou que era para ele ter caído junto. Em suas palavras, morrido, não o foi porque parou para um café. Segundo ele, “foi coisa de dez minutos”. Bastou para eu parar de reclamar e encarar uma Polar (aí que saudades da Cerpa!).

sexta-feira, janeiro 30, 2009

Futepoca no FSM: em bar remista, reajustes na cerveja

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O grande fluxo de pessoas que vieram a Belém-PA gerou reajustes no preço dos insumos etílicos mais comuns no local, quer dizer, Cerpa. Na imagem abaixo, um bar remista não resistiu à oportunidade não de alcançar o outro mundo possível, mas pelo menos de melhorar um pouquinho a baixa temporada - é que estamos no período de chuvas.

Foto: Brunna Rosa

O balcão do estabelecimento com destaque para
o time de predileção do proprietário e a tabela
de preço reajustado.

Mesmo assim, R$ 3 por uma Cerpa 600 ml é preço de cervejas menos credenciadas. Um fato importante é a diferenciação do fermentado servido em garrafas grandes da Cerpinha, a long neck que chega a outras partes do país com a palavra "Export" destacada no rótulo. Essa, a premium, sai a R$ 2,50.

Foto: Brunna Rosa

Só três? Não, é que depois ninguém garantiria a
qualidade do enquadramento.


Como a esta altura já ficou claro que não vem mais nada sobre o Fórum Social Mundial, então cabe aqui ir até o fim nesta incursão gastronômica no centro de Belém. É uma bela foto do que sobrou de um prato no referido boteco. A pedida foi um cozidão.


Foto: Brunna Rosa

A sobra de macarrão é a prova de que os clientes não
são de Belém.

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Futepoca no FSM: free as in free beer

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Na atividade Free as in free beer, o coletivo A Epidemia queria discutir a Cultura Livre, de acesso gratuito, em que todos podem apreciar e produzir. Um dos pontos era a parceria com a Cooperifa na realização de saraus pela região periférica de São Paulo. Outro era o Teatro Mágico (de Osasco). Esperavam uma reunião de articulação, com menos gente do que a capacidade de 50 pessoas da sala, jamais as 80 que apareceram.

O tema era interessante e não dá para saber a motivação de cada um. Mas o fato é que na programação oficial o nome constava: "Free as in beer". Uma das organizadoras, em um dado momento, explicou a confusão e arrematou:

– Com o erro, não sei se alguém veio aqui esperando distribuição de cerveja grátis (risos).

Não tinha cerveja. E ninguém se levantou depois que ela disse isso. Só depois, quando começou o debate, é que, eu acho, que o fermentado de cevada fez mais falta. Mas não existem dados estatísticos a respeito.

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Futepoca no FSM: o futebol na marcha de abertura

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Quem esperava apenas condenações ao imperialismo, ao aquecimento global e às transnacionais, descobriu que o Fórum Social Mundial 2009 também é futebol. Na marcha de abertura realizada na terça-feira, 27, torcedores de norte a sul garantiram que o escudo do time do coração na caminhada.


No selim da bicicleta de som com marchinha pelo aleitamento materno, o distintivo do Corinthians.


Torcedores do Inter de Porto Alegre.


Comunista e papão: na camisa, Che Guevara, na bandeira, o Paysandu.

É bom saber que mesmo no outro mundo possível vai ter futebol.