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quarta-feira, dezembro 30, 2015

Tipos de cerveja 89 - As Spice/ Herb/ Vegetable

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Penúltimo "tipo de cerveja" de uma série iniciada há quase oito anos (como diria o De Massad, "quem consegue encontrar todas essas brejas?"), em parceria para reprodução de conteúdo do site português Cervejas do Mundo, as Spice/ Herb/ Vegetable são, na verdade, um grupo que reúne qualquer Lager ou Ale produzidas a partir de ervas, especiarias ou vegetais, com o tempero adicionado bem perceptível no aroma e no sabor. Mas cuidado, manguaça! Segundo Bruno Aquino, do Cervejas do Mundo, "a grande diversidade de ingredientes que podem ser utilizados faz com que a cor, aroma, sabor, textura e volume alcoólico variem substancialmente de marca para marca, e há indústrias cervejeiras que, na ânsia de inovar, são capazes de atirar qualquer coisa para dentro da mistura, desde gengibre a abóbora, passando por canela, nozes e pimenta". De qualquer forma, esse grupo é considerado um tipo de cerveja leve e refrescante - embora o Bruno Aquino faça um importante alerta: "Não aconselhado para os que acham que cerveja tem de ser loura e estupidamente fresca". Para quem quiser enfrentar, algumas marcas recomendadas são: Baladin Nora, Traquair Jacobite Ale (foto) ou Craftsman Triple White Sage. Boa sorte pr'ocês. E saúde!

quarta-feira, dezembro 09, 2015

Tipos de cerveja 88 - As Saison

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Típica cerveja caseira, as Saison eram produtos elaborados no inverno para consumo no verão, dadas as dificuldades de refrigeração. Sendo um estilo complexo, não muito ao gosto comercial, está meio esquecido pelo mercado, com o fechamento de pequenas empresas que se dedicavam à sua produção. Possuem aroma e sabor frutado (habitualmente de citrinos), sendo que a adição de várias especiarias e ervas lhe dá um carácter meio seco e ligeiramente ácido. Muito frescas e com bastante gás, acompanham bem refeições condimentadas, queijos e carnes em geral. Para experimentar, o site português Cervejas do Mundo recomenda a Southampton Saison, a Fantôme Saison ou a Saison Dupont Vieille Provision (foto).


quinta-feira, novembro 19, 2015

Tipos de cerveja 87 - As Sahti

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Esse é considerado um dos estilos mais antigos da Europa Ocidental, com raízes na Finlândia e tipicamente de origem caseira. Começou a ser produzido no início do século XVI por camponeses e o método de elaboração atual não foge muito ao que era naquela época. Segundo o site português (e parceiro) Cervejas do Mundo, "o resultado final fica próximo das German Hefeweizens apesar de, em termos de produção, assemelharem-se mais às Lambics belgas por serem fermentadas por bactérias e elementos existentes na atmosfera". Para experimentar, sugere-se as marcas Lamin Sahti, Finlandia Sahti (foto) ou Goose Island Sahti.

terça-feira, janeiro 13, 2015

Tipos de cerveja 77 - As Kvass

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Bebida típica da Rússia e de muitos países do Leste europeu, cujas origens remontam ao século XVI. De acordo com o site português Cervejas do Mundo, "não se pode considerar propriamente uma cerveja, mas sim algo muito similar". A Kvass é elaborada a partir de cereais (centeio, cevada, trigo etc), aos quais é habitual juntar açúcar e pequenos frutos. Ou seja, basicamente, a fermentação de qualquer coisa que se tenha à mão com fermento simples de padeiro, o que dá uma bebida agradável, barata e de baixo teor alcoólico (entre 0,5% e 2,5%). Para experimentar, o site português recomenda a Kimmel Maizes Kvass (foto) ou a Portsmouth Kvass Rye Ale.

terça-feira, dezembro 09, 2014

Tipos de cerveja 76 - As Happoshu

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Tipicamente produzida por cervejarias japonesas, a Happoshu é uma bebida de malte altamente gaseificada. Não sendo propriamente uma cerveja, torna-se um produto mais acessível em termos econômicos, o que explica sua popularidade no país de origem. De acordo com o blog Isto é Japão, "nas tradicionais cervejas, a quantidade de malte excede 67% e (...) no Japão isto faz com que incida uma alta taxa de impostos sobre a bebida. Para driblar esse imposto, as principais fabricantes (...) criaram o happoshu, que é uma bebida com menos malte, chegando às vezes a ter menos de 25%. Isso é compensado com a adição de outros componentes na bebida, mas faz com que o custo (...) abaixe muito! A diferença de gosto e visual é imperceptível". Ou seja, é o típico "jeitinho japonês" pra garantir a loira gelada (e de olhos puxados) para os manguaças menos favorecidos financeiramente. E o melhor de tudo é que a quantidade de álcool também é similar à da maioria das cervejas comuns: cerca de 4,5%. Se alguém se dispuser a experimentar, o site português Cervejas do Mundo recomenda a Gokunama Happoshu (foto), a Namashibori ou a  Draft One.

quarta-feira, novembro 12, 2014

Tipos de cerveja 75 - As Gose

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Um estilo predominantemente alemão, com grandes e antigas tradições na cidade de Leipzig, caracteriza-se, segundo o site português (e parceiro) Cervejas do Mundo, por ser "uma cerveja fresca, loura e opaca". O blog "O cru e o maltado" vai além e considera as Gose como uma das "cervejas selvagens": "As Gose são tão excêntricas que nem sequer possuem um verbete próprio no bastante completo Oxford Companion to Beer, muito embora sejam reconhecidas pelo guia de estilos da Brewers Association". Prossegue Bruno Aquino, do Cervejas do Mundo: "As Gose são cervejas de trigo, não filtradas, extremamente refrescantes e, acima de tudo, muito raras". Para os felizardos que conseguirem encontrar uma Gose para experimentar, ele recomenda três marcas: a Bayerischer Bahnhof Original Leipziger Gose, a Bauer Goedeck Dollnitzer Ritterguts Gose (foto) e a Draught House Gose.

quarta-feira, outubro 01, 2014

Tipos de cerveja 74 - As Fruit Beer

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Designação dada tanto às cervejas ales quanto às lagers que sejam produzidas a partir de alguma fruta. Por isso, a cor, aroma, sabor e outras características variam muito, pois dependem da fruta utilizada. "Que me recorde, já bebi Fruit Beers de ameixa, maracujá, cereja, framboesa, entre muitas outras. Em comum, têm o fato de serem cervejas com baixo volume alcoólico e que devem ser servidas muito frias (e preferencialmente no verão), já que têm tendência de se tornarem algo doces", testemunha a cobaia, digo, o colega Bruno Aquino, do site português - e parceiro - Cervejas do Mundo. Mas, ao contrário do que possa parecer, estas cervejas não são necessariamente (muito) doces, destacando mais a acidez das frutas (como observa esse texto aqui do site da Gazeta do Povo, de Londrina). Para quem quiser arriscar, o Bruno Aquino dá a dica da New Glarus Belgian Red (foto), a Chapeau Mirabelle ou a Floris Ninkeberry. O Boteco & Cerveja recomenda (aqui), também, a Delirium Red (mais acessível nos mercados brasileiros), Bacchus Franbozen, St. Louis Premium Kriek, Rodembach Caractère Rouge e a Liefmans Fruitesse. Tem algumas dessas e outras tantas pra vender neste site aqui e neste outro aqui.


quarta-feira, setembro 03, 2014

Cervejas belgas

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Uma das cervejas típicas de Bruges
Há cerca de seis anos, quando fizemos uma parceria para reproduzir aqui no blog o conteúdo do site português Cervejas do Mundo (o que temos feito desde então na série Tipos de Cerveja), publicamos uma entrevista com o responsável por aquele portal de informações, Bruno Aquino, em que ele revelou: "O meu interesse por cervejas começou quase por acaso, numa viagem que fiz há alguns anos com a minha namorada à Bélgica. Lá, pude me aperceber das variedades e subtilezas que uma cerveja pode atingir". Mais tarde, ao celebrarmos nova parceria, dessa vez com o chef de cozinha Marcos Xinef, ele escreveu em sua primeira postagem sobre a cidade belga de Bruges, "cheia de mosteiros e vielas, cortada por rios, o que lhe rendeu o apelido de 'Veneza do Norte'. Em um cenário de paz, harmonia e beleza, sua característica principal são as mais de 400 marcas de cervejas, a maior parte fabricadas de forma artesanal, dando vários sabores e aromas a essa bebida tão famosa e consumida no mundo".

Degustação: infinidade de cervejas belgas
Vai daí, botei uma ideia na cachola: precisava conhecer a Bélgica - e, lógico, suas cervejas. A oportunidade veio agora, há quatro meses, quando pude passar 20 dias na Europa. Depois de sair da França de trem, pelo Norte, a primeira parada foi justamente em Bruges. Indescritível. Como bem destacou o xará Xinef, tanto pela beleza secular quanto pela infinidade de cervejas industriais e artesanais. Logo na chegada, me aboletei numa cervejaria da Duvel que funciona no segundo andar do centro de informações turísticas, na praça central. Minha sensação foi a de uma criança numa loja de doces, sem saber o que provar primeiro. Lá, provei a Brugge Tripel, especialidade local. Depois, percorri vários bares e pubs, experimentando todo tipo e marca de cerveja, e visitei a fábrica De Haalve Maan (O Homem da Lua), onde provei a Brugge Zot, outra exclusividade local, e versões da Straffe Hendrik, muito elogiada por cervejeiros.

Provando 'a melhor cerveja do mundo'
Enfim, é um universo a ser descoberto, não dá pra resumir num post tudo o que vi, provei e saboreei. Vale destacar que, indo a Bruges, eu não poderia deixar de provar a Westvleteren, considerada por muitos como a melhor cerveja do mundo. O único pub da cidade onde ela é servida (e nem sempre) fica no meio de um minúsculo beco, onde a imensa maioria dos turistas nem cogita adentrar. É uma espécie de templo para cervejeiros, frequentado por poucos. Tudo muito simples e rústico. Quando pedi a tal cerveja, o garçom olhou sério, meio que surpreso pela "heresia" da pronúncia do "santo nome" em vão, e explicou que havia poucas garrafas, que a produção era escassa, que a casa evitava vender todo o estoque etc. Como eu disse que tinha viajado do Brasil até lá só para provar a dita cuja, capitulou. Por 15 euros (cerca de 45 reais), provei uma garrafinha "sagrada". Excelente. Gosto amargo, meio caramelado, diferente. Para um cervejeiro, uma experiência mística.

Cerveja Kwak e seu suporte especial
Depois de Bruges, a próxima parada foi a capital Bruxelas. Outra "perdição" para quem gosta do "suco de cevadis". Tem de tudo - e tudo é muito bom! Me lembro, de relance, da Kwak, Carolus, Jupiler, Liefmans, Rochefort, Bofferding, Tongerlo, Charles Quint e de uma infinidade de garrafinhas que comprava pra beber em casa, que já não lembro os nomes senão as das mais conhecidas, Vedett e Duvel. Tem um pub na esquina em frente ao Manneken Pis (a famosa estatueta do menininho mijando, ponto obrigatório de visitação em Bruxelas) onde "passeei" por quase todo o cardápio de cervejas. Lá, as pessoas pedem pelo tipo de cerveja, em vez da marca: pilsens (como a Jupiler e a Stella Artois), trapistas (Chimay, Orval, Westmalle), abbeys (Maredsous, Grimbergen), whites (Hoegaarden, Blanche de Bruges, Extra White), gueuzes e krieks (Cantillon, Oud Beersel, Girardin) ou specials (Kwak, Bush, Malheur).

Fica aqui a sugestão, para os cervejeiros, de inclusão obrigatória da Bélgica no roteiro de viagem. Mas alerto que, na volta, engolir essas coisas vendidas nos butecos brasileiros com o nome de "cerveja" ficará bem mais difícil! Saúde! Ou, como brindam os belgas, santé!

Carolus, no pub em Bruxelas
Liefmans e Maredsous

Straffe com quádruplo de malte

quarta-feira, dezembro 04, 2013

Tipos de cerveja 71 - As Chile Beer

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Segundo o site parceiro Cervejas do Mundo, as Chile Beer são outro tipo moderno de cerveja - e em franca expansão. Podem ser ales ou lagers, com adição de algum elemento picante. Por exemplo, pimentas malaguetas (Opa! Agora o camarada Glauco ouviu conversa!). O mais comum é a utilização do jalapeño, ingrediente muito utilizado na cozinha mexicana (e bem ardido). Porém, o parceiro Bruno Aquino, do site português, alerta que, "apesar de divertidas, é raro encontrarmos um resultado final que seja satisfatório, isto se pensarmos em termos de qualidade da cerveja". Buenas, quem quiser arriscar mesmo assim pode procurar pela Rogue Chipotle Ale, a Winkoop Patty's Chile Beer (foto) ou a Rock Bottom Cinco de Mayo.  

sexta-feira, abril 08, 2011

Tipos de Cerveja 64 - As Stout

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Muitas Stouts não se encaixam na definição clássica deste estilo, representada basicamente pelas Irish Stouts e pela mundialmente famosa Guinness. A diferença poderá estar na cor, quantidade de lúpulo ou malte. No entanto, tais alterações não são suficientes para que essas cervejas sejam englobadas nas Dry ou nas Imperial Stouts. São, na sua essência, simples Stouts. De cor castanho-escuro a preto, sabor amargo de café, chocolate ou cereais torrados e álcool entre 4% e 7%. "De corpo não muito complexo, são um excelente substituto para aqueles dias em que não quer beber a tradicional imperial (stout)", sugere Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. Ele recomenda a Freeminer Deep Shaft Stout (foto), a Titanic Stout ou a Super Bock Stout.

domingo, março 13, 2011

Tipos de Cerveja 62 - As Porter

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Muitas vezes confundidas com as Stout, as Porter são bem distintas. Um documento do século XVIII já dizia que elas eram o resultado da mistura de três tipos de cerveja: uma Old Ale, uma New Ale e uma Weak One (Mild Ale). Desta combinação resultaria uma bebida a que os ingleses chamavam de "Entire Butt" ou "Three Threads", produto de gosto forte que tinha como objetivo agradar a um vasto público, priincipalmente a massa de operários surgida com a Revolução Industrial. Apesar do expressivo sucesso que atingiu naquela época, pouco depois, no início do século XX, era quase um estilo em vias de extinção, muito ultrapassado, em termos de consumo, pelas Stout. "O seu regresso só se deu durante os anos 1970 e 1980, quando houve um grande surgimento de pequenas industrias produtoras de cerveja artesanal, principalmente nos Estados Unidos", conta Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. "De cor escura e bastante maltadas, as Porter podem possuir um caráter algo doce, mesmo que não muito acentuado", complementa. Para experimentar, ele sugere a Fuller's London Porter, a Samuel Smith's Famous Taddy Porter e a Meantime London Porter (foto).

sexta-feira, outubro 08, 2010

Tipos de cerveja 54 - As Dry Stout

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Opa! Esse é um tipo de cerveja que bebi na fonte, lá na Irlanda. Trata-se de uma das variações mais comuns de Stouts (já comentadas aqui), sendo muitas vezes chamado de Irish Dry Stout. Segundo o site parceiro Cervejas do Mundo, são cervejas leves e menos complexas que outros gêneros de Stouts, visando o consumo em massa. Como se pode observar num típico bar irlandês, são servidas de uma forma especial, usando nitrogênio, para que possam ganhar uma espuma durável e extremamente cremosa (foto). Possuem forte presença de malte torrado e, em menor quantidade, de lúpulo, o que lhes dá uma certa acidez no sabor. Aqui no Brasil, eu (Marcão) só encontrei a Guinness tirada em torneira como se faz na Irlanda (ou como se tira chope em nossas terras), foi em um pub no bairro Pinheiros, em São Paulo. Mas ela me pareceu mais amarga, aguada, sem gás e sem "creme" do que as originais que bebi em Dublin. Vale ressaltar que é um tipo de cerveja "pesado", ou seja, "pesa" na barriga como se fosse alimento. De qualquer forma, os três exemplares em latão de 500 ml que experimentei na Irlanda e que recomendo, podendo ser encontrados com relativa facilidade nos hipermercados das grandes cidades brasileiras, são a Guinness Draught, a Beamish Irish Stout e a Murphy's Irish Stout. Slantcha!

domingo, setembro 05, 2010

Tipos de Cerveja 52 - As Berliner Weisse

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Bastante amargas e com forte sabor de trigo, as Berliners não têm muito álcool, mas a acidez costuma ser tão alta que é frequente os produtores utilizarem xaropes de fruta e outros adoçantes para torná-las mais suaves. "É claro que os mais puristas preferem beber este estilo ao natural, isto é, sem adição de açucar ou de qualquer outro produto. Asim tomada, torna-se uma cerveja complexa, multi-facetada e extremamente refrescante", observa Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. Para quem tiver curiosidade, ele recomenda a Dieu du Ciel Solstice d'Été aux Framboises, a Schultheiss Berliner Weisse Original e a Berliner Kindl Weisse (foto).

quarta-feira, agosto 18, 2010

Tipos de cerveja 51 - As Belgian Witbier

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Trata-se de um estilo de cerveja bem antigo, com mais de 400 anos, e que quase desapareceu na década de 1950. Felizmente, a fábrica Hoegaarden reavivou o estilo, muito por influência de Pierre Celis. Desde então, a popularidade das Witbiers belgas tem crescido constantemente. A cor pálida, opaca e o gosto refrescante são características transmitidas pelo trigo. O sabor também é influenciado pelos toques de limão e casca de laranja. Segundo o site parceiro Cervejas do Mundo, sâo excelentes para acompanhar queijos ou mexilhões. Para experimentar: Hoegaarden White, Brugs Tarwebier e Celis White (foto).

terça-feira, julho 13, 2010

Tipos de cerveja 50 - As Belgian Strong Ale

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Esse é um termo genérico, tanto para cervejas claras como escuras. Em geral, são produzidas na Bélgica e têm alto teor de álcool, entre 7% e 12%. Segundo o site parceiro Cervejas do Mundo, de Portugal, são cervejas complexas, fortes, com bom aspecto (em particular a espuma) e muito saborosas. "São igualmente bem equilibradas, já que o elevado teor alcoólico é balanceado com aromas e sabores de especiarias e frutos", observa Bruno Aquino. A Duvel, uma referência neste estilo, faz referência ao diabo - e foi imitada por outras, como a Satan, a Judas, a Belzebuth (foto) e a Lucifer, entre outras. Para provar: Duvel, Bush Ambrée e Affligem Blond.

quarta-feira, março 03, 2010

Tipos de cerveja 46 - As Abbey Dubbel

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A Dubbel é uma cerveja escura, muito rica em malte e com teor alcoólico próximo a 9%. Menos frutada que a Belgian Strong Dark Ale, possui, em contrapartida, sabor complexo e uma boa presença de gás. Tal como o nome indica, são cervejas feitas seguindo a tradição de abadias e mosteiros, apesar de muitas fábricas tentarem imitar essas características com algum sucesso. "As Abbey Dubbel acompanham bem queijos, chocolates, bifes e carnes de caça", sugere Bruno Aquino (foto à esquerda), do site português e parceiro Cervejas do Mundo. Boas marcas indicadas: Corsendonk Pater Abbey Brown Ale (foto à direita), St. Feuillien Brune e Westmalle Dubbel.

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Gaúchos das Copas no FSM

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Os participantes do Fórum Social Mundial e curiosos de toda ordem podem conferir, na Usina do Gasômetro, a exposição “Os Gaúchos nas Copas”. A mostra narra a história das 18 Copas do Mundo e a participação dos gaúchos. Com a tradicional marca gaudéria, a mostra se apresenta desta forma:
“O Rio Grande do Sul registra uma relação expressa de paixão com o futebol. É uma fartura de glórias: campeonatos brasileiros, continentais, mundiais, Copas do Brasil, interestaduais, além de bons estádios, boa organização, torcidas maravilhosas. Já ganhamos tudo, inclusive vestindo a camiseta canarinho do país”.

Então tá né!



Seeeeeeeguuuuraaa Tafarel! E Dunga, o atual técnico da seleção brasileira e eleito o mais bem vestido da história da República. Dois expoentes da geração 90 de gaúchos na Copa. Fotos Brunna Rosa


Além de relembrar os fatos da memória gaúcha no futebol, como a história de jogadores como Alcindo (1966), Carpegiani (1974) e Falcão (1982), a exposição também relata a participação da cidade de Porto Alegre na Copa de 1950, quando recebeu duas partidas (Iugoslávia 4 x 1 México e Suíça 2 x 1 México).
Bahh, agora é só se preparar para 2014, com o chimarrão na mão, né!


Big Ale Schmitt, mais uma artesanal gaúcha. Foto: Brunna Rosa

Em Tempo

Na noite desta quarta-feira, 27, o Internacional estreou no Gauchão com o time titular. O resultado foi o placar de cinco a zero para o colorado em cima do Juventude. Aliás, segundo o Datamanguaça, o número de gaúchos que e suas camisas de time está em uma proporção de 8 colorados para 2 tricolores gremistas nas ruas de Poá. Parece que a auto-estima dos torcedores do Inter anda mais elevada que a do rival... .
Aproveitando o clima de festa na Cidade Baixa, experimentei mais uma cerveja artesanal gaúcha, a Schimitt. Reza a lenda que Gustavo Dal Ri iniciou a produção de cervejas em sua própria casa, há 20 anos, através de uma receita fornecida pela vizinha, descendente de alemães. Atualmente são seis tipos de cerveja Schmitt, porém provei apenas a Schmitt Big Ale, com quase um litro e 4,5% de teor alcólico. Com dupla fermentação (na própria garrafa), a cerveja tem um sabor encorpado, de cor alaranjada e quase cítrico. Não agradou o paladar nada refinado da minha pessoa..

quarta-feira, janeiro 27, 2010

FSM: 10 anos discutindo o patrocínio

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Quem paga o Fórum Social Mundial?

A polêmica é eterna e percorre todas as suas edições. Na ocasião do primeiro FSM, em 2001, o fato de a prefeitura e o governo do estado (ambos petistas à época) aplicarem recursos públicos na iniciativa foi o alvo. No entanto, o retorno para o setor hoteleiro foi tanto que a cidade sentiu quando não houve mais fóruns anuais no município, a partir de 2004.

No ano em que o FSM foi para a Índia, financiadores como a Fundação Ford foram proibidos de contribuir, mas ONGs internacionais que recebiam dinheiro dessas entidades estavam liberadas. Críticas parecidas se repetiram em 2005, última vez em que os militantes de "outro mundo possível" pisaram em terras gaúchas.

Na edição de 2009, em Belém (PA), o burburinho foi por conta dos R$ 850 mil em patrocínios de estatais ao FSM.

Sobre o assunto, João Felício, secretário internacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), foi enfático. “Chego aqui e a primeira pergunta que fazem é: quem está financiando o Fórum Social Mundial? A Petrobras financia o Flamengo, a Caixa Econômica Federal patrocina a seleção de basquete porque não pode com o Fórum? Inclusive as estatais patrocinam e financiam os grandes veículos de comunicação brasileiros.”

Para constar: Os patrocinadores do FSM: 10 anos – Grande Porto Alegre, podem ser conhecidos aqui.

A propósito da declaração de Felício, o contrato da estatal do petróleo com o rubro-negro carioca terminou em 2009, depois de 24 anos, dando lugar à rede de postos de combustível, a Ale. A Liquigas, subsidiária, desde 2004 da BR Distribuidora (da Petrobras), estampa a camisa do Botafogo. A diferença em relação ao FSM, é que a uma estatal financia clubes devedores da Previdência Social, FGTS e que são réus em ações de sonegação de imposto.


Cerveja Coruja, a cerveja viva. Foto: Brunna Rosa
Em tempo
Na terça-feira, 26, após as atividades do FSM, experimentei a cerveja artesanal Coruja. Para abri-la, é preciso uma tesourinha ou um mínimo de habilidade manguaça.

No meu caso, mais por causa do estado etílico do que pela falta de habilidade, utilizei a tesourinha. E pronto, após o barulinho igual ao de quando se abre aquela "champanhe de final de ano", você pode tomar a cerveja que, suave, faz jus ao apelido "cerveja viva". Não sei de todos os bares que vendem, só sei que achei em alguns, na Cidade Baixa.

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Novidades no mercado da cachaça marcam a Feira Mundial de Economia Solidária

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Quatro ou cinco produtores de vinhos, cachaças e licores marcaram presença na I Feira Mundial de Economia Solidária, que aconteceu junto ao Fórum de Economia Solidária, em Santa Maria (RS). O Futepoca esteve presente no encontro e listou os três produtores que mais agradaram ao paladar manguaça.

Vamos começar pela cachaça envelhecida em quatro tipos de madeira, produzida pela cachaçaria familiar “Harmonie Schnaps”, localizada em Harmonia (RS), como já sugere o nome. Segundo um dos produtores, o diferencial é a mistura na hora do engarrafamento, composto de 25% de cada cachaça armazenada em quatro diferentes madeiras. Misturando tudo rende um suave sabor de mézis. Se Mouzar Benedito, emérito saciólogo e eterno jurado de cachaça, tivesse provado, teria proferido uma de suas célebres sentenças: “Boa, mas é cachaça de mulher”. Provérbio que, para constar, já me posto contra.

A outra iguaria fruto do destilado de cana chama mais atenção pelo engarrafamento do que pela qualidade. Trata-se da cachaça de alambique do Tchó, e que na versão envelhecida por 7 anos ganhou uma simpática mini-embalagem em spray. Produzida pelo cooperativa “Cocamil” de Cacique Doble (RS), a manguaça portátil garante aos seus portadores um jato de 42% de teor alcoólico direto na garganta, como se tivesse apenas com uma dor, usando aqueles sprays para irritação na laringe!

Por fim, chegamos à agroindústria de Santa Tereza (RS), que incorpora duas famílias e cinco pessoas no total na produção de 25 mil litros por ano em uma área de 18 hectares, mas que apenas 7 são aproveitáveis para o plantio. O resultado de tanto esforço são duas cachaças, a Velho Alambique, que tem o selo da Secretaria da Receita Federal (?!), e a Locomotiva, novidade no mercado da cachaça e ainda sem o selo. Segundo seu produtor, Ivandro, a região do vale do Taquari tem um histórico de boa produção há mais de cem anos.

Fotos Brunna Rosa : Novidade do mercado do Mézis!
Cerpa durante o Fórum? Nem pensar... é Polar mesmo!


Em Tempo:

Fernando, o motorista colorado que ajudou a cidadã a sair do Fórum Mundial de Economia Solidária, pegar suas malas no hotel e chegar na rodoviária a tempo, ainda mostrou o hotel em que o Inter estava hospedado, o Glória. Inter encarava pelo Gauchão o também Inter, só que de Santa Maria. Só que o “motora”, apesar de ser colorado porto-alegrense, confessou que ontem iria torcer para o time de sua cidade, o Inter de Santa Maria.

Não adiantou, o Inter de Porto Alegre acabou empatando com o Inter de Santa Maria. Deve ter sido influência do valor do ingresso: cinquenta reias, surreal!

Já chegando na rodoviária, e eu reclamando da ponte que caiu e que aumentou a viagem entre as cidades de Santa Maria e Porto Alegre, Fernando comentou que era para ele ter caído junto. Em suas palavras, morrido, não o foi porque parou para um café. Segundo ele, “foi coisa de dez minutos”. Bastou para eu parar de reclamar e encarar uma Polar (aí que saudades da Cerpa!).

terça-feira, agosto 11, 2009

Falta isso falta aquilo. Mas pinga não vai faltar

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Ontem fui assistir “Guidable - A Verdadeira História do Ratos de Porão”, de Fernando Rick e Marcelo Appezzato. O documentário traz entrevistas, gravações e imagens inéditas do grupo punk (ou hardcore) paulistano. Os diretores tiveram acesso a toda produção documentada pela banda, em seus 29 anos de carreira, além de contar com o depoimento de quase todos integrantes e ex-integrantes, o que contribuiu para a documentação de boas histórias.

O resultado são 120 minutos de cenas regadas a todo tipo de componente etílico e otras cositas más. Algumas cenas são bem pesadas, como a dos integrantes usando crack em latas de cerveja, mas outras são de certa forma até engraçadas. E uma delas é o guitarrista (até hoje) Jão contando a primeira turnê do grupo na Europa, em 1989.

Entre outras presepadas, como fazer a turnê de trem, ele narra o retorno da banda ao Brasil. Na hora de embarcar, o grupo acaba ultrapassando o limite de bagagens, e sem grana tem que optar em deixar algumas coisas no aeroporto (em Berlim ou Amsterdam) e entre souvenires, coleção de latinhas vazias (de refrigerante é que não era...), “baquetas recheadas” e mais um monte de tranqueira adquirida ou roubada na Europa, eles optam em deixar para traz os objetos mais pesados, isso é, a guitarra, o baixo...

Isso mesmo, os instrumentos musicais ficaram para trás e o que embarcou foi todos os tipos de “lembranças”, como a coleção de latinhas vazias!!!

Isso que é prioridade... Ah, o título do post é uma frase da música “Crise Geral”, do Ratos.

***

Guidable - A Verdadeira História do Ratos de Porão integra a programação do Cineclube do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, que neste mês incluí dois outros documentários musicais, Loki – Arnaldo Baptista, de Paulo Henrique Fontenelle e A vida até parece uma festa, de Branco Mello e Oscar Rodrigues Alvesroteiro.