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Buenas e me espalho!
'Você entra num bar'... e vê Paulinho da Viola, Chico Buarque e Toquinho |
"Eu acho que o Rio até hoje ainda é o lugar onde há a maior confraternização de pessoas de diferentes atividades, com grande diferença de idade, talvez por causa da praia, por causa do chope, não sei explicar direito, mas o Rio permite esse trabalho de solidariedade entre as pessoas e os artistas principalmente. Você entra num bar, tem um cineasta conversando com um músico, um poeta e um cara do teatro, há um clima que favorece a criação de grupos abertos para uma porção de novidades."
Miriam Matos liberou cerveja pros irmão - e também entorna no trampo |
Capa desta sexta-feira (28/11/2014) do jornal Lance! Futepoca publicou isso ontem |
A belga Antje (à esquerda) e dois colegas: campanha para irem à Copa no Brasil |
Patricia tira onda das 'mulatas' rumbeiras e do 'samba' Buena Vista Social Club |
Igor chacoalha maracas sob chuva de confetes, mas recomenda a caipirinha |
Foto da nossa tradicional coxinha no folder: sonho de consumo entre os gringos |
Contribuindo para a campanha que pretendia reunir 150 mil assinaturas em painéis |
Nosso glorioso blog imortalizado em Bruges, Meca dos cervejeiros de todo o planeta |
Neste domingo, 19, começa a funcionar a nova estratégia de divulgação dos telegramas diplomáticos dos Estados Unidos vazados pelo Wikileaks. Por iniciativa da incansável Natália Viana, um conjunto de blogues recebe os documentos e divulga diariamente. O Futepoca está nesta, então bora trabalhar.
A escolha dos temas se deu pelos comentários do blogue da Natália e tem assunto quente de sobra. O primeiro, o preferido da CartaCapital, parceira dela na empreitada, é Daniel Dantas.
Diferentemente do que foi divulgado em 8 de fevereiro por um grupo autodenominado de "Wikileaks Brasil", sem qualquer ligação com a turma do Julian Assange, não são dados do inquérito nem do processo judicial que envolve o sócio do Grupo Opportunity.
São três telegramas, sendo que um deles já havia sido divulgado antes. Aos fatos.
Quase três anos após o primeiro vexame, digo, churrasco do Futepoca, nossa equipe entrou novamente em quadra no sábado, dia 27, no condomínio do Glauco, para mais um tradicional "quebra-canela" (que quebra mesmo!). Como desculpa pra beber, os anfitriões Glauco e sua companheira Cris providenciaram churrasco, farofa e pães, com estoque abastecido pelo Anselmo, mas os alvos principais dos convidados foram mesmo as cervejas (de várias marcas e tipos), pinga (pra batida) e uísque (irlandês). O que atraiu, além dos três citados, o Frédi, a Thalita e seu companheiro Victor "Alemão", o Nicolau e sua companheira Débora, o Maurício, sua companheira Cris e seu filho Chicão, eu (Marcão), minha companheira Patricia e minha filha Liz, e a Brunna (foto ao lado), que, como dito, chegou depois.
Buenas, a pelada futebolística começou com as seguintes formações: de um lado, Glauco no gol, Nicolau e Alemão na linha; e de outro, Liz no gol, Marcão, Frédi e Thalita (o fato de termos uma menina de 8 anos no gol justificava ter um jogador a mais). Entre caneladas, encontrões e lances patéticos, muitas boas jogadas, tabelas, triangulações e gols, fora as defesas arrojadas que o Glauco sempre reserva para essa ocasiões - e registrando que a Liz também fez uma ou outra defesa improvável. Eu fui o primeiro a desistir, porque era muito desperdício deixar tanta cerveja esquentando. Depois voltei para tirar a Liz do jogo, pois, com o entusiasmo etílico, as boladas ficaram mais perigosas.
Grosso como só eu consigo ser, já tinha (involuntariamente) distribuído alguns pontapés, mas o castigo veio na sequência. Num lance em que o Nicolau saiu na cara do gol, estiquei a perna e senti a agulhada no mesmo segundo. Distendi o músculo da coxa, surgiu um ponto quase preto de tão roxo no local e tive que passar o domingo todo na base do gelo e pomada. Isso me convenceu a deixar definitivamente a quadra e me dedicar só aos trabalhos manguacísticos. Foi aí que apareceu o Maurício e, mesmo com uma inseparável latinha na mão, protagonizou os melhores dribles, assistências e gols do entrevero, comprovando suas habilidades de ex-boleiro.
Frédi também marcou um golaço, Thalita mostrou seu talento, Glauco foi pra linha pra também anotar os seus e as tabelas entre Nicolau e Alemão renderam outros tentos. No final, até o Chicão entrou na quadra para bater uma bolinha. Finda a refrega entre as quatro linhas, e com a chegada do Anselmo e da Brunna, todos se uniram na confraternização dessa grande família que é o Futepoca. Deixando aqui um grande abraço ao camarada Olavo Soares, mirando 2011 com a perspectiva de novos projetos e com a esperança no futuro simbolizada pelo Chicão e pela Liz. Abraços e beijos a todos - e mais algumas imagens abaixo:
A anfitriã Cris tentando fazer o Glauco comer, em vez de só beber
Papai Maurício entretido com algum brinquedo do filhão Chicão
Liberdade de imprensa e de expressão é um dos temas frequentemente discutidos e reportados aqui no Futepoca, até porque somos nove profissionais da comunicação e o próprio blogue é mais um espaço a defender a pluralidade de informações e opiniões. Recentemente, o governo Lula vem sendo atacado por supostamente querer "controlar" ou, mais explicitamente, "amordaçar" a mídia. Mentira - e ninguém melhor para botar os pingos nos is do que o próprio presidente: "Muitas vezes, uma crítica que você recebe é tida como democrática, e uma crítica que você faz é tida como anti-democrática. Como se determinados setores da imprensa fossem acima de Deus e que ninguém (deles) pudesse ser criticado. (...) No Brasil, a imprensa deveria assumir categoricamente que ela tem um candidato e que tem um partido. E que falasse. Seria mais simples, mais fácil. O que não dá é para as pessoas ficarem vendendo uma neutralidade disfarçada", disse Lula, para o site Terra.
"Mas eles preferem fingir que não têm lado e fazem crítica à todas as pessoas que criticam determinados comportamentos e determinadas matérias. (...) Quando nós tomamos a decisão de fazermos a Conferência da Comunicação, determinados setores da imprensa não quiseram participar e acharam que aquilo era anti-democrático. Eu não sei qual é a preocupação que as pessoas têm de a sociedade discutir comunicação. Mas o Brasil vai ter que estabelecer um novo marco regulatório de telecomunicações", acrescentou (veja a ÍNTEGRA AQUI).
Lula cutucou onde a ferida mais incomoda os donos do meio de comunicação: a apregoada liberdade de imprensa defendida por eles é totalmente relativa, pois o foco depende do lado político que eles defendem ou atacam. Mais precisamente sobre o candidato José Serra, do PSDB, conhecido pela hipocrisia com que defende a tal liberdade da imprensa ao mesmo tempo que não dialoga e chega mesmo a calar jornalistas que não o agradam.
Em 27 de setembro, a então candidata à presidente Marina Silva, do PV, já advertia: "Tenho ouvido reclamações nos últimos dias que o ex-governador José Serra tem ficado nervoso quando fazem perguntas que ele não gosta. Ouço também relatos de que há uma tentativa de intimidação dele aos jornalistas. Existem duas formas de tentar intimidar a imprensa. Uma é aquela que vem a público e coloca de forma infeliz uma série de críticas. Outra é aquela que, de forma velada, tenta agredir jornalistas, pedir cabeça de jornalista, o que dá na mesma coisa, porque o respeito pela democracia e pela liberdade de imprensa é permitir que a informação circule. Serra constrange e tenta intimidar jornalistas". Não por acaso, Marina usa hoje seu blogue para criticar o "vale-tudo" de Serra nessa campanha eleitoral.
Sendo assim, por estarmos a poucos dias do segundo turno da eleição presidencial, penso ser interessante apontar esse jogo sujo (mais um) da chamada "grande mídia" brasileira, que tenta construir um Lula "ditador" e "censor" contra o verdadeiro merecedor desses adjetivos, o candidato tão protegido e blindado pelos próprios meios de comunicação. Reproduzo abaixo uma reveladora sequência de eventos que mostram o quão defensor da liberdade de imprensa José Serra é (e que poderia ser ainda pior, se investido do poder de presidente da República), a partir de uma lista feita pelo jornalista Antônio Biondi para o blogue O Escrevinhador. Vale a pena ler até o final. A arrogância e tirania impressionam pela constância e pelo descontrole emocional:
29 de maio de 2009
Vítima: Estadão/ repórter Sandro Villar. Escreveu o Estadão: "A entrevista coletiva foi tumultuada. A segurança reprimiu os jornalistas com certa dose de truculência. O governador fugiu das perguntas políticas. Ao ser perguntado pelo repórter do Estado se faria dobradinha com Aécio Neves na eleição para a presidência, Serra se irritou. "Pensei que você veio para perguntar sobre o hospital", respondeu (em referência a uma pauta publicada). Um segurança agarrou o repórter na frente do governador, que condenou a atitude do jornalista (!) e soltou um sonoro palavrão impublicável. Villar declarou, em correspondência a Luis Carlos Azenha: "Não faz muito tempo surgiram informações de que o Serra foi submetido a um cateterismo realizado secretamente na calada da noite. Eu queria perguntar isso ao governador para ele desmentir ou não. Mas, pela segunda vez, fui agredido pela segurança de Sua Excelência. Protestei e disse que nem na época da ditadura militar fui tratado com tanta truculência".
10 de maio de 2010
Vítima: Rádio CBN/ comentarista Miriam Leitão. Em entrevista pela manhã, Miriam perguntou se o presidenciável respeitaria a autonomia do Banco Central ou se presidiria também a instituição, caso vencesse a eleição. Serra primeiro respondeu que a suposição da jornalista era "brincadeira". Em seguida, disse, ríspido: "Você acha isso, sinceramente, que o Banco Central nunca erra? Tenha paciência!". Questionado se interviria na instituição ao se deparar com um erro, Serra interrompeu Miriam: "O que você está dizendo, vai me perdoar, é uma grande bobagem".
10 de maio de 2010
Vítima: Rádio Nacional. Relato da Folha de S. Paulo: "Um repórter da Rádio Nacional, emissora estatal, perguntou se o tucano acabaria com o Bolsa Família. Serra reagiu de forma ríspida. 'Por que a pergunta? Porque disseram para você que eu vou acabar? Então eu gostaria de saber a fonte. Isso é uma mentira total', afirmou. Em outro momento de irritação, Serra não quis detalhar sua posição referente à divisão dos royalties do pré-sal. 'Não vou ficar repetindo.' Assessores de Serra procuraram repórteres para pedir desculpas pelo tom do tucano, que chegou ao evento com 40 minutos de atraso".
22 de junho de 2010
Vítima: TV Cultura/ mediador Heródoto Barbeiro. "Como o estado poderia prestar serviço não cobrando pedágios tão caros como são cobrados no estado de São Paulo? A gente viaja por aí e as pessoas reclamam que para ir de uma localidade à outra custa R$ 8,80″, questionou o jornalista. "Você tá transmitindo o que o PT vive dizendo", acusou Serra. O candidato afirmou que o modelo de privatização de rodovias de São Paulo passou por mudanças em seu governo. "Nós mudamos o modelo de concessões e os pedágios baixaram em relação aos elementos anteriores". Ao final da discussão, Serra classificou as indagações do jornalista de "trololó petista" e condenou Barbeiro por não apresentar resultados do governo tucano em São Paulo. "Essas perguntas têm sempre de vir acompanhadas de resultados", exigiu o tucano. Logo depois, Barbeiro deixou a bancada do programa, dando lugar a Marília Gabriela.
Julho de 2010
Vítima: Rádio Mirante AM, do Maranhão/ repórter Mário Carvalho. Serra irritou-se quando foi perguntado sobre o que faria para diminuir sua rejeição no Nordeste. Respondeu: "Onde você viu essa informação? Você está fazendo campanha para Dilma". "No Ibope e no Datafolha", disse Carvalho. "De qual emissora você é?", inquiriu Serra. "Da Mirante AM". "Não é rádio do Sarney? Eu não sei aonde você viu isso. Vamos fazer uma coisa, você quer fazer propaganda pra Dilma? Eu acho legítimo que sua rádio e você faça campanha para Dilma. Não tenho nada a me opor. Agora não venha falar mentira. Tudo bem, faz a campanha direto", despejou, gritando, o candidato do PSDB.
16 de julho
Vítima: TV Globo/ Fábio Turci. Segundo Mino Carta, o repórter dirigiu à Serra uma pergunta sobre juros. O perguntado não escondeu sua irritação, e indagou com a devida veemência: "De onde você é?". Turci esclarece ser da Globo. E Serra, de pronto: "Ah, então desculpe".
7 de agosto de 2010
Vítima: TV Cultura/ Gabriel Priolli. No final da tarde, Fernando Vieira de Mello, vice-presidente de conteúdo, chamou Priolli à sua sala para comunicá-lo de seu afastamento da direção de jornalismo da emissora. O episódio aconteceu apenas 5 dias depois de Priolli assumir o cargo. Ele havia encomendado uma reportagem sobre pedágios no estado de São Paulo. A Folha escreveu sobre o episódio: "Nos corredores da emissora e na blogosfera, circula a informação de que, por trás da saída de Priolli, está uma reportagem sobre problemas e aumento nos pedágios. A reportagem teria sido 'derrubada' – jargão para o que não é veiculado – por Mello. 'A reportagem não foi ao ar na quarta-feira por uma razão simples: não estava pronta', diz Mello. 'Eram ouvidos só [Geraldo] Alckmin e [Aloísio] Mercadante. Em período eleitoral, somos obrigados a ouvir todos os candidatos. Foi isso que fizemos', acrescenta." Escreveu o Observatório da Imprensa: "Explicações complicadas terão que ser dadas pelo candidato à presidência José Serra – acusado de ter pedido a cabeça dos jornalistas."
23 de agosto de 2010
Vítima: TV Brasil. O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, se irritou com uma pergunta de uma jornalista da TV Brasil, emissora estatal, sobre o fato de a propaganda na TV completar uma semana hoje e a expectativa
do tucano de conseguir reagir nas pesquisas. "Pergunta lá pro seu pessoal na TV Brasil. Eles têm uma opinião", disse Serra.
15 de setembro de 2010
Vítima: CNT/Gazeta/ entrevistadores Márcia Peltier e Alon Feurwerker. Serra irritou-se durante gravação e ameaçou deixar o programa "Jogo do Poder", da CNT, comandado por Márcia Peltier e Alon Feurwerker. Ele não gostou de perguntas feitas e depois de dizer que estavam "perdendo tempo" com aqueles assuntos, passou a discutir com Márcia. Disse que, em vez de tratarem do programa de governo, estavam repetindo "os argumentos do PT". Em seguida, levantou-se para deixar o estúdio. "Não vou dar essa entrevista, você me desculpa. Faz de conta que não vim", disse Serra, reclamando que a entrevista não era um "troço sério". Logo depois, pediu que os equipamentos fossem desligados e disparou: "Isso aqui está um programa montado." A apresentadora negou com firmeza a acusação e teve uma conversa reservada com Serra. Só então o candidato aceitou voltar ao estúdio.
28 de setembro de 2010
Vítima: Folha de S.Paulo/ repórter Breno Costa. Em Salvador, diálogo entre o repórter Breno Costa, da Folha, e o candidato do PSDB. "Candidato, nesses últimos dias de campanha, qual deve ser a [sua] estratégia?". Resposta de Serra: "Certamente não é perder tempo com matéria mentirosa como a que você fez". Sobre a matéria, explicação da Folha: "Serra referia-se à reportagem que mostrou ressalvas feitas por técnicos do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo no ano de 2009, quando ele era governador. As objeções técnicas do TCE-SP, que aprovou suas contas, referiam-se a ações que, hoje, fazem parte da lista de promessas do tucano".
13 de outubro de 2010
Vítima: Valor Econômico/ repórter Sérgio Bueno. O repórter fez pergunta sobre Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto. E ouviu do candidato: "Seu jornal faz manchete para o PT colocar no horário eleitoral. Eu sei que, no caso, vocês não têm interesse na Casa Civil, naquilo que foi desviado. Seu jornal, pelo menos, não tem. Agora, no nosso caso, nós temos". Horas depois, a diretora de redação do Valor, Vera Brandimarte, ensinou: "O jornalista [Sérgio Bueno] só estava fazendo o trabalho dele, que é perguntar. Todos os candidatos devem estar dispostos a responder questões, mesmo sobre temas que não lhes agradem".
Que esses fatos lamentáveis ajudem os eleitores a pensar muito bem até o próximo dia 31.
Nesse ano você certamente já apostou na Copa do Mundo, talvez esteja apostando no Campeonato Brasileiro e talvez seja adepto de uma fezinha nas loterias legítimas vez ou outra.
Futebol, Política e Cachaça, os nobres temas sobre os quais o Futepoca se debruça com afinco, são o mote de um bate-papo, em São Paulo (SP).
A data, porém, foi alterada para a próxima sexta-feira, 16 de julho, às 19h.
A confirmação está aqui (clicando em bate-papo).
Mouzar Benedito e este sóbrio autor vão à Biblioteca de São Paulo, no Parque da Juventude, onde antes havia a penitenciária do Carandiru, discutir as relações fundamentalmente divertidas entre as questões.
Com Mouzar, a promessa é sempre de muitos causos de bêbados em comícios, políticos que gostavam de (e ainda apreciam) cachaça e muito mais. De Ademar de Barros a Itamar Franco, de Jânio Quadros a Luiz Inácio Lula da Silva – que segundo muitos, diga-se, anda degustando mais uísque escocês do que a brasileiríssima chambirra.
No caso do futebol, os jogadores chegados na danada também são parte do assunto. Cabem aí os jogadores que se acabavam ou se revigoravam com base na caninha, mas também aqueles que, mais recentemente, ganham fama de cachaça mesmo preferindo outros etílicos.
Como tira-gosto, o caso de Beto, jogador revelado no Botafogo, com passagens pelos outros quatro grandes do Rio de Janeiro, mas também Grêmio e São Paulo, do Flamengo e Fluminense, que ganhou o apelido de xará da marvada.
Joubert Araújo Martins era um jogador que, em campo, despertava comentários do tipo: "Esse é boleiro". Ele sabia o que fazer com o esférico, chegou à seleção brasileira por isso de 1995 em diante, incluindo a Copa América de 1999.
Em 2001, pelo Flamengo, muito antes de Adriano ser motivo de debates acalorados, apareceu uma pichação nos muros da Gávea: "Beto Cachaça". As críticas da torcida tinham um motivo, o gosto do atleta por baladas, mulheres e por tomar... cerveja. A rivalidade com a torcida vascaína estava em alta, e a torcida brava com o atleta.
O capítulo mais triste da biografia do cidadão, porém, é o fato de ele andar armado. "Dava tiro para o alto. Não era onda, era empolgação", relatou no ano passado, lembrando da fase quase marginal.
Ele jogou até 2009 no Imbituba, de Santa Catarina, onde é diretor. E garante que abandonou a fase de bêbado. Ao contrário do esteriótipo do jogador envolvido com bebida, não houve final trágico. Só por isso a história apareceu por aqui.
Futebol, política e cachaça
Causos e ditados do Brasil sobre a “marvada” e sua influência na política e no futebol.
Com Mouzar Benedito e Anselmo Massad.
Sexta-feira, 16, 19h.
Biblioteca de São Paulo
Fica no Parque da Juventude - Avenida Cruzeiro do Sul, 2630 – Santana - São Paulo - SP
Mais aqui
Traçando um bife à cavalo com batata frita num sujão da vida (sujinho é buteco fresco), o nome do prato me lembrou "O rancho da goiabada", composição de Aldir Blanc e João Bosco imortalizada por Elis Regina. Vai daí, uma memória puxa outra e me veio à mente uma paródia que fiz dessa música, em 2005, quando conheci quase todos os manguaças e colaboradores que fazem esse blogue. Tem piadas internas, nomes próprios e de bares, situações e bizarrices que só a coletividade poderá identificar, mas serve como registro de uma fase pré-Futepoca - que surgiu, também, como extensão das noitadas de bar e dos "debates" que elas provocavam entre os membros desse grupo e outros frequentadores do Bar do Vavá (foto), Moskão, Minhoca, Primus, 666, Padrogas, Sinuca, Seu Nenê e outros fóruns não menos adequados. Quando, muitas vezes em uníssono, entoamos essa "canção". Peço perdão pelos palavrões, mas quis manter o "espírito" original (sem confundir com a cerveja). Vamos a ela:
O RANCHO DA MANGUAÇADA
Os jornalistas, quando tomam
Umas birita, espantando a moleza
Sonham com o Bar do Vavá, o Minhoca e a Sinuca
Mas tem certeza
Que é só ligar pro Moskão
Que vem cerveja
Depois costela, salsicha e o cigarro da estagiária
Chamada Leonor
Ou Bruna Rosa...
Pensar
Na porra do texto que o cliente quer
E que só nos adia o bar
Onde os açougueiros se encontram
Cantando a Moscuda pra poder suportar, ai
Mas os clientes, persistentes, são carniça
São uns veados, são dementes, vigaristas
Cabaços, muquiranas, animais, todos pirados
Pedindo e cobrando a pica do texto
E só aumentando a azia
Dos jornalista embriagado
Quatro ou cinco produtores de vinhos, cachaças e licores marcaram presença na I Feira Mundial de Economia Solidária, que aconteceu junto ao Fórum de Economia Solidária, em Santa Maria (RS). O Futepoca esteve presente no encontro e listou os três produtores que mais agradaram ao paladar manguaça.
Vamos começar pela cachaça envelhecida em quatro tipos de madeira, produzida pela cachaçaria familiar “Harmonie Schnaps”, localizada em Harmonia (RS), como já sugere o nome. Segundo um dos produtores, o diferencial é a mistura na hora do engarrafamento, composto de 25% de cada cachaça armazenada em quatro diferentes madeiras. Misturando tudo rende um suave sabor de mézis. Se Mouzar Benedito, emérito saciólogo e eterno jurado de cachaça, tivesse provado, teria proferido uma de suas célebres sentenças: “Boa, mas é cachaça de mulher”. Provérbio que, para constar, já me posto contra.
A outra iguaria fruto do destilado de cana chama mais atenção pelo engarrafamento do que pela qualidade. Trata-se da cachaça de alambique do Tchó, e que na versão envelhecida por 7 anos ganhou uma simpática mini-embalagem em spray. Produzida pelo cooperativa “Cocamil” de Cacique Doble (RS), a manguaça portátil garante aos seus portadores um jato de 42% de teor alcoólico direto na garganta, como se tivesse apenas com uma dor, usando aqueles sprays para irritação na laringe!
Por fim, chegamos à agroindústria de Santa Tereza (RS), que incorpora duas famílias e cinco pessoas no total na produção de 25 mil litros por ano em uma área de 18 hectares, mas que apenas 7 são aproveitáveis para o plantio. O resultado de tanto esforço são duas cachaças, a Velho Alambique, que tem o selo da Secretaria da Receita Federal (?!), e a Locomotiva, novidade no mercado da cachaça e ainda sem o selo. Segundo seu produtor, Ivandro, a região do vale do Taquari tem um histórico de boa produção há mais de cem anos.
Fotos Brunna Rosa : Novidade do mercado do Mézis!
Cerpa durante o Fórum? Nem pensar... é Polar mesmo!
Em Tempo:
Fernando, o motorista colorado que ajudou a cidadã a sair do Fórum Mundial de Economia Solidária, pegar suas malas no hotel e chegar na rodoviária a tempo, ainda mostrou o hotel em que o Inter estava hospedado, o Glória. Inter encarava pelo Gauchão o também Inter, só que de Santa Maria. Só que o “motora”, apesar de ser colorado porto-alegrense, confessou que ontem iria torcer para o time de sua cidade, o Inter de Santa Maria.
Não adiantou, o Inter de Porto Alegre acabou empatando com o Inter de Santa Maria. Deve ter sido influência do valor do ingresso: cinquenta reias, surreal!
Já chegando na rodoviária, e eu reclamando da ponte que caiu e que aumentou a viagem entre as cidades de Santa Maria e Porto Alegre, Fernando comentou que era para ele ter caído junto. Em suas palavras, morrido, não o foi porque parou para um café. Segundo ele, “foi coisa de dez minutos”. Bastou para eu parar de reclamar e encarar uma Polar (aí que saudades da Cerpa!).
Vai só até esta sexta-feira, 23, a promoção do Futepoca.
Envie um elogio à cerveja que você vai tomar nesta sexta em até 140 toques. A promoção foi pensada para o Twitter, mas para incluir mais participantes, as respostas podem ser enviadas por e-mail.
O título do post poderia ser outros dois:
A fermentação é a ação das leveduras ao se propagar. Pode-se cultivar uma linhagem de leveduras, mas seus ancestrais vieram da selva. Elas são organismos vivos, e descem dos Céus mais suavemente que a chuva, sem que as notemos. Multiplicam-se aos milhões. São uma força vital prolífica, potende, poderosa e, ainda assim, furtiva. Seu toque etéreo inspira a massa do pão a crescer, conjura os odores sensuais do queijo, garante um gosto picante aos picles e ao vinagre e confere um atraente poder de sedução ao vinho e à cerveja.Depois, vem uma descrição do que é a vontade de tomar uma:
Há momentos em que umm cálice de vinho ou um copo de cerveja vem à mente e nada pode substitui-lo. Não é uma questão de sede ou necessidade de álcool. Pode ser bem agradável matar a sede com cerveja, mas a água é mais eficaz. Se o álcool é necessário, a cerveja é a escolha mais fraca, posicionando-se em terceiro lugar, atrás dos vinhos e destilados. Quando alguém tem vontade de um cálice de vinho ou de uma caneca de cerveja, o cérebro gradualmente percebe o desejo como um sussurro. Aos poucos, o volume aumenta, criando uma reverberação suave por todo o sistema nervoso. De início é como uma massagem prazerosa, depois se torna obstinada. Você está nas mãoes de uma autoridade superior que não admite argumentos. É um desejo, e o trem não pode sair dos trilhos. Seu destino é um encontro com a bebida.E aí, alguém se identificou?
Ainda sobre a tentativa do governador de São Paulo José Serra de desvincular dois dos temas centrais do Futepoca – futebol e política – as imagens que estão nos jornais de ontem e de hoje ajudam. Claro que
Foto: Ricardo Stuckert/Pr
"Preferia a camisa 1", pensou Obama. Melhor do que: "Bonita camisa Fernandinho. By the way, quem era Fernando?" Na quinta-feira, 9, a amarelinha da seleção foi para Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, que prometeu revanche na próxima partida entre os Estados Unidos e Brasil nos gramados (não houve menção a medidas de retaliação cruzada)
Foto: Ciro_Fusco/G8website/Ansa
O mesmo presente, oferecido na quarta-feira, 8, aos líderes do G-5 que participam do G-8 formando, com o Egito, o G-14 (ops, melhor lincando, G-14), que não chega a G-20 (o anticrise) nem a G-20+ (o da OMC, pró-Doha). Quem sabe, um dia, chegue no chavão do G-4 (o do brasileirão)
Será que a gente ainda convence o governador?
Hoje, 27 de maio, faz três anos que este blogue estreou no espaço internético tentando unir três temas que fazem parte da cultura do brasileiro, como já enunciava o primeiro post. Era época da Copa do Mundo de 2006, o que motivou que as ideias discutidas no fórum adequado e regadas a cerveja em doses moderadas – ou nem tanto – saíssem do papel (ou do guardanapo) e fossem para a rede.
Claro que, como em todo balcão de bar, agregamos muitos amigos nesse meio do caminho. São colaboradores como Chico Silva, Marcos Xinef, Clóvis Messias, Diego Sartorato, blogues parceiros e leitores que contribuem pra fazer o blogue e deixam os futepoquenses um pouco mais felizes.
Fazer um resumo de links contando um pouco da história do Futepoca é uma tarefa inglória, mas certamente muitos se lembram das campanhas algo cívicas, como a Pés Fora do Coletivo e a Um Minuto de Barulho, em contraponto ao silêncio proposto por meia dúzia de “cansados”. Já o post sobre o Marketing Viral e a Nike não foi uma campanha, mas mobilizou uma discussão sobre venda de conteúdo bastante interessante na internet.
Falando em mobilização, da tríade de temas que mobiliza o Futepoca, obviamente o futebol se tornou o foco principal dos autores. E também de quem lê. A quantidade de comentários no post sobre o pior campeão brasileiro da História mostra bem isso. Assim como empreitadas que resultaram em muitas orelhas quentes dos membros do blogue, como o Fica Dualib e o Fica Nelsinho, que causaram certo incômodo aos corintianos. Já os gremistas resolveram soltar o verbo no post Sete motivos para torcer para o Boca, uma ode dos secadores contra a equipe dos Pampas na Libertadores de 2007.
Claro que a aridez de temas como política e, às vezes, futebol, fez com que o ingrediente estético por vezes influenciasse no tratamento da notícia. Foi assim na eleição das musas da política e também nos épicos posts sobre Ana Paula Oliveira, verdadeiros libelos contra a discriminação da mulher no meio futebolístico. Tratamos também de esclarecer o desconsolo de Cristiano Ronaldo e discutimos um polêmico ensaio fotográfico em pleno Couto Pereira. Como este é um blogue plural, houve até quem falasse de homens desnudos desfilando em modalidades altamente populares como o críquete.
Histórias e copos
Como todo bom boêmio, o Futepoca gosta de histórias. Assim, a trajetória do Atlético-MG foi contada aqui, assim como todas as partidas do Brasil na Copa de 1958 foram resgatadas. Nem Lamartine Babo escapou aos olhos e ouvidos atentos e ébrios de quem faz o blogue. Mesmo não sendo um site sobre cinema, aqui pode-se acompanhar a história do ator que contracenou bêbado o tempo todo em um filme ou a vida imitando a arte entre as prostitutas da Paraíba. Mas em que outro lugar você, caro leitor, iria ver um estádio que foi construído graças a 3 mil litros de pinga?
E quando o assunto é cachaça ou similares, há desde os testes cegos de cerveja que ajudam os manguaças a direcionarem melhor seu apetite etílico até dicas preciosas de branquinhas artesanais. Também é emocionante ver o comovente esforço de uma pessoa para preservar a posse de suas diletas garrafas...
Enfim, aqui vibramos com vitórias de nossos times, lamentamos as derrotas e até nos abalamos e choramos. Mas sem dúvida, mesmo que esse blogue tome parte do nosso tempo livre e não dê retorno financeiro (não perdemos as esperanças, claro...), é sem dúvida motivo de alegria para todos que o fazem e esperamos que seja para quem lê também. Um brinde e ao bar!
Ando tão por fora do que se passa em termos de atualidades musicais, e as últimas coisas que ouvi do Caetano (escalado pelo Frédi na ponta direita da sua seleção) eram tão bregas, que perdi o interesse e nem estava sabendo da história de seu último disco, agora em lançamento. Chama-se Zii e Zie e parte de uma ideia que me pareceu genial: ir mostrando as canções ao público à medida que elas vão se fazendo. Segundo a revista Bravo! deste mês (que comprei porque saiu uma notinha sobre a mostra de cinema Marguerite Duras: escrever imagens, da qual fiz a curadoria e à qual retornarei em breve neste espaço), o Caetano teria dividido essa ideia com o Hermano Vianna, que por sua vez lhe sugeriu fazer um blog, oferecendo também o apoio técnico.
O músico topou e isso virou o blog Obra em Progresso, que tem textos interessantes. Um destaque é uma polêmica aberta com o Fidel Castro, que entrou no processo de composição da música "Base de Guantánamo". O projeto era culminar no disco, que agora está saindo.
E veja só, empolgado com o novo espaço aberto, Caetano passou a dedicar um tempo importante de sua vida a ele, e diversificou os temas, adentrando, claro, na política, mas também, inesperadamente, no futebol. Diz a revista que Caetano teria, por exemplo, elogiado "a humildade dos jogadores do time pelo qual torce, o Bahia, por eles terem 'se recusado' a golear o time do Poções numa partida válida pelo Campeonato Baiano".
Até aí, estamos em terreno comum. Mas a pulga começou a dar piruetas atrás de minha orelha quanto Caetano conta que futuro intenciona pra sua base internáutica: "O blog foi criado para acabar quando o disco saísse. E assim será. Pode virar outra coisa ou simplesmente sumir. Continuar sendo o boteco virtual onde a gente conversa e discute é que não vai."
Opa! "Boteco virtual onde a gente conversa e discute"??? Este é o Futepoca! Será que Caetano, como Vanderlei Luxemburgo e Soninha, é nosso leitor?
Caetano, mesmo que feche o seu boteco, você já conhece o endereço, o nosso tá sempre às ordens.
Na sexta à noite, antecipando a comemoração pela vitória do meu time no dia seguinte (arrogância sãopaulina), fui até o apartamento do compadre Luciano para degustar as cervejas Colorado, produzidas em Ribeirão Preto (SP). Ele comprou um kit com os quatro tipos (foto acima), numa embalagem prática de papelão, e ganhou um copo com a logomarca. O companheiro Nivaldo estava escalado para o rega-fígado, mas, por problemas telefônicos, não compareceu. Daí, fizemos um molho de tomate bem apimentado, com carne e fatias de pão, e demos início aos trabalhos. Abrimos primeiro a Colorado do tipo Cauim, uma Pilsen. Fermentada com farinha de mandioca, tem um acento estranho no sabor. É como cerveja de trigo, mas diferente.
Ela nos pareceu meio aguada, mesmo com os 4,5% de teor alcoólico. No rótulo, eles informam que o nome Cauim vem do Tupi e se refere a "uma antiga bebida fermentada de cereais e mandioca, fabricada pelos índios brasileiros". E acrescentam que "a Cervejaria Colorado realiza diversas ações de cunho social em parceria com o Cineclube Cauim, uma das mais importantes organizações culturais de Ribeirão Preto". Bom, de zero a 10, numa escala sem o menor padrão ou critério, eu daria 6 para a Cauim. Acho que Don Luciano não concederia mais que 4. Na média, 5. Passa.
A próxima que abrimos foi a Demoiselle, cerveja escura. No primeiro gole, Luciano já adiantou que era a campeã, mesmo antes de experimentar as duas restantes. Trata-se de uma Porter, feita com café e maltes importados. "O nome Demoiselle é uma singela homenagem ao grande brasileiro Alberto Santos Dumont, cuja família era proprietária de fazendas de café na região de Ribeirão Preto", explica o rótulo. O aeroplano Demoiselle foi criado por ele em 1907, depois do pioneiro 14 bis. A Colorado desse tipo ganhou a medalha de ouro, na categoria Porter, do prêmio European Beer Star 2008, um dos mais importantes "testes cegos" de jurados cervejeiros do mundo todo.
Esse episódio encerrou a "briga" entre o dono da Cervejaria Colorado, Marcelo Carneiro da Rocha (foto à esquerda), e o mestre cervejeiro Fergal Murrey (abaixo, à direita), da fábrica irlandesa Guinness, que, numa degustação em São Paulo, desqualificou a Demoiselle como sendo apenas "café, gelo e álcool". "Escrevi uma carta pessoal para ele e uma nota de repúdio em todos os blogs que conheço porque achei uma falta de educação do cara e resolvi reagir", reclama o carioca Rocha, conhecido em Ribeirão Preto como "Marcelo da Colorado", em reportagem publicada, providencialmente, por uma revista chamada Revide. "O prêmio acabou encerrando a polêmica", acrescenta ele, adiantando que, ainda em 2009, deverá lançar no mercado uma cerveja de sabor bem forte, com mais de 11% de álcool.
Bom, voltando à degustação, creio que a Demoiselle mereceu da gente uma média 9, sendo 10 do Luciano e 8 de mim. Logo em seguida, porém, provamos a que seria minha favorita: a Indica, mistura de malte, lúpulo e rapadura. Apesar desse último ingrediente, não tem nada de doce, pelo contrário: é amarga, vermelha e com teor alcoólico de 7%. "Nossa receita é baseada numa antiga receita inglesa de cerveja, que nos tempos do Império Britânico era enviada a Índia", diz o rótulo. "Nossa IPA mereceu do maior crítico inglês de bebidas malteadas Sir Michael Jackson (homônimo do cantor) três estrelas no seu Pocket Beer Guide conhecido como o Guia Michelin das cervejas e atualmente recebemos o prêmio de TOP 50 das cervejas nacionais e importadas mais consumidas no Brasil, pela Revista Prazeres da Mesa, edição 56 – Fevereiro 2008", resume. Eu daria nota 9. Com um 7 do Luciano, que não se entusiasmou tanto, teria média 8.
Por último, experimentamos a Appia, que leva mel na receita. Só que o gosto mais acentuado é o de trigo e, para quem aprecia cerveja feita com esse ingrediente, é realmente muito boa. O rótulo diz que "esta cerveja ligeiramente doce e refrescante revela todas suas qualidades quando degustada bem gelada com uma fatia de limão ou laranja presa à borda do copo. Tem teor alcoólico de 5,5%". Com notas iguais, ela fica com 7 pontos. Pelo meu paladar e o do camarada Luciano, as melhores Colorados seriam, portanto, a Demoiselle (nota 9), Indica (8), Appia (7) e Cauim (5). Cabe ressaltar, novamente, que a absoluta falta de medida ou critério, o grau etílico dos "jurados" (acima, à esquerda) e a preferência de cada um dos manguaças que fazem ou leem este blogue permitem resultados bem diferentes em futuras avaliações. De toda forma, a Colorado está de parabéns pela proposta e pelos produtos finais.