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quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Calor do “outro mundo possível” derruba até comentarista esportivo

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A equipe Futepoca e todos participantes do Fórum Social Mundial suaram muito para garantir presença nas atividades do FSM em Porto Alegre (RS).

Também conhecida como Forno Alegre, a cidade ostenta termômetros nas alturas, que não raro beira os 40 ºC com a sensação térmica passando dos 44°C.

E a prova de tanto esforço para trabalhar com este calor é o desmaio do ex-jogador Batista, que atuou no Internacional, Grêmio, Avaí, e Palmeiras, além da seleção brasileira, e atualmente é comentarista esportivo da RBSTV. Batista caiu ao vivo antes da transmissão do jogo entre Grêmio e São Luiz na tarde desta quarta-feira, 3.




É, só tomando uma para aguentar o calor!

sábado, janeiro 30, 2010

FSM: Um pé em Porto Alegre outro em Salvador e rumo a Dacar

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Baianas credenciadas (contratadas) pela Secretaria de Turismo do Estado da Bahia distribuem fitinhas de Nossa Senhora do Bonfim aos participantes do Fórum Social Temático de Salvador. É com esse “axé” que começou a edição temática do FSM no dia 29 de janeiro e que segue até o dia 31. A cena se repete nos principais eventos do FSMT-BA.

Mas no credenciamento, as fitinhas disponíveis tinham gravado, em vez de "Lembrança do Senhor do Bonfim da Bahia", “Fórum Social Mundial”. As baianas a caráter também fizeram uma certa figuração em entrevistas coletivas do governador do estado Jacques Wagner no hotel Pestana, neste sábado, 30. É bom constar que cena parecida aconteceu no FSM de 2009, quando os militantes do outro mundo possível eram recepcionados por um grupo de Carimbó no aeroporto de Belém (PA).


Fotos: Brunna Rosa

Muito Axé para os participantes do FSM.

A edição soteropolitana do evento tem como tema "Da Bahia a Dacar: enfrentar a crise com integração, desenvolvimento e soberania” e conta com seminários em hotéis, que aprofundam o debate sobre a crise do sistema capitalista, além de outros eventos que discutem alternativas ao neoliberalismo.

Em tempo
O Camarão feito com cerveja em Salvador é um bom pedido. Embebecidos durante cinco minutos na cerveja e depois empanados para fritar, a iguaria tem muito mais aceitação quando ingeridos junto a copos do fermentado – o que não foi o caso como comprova a foto.

Mas, voltando ao assunto Porto Alegre.....

Ainda deu tempo de experimentar – mas não de postar – a cerveja artesanal feita de trigo, Schlau. A produção é feita pela cervejaria Schmitt e ostenta acidez com notas cítricas, é também mais leve do que a outra produção degustada, a Big Ale, oriunda da mesma cervejaria. Fica a curiosidade: o nome Schlau significa esperto, inteligente em alemão, que hipoteticamente estaria representado pelo personagem no rótulo.


Schlau e Coruja, duas artesanais gaúcha. Em Salvador ainda sem sinal dos líquidos. Será que em Dacar conseguiremos achar cervejas artesanais?

E para finalizar as degustações, simplesmente por falta de tempo, experimentei o chopp coruja, no bar da própria cervejaria. São duas versões, a premium com 6.5% de álcool e a pilsen, com 5.5%. Melhor a Pilsen, que por sua vez era mais saborosa que a cerveja em garrafa. As curiosidades ficam pelo prazo de validade da cerveja, 20 dias, e pela necessidade de refrigeração a todo momento.

Agora, pela frente, vêm as cachaças baianas.

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Durante FSM, Força Sindical quase sorteia carro

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O título é uma brincadeira, mas vale o registro da piada.

Durante as atividades do Fórum Mundo do Trabalho, que reuniu as seis principais centrais sindicais do Brasil, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores(UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), a perda de uma chave de carro foi anunciada várias vezes. Já perto do encerramento das discussões sindicais, Artur Henrique, presidente da CUT, fez uma brincadeira, reproduzida pelo coordenador da mesa. “Como disse o Artur, é melhor o dono do carro aparecer logo porque a Força Sindical vê carro e logo quer sortear”.

Vale o adendo: Arthur Henrique sinalizou que o estádio do Pacaembu, em São Paulo, pode abrigar a Conferência Nacional da Classe da Trabalhadora, com as seis centrais sindicais. Um dos motivos é a pauta unificada de reivindicações propondo um novo modelo de desenvolvimento, jornada de trabalho para 40 horas, para o próximo (a) presidente e, talvez, o anúncio de apoio unificado à futura candidata Dilma Rousseff (PT). O que não parece tão impossível, uma vez que a Intersindical e Conlutas não estarão presentes. “No dia 1º de junho realizaremos a Conferência Nacional da Classe da Trabalhadora, estaremos todos lá em unidade. Porém, unidade não é estarmos todos juntos no caminhão de som e fazer um discurso bonito, mas prática. É organizar os locais de trabalho, unificar datas-base, porque hoje temos categorias com até 15 datas – caso da construção civil. É pensar na Copa do Mundo, que aumentará o número de postos de trabalho”, discursou Arthur.

Gaúchos das Copas no FSM

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Os participantes do Fórum Social Mundial e curiosos de toda ordem podem conferir, na Usina do Gasômetro, a exposição “Os Gaúchos nas Copas”. A mostra narra a história das 18 Copas do Mundo e a participação dos gaúchos. Com a tradicional marca gaudéria, a mostra se apresenta desta forma:
“O Rio Grande do Sul registra uma relação expressa de paixão com o futebol. É uma fartura de glórias: campeonatos brasileiros, continentais, mundiais, Copas do Brasil, interestaduais, além de bons estádios, boa organização, torcidas maravilhosas. Já ganhamos tudo, inclusive vestindo a camiseta canarinho do país”.

Então tá né!



Seeeeeeeguuuuraaa Tafarel! E Dunga, o atual técnico da seleção brasileira e eleito o mais bem vestido da história da República. Dois expoentes da geração 90 de gaúchos na Copa. Fotos Brunna Rosa


Além de relembrar os fatos da memória gaúcha no futebol, como a história de jogadores como Alcindo (1966), Carpegiani (1974) e Falcão (1982), a exposição também relata a participação da cidade de Porto Alegre na Copa de 1950, quando recebeu duas partidas (Iugoslávia 4 x 1 México e Suíça 2 x 1 México).
Bahh, agora é só se preparar para 2014, com o chimarrão na mão, né!


Big Ale Schmitt, mais uma artesanal gaúcha. Foto: Brunna Rosa

Em Tempo

Na noite desta quarta-feira, 27, o Internacional estreou no Gauchão com o time titular. O resultado foi o placar de cinco a zero para o colorado em cima do Juventude. Aliás, segundo o Datamanguaça, o número de gaúchos que e suas camisas de time está em uma proporção de 8 colorados para 2 tricolores gremistas nas ruas de Poá. Parece que a auto-estima dos torcedores do Inter anda mais elevada que a do rival... .
Aproveitando o clima de festa na Cidade Baixa, experimentei mais uma cerveja artesanal gaúcha, a Schimitt. Reza a lenda que Gustavo Dal Ri iniciou a produção de cervejas em sua própria casa, há 20 anos, através de uma receita fornecida pela vizinha, descendente de alemães. Atualmente são seis tipos de cerveja Schmitt, porém provei apenas a Schmitt Big Ale, com quase um litro e 4,5% de teor alcólico. Com dupla fermentação (na própria garrafa), a cerveja tem um sabor encorpado, de cor alaranjada e quase cítrico. Não agradou o paladar nada refinado da minha pessoa..

quarta-feira, janeiro 27, 2010

FSM: 10 anos discutindo o patrocínio

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Quem paga o Fórum Social Mundial?

A polêmica é eterna e percorre todas as suas edições. Na ocasião do primeiro FSM, em 2001, o fato de a prefeitura e o governo do estado (ambos petistas à época) aplicarem recursos públicos na iniciativa foi o alvo. No entanto, o retorno para o setor hoteleiro foi tanto que a cidade sentiu quando não houve mais fóruns anuais no município, a partir de 2004.

No ano em que o FSM foi para a Índia, financiadores como a Fundação Ford foram proibidos de contribuir, mas ONGs internacionais que recebiam dinheiro dessas entidades estavam liberadas. Críticas parecidas se repetiram em 2005, última vez em que os militantes de "outro mundo possível" pisaram em terras gaúchas.

Na edição de 2009, em Belém (PA), o burburinho foi por conta dos R$ 850 mil em patrocínios de estatais ao FSM.

Sobre o assunto, João Felício, secretário internacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), foi enfático. “Chego aqui e a primeira pergunta que fazem é: quem está financiando o Fórum Social Mundial? A Petrobras financia o Flamengo, a Caixa Econômica Federal patrocina a seleção de basquete porque não pode com o Fórum? Inclusive as estatais patrocinam e financiam os grandes veículos de comunicação brasileiros.”

Para constar: Os patrocinadores do FSM: 10 anos – Grande Porto Alegre, podem ser conhecidos aqui.

A propósito da declaração de Felício, o contrato da estatal do petróleo com o rubro-negro carioca terminou em 2009, depois de 24 anos, dando lugar à rede de postos de combustível, a Ale. A Liquigas, subsidiária, desde 2004 da BR Distribuidora (da Petrobras), estampa a camisa do Botafogo. A diferença em relação ao FSM, é que a uma estatal financia clubes devedores da Previdência Social, FGTS e que são réus em ações de sonegação de imposto.


Cerveja Coruja, a cerveja viva. Foto: Brunna Rosa
Em tempo
Na terça-feira, 26, após as atividades do FSM, experimentei a cerveja artesanal Coruja. Para abri-la, é preciso uma tesourinha ou um mínimo de habilidade manguaça.

No meu caso, mais por causa do estado etílico do que pela falta de habilidade, utilizei a tesourinha. E pronto, após o barulinho igual ao de quando se abre aquela "champanhe de final de ano", você pode tomar a cerveja que, suave, faz jus ao apelido "cerveja viva". Não sei de todos os bares que vendem, só sei que achei em alguns, na Cidade Baixa.

terça-feira, janeiro 26, 2010

Fórum Social Mundial: 10 anos de avanços e muita concentração

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Parece que apenas o calor de Porto Alegre lembra a última edição do Fórum Social Mundial por terras gaúchas, em 2005. "O Fórum com menos cara de Fórum" tem seus grupos de entusiastas e dos saudosistas (entre os quais me incluo).

Com a abertura do FSM 2010, na segunda-feira, 25, na Usina do Gasômentro, o balanço e a conjuntura política ocuparam a manhã dos participantes. João Pedro Stédile, do MST e Via Campesina, um dos participantes da mesa de abertura usou da tática “lulista” ao usar o futebol para explicar a situação do "encontro altermundista".

"Vou comparar a um jogo de futebol. O FSM tem sido o vestiário, a concentração. O jogo se decide no campo, é lá que nós, os movimentos, estamos. Agora o Fórum precisa nos ajudar mais, para não perdermos o jogo", afirmou Stédile. O ativista aproveitou para lembrar da onda direitista no mundo: "A situação está muito grave, com a maioria dos governos do mundo à direita".

Chico Whitaker, um dos articuladores e fundadores do FSM, discordou de Stédile. Na linguagem futebolística, o jogo que o líder do MST propõe, na realidade seria um longo campeonato. "É o velho povo da política velha da esquerda que fica embaixo da mesa o tempo todo. O FSM é mesmo um longo processo de educação política", teorizou.

Na mesa de balanço do FSM, estiveram presentes Lilian Celiberti, Raffaella Bollini, Nandita Shah, Francisco Whitaker, João Antônio Felício, Oded Grajew, Bernard Cassen e Olívio Dutra.

Fórum descentralizado
O Fórum Social 10 anos: Grande Porto Alegre acontece até o dia 29 de janeiro e terá 500 atividades autogestionadas espalhadas nas cidades de Porto Alegre, Gravataí, Canoas, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Sapiranga. Em seguida, entre os dias 29 e 31, o FSM segue para Salvador.

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Novidades no mercado da cachaça marcam a Feira Mundial de Economia Solidária

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Quatro ou cinco produtores de vinhos, cachaças e licores marcaram presença na I Feira Mundial de Economia Solidária, que aconteceu junto ao Fórum de Economia Solidária, em Santa Maria (RS). O Futepoca esteve presente no encontro e listou os três produtores que mais agradaram ao paladar manguaça.

Vamos começar pela cachaça envelhecida em quatro tipos de madeira, produzida pela cachaçaria familiar “Harmonie Schnaps”, localizada em Harmonia (RS), como já sugere o nome. Segundo um dos produtores, o diferencial é a mistura na hora do engarrafamento, composto de 25% de cada cachaça armazenada em quatro diferentes madeiras. Misturando tudo rende um suave sabor de mézis. Se Mouzar Benedito, emérito saciólogo e eterno jurado de cachaça, tivesse provado, teria proferido uma de suas célebres sentenças: “Boa, mas é cachaça de mulher”. Provérbio que, para constar, já me posto contra.

A outra iguaria fruto do destilado de cana chama mais atenção pelo engarrafamento do que pela qualidade. Trata-se da cachaça de alambique do Tchó, e que na versão envelhecida por 7 anos ganhou uma simpática mini-embalagem em spray. Produzida pelo cooperativa “Cocamil” de Cacique Doble (RS), a manguaça portátil garante aos seus portadores um jato de 42% de teor alcoólico direto na garganta, como se tivesse apenas com uma dor, usando aqueles sprays para irritação na laringe!

Por fim, chegamos à agroindústria de Santa Tereza (RS), que incorpora duas famílias e cinco pessoas no total na produção de 25 mil litros por ano em uma área de 18 hectares, mas que apenas 7 são aproveitáveis para o plantio. O resultado de tanto esforço são duas cachaças, a Velho Alambique, que tem o selo da Secretaria da Receita Federal (?!), e a Locomotiva, novidade no mercado da cachaça e ainda sem o selo. Segundo seu produtor, Ivandro, a região do vale do Taquari tem um histórico de boa produção há mais de cem anos.

Fotos Brunna Rosa : Novidade do mercado do Mézis!
Cerpa durante o Fórum? Nem pensar... é Polar mesmo!


Em Tempo:

Fernando, o motorista colorado que ajudou a cidadã a sair do Fórum Mundial de Economia Solidária, pegar suas malas no hotel e chegar na rodoviária a tempo, ainda mostrou o hotel em que o Inter estava hospedado, o Glória. Inter encarava pelo Gauchão o também Inter, só que de Santa Maria. Só que o “motora”, apesar de ser colorado porto-alegrense, confessou que ontem iria torcer para o time de sua cidade, o Inter de Santa Maria.

Não adiantou, o Inter de Porto Alegre acabou empatando com o Inter de Santa Maria. Deve ter sido influência do valor do ingresso: cinquenta reias, surreal!

Já chegando na rodoviária, e eu reclamando da ponte que caiu e que aumentou a viagem entre as cidades de Santa Maria e Porto Alegre, Fernando comentou que era para ele ter caído junto. Em suas palavras, morrido, não o foi porque parou para um café. Segundo ele, “foi coisa de dez minutos”. Bastou para eu parar de reclamar e encarar uma Polar (aí que saudades da Cerpa!).

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Banda Calypso é indicada ao Nobel da Paz

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Os paraenses Joelma e Chimbinha, da Banda Calypso, concorrem ao Prêmio Nobel da Paz. A indicação foi oficializada na segunda-feira, em Belém (PA), pela organização não-governamental Comitê da Paz, presidica pelo bispo João Pedro Nascimento.

A justificativa da indicação é o “relevante trabalho humanitário em prol dos carentes da região Norte”. A organização se inspira nos Boinas Azuis, que ganharam o Nobel da Paz de 1988, pela atuação no canal de Suez.

Para o dia 15 de fevereiro, está prevista a realização do “Show e Copa da Paz”, um jogo de futebol e uma apresentação beneficente da banda Calypso, no Mangueirão. As informações constam no Diário do Pará e foram confirmadas pela assessoria de imprensa da banda, por telefone. Segundo os assessores, apesar de não haver declaração oficial do casal, "eles devem ter ficado muito felizes" com a notícia.



A parte mais estranha da história é que a Banda não se manifestou no site oficial nem consta o referido show na agenda do grupo. No telefone indicado como da assessoria de imprensa da banda, localizada no Recife (PE), ninguém atendeu para confirmar se o casal está sabendo da honraria.

Trabalho social
Minha primeira busca no Google foi por "Banda Calypso" e "carente", o que resulta em páginas que falam sobre a música Tô carente. Mas com um breve esforço, descobri que Joelma já doou roupas usadas em show para leilão beneficente e que o casal bancou a reconstrução do bairro San Martin, em Recife. O local foi atingido pela queda de um avião da banda, em 23 de novembro do ano passado. Além dos recursos, eles exigiram que fosse aproveitada a mão-de-obra de operários da própria comunidade. A banda fez ainda show em Porto Alegre, em dezembro, com a receita dedicada aos desabrigados de Santa Catarina. O curioso é que o motivo da indicação ao Nobel falava do povo da região Norte...

Indicação ao Nobel
Segundo a página oficial do Nobel, governos e parlamentos, reitores e professores de universidades, membros e ex-membros do Comitê Nobel Norueguês (quem define os vencedores) e pessoas ou organizações premiadas com o Nobel podem fazer indicações. O Comitê da Paz se assume como organização ganhadora do Nobel de 1988, por ter sido criada a partir do prêmio.

No entanto, apontar alguém como candidato ao Nobel não é algo divulgado pelo comitê norueguês antes de se passarem 50 anos. Um banco de dados permite consultas aos indicados até 1955. Caso não faturem a premiação, saberemos em cinco décadas se a indicação foi aceita.

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Atualizado em 05/02/2009, às 15h

domingo, fevereiro 01, 2009

Futepoca no FSM: O "esquenta" paraense

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Em Belém, durante o início do ano, época conhecida como "inverno paraense" e com muitas, mas muitas chuvas durante o dia, volta e meia você é surpreendido por um toró que chega do nada. Durante a marcha de abertura do FSM não foi diferente e a cena retratada abaixo mostra como o pessoal se refugiou na hora em que a água apertou.

Não tendo muita opção, eu e a repórter Brunna Rosa tivemos que nos refugiar em uma barraquinha que vendia salgadinhos (apesar de não ter nenhum), além de refrigerantes e, claro, cerveja. Quente. Foi quando três manguaças já com o tanque cheio chegaram e começaram a papear. O nível etílico dos ditos cujos, em plenas 16 horas, não permitia nada muito complexo, mas um saquinho que eles portavam chamou nossa atenção. Dentro dele, um líquido amarronzado e dois canudos.

Perguntamos o que era. "É o esquenta", responderam.Segundo eles, a mistura é comum nessa época em que, para eles, é inverno (temperaturas acima de 30 graus). O blend não tem nenhum segredo, e simples, mas a forma de beber - em um saquinho - e pra lá de curiosa.
O álcool da mistura fica por conta da bebida acima, pouco recomendada e referendada por poucos.

A mistura sendo feita. O refrigerante utilizado é aquele conhecido entre muitos participantes do FSM como o "suco negro do capitalismo".

E aí está o resultado da infame mistura. Veja só a expressão sorridente e feliz do manguaça com o resultado do seu crime contra o bom gosto.

Obs 1 - os cidadãos que fizeram a mistura e beberam a dita cuja tiveram seus nomes e rostos preservados em função da discriminação sofrida pelos cachaceiros nesse país. Esperamos que isso mude no outro mundo possível.

Obs 2 - as fotos são de Brunna Rosa, com exceção da primeira.

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Futebol e política no FSM

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Na foto acima, a união do futebol com a política em uma bandeira da marcha de abertura do Fórum Social Mundial. Entre deprimido e revoltado, um militante petista, torcedor do Remo, quando viu a cena e o distintivo do rival Paysandu, não se segurou: "Estragaram a bandeira do PT!".

Futepoca no FSM: free as in free beer

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Na atividade Free as in free beer, o coletivo A Epidemia queria discutir a Cultura Livre, de acesso gratuito, em que todos podem apreciar e produzir. Um dos pontos era a parceria com a Cooperifa na realização de saraus pela região periférica de São Paulo. Outro era o Teatro Mágico (de Osasco). Esperavam uma reunião de articulação, com menos gente do que a capacidade de 50 pessoas da sala, jamais as 80 que apareceram.

O tema era interessante e não dá para saber a motivação de cada um. Mas o fato é que na programação oficial o nome constava: "Free as in beer". Uma das organizadoras, em um dado momento, explicou a confusão e arrematou:

– Com o erro, não sei se alguém veio aqui esperando distribuição de cerveja grátis (risos).

Não tinha cerveja. E ninguém se levantou depois que ela disse isso. Só depois, quando começou o debate, é que, eu acho, que o fermentado de cevada fez mais falta. Mas não existem dados estatísticos a respeito.

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Futepoca no FSM: o futebol na marcha de abertura

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Quem esperava apenas condenações ao imperialismo, ao aquecimento global e às transnacionais, descobriu que o Fórum Social Mundial 2009 também é futebol. Na marcha de abertura realizada na terça-feira, 27, torcedores de norte a sul garantiram que o escudo do time do coração na caminhada.


No selim da bicicleta de som com marchinha pelo aleitamento materno, o distintivo do Corinthians.


Torcedores do Inter de Porto Alegre.


Comunista e papão: na camisa, Che Guevara, na bandeira, o Paysandu.

É bom saber que mesmo no outro mundo possível vai ter futebol.