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sexta-feira, setembro 10, 2010

Bate no peito, goleirão! Comemora!

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sexta-feira, agosto 13, 2010

1:57

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(Vídeo e sacada extraídos da Futebol Alternativo)

quinta-feira, março 18, 2010

Futebol com glamour

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Óculos escuros, meiões coloridos, maquiagem, uniforme de cores luminosas e muita música eletrônica. Esse é cenário do futebol das drags queens, que acontece na Barra Funda em São Paulo. O assunto é matéria no site da Carta Capital e rende boas risadas, como o episódio protagonizado pelo time das meninas coloridas, que pede para que a juíza não invalide um gol feito de forma pouco usual (mas que até craque de Copa do Mundo já fez parecido...):

O primeiro gol das meninas vem mais tarde, e é feito com a mão. A juíza tenta invalidar, mas quando as garotas percebem que podem usar a vantagem de seus 1,80 metro de altura para vencer os opositores, o jogo se torna mais um misto de vôlei e handebol do que futebol. Até os rapazes acabam aderindo a essa nova modalidade. Os gritos estridentes da juíza: “bola no chão, gente, bola não chão”, são completamente ignorados e as garotas marcam diversos gols com arremessos e cortadas.



Fátima Fast Food, o reforço que a seleção brasileira precisa! E Salete Campari, paraibana de Araruna,matemática, drag queen e hostess da noite paulistana. Salete também foi candidata a deputada estadual e vereadora em SP. Foto: Luana Lina

Também vale dar uma olhada no vídeo da inusitada e colorida partida das drag queens.


O assunto me lembrou uma matéria que o companheiro Glauco e eu fizemos para a revista Fórum, "Elas são mais Corajosas", publicada logo após o Ronaldo, o "Fenômeno", dar explicações confusas sobre o fato de ter ido a um motel com três travestis e a mídia discutir a questão do atleta ter supostamente tido relações homossexuais, o que seria um absurdo, uma vez que o país do futebol é também o país da homofobia.

Aliás, uma das travestis que estavam com Ronaldo no motel, Andréa Albertini, faleceu ano passado. Tive a oportunidade de conversar com ela durante um desfile da Daspu, que também virou matéria para a Fórum e, claro, ela vestia um shortinho (curtíssimo) no melhor estilo jogador de futebol da década de 70 e fazia embaixadinhas, enquanto cuidava para que seu cabelo não desarrumasse, um luxo na "passarela-protesto" na luta contra os preconceitos.

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Brasil poderá ter time de futebol gay

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O Comitê Desportivo LGBT Brasileiro está em busca de jogadores de futebol para baterem bola fora do armário. A ideia é que o time jogue amistosos e paticipe da Copa de futebol gay, promovida anualmente pela Associação Internacional de Futebol de Gays e Lésbicas (IGLFA).

Para incentivar os atletas, o CDG Brasil apelou para a rivalidade com nossos hermanos argentinos. Segundo o comitê, já existiria uma partida marcada para ser realizada em São Paulo no mês de maio contra o Los Dogos, equipe portenha vencedora da última Copa Mundial Gay.

E a competição não é única direcionada para o público LGBT, existe ao menos mais duas. O Gay Games, que contará com 34 modalidades esportivas em competição na edição deste ano, em Colônia, na Alemanha, e o Word Out Games, que na edição de 2009, em Copenhague, reuniu seis mil atletas.



Los Dogos, time de futebol gay argentino quer enfrentar o time gay do Brasil
. Candidatos acessem aqui.
Link

É importante não confundir a iniciativa de times e competições para homossexuais de "orientações" como a do juiz Manoel Maximiano Junqueira Filho, do caso Richarlyson, afirmando que jogadores homossexuais devem formar seu time e iniciar sua Federação para poder jogar. Os times de futebol gay contribuem para promover a visibilidade LGBT através do esporte e, por consequência, o enfrentamento dos preconceitos. Só na IGLFA se reunem 80 equipes de 20 países, que lutam pela visibilidade e combatem declarações como a do douto jurista ou do ex-técnico da seleção da Colômbia, Jorge Luis Pinto, que se diz contra os gays no esporte.

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Várzea – a bola rolada na beira do coração

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Imagem: Reprodução da Agenda Cultural da Periferia

É no terrão mesmo que rolam os verdadeiros campeonatos brasileiros. O futebol de várzea alimenta os sonhos da molecada, que joga nas ruas pensando em um dia vestir a camisa do time do coração, da seleção brasileira ou só do time do bairro mesmo. É o palco das festas no finais de semana de muito marmanjo e garante emoção e diversão nos espaços da periferia brasileira.

A várzea não é só o lugar onde a grama não resiste à chuva, é o samba, a poesia, hip-hop, o churrasco, a cervejada e, claro, o cenário de muitas histórias do futebol. E ao menos as da periferia paulistana estão agora presentes no documentário independente “Várzea – a bola rolada na beira do coração”, do poeta e arte-educador Akins Kinte. O documentário estreia no dia 8 de fevereiro na galeria Olido, centro da metrópole chuvosa, e contará com um circuito de exibição periférica, que pode ser conferido aqui.
Se eu estivesse pelas terras alagadas, certamente iria! A dica tá dada..

segunda-feira, dezembro 07, 2009

Domingo também foi dia de decisão na Copa Indígena de Futebol do Amazonas

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Foto: Divulgação/Seind

E quem disse que o São Paulo não foi campeão no domingo? Ao menos na primeira Copa Indígena de Futebol do Amazonas deu São Paulo de Olivença, que na final disputada neste domingo, 6, ganhou por 1 x 0 do Autazes. O gol marcado pelo atacante Evanir, logo aos 7 min do 1º tempo, no Estádio Vivaldo Lima, o Vivaldão, em Manaus (AM).

Evanir agora é conhecido como o último jogador a marcar gol no estádio Vivaldão, que será demolido para a construção de uma nova arena para a Copa do Mundo de 2014. Apesar da derrota, o goleiro Alberney Mura, do Autazes, foi o menos vazado da competição, em seis partidas disputadas ele sofreu apenas um gol, o da partida final. Já o artilheiro da Copa Indígena de Futebol foi o atacante César Silva, do time Barreirinha, com sete gols. Barrerinha aliás ficou com o terceiro lugar da competição, após golear o Benjamin Constant por 10 a 3.

Eu escrevi 10 a 3.

Os jogadores do São Paulo de Olivença receberam R$ 2 mil de premiação. Os atletas que ficaram com a segunda colocação vão receber R$ 1 mil.


Foto: Divulgação/Seind


A competição
Com direito a flautas para o incentivo ao time e guaraná em pó, ralado durante o próprio jogo, o esporte que também predomina nas aldeias teve sua primeira Copa, disputada de 30 de novembro a 6 de dezembro, simultaneamente à realização do Fórum Amazonas Indígena (Forind).

O torneio contou com a participação de dez seleções, representando 25 povos amazonenses e seguiu quase todas as regras oficiais da Board.

Organizada Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind) e a Secretaria de Juventude, Desporto e Lazer (Sejel), de Manaus (AM), a competição contou com partidas com limites de tempo estabelecidos em 30 minutos, cada tempo, com intervalo de dez minutos. A fase final teve 40 minutos para cada tempo e também dez minutos de intervalo. Já os atletas participantes apresentaram, no ato da inscrição, a identidade indígena expedida pela Funai, ou de declaração da organização do município, documentos obrigatórios com foto.

A Copa Indígena serviu também como prévia para os Jogos Indígenas do Amazonas (Jieam), confirmados pela Seind para a segunda quinzena de fevereiro do próximo ano.

Foto: Divulgação/Seind
Musa da Copa
A primeira Copa Indígena de Futebol teve direito até a musa da competição. A votação foi feita pelos próprios indígenas e a vencedora foi a estudante saterê-mawé Suelen Pereira, de 15 anos.

Com o título, a representante do município de Barreirinha recebeu R$ 500 como prêmio. Em segundo lugar ficou a tikuna Maria Mônica Pereira, de Tabatinga, que recebeu R$ 300; e em terceiro, a rainha de São Paulo de Olivença, que levou R$ 200.

Dez candidatas concorreram ao título. As outras sete representam os municípios de Manaus, Iranduba, São Gabriel da Cachoeira, Nhamundá, Autazes, Tabatinga e Borba.

sábado, janeiro 19, 2008

Valtinho Coalhada, um homem invejado

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Caro leitor, você sabe quem é Valtinho Coalhada? Certamente não. Mas uma coisa posso garantir: muito provavelmente você inveja esse sujeito.

Ele foi (ou é, não sabemos direito) jogador de futebol. Não passou por clubes grandes, esteve longe de vestir a camisa da seleção brasileira, comemorou poucos títulos - ou talvez mesmo nenhum. Seus méritos esportivos são praticamente nulos.

Mas é fora dos gramados que Valtinho Coalhada alcançou seu feito que desperta inveja na maioria dos homens brasileiros. Ele namorou ninguém menos que Maria das Graças Meneghel, a popular Xuxa, sex-symbol top dos anos 1980 e que até hoje desperta fantasias em muita gente por aí.

Minha primeira vez foi com um namorado chamado Marquinhos, que era jogador juvenil do Flamengo. Depois, namorei outro jogador chamado Valtinho Coalhada. Depois, foi o Pelé.

A declaração da "rainha dos baixinhos" data de 1996, em entrevista concedida à Playboy, e foi resgatada na comunidade Futebol Alternativo no Orkut.

Os únicos registros para "Valtinho Coalhada" no Google referem-se justamente à essa entrevista de Xuxa. Fica difícil, quase impossível, saber quem é, ou foi, Valtinho Coalhada.

De modo que imaginar o semblante do cidadão é tarefa que passa, inevitavelmente, pelo personagem homônimo - e também jogador de futebol - de Chico Anysio.