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PS.: Vendo as jogadas de Cantona, pensei no que seria aquela França de 1998 com ele no ataque...
Imagem: Reprodução da Agenda Cultural da Periferia
É no terrão mesmo que rolam os verdadeiros campeonatos brasileiros. O futebol de várzea alimenta os sonhos da molecada, que joga nas ruas pensando em um dia vestir a camisa do time do coração, da seleção brasileira ou só do time do bairro mesmo. É o palco das festas no finais de semana de muito marmanjo e garante emoção e diversão nos espaços da periferia brasileira.
A várzea não é só o lugar onde a grama não resiste à chuva, é o samba, a poesia, hip-hop, o churrasco, a cervejada e, claro, o cenário de muitas histórias do futebol. E ao menos as da periferia paulistana estão agora presentes no documentário independente “Várzea – a bola rolada na beira do coração”, do poeta e arte-educador Akins Kinte. O documentário estreia no dia 8 de fevereiro na galeria Olido, centro da metrópole chuvosa, e contará com um circuito de exibição periférica, que pode ser conferido aqui.
Se eu estivesse pelas terras alagadas, certamente iria! A dica tá dada..

Até o dia 05 de novembro, São Paulo abriga a 33ª Mostra Internacional de Cinema e seus 424 filmes.
Além da overdose cinematográfica (já tradicional), a inovação deste ano fica para o primeiro Festival Online do mundo. A ideia é disponibilizar na internet 25 filmes, que integram a programação da Mostra, para o público assistir gratuitamente.
Entre os títulos que procurava para assistir, fica a recomendação dos filmes “Futebol Brasileiro”, longa produzido por uma japonesa, “Á Margem do Lixo”, a terceira parte de uma tetralogia do Evaldo Mocarzel, "Momentos de Jerusalém", que são sete documentários feitos por sete jovens diretores palestinos e israelitas e “Nós que ainda estamos vivas”, que narra o julgamento realizado em 15 de março de 2007 contra os militares argentinos responsáveis pelo genocídio durante os anos 1970. A lista completa dos filmes que estão disponíveis para ver gratuitamente está aqui.
O tema boleiro também pode ser conferido nas seguintes películas: À Procura de Eric, do Ken Loach, e que foi produzido e protagonizado pelo jogador de futebol francês Eric Cantona, conhecido por suas jogadas brilhantes e pavio curto. Além do documentário "Maradona". Então para os ébrios da vez, fica a dica!
Ontem fui assistir “Guidable - A Verdadeira História do Ratos de Porão”, de Fernando Rick e Marcelo Appezzato. O documentário traz entrevistas, gravações e imagens inéditas do grupo punk (ou hardcore) paulistano. Os diretores tiveram acesso a toda produção documentada pela banda, em seus 29 anos de carreira, além de contar com o depoimento de quase todos integrantes e ex-integrantes, o que contribuiu para a documentação de boas histórias.
O resultado são 120 minutos de cenas regadas a todo tipo de componente etílico e otras cositas más. Algumas cenas são bem pesadas, como a dos integrantes usando crack em latas de cerveja, mas outras são de certa forma até engraçadas. E uma delas é o guitarrista (até hoje) Jão contando a primeira turnê do grupo na Europa, em 1989.
Entre outras presepadas, como fazer a turnê de trem, ele narra o retorno da banda ao Brasil. Na hora de embarcar, o grupo acaba ultrapassando o limite de bagagens, e sem grana tem que optar em deixar algumas coisas no aeroporto (em Berlim ou Amsterdam) e entre souvenires, coleção de latinhas vazias (de refrigerante é que não era...), “baquetas recheadas” e mais um monte de tranqueira adquirida ou roubada na Europa, eles optam em deixar para traz os objetos mais pesados, isso é, a guitarra, o baixo...
Isso mesmo, os instrumentos musicais ficaram para trás e o que embarcou foi todos os tipos de “lembranças”, como a coleção de latinhas vazias!!!
Isso que é prioridade... Ah, o título do post é uma frase da música “Crise Geral”, do Ratos.
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Guidable - A Verdadeira História do Ratos de Porão integra a programação do Cineclube do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, que neste mês incluí dois outros documentários musicais, Loki – Arnaldo Baptista, de Paulo Henrique Fontenelle e A vida até parece uma festa, de Branco Mello e Oscar Rodrigues Alvesroteiro.
Aproveitei as horas de ressaca entre as bebedeiras do final de ano para rever alguns filmes de que gosto muito. Tem clássicos, filmes mais ou menos que eu curto e outros trens mais variados. Neles, percebi um ponto em comum: sempre tem pelo menos um personagem manguaça na trama. Assim, decidi falar de alguns aqui.
i é interpretado por Kurt Russel, em papel que também foi de Kevin Costner, Burt Lancaster, James Garner, Randolph Scott, Henry Fonda e outros (há filmes sobre Earp desde 1934). Talvez seja a única interpretação próxima de convincente na carreira do ator, além, é claro, do policial Gabe Cash, do inigualável Tango & Cash (Tango era Silvester Stalone, outro gênio da interpretação).
que ele viria a ser um grande ator. Holliday, segundo a Wikipedia, era dentista de formação, mas, por algum motivo, começou a perder muitos clientes após contrair tuberculose. Percebeu que poderia ganhar mais dinheiro como jogador de cartas do que exercendo sua profissão. Como decorrência da convivência em bares e congêneres numa época em que o revólver era tido por muitos como saída digna para a resolução de conflitos, passou a pistoleiro. Homem culto, faz citações em latim durante discussões em saloons. O álcool que consome em grande quantidade serve para controlar a tosse constante causada pela tuberculose (claro que o cigarro que sempre tem consigo não ajuda nesse objetivo).