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sábado, dezembro 01, 2012

Em noite de homenagem a Joelmir Beting, Santos bate Palmeiras na Vila

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O clássico envolvendo Santos e Palmeiras na Vila Belmiro não foi marcado apenas por uma bela apresentação alvinegra no primeiro tempo, que lhe rendeu a virada e a vitória. Foi também uma noite de homenagem a Joelmir Beting, falecido na madrugada da última sexta-feira. O time do Palmeiras entrou com a faixa que reproduzia uma das máximas de Joelmir, “Explicar a emoção de ser palmeirense, a um palmeirense, é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense... É simplesmente impossível!”

Do lado alvinegro, coube a Neymar entregar a Mauro Beting (força, Maurão e família!), vestindo a camisa dez palmeirense com o nome Joelmir (ao lado), uma placa em homenagem ao jornalista que teve a grande sacada de registrar no Maracanã, justamente com uma placa, o célebre gol de Pelé, marcado contra o Fluminense, em 1961. “Nunca fiz um gol de placa, mas fiz a placa do gol”, dizia Joelmir sobre a ideia que inspirou a expressão utilizada correntemente para traduzir os belos gols.

Começada a partida, o Palmeiras dava até impressão de que, sem a pressão que viveu durante a maior parte do Brasileiro, jogaria mais solto, se aproveitando do oportunismo de Barcos e da velocidade de Maikon Leite, que fez o primeiro gol do jogo aos quatro minutos, após grande lançamento do centroavante alviverde. Dois minutos depois, mais uma vez nas costas do lateral Juan, o ex-alvinegro finalizou, mas dessa vez Rafael defendeu.

Passado o solavanco, a caravana santista se aprumou e começou a criar chances. Neymar atrapalhou Arouca e perdeu diante de Rafael Alemão e, logo depois, perdeu novamente uma chance clara, quase na pequena área, finalizando por cima do gol. Sim, um jogo elétrico, que o Santos empatou aos 14 minutos, depois de belo lance de Pato Rodriguez que serviu Neymar. O atacante driblou Rafael Alemão e passou para Victor Andrade finalizar sem goleiro.

A essa altura, o Santos já era melhor, e Roman quis ajudar um pouco mais a missão peixeira ao fazer pênalti infantil em Neymar. Ele já havia sido advertido com o cartão amarelo por uma falta desleal no craque alvinegro, e foi expulso ao receber o segundo, depois do puxão de camisa. O Onze converteu o pênalti e, a partir daí, os donos da casa viraram senhores do jogo.

Pato perdeu chance. Neymar finalizou uma bola que bateu no travessão, na trave, e depois na sua cabeça para sair pela linha de fundo. Felipe Anderson cortou errado o goleiro e perdeu o gol. Mas, aos 39, Neymar fez um gol de pura técnica e frieza, chutando entre as pernas de Maurício Ramos. O craque ainda perderia outra chance, superando o arqueiro rival mas parando Maurício Ramos, que salvou o tento.


Na segunda etapa, o jogo caiu demais e as chances rarearam. Aos 10 minutos, o Santos perdeu seus dois volantes: Alan Santos, que entrou no lugar do suspenso Adriano, foi expulso por ter feito uma falta justamente no momento em que Arouca era atendido e desfalcava o time. Gérson Magrão entrou na meia e Felipe Anderson foi recuado, permitindo que o Palmeiras tivesse mais campo para tocar a bola, ainda que de forma pouco incisiva.

Para o Santos, valeu a experiência de jogar sem um centroavante enfiado, como Muricy tanto gosta. Com muita mobilidade dos três avantes e uma forte marcação na saída de bola alviverde, a parte ofensiva do Peixe foi bem, mas, quando Arouca saiu, o time sentiu falta de um pouco mais de articulação no meio de campo. Vale testar novamente a formação, com gente de mais qualidade na meia o jogo santista – cadê as contratações, Laor? – o jogo pode fluir melhor.

Do elenco peixeiro que jogou hoje, Juan, que foi muito mal no primeiro tempo, deve ir embora, para alívio da torcida alvinegra, mais que impaciente com o atleta. Mas dois jogadores que evoluíram muito nesse segundo turno foram Felipe Anderson, que hoje tem muito mais consciência tática do que há alguns meses, e Pato Rodriguez, que também passou a aproveitar mais a habilidade que tem para jogar mais para o time do que para si. Faltam meias, e laterais.

quinta-feira, outubro 11, 2012

O fio de esperança do Palmeiras vai se desmanchando...

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O Palmeiras, mesmo tendo o mando de campo em Araraquara, foi superado pelo Coritiba e permaneceu com 26 pontos, a nove de sair da zona do rebaixamento. Já o Coxa chegou a 35 e ampliou a distância da área do medo depois do triunfo por 1 a 0.


Os dois times fizeram um primeiro tempo daqueles nem um pouco memoráveis. Nenhuma oportunidade de gol, com um resumo bem feito por Marcos Assunção na saída para o vestiário: as equipes estavam mais preocupadas em não tomar gols, além de existir um evidente nervosismo por parte do Palmeiras, que fazia dos passes um exercício de aleatoriedade.

Já no tempo final o Palmeiras começou assustando, e parecia que poderia ganhar. Mas os visitantes foram aproveitando aos poucos as brechas da defesa palmeirense, que aumentavam com o passar do tempo. Os palestrinos perderam o domínio, a pouca calma e a paciência. As entradas de Maikon Leite e Daniel Carvalho – este no lugar de Henrique – davam a medida do desespero. Se são esses que podem salvar a lavoura, melhor rezar.

O Coxa marcou, com Deivid, mas o auxiliar anulou o tento legítimo. E foi depois de uma falha de Corrêa que os paranaenses tiveram um pênalti a seu favor, feito por Maurício Ramos em Everton Ribeiro. Deivid, que atuou quase como um meia avançado fora da área na segunda etapa, marcou. O Palmeiras ainda chegou a ter uma chance em falta desperdiçada pelo eleito Messias Marcos Assunção. E acabou aí.

Para se ter uma ideia da situação do Palmeiras e também dos outros três times que estão na zona do rebaixamento, no Campeonato Brasileiro de 2011, após a 29ª rodada, o primeiro time fora do Z-4 era o Cruzeiro, com 31 pontos, um a menos que o Ceará, e um a mais que a equipe que abria a área do medo, o Atlético-MG. Hoje, o 17º, Sport, está a oito pontos de Bahia, Flamengo e Coritiba, que tem 35 pontos cada um.

Claro que a inspiração para quem está embaixo é o Fluminense de 2009. Na 29ª rodada, o time vencia o Santo André e chegava a 25 pontos, a sete do primeiro fora da zona do rebaixamento, o Botafogo. Depois disso, empatou duas vezes e engatou uma série de seis vitórias e um empate. Ainda há esperanças para quem está embaixo, mas quando o parâmetro é a exceção, e não a regra, tudo vira questão de fé.