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Destaques
sexta-feira, março 07, 2014
Arouca, sobre as ofensas racistas: "Não quero que minha filha passe por isso no futuro"
quinta-feira, janeiro 30, 2014
5 X 1: Arouca comanda os meninos, e Santos humilha Corinthians na Vila
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Professor bate palmas, e aluno aplicado vibra (Ivan Storti/SantosFC) |
sábado, dezembro 01, 2012
Em noite de homenagem a Joelmir Beting, Santos bate Palmeiras na Vila
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quinta-feira, novembro 22, 2012
Durval é Campeão! Brasil é bi do Superclássico das Américas
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quinta-feira, março 08, 2012
Um Santos mais organizado e o "imparável" Neymar
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Já de antemão recomendo a leitura dos posts do santista Edu e do colorado Daniel Cassol aqui e aqui. Isto posto, um rápido comentário sobre a peleja da Vila Belmiro ontem, que envolveu cinco títulos da Libertadores, acompanhada pela internet, com narração em espanhol, graças à disputa de monopólios de comunicação que priva a maioria dos torcedores de espetáculos como esta partida.
O show de Neymar pode ofuscar a nova organização tática santista, mas é preciso ressaltar que o time é outro. Conta com um meio de campo mais móvel, colaborativo ofensivamente e na marcação, com Ganso imprimindo o ritmo tanto mais atrás quanto próximo à área. Essa condição física que lhe faltou em 2011 faz com que todos os seus companheiros rendam mais, com Arouca se soltando para conduzir a bola com velocidade e Ibson chegando para finalizar. Henrique também tem se tornado um marcador que não foi no ano passado. Assim, mesmo com uma defesa lenta, o Peixe alcançou sua oitava vitória seguida, mantendo o tabu de nunca ter sido derrotado pelo Internacional na Vila Belmiro.
Dorival Junior tentou minar o meio de campo/ataque santista ocupando o setor com três volantes. Mas, com todos marcando atrás da linha da bola, propiciou que sua equipe fosse amplamente dominada no primeiro tempo, quando poderia ter ido para o intervalo perdendo não de um, como foi, mas de três. Equilibrou um pouco mais no segundo tempo e, quando ameaçou de fato o time da casa, o Internacional sucumbiu moralmente diante do terceiro gol de Neymar. Quando foi chamado, decidiu.
O atacante marcou seu 90º gol pelo time da Vila Belmiro, e já é o quinto maior artilheiro pós Era Pelé, a quatro do próximo na lista, Robinho, e a 14 de João Paulo e Serginho Chulapa, que estão no topo. Fora os bailes, como o dado no segundo e terceiros gols ontem, que levaram o locutor Pedro Ernesto Denardin, da Rádio Gaúcha, a se curvar diante do talento do menino. Claro, com o devido exagero que caracteriza o narrador gaudério:
"Todas as pessoas aqui na Vila Belmiro deveriam se ajoelhar, estender as mãos ao céu e agradecer ao Senhor que mandou pra Vila Belmiro um jogador dessa categoria. Todos deveriam se ajoelhar e agradecer a Deus. Que jogador extraordinário! 19 minutos, o Inter recém tinha feito o gol e ele escapou pela meia esquerda, ganhou de todo mundo e fez mais um gol como já tinha feito o segundo. Ele é 'imparável', 'imarcável', ele é demais, torcedor! (...) Neymar faz 3 a 1, é ruim para o Inter, mas o futebol... Ah, o futebol! O futebol sabe das valências, o futebol sabe da qualidade, e Neymar dá um show extraordinário de bola"
Exagero, sim, mas que dá gosto de ver... Como dá.
domingo, outubro 30, 2011
Santos 4 X 1 Atlético-PR - Furacão vira brisa com Neymar
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Precisa legenda? (Foto Santosfc) |
quinta-feira, junho 23, 2011
Santos 2 X 1 Peñarol - o tri dos novos reis da América
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Gostem ou não, ele é fora de série |
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Danilo, quatro gols na Libertadores: o menino cresceu |
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O craque e o líder |
É verdade, não esperei tanto. Mas esperei 18 anos pra ver meu time campeão em 2002 e, desde então, poucos times daqui chegaram a tantos títulos: quatro Paulistas, dois Brasileiros, uma Copa do Brasil e uma Libertadores. O improvável grande que nasceu do município de 500 mil habitantes consolida o seu retorno ao topo, agora como rei da América. O que me fez lembrar o poema de Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa:
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
segunda-feira, maio 16, 2011
No campo dos sonhos, Santos se sagra bicampeão paulista
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quarta-feira, abril 20, 2011
Santos 3 X 1 Deportivo Táchira - Alvinegro espanta zebra e avança na Libertadores
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segunda-feira, maio 03, 2010
Santos campeão ou O dia em que a camisa era a alma de Ganso
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Aprendi a torcer para o Santos, em parte, ouvindo e cultuando histórias de times e partidas contadas pelo meu pai. Afinal, o torcedor de um clube que tem a trajetória do Peixe, das mais ricas do futebol mundial, tem quase como obrigação saber de pelo menos uma parte delas, vivenciar outras tantas e passar adiante esse legado.
E ontem, quando o Alvinegro já jogava com oito em campo, meu pai olhou para aquele camisa 17 santista e exclamou: "O Almir Pernambuquinho encarnou nele!". O controverso e tresloucado jogador que substituiu Pelé na segunda e terceira partidas da decisão do Mundial contra o Milan em 1963. Que não teve medo dos duros italianos e, mais que igualar na "pegada", os igualou no olhar. O atleta que, sem Zito e o Rei em campo, chamou a responsabilidade para si.
Era esse mesmo espírito que guiava o jovem Ganso ontem. Que guiou muitas vezes o esquadrão santista dos anos 60, que se apossou de Giovanni na memorável vitória contra o Fluminense em 95 e que em tantas ocasiões esteve presente na história do time que, como diz seu hino, defende a “bandeira que ensina, lutar com fé e com ardor”. Quando Dorival quis substituí-lo, não foi uma afronta ao técnico quando o garoto disse um rotundo "não". Ali, clamou por justiça e prometeu fazer valer sua presença no gramado.
E assim o fez. Mais do que a habilidade, confrontada sempre contra um mínimo de dois marcadores, o menino de 20 anos, o mais caro do Peixe, mostrou um "algo mais" que ainda não tinha aflorado totalmente. O mesmo "algo mais" que faz com que muitos brasileiros admirem o jeito de jogar dos argentinos ou que explica o fascínio de são-paulinos por uruguaios como os pouco habilidosos Forlán e Lugano. Às vezes, mesmo quando não primam pela técnica, os hermanos sabem que o jogo não se joga só com os pés, mas com a cabeça e com o coração.
E ontem Paulo Henrique reproduziu esses e tantos outros exemplos que fazem do futebol um esporte às vezes de dimensão épica. Aquela camisa alva do Santos era parte da sua alma. Soube dosar como um craque veterano a habilidade para dar um dos passes mais magistrais que já vi em um gol, o segundo do time, com a inteligência de cobrar um escanteio para ninguém (lance mais comum no futsal), ganhando um precioso tempo que sua equipe, em frangalhos, precisava para garantir o título. Segurou a bola, cavou lateral, escanteio e tomou até um safanão quando deu um chapéu que poderia ter provocado uma expulsão no rival. Nada o intimidou, nada o parou. Para Ganso, não foi apenas o jogo da consagração, foi o da convocação. O menino não é mais menino.
segunda-feira, abril 19, 2010
Santos 3 X 0 São Paulo - E os meninos engoliram os lobos
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O clássico das semifinais entre Santos e São Paulo começou quente antes mesmo do início da partida. O Tricolor mudou o time, provavelmente por conta da segunda etapa do primeiro jogo no Morumbi, quando a equipe pressionou o Peixe mas não evitou a derrota. Além de Cicinho e Richarlyson nas laterais, Ricardo Gomes sacou Washington e pôs Fernandinho ao lado de Dagoberto no ataque, enquanto Cléber Santana começou como titular.
Dorival Júnior também mexeu para evitar que o São Paulo ganhasse o meio de campo. Colocou Pará na lateral-direita, deslocou Wesley para a meia e tirou André do time. A mudança não só fez com que Wesley jogasse em uma zona do campo onde se sente mais confortável como também sanou a marcação problemática no lado direito da defesa onde Pará, limitado tecnicamente mas eficientíssimo no posicionamento, barrou as investidas tricolores.
Mas nem por isso o Santos abdicou de atacar. As principais chances do primeiro tempo foram alvinegras, sendo uma delas fruto de um primoroso passe de Neymar para Robinho, aos 5 minutos, que desperdiçou por chutar ao invés de passar. Hernanes, principal destaque do adversário no jogo anterior, não conseguia sair da marcação de Arouca e a equipe do Morumbi não chegou a ameaçar o gol peixeiro.
Já no segundo tempo, como a toada seguia a mesma, Ricardo Gomes resolveu mudar e colocou Washington no lugar de Cléber Santana aos 10 minutos. Mas foi o Alvinegro que marcou aos 15, em uma incrível sequência de passes em que a equipe fez a bola rodar pelo campo todo e, pacientemente, achou a oportunidade de gol. Marquinhos viu Neymar livre e cruzou para o atacante que, empurrado por Alex Silva, concluiu quase no chão, com o ombro ou o braço, conforme a interpretação da imagem que nem em slow motion fica clara.
O São Paulo até tentou responder aos 19, quando Washington exigiu pela primeira vez Felipe, que se saiu bem. Contudo, com a partida quase na mão, o Santos mostrou o que já tinha evidenciado na primeira etapa: a equipe tem meninos que parecem moleques peladeiros quando pegam na bola, mas que também são adultos, maduros, apesar dos céticos e dos secadores torcerem para que não fossem. Conseguiram controlar o jogo e quem parecia imaturo era o time do Morumbi, errando jogadas de forma grotesca e fazendo faltas algo desnecessárias, algo violentas.
Foi assim que aos 26 Alex Silva de novo resolveu fazer falta em Neymar dentro da área, pênalti não marcado que renderia a expulsão do defensor. E onze minutos depois, em jogada bem mais duvidosa e cavada, pênalti de Miranda em Neymar. O garoto, que não treme, chamou a responsabilidade e, com nova parada na batida, deslocou Rogério Ceni. O arqueiro desta vez não teve moral para reclamar da cobrança.
Mesmo sem Neymar e Robinho, já no banco, o Peixe conseguiu ampliar com outro jogador que tem sido muito útil quando entra. Madson fintou pela esquerda e cruzou para Paulo Henrique Ganso fazer o dele. Um 3 a 0, a terceira vitória em três clássicos contra o São Paulo, 8 a 3 no total. Será que vão dizer de novo que o adversário era fraco?
"O São Paulo falou demais. O Santos é grande, muito grande, e merece respeito. Faltou respeito deles. (...) O Santos chegou com méritos, jogando futebol e respeitando o São Paulo", declarou Léo, que teve a companhia de Edu Dracena nas críticas. “Ele [Juvenal] falou muito, só que tirando 20 ou 30 minutos do clássico no Morumbi, o Santos foi superior o tempo todo. Hoje, fomos superiores ao São Paulo durante os 90 minutos. O Juvenal fala o que quer, e a gente não tem que dar resposta a ele.”
Mas outra figura, até pouco tempo recebida com louros e tapete vermelho na Vila Belmiro, também mereceu resposta. Vanderlei Luxemburgo, além de ter falado equivocadamente (pra ser gentil) que lançou Neymar (que ele deixava na reserva ora de Jean, ora de Róbson) e Ganso, durante a semana foi além e resolveu secar deliberadamente o clube que o acolheu quando não conseguiria emprego em lugar nenhum. “Eu não sei se essa molecada do Santos consegue segurar a pressão. (...) Não sei se o Robinho aguenta, se o Edu Dracena, que é o capitão (sic), aguenta", disse o “gênio”.
Impressionante não apenas a análise com ares de torcida, mas a total falta de ética de colocar em dúvida os brios de dois ex-atletas seus, do Cruzeiro de 2003 e do Santos de 2004. "Não vou citar nome de ninguém. Mostramos que nosso time não tremeu, se não jogou no ano passado, esse ano jogou com o Dorival", declarou Léo, fazendo a referência ao ex-técnico santista e acertando em cheio ao não citar sequer seu nome. Ele não merece.
domingo, março 07, 2010
Portuguesa 1 X 1 Santos - o melhor jogo do Paulista
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Quem assistiu ao empate entre Santos e Portuguesa viu o melhor e mais emocionante jogo do campeonato paulista. Poucas vezes a expressão “tudo pode acontecer” deixou de ser um mero chavão de locutor e se materializou de forma tão clara em 90 minutos nos quais foram criadas inúmeras chances de gol para cada lado.
A Lusa entrou em campo com a proposta de jogar no contra-ataque e, para isso, jogou com três zagueiros e somente um atacante no ofício. Ao contrário de outros rivais do Santos que tentaram sem sucesso marcar o time da Vila Belmiro no seu próprio campo, os rubro-verdes ficaram atrás e resolveram povoar o meio de campo para que pudessem roubar a bola e sair rapidamente para o ataque. No primeiro tempo, deu certo, e aos 14 a Portuguesa chegava ao 1 a 0.
Com o Santos voltando de forma lenta para a marcação e Roberto Brum e Wesley batendo cabeça no lado direito da intermediária peixeira, Dorival Junior mexeu aos 35 da primeira etapa, tirando Brum e fixando Wesley na lateral, colocando Marquinhos em campo. O meia passou a revezar a armação – e também a marcação na meia – com Ganso.
Na segunda etapa, o Santos voltou elétrico e empurrando a Lusa pra trás. Mesmo assim, o time da casa não deixava de levar perigo nos contra-ataques e criou ao menos três grandes chances durante o tempo complementar. F ábio, o goleiro rubro-verde, vivia uma grande tarde e mesmo com um volume impressionante de jogadas ofensivas santistas, parecia ao torcedor ser um daqueles dias em que a bola não entra mesmo.
Com Zé Eduardo no lugar de André e Madson fazendo a ala esquerda no lugar de Pará, o Alvinegro tinha apenas um volante, Arouca, e meias ofensivos nas laterais. A ousadia do técnico santista foi recompensada e Zé Eduardo marcou aos 44, em um lance com sete jogadores de linha da Portuguesa dentro da grande área.
Se a sequência de vitórias foi quebrada, a invencibilidade perdura. A se destacar na partida, um coadjuvante que brilhou pela entrega e também pela capacidade de marcar todas as tentativas de contra-ataque luso. Arouca se desdobrou em campo, marcou em velocidade, conduziu a bola à frente e teve uma atuação daquelas que incentiva o resto do time a correr também. Discreto, foi fundamental ontem e já se torna peça fundamental para Dorival Junior.
Por outro lado, André, com atuação apenas razoável, se perdeu no primeiro tempo ao sofisticar de forma desnecessária alguns lances, como já havia feito na peleja contra o Paulista. É bom jogador, tem muito a evoluir, mas não pode achar que joga mais do que sabe, até porque sua técnica é nitidamente inferior à de seus companheiros de ataque (o que, aliás, não é nenhum demérito). A entrada e o gol de outro coadjuvante que sempre entra bem, Zé Eduardo - lance de raça e não de técnica -, devem fazer o garoto acordar.
segunda-feira, janeiro 25, 2010
Mogi Mirim 2 X 1 Santos. Que venha Robinho. Mas só ele basta?
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Aos 40 minutos do segundo tempo, o Santos ainda se recuperava do baque de ter tomado o segundo gol do Mogi Mirim e o comentarista da Sportv, Maurício Noriega, dava um dado espantoso. Até ali, o Santos tinha feito 25 finalizações contra nove da equipe da casa, sendo doze oportunidades de gol. Foram bolas na trave e defesas simplesmente inacreditáveis que davam a impressão de que não era de fato o dia do Alvinegro.
Mas não se pode também atribuir a derrota santista à falta de sorte, a erros de quem foi à frente ou a uma atuação esplendorosa do goleiro Alex Alves. De novo, os limites do elenco peixeiro ficaram à mostra. Se na partida contra a Ponte a saída de apenas um jogador, o lateral-direito George Lucas, foi o suficiente para desarrumar o time, principalmente no setor defensivo, a saída de Roberto Brum no primeiro tempo novamente obrigou Dorival Junior a mexer na estrutura tática alvinegra.
Não que o cabeça-de-área seja um craque, mas tem noção de cobertura e sabe cumprir a função tática de proteger a zaga quase como um terceiro zagueiro. Nem Rodrigo Mancha nem Germano têm essa característica. Por conta disso, três minutos após a saída de Brum, o Santos tomava o gol de empate, com o rápido Geovane avançando em um espaço vazio onde ninguém parecia saber marcar.
No segundo tempo, as chances prosseguiam e o Mogi aproveitava os contra-ataques. Dorival resolveu mudar e colocou Madson e Marquinhos no lugar de Léo (que parece não ter aguentado o ritmo) e André. Nova mudança, Pará na direita e Germano protegendo o lado esquerdo da defesa. Por aquele lado, o volante foi um desastre, envolvido a maior parte do tempo e justamente por ali que o artilheiro do Paulistão Geovane brilhou, em lance individual, e fez o segundo do Mogi.
Pode-se culpar o treinador por ter alterado o time de forma equivocada. Talvez o apagado Ganso pudesse ser sacado ao invés de André, que tem sido substituído costumeiramente. Mas há que se lembrar as limitações e faltas de opções, que se agravam com atletas no departamento médico ou fora do condicionamento físico ideal.
Ou seja, como já observado no texto sobre a vitória contra o Rio Branco, o clube precisa de reforços. Claro que o Santos ganha com a chegada de Arouca, que pode jogar tanto como volante como lateral-direito, sendo superior ao esforçado mas limitado Pará, que desde o ano passado é o símbolo da improvisação no clube. Mas vai ser preciso ir além e contratar mais.
A chegada de Robinho, que pode se concretizar em breve, é uma oportunidade de ouro para o Peixe negociar um (ou mais de um) novo patrocinador e fazer ações de marketing para valorizar a imagem do clube. E isso, não tenho dúvida que o clube fará. No entanto, por mais que a chegada do campeão de 2002 seja uma boa notícia, é importante que todos tenham em mente que, hoje, Robinho precisa muito mais do Santos do que o Santos dele. Espero que o sete também tenha consciência disso e que sua postura seja distinta de quando ele saiu do Alvinegro. E, se vier, seja mais que bem-vindo, craque!
quarta-feira, janeiro 20, 2010
Souto e Arouca: bom negócio para todos?
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Enquanto este post está sendo escrito, Santos e São Paulo finalizam os detalhes da troca envolvendo Rodrigo Souto e Arouca. A pergunta é: quem ganha e quem perde com o negócio?
Analisando quase friamente - na medida do possível para um torcedor - a permuta pode ser interessante para os quatro lados, a saber, os dois clubes e os dois atletas. Rodrigo Souto não tem um desempenho regular desde a malfadada negociação com a Rússia, situação que só se agravou com o tal caso do doping. De jogador promissor e fundamental para a equipe, passou a oscilar boas e más atuações, falhando muito na marcação e parecendo aéreo em certos momentos durante o jogo.
Já Arouca não conseguiu se firmar em uma equipe coalhada de volantes e jogadores de marcação. Ora era titular, ora reserva. Teve até mais visibilidade que seu companheiro de Fluminense Júnior César, mas brilhou menos que o seu também colega de time e de ex-time Washington.
Para os dois atletas, a permuta é uma boa, e para os clubes? O Santos tem como segundo volante Rodrigo Mancha, jogador combativo mas com passe deficiente e excessivamente faltoso. Arouca é muito superior. Já o São Paulo pode voltar à formação onde Hernanes joga mais adiantado, com Souto fazendo as vezes de primeiro ou segundo homem da marcação - caso Ricardo Gomes insista com Jean na lateral-direita - ou mesmo como terceiro homem do meio. Acertando os termos - e tempos - de contrato, pode ser vantajoso para os dois técnicos.
O quase ex-volante santista estava no rol dos atletas que a diretoria discutia a redução salarial para se enquadrar no novo teto peixeiro. Comenta-se inclusive que a remuneração de Souto atravancou a negociação do Santos com Fábio Costa, já que o goleiro soube dos valores que recebia o volante e quis aguardar para não ficar atrás ds companheiro de time.
terça-feira, fevereiro 19, 2008
Diego Cavalieri, Arouca, negócios e futebol
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Segunda-feira ouvi (não lembro se na ESPN-Br ou na Sportv) que o Palmeiras e o Fluminense estariam interessados na troca de Arouca por Diego Cavalieri. Não sei se o negócio se concretiza. Mas matéria da Agência Estado das 20:39 (ontem) dá conta de que a transação é iminente: "O Palmeiras tem até sexta para registrar Arouca na Federação Paulista de Futebol, a fim de que ele jogue o Estadual. O time carioca precisa nesta quarta-feira de uma liberação do Palmeiras para que Diego jogue a primeira fase da Libertadores". No Uol, a última informação foi publicada às 4 e meia da tarde de terça-feira (anteontem), e era: "Na reserva, Cavalieri diz desconhecer interesse do Fluminense".
Todo mundo sabe, até este ignaro que vos fala (vide artigo na revista Papo de Homem de um mês atrás, no item Fluminense), que o Tricolor carioca está desesperado à procura de um goleiro há meses, pois corre o sério risco de perder a Libertadores precocemente porque não tem sequer um, já que Fernando Henrique (sic) e Diego não dão um goleiro, e portanto não têm a mínima condição de jogar uma Libertadores.
Mas a pergunta óbvia é: vale a pena pro Palmeiras abrir mão de um goleiro jovem, que já deixou de ser uma promessa e é uma realidade, em troca do Arouca? Na montagem do time alviverde, a comissão técnica estaria optando por Marcos (um goleiro dos maiores, mas em fim de carreira) em detrimento de Diego, que poderia preencher a posição por anos a fio. Já vi o Arouca jogar, é um segundo volante muito interessante, qualificado, que sabe o que fazer com a bola (e eu, que fui mal acostumado com Elano e Renato, sei o que digo)... Mas Cavalieri por Arouca, se for concretizado, me parece um negócio tipicamente luxemburguiano, pra resumir.
Tenho lido muitas críticas e especulações sobre o imbróglio Leão (Santos) x Wagner Ribeiro x Traffic etc [este é um assunto que merecerá um post à parte], mas curiosamente ninguém fala do Palmeiras, que segue num caminho promissor a curto prazo, mas preocupante. É importante observar que o Palmeiras metido com Luxemburgo e Traffic pode até conseguir um título este ano, mas as conseqüências dessa parceria são imprevisíveis. É um castigo merecido, aliás, essa situação a que chegamos: a de se conformar que futebol é um negócio e ponto. Estão acabando com o futebol.