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quarta-feira, agosto 28, 2013

'Tem o Osvaldo e o... o... o... o Osvaldo, né?'

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Jadson se assusta com o 'ataque'
Para o  jogo contra o Botafogo, domingo, no Maracanã, o São Paulo não terá Luís Fabiano (suspenso), Aloísio (idem) e provavelmente Ademilson (contundido). Questionado sobre quem jogará no ataque, o meia Jadson expôs em sua resposta o quanto o elenco tricolor é carente neste setor:

- Serão perdas grandes, mas temos outros jogadores também de velocidade. Tem o Osvaldo... Temos outros jogadores... O Osvaldo, né?

É. Tem o Osvaldo. Que não faz gol desde fevereiro. E o Luís Fabiano. Que, quando não está contundido ou suspenso, marca um gol a cada dois meses. E o Aloísio. E o Ademilson. E o... o... o...

CADÊ OS ROJÕES? E A PASSEATA? - Depois do expurgo do zagueiro Lúcio, a melhor notícia que os sãopaulinos poderiam ter: o lateral-esquerdo Juan, um dos piores jogadores que já vestiram a camisa do clube em todos os tempos, conseguiu a inenarrável proeza de encontrar um time interessado nele: o Vitória, da Bahia. Assim, assinou sua rescisão com o São Paulo e não vai mais permanecer até o fim do contrato, que seria em dezembro. HALELUIA! Deus existe! E desculpa aê, Vitória...

domingo, agosto 04, 2013

Vitória, após 14 jogos

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Depois de passar junho e julho na seca, a primeira vitória do São Paulo valeu troféu
Em jogo de compadres sem muitas emoções, o São Paulo derrotou o Benfica em Lisboa e sepultou a longa série de 14 partidas sem vitória, a maior de toda a sua história. Aloísio, após belo passe de Jadson, e Rafael Tolói, em lance de possível impedimento (envolvendo o agora benfiquense Cortez, que, sumido os 90 minutos, justificou plenamente seu afastamento do São Paulo), fecharam a conta em 2 a 0. O time estava há seis jogos sem fazer gols, ou seja, mais de dez horas de bola corrida. Neste longo período sem vitórias, a equipe perdeu para Goiás, Flamengo, Bahia, Vitória, Internacional, Santos, Cruzeiro, Corinthians (duas vezes), Bayern de Munique e Milan e empatou com Atlético-MG, Grêmio e Corinthians. Ufa!

Eusébio foi descoberto por um sãopaulino
É claro que vencer o Benfica em torneio amistoso de jogo único não significa lá muita coisa, mas pelo menos dá um certo alívio ao elenco, diminui a pressão emocional e dá aquela sensação de "sí, se puede". Curioso como essa "encantada" vitória foi acontecer em Portugal e, na volta ao Brasil, o São Paulo enfrentará justamente a Portuguesa, na luta para sair da última colocação no campeonato nacional. Outra curiosidade foi que o torneio, chamado Copa Eusébio em homenagem ao maior jogador português de todos os tempos (na verdade, moçambicano), promoveu um encontro simbólico. Em 1960, quando era técnico da Ferroviária, o ex-jogador sãopaulino Bauer excursionou com o time de Araraquara pela Europa e os países da África de língua portuguesa e, ao enfrentar - e vencer - a seleção de Moçambique, ficou muito impressionado com o futebol de um garoto local. Quando foi à Portugal, na sequência, Bauer encontrou seu amigo húngaro Bella Gutman, que havia treinado o São Paulo e sido campeão paulista em 1957, e que na época era técnico exatamente do Benfica. O ex-jogador sãopaulino falou tantas maravilhas sobre o rapaz moçambicano para Gutman que este se convenceu a buscar Eusébio. O resto, como costumam dizer os cronistas esportivos, é história...


segunda-feira, setembro 01, 2008

Folclórico, Aloísio descola uma graninha no Qatar

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Visivelmente desinteressado do São Paulo neste ano, Aloísio (foto) deu um alô ao treinador Paulo Autuori (que pediu sua compra para o tricolor paulista no final de 2005) e conseguiu descolar um contrato de 11 meses com o Al-Rayyan, time do Qatar, por U$ 1 milhão (cerca de R$ 1,6 milhão). É justo: o cara está com 33 anos, quer fazer um belo pé de meia antes de pendurar as chuteiras e, afinal de contas, já tinha perdido vaga no time há muito tempo. Ser jogado para escanteio por Borges, Dagoberto, Adriano, Éder Luís e, por último, André Lima, não é mesmo uma situação muito favorável. Sua última partida marcante pelo São Paulo ocorreu há quase um ano, quando marcou o gol que despachou o Boca Juniors da Copa Sul-Americana. Pouco antes, aliás, pude ver uma estupenda atuação do alagoano, com dois golaços, nos 6 x 0 contra o Paraná, no Morumbi. Mas, após o tetracampeonato brasileiro, Aloísio se acomodou. E perdeu espaço.

No ano passado, cheguei a reclamar da improdutividade do atacante no São Paulo. Tudo bem que o tricolor terá um débito eterno com Aloísio, pela assistência magistral que deu para o volante Mineiro marcar o gol do título mundial contra o Liverpool, em dezembro de 2005. Mas não é possível que um time de centroavantes matadores como Serginho Chulapa (243 gols), Gino Orlando (239), França (182), Luís Fabiano (119) e Careca (115) tenha no ataque alguém que faça míseros 23 gols em 124 jogos, média de 0,18 por partida. Para se ter uma idéia, Kléber Pereira (acima) já fez 50 gols em 74 jogos pelo Santos, média de 0,67. É uma diferença abissal. Borges e Hugo, contratados em 2007, já fizeram 30 e 20 gols, respectivamente, pelo São Paulo. Claro, se formos falar em termos de títulos, Aloísio saiu-se muito bem nos quase três anos que defendeu o São Paulo: venceu um mundial e dois brasileiros. Mas o time perdeu vários jogos decisivos no período, alguns deles por inexplicáveis "apagões" - e falta de gols - do camisa 14.

Bom, mas que Aloísio seja feliz no Qatar. O que ficará para os são-paulinos, além do passe para Mineiro e dos muitos gols que deu puxando a marcação, fazendo o pivô ou sofrendo faltas para as cobranças de Rogério Ceni, é sua figura folclórica. O estilo trombador e a sinceridade do centroavante alagoano eram hilários. Em entrevista ao Leandro Canônico, do site Pelé.Net, por exemplo, Aloísio revelou uma história absurda de quando foi contratado pelo Rubin Kazan, da Rússia, em 2004: "Quando cheguei, os dirigentes me buscaram no aeroporto. Entrei na caminhonete e eles disseram que eu ficaria num hotel e depois procuraria apartamento. No local, vi um monte de gente de branco. Achei estranho, mas dormi lá e acordei no meio da noite escutando um monte de gritos. No dia seguinte, eu perguntei para a pessoa que estava responsável por mim o que tinha acontecido, porque parecia que alguém batia numa mulher. Daí que ele me explicou que, por falta de vaga nos hotéis, haviam me colocado num hospício. Aí eu disse que ia embora se não me tirassem de lá". Imaginem a situação do cabra...

Ps.: Me recuso a comentar qualquer coisa sobre o clássico de ontem, no Morumbi. Seria como teorizar sobre o vácuo, o vazio, o nada (igualzinho ao jogo do primeiro turno). Continuarei torcendo para que o Santos escape do rebaixamento. E para que o São Paulo consiga beliscar, ao menos, uma vaguinha na Libertadores. Mas até isso parece cada vez mais improvável.

segunda-feira, agosto 20, 2007

Custo tem. E o benefício?

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O centroavante Aloísio completou ontem, contra seu ex-clube Goiás, 76 jogos com a camisa do São Paulo. Mais uma vez, pra variar, passou em branco. De dezembro de 2005 (quando estreou contra o Al Ittihad) para cá, marcou míseros 15 gols. Isso dá uma média de 0,19 gol por partida - ou 0,71 por mês. No período, além do Mundial, faturou um Campeonato Brasileiro. Mas sumiu nas partidas decisivas da Libertadores de 2006 e de 2007, contra Inter e Grêmio, e também nas duas partidas contra o Boca Juniors pela portentosa Recopa Sul-Americana.

Para efeito de comparação, Amoroso jogou 6 meses pelo São Paulo, em 2005 (de junho a dezembro), disputou 27 partidas e fez 16 gols. Ou seja: média de 0,59 gol por jogo e 2,66 por mês. Levantou a Libertadores e o Mundial Interclubes, jogando muito bem as duas competições, e foi um dos destaques da reação do clube no Brasileiro de 2005 - com partidas memoráveis, por exemplo, contra Palmeiras e Corinthians.
Naquele mesmo ano, Luizão jogou 24 vezes e marcou 11 vezes (média de 0,45 gol por partida), entre fevereiro e julho (média de 2,2 gols por mês). Foi campeão paulista e da Libertadores, quando terminou como um dos artilheiros do time - e o maior goleador brasileiro na competição sul-americana em todos os tempos. E, por fim, Ricardo Oliveira teve uma passagem-relâmpago pelo São Paulo em 2006, disputou 12 partidas e fez 6 gols (média de 0,50) entre maio e agosto (dois gols por mês). Pode-se dizer que ajudou na campanha do título nacional.
Por tudo isso, a relação custo/ benefício de Aloísio me parece bem desvantajosa para o São Paulo. Pela ferrenha disputa judicial travada com o Atlético-PR, esperava-se mais desse cara. Alguém discorda?