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domingo, agosto 04, 2013

Vitória, após 14 jogos

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Depois de passar junho e julho na seca, a primeira vitória do São Paulo valeu troféu
Em jogo de compadres sem muitas emoções, o São Paulo derrotou o Benfica em Lisboa e sepultou a longa série de 14 partidas sem vitória, a maior de toda a sua história. Aloísio, após belo passe de Jadson, e Rafael Tolói, em lance de possível impedimento (envolvendo o agora benfiquense Cortez, que, sumido os 90 minutos, justificou plenamente seu afastamento do São Paulo), fecharam a conta em 2 a 0. O time estava há seis jogos sem fazer gols, ou seja, mais de dez horas de bola corrida. Neste longo período sem vitórias, a equipe perdeu para Goiás, Flamengo, Bahia, Vitória, Internacional, Santos, Cruzeiro, Corinthians (duas vezes), Bayern de Munique e Milan e empatou com Atlético-MG, Grêmio e Corinthians. Ufa!

Eusébio foi descoberto por um sãopaulino
É claro que vencer o Benfica em torneio amistoso de jogo único não significa lá muita coisa, mas pelo menos dá um certo alívio ao elenco, diminui a pressão emocional e dá aquela sensação de "sí, se puede". Curioso como essa "encantada" vitória foi acontecer em Portugal e, na volta ao Brasil, o São Paulo enfrentará justamente a Portuguesa, na luta para sair da última colocação no campeonato nacional. Outra curiosidade foi que o torneio, chamado Copa Eusébio em homenagem ao maior jogador português de todos os tempos (na verdade, moçambicano), promoveu um encontro simbólico. Em 1960, quando era técnico da Ferroviária, o ex-jogador sãopaulino Bauer excursionou com o time de Araraquara pela Europa e os países da África de língua portuguesa e, ao enfrentar - e vencer - a seleção de Moçambique, ficou muito impressionado com o futebol de um garoto local. Quando foi à Portugal, na sequência, Bauer encontrou seu amigo húngaro Bella Gutman, que havia treinado o São Paulo e sido campeão paulista em 1957, e que na época era técnico exatamente do Benfica. O ex-jogador sãopaulino falou tantas maravilhas sobre o rapaz moçambicano para Gutman que este se convenceu a buscar Eusébio. O resto, como costumam dizer os cronistas esportivos, é história...


quinta-feira, agosto 01, 2013

14º jogo sem vitória e 6º sem marcar. Com um frangaço.

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Boateng chuta e Denis leva por baixo das pernas: 'vexaminho' (Foto: AP)
Outro dia publiquei aqui que a probabilidade de o São Paulo passar vexames internacionais nessa excursão à Europa e à Ásia era "mais do que plausível". Bem, na tal Copa Audi, na Alemanha, primeiro compromisso da agenda no exterior, o Tricolor escapou de ser goleado -  foram duas (mais do que previsíveis) derrotas para Bayern de Munique (2 x 0) e Milan (1 x 0). Mas perdeu um pênalti no primeiro jogo (Rogério Ceni), levou um frangaço no segundo (Denis), não conseguiu marcar um golzinho sequer nessas partidas amistosas e terminou o torneio em último lugar. Podemos dizer, portanto, que foi no mínimo um "vexaminho". Mas calma lá, sãopaulino, ainda não é hora de suspirar aliviado: tem o Benfica em Portugal, no sábado, e o Kashima Antlers no Japão, quarta-feira. Que o Senhor tenha piedade de nós!

Para complicar, Paulo Miranda saiu de campo com uma lesão na coxa contra o Bayern - que foi o campeão da Copa Audi, batendo o Manchester City por 2 x 1 na decisão - e voltou mais cedo ao Brasil. Vai se juntar, no Departamento Médico, a Clemente Rodríguez, Luís Fabiano e Denílson. Mirando o Campeonato Brasileiro, o técnico Paulo Autuori deve mandar mais jogadores pra casa antes de seguir para Portugal, cumprindo o restante da (inoportuna) excursão com um catadão de reservas e novatos. O time tenta construir uma retranca de futebol interiorano mas não consegue parar de tomar gols. E pior: cortou a ligação com o meio de campo e secou a produção lá na frente: já são seis jogos sem fazer gols (e 14 sem vitória). Quando o São Paulo voltar ao Brasil, para enfrentar a Portuguesa, concorrente direta na zona do rebaixamento, o "time" estará exausto pelas viagens e não terá treinado quase nada. E encontrará a outra parte dos atletas - que ficou longe do técnico, sem ritmo de jogo, sem treino tático e técnico, sem entrosamento, com alguns baqueados, saindo do estaleiro e fora de forma. Provavelmente, a equipe, que tem dois jogos a mais que muitos dos outros clubes do Brasileirão, poderá estar na última colocação. Em crise, pressionada, esfacelada, desentrosada, abatida psicologicamente e sem qualquer opção - tanto entre os titulares quanto entre os reservas. 

Assim, Juvenal (Eterno!) Juvêncio desce mais alguns passos em direção ao inédito rebaixamento para a Série B do Brasileirão e à indiscutível pecha de pior dirigente do São Paulo em todos os tempos - como Alberto Dualib e Mustafá Contursi foram, respectivamente, para os rivais Corinthians e Palmeiras. E a torcida, que não tem responsabilidade alguma pela sua gestão e já amarga perplexa essa sequência medíocre e inacreditável do time, terá que aguentar calada a impiedosa gozação dos rivais. Fazer o que? Vai, São Paulo! Vai pra Portugal, perder para o Benfica, e para o Japão, perder pro Kashima! Na volta tem a Portuguesa...


segunda-feira, junho 16, 2008

Figuraça

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O programa "Bola na rede" de ontem, da RedeTV, contou com a participação do folclórico volante Amaral (foto), ex-Palmeiras, Corinthians, Vasco e dezenas de clubes, recém-desligado do Barueri. Em companhia do também veterano Marcelinho Carioca, o atleta, ex-coveiro, já começou dizendo que quer montar uma funerária chamada Pé de Anjo. Depois, o apresentador Fernando Vanucci relembrou diversas situações impagáveis de sua carreira. Amaral confirmou que, viajando com a seleção pela África do Sul, foi questionado sobre o apartheid e respondeu que precisava se informar com o "professor" Zagallo sobre a melhor forma de marcar "esse jogador".

Contratado pelo Benfica, de Portugal, o volante foi pedir um durex para uma secretária do clube. Ouviu um monte de palavrões: durex, lá, é camisinha. Em 1996, no Palmeiras dos 100 gols, Vanderlei Luxemburgo pensou em fazer propaganda do time em um outdoor no Parque Antártica. "-O que você acha, Amaral?", perguntou o técnico. "-Acho muito bom, o estádio tá precisando disso". Desconfiado, Luxemburgo perguntou se Amaral sabia o que era outdoor. "-Claro que sei, professor. É cachorro-quente!".

Mas a melhor história também envolveu Luxemburgo. "-O Palmeiras foi jogar em Recife e, no caminho do aeroporto para o hotel, vi um tal de Forró do Gérson. À noite, depois de vencer o jogo, pedi para o professor para a gente dar uma saída, se divertir. Ele concordou. Chamamos cinco táxis e fomos para a praia de Boa Viagem, onde eu tinha visto o tal forró. Chegando lá, era uma casa de acabamento, tava escrito 'Forro e Gesso'! Deu 50 reais a corrida de cada táxi, os companheiros fizeram eu pagar tudo!", diverte-se Amaral.

Sobre a final do Campeonato Paulista de 1995, o volante revelou que Carlos Alberto Silva, seu treinador no Palmeiras, pediu para que ele jogasse sal grosso no Marcelinho Carioca assim que entrasse em campo. Gargalhando, o Pé-de-Anjo confirmou: "-Vi o Amaral com aquele negócio branco na mão e não entendi nada". Mas o tiro saiu pela culatra: "-Joguei o sal e pegou no pé direito dele. O mesmo que faria o gol na falta que deu a vitória para o Corinthians", lamentou Amaral, entre risos.

domingo, outubro 28, 2007

Lateral Léo descarta retorno ao Brasil

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O lateral-esquerdo Léo, campeão brasileiro pelo Santos em 2002 e 2004, disse ao sítio português A Bola que pretende renovar seu contrato com o Benfica. O atleta vinha sido cogitado pelos lados da Vila Belmiro como possível reforço e substituto de Kléber, que pelo jeito não vai comer panettone nas praias da Baixada. O Flamengo também tentou contato com o ex-peixeiro.

Segundo o sítio lusitano, o advogado de Léo, Breno Tanuri, viajará para Lisboa na próxima semana para acertar os termos da renovação do jogador, que declarou à imprensa: "Fico feliz pelo interesse do Santos e do Flamengo, mas estou muito bem no Benfica e está tudo encaminhado para renovar por dois anos."

A notícia vem ao encontro do que Léo já havia dito ao Lancepress no meio da semana . "O carinho que consegui em cinco anos no Santos, adquiri em dois aqui. Já conversei com o presidente do Benfica e a coisa está encaminhada para eu renovar por mais dois anos", afirmou, em uma declaração que deveria fazer torcedores daqui refletirem. "Santos e Flamengo seduzem a gente. Pelo carinho com o Santos, pelo carinho pelo futebol carioca, pelo Flamengo, que todos sabem que é meu clube do coração. No momento, posso falar que não pretendo voltar para o futebol brasileiro, mas o futebol oscila muito."

domingo, outubro 21, 2007

Ex-zagueiro do Flamengo é campeão em Angola

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O Interclubes, de Angola, conseguiu neste domingo seu primeiro título do campeonato nacional do país. E o treinador que obteve a façanha é bem conhecido dos flamenguistas da velha guarda, o zagueiro Mozer. Campeão mundial pelo rubro-negro em 1981, ele atuou por oito anos no clube, passando também duas vezes pelo Benfica e pelo Olimpique de Marseille. Encerrou sua trajetória como jogador no Kashima Antlers, do Japão, depois de 17 anos.

Carreira anormalmente tranqüila para um atleta de futebol. Somente quatro clubes durante sua trajetória. Já estava aposentado e com um restaurante em Lisboa, mas o convite do Inter angolano o fez confirmar o ditado de que o bom filho à casa torna. Lá estava o velho Mozer de volta ao futebol.

O início foi péssimo. Só conseguiu a primeira vitória na sexta rodada. Mesmo depois, com a equipe em situação mais favorável, enfrentou a oposição de muitos torcedores e de parte da diretoria local. Mas com uma campanha que contou com 26 vitórias, sete empates e somente três derrotas, calou a boca dos críticos e obteve um título inédito para o Inter.

Um feito comemorado por portugueses, fãs de Mozer, e lembrado por franceses. Ignorado pela mídia tupiniquim. Ele vinha sendo convocado nas eliminatórias para a Copa de 1994, mas foi cortado por contusão. A sempre séria e responsável fábrica de salsichas que é nosso jornalismo esportivo espalhou que a contusão não existia e que o motivo era o fato do defensor ter HIV, em uma época que o preconceito contra os portadores do vírus era muito maior do que hoje. Não é de se estranhar, com esse tipo de tratamento, que Mozer tenha preferido ficar em Portugal e ter se tornado um benfiquista ferrenho.