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sexta-feira, setembro 05, 2014

Leituras de cabeceira

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Flagramos o que estão lendo Marina Silva e Márcio França, companheiros de PSB:


quinta-feira, outubro 15, 2009

Futebol e o aquecimento global

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Uma partida de futebol emite de 25,4 a 30,5 toneladas de carbono. Os cálculos são do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e da Maxambiental, realizadora do CarbonoNeutro, feitos para a partida entre Coritiba e Palmeiras, pela 20ª rodada do campeonato Brasileiro deste ano.

Muito mais pesada para o ambiente do que a derrota para o Palmeiras, a maior parte das emissões (21,2 toneladas) está relacionada a transporte e geradores de energia elétrica usados por emissoras de TV para assegurar a transmissão durante quatro horas. No transporte estão incluídos os ônibus que transportam os jogadores, torcedores e jornalistas dentro da cidade. O voo dos paulistas e do árbitro valeram 3,9 toneladas, enquanto a iluminação do estádio e outros gastos de eletricidade – incluindo do hotel – foram apenas 0,2 toneladas, o mesmo emitido pelo lixo orgânico produzido.

Karinna Paz/Flickr
A compensação calculada demandou o plantio de 150 árvores, mantidas por pelo menos oito anos, no município de Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba.

Fazendo as contas
Considerando-se que o campeonato tem 380 partidas, são 9,5 mil a 11,5 mil toneladas de carbono por temporada. Se tiver queima de fogos, dá-lhe pás e enxadas para plantar, por todo o país, 1.200 árvores. Como elas precisam ser mantidas por oito anos e cada árvore demanda uma área de 2 mil centímetros quadrados (na proporção de 2 mil árvores por hectare), cada temporada repovoaria 6 mil metros quadrados de mata por ano.

Para fazer comparações futebolísticas que tanto agradam boletins sobre desmatamento de florestas, isso é 60% de um campo de futebol se consideradas as medidas máximas permitidas pela International Board (120 m x 90 m), quer dizer, metade do campo mais onze metros da outra metade. Bom, se as contas fossem com templos do futebol que usam a medida mínima, (90 m x 45 m), precisaríamos de um campo e meio repleto de árvores.

É relativamente pouco por temporada, ainda mais considerando-se que isso teria de ocorrer em regiões próximas ao local dos jogos. É preciso esclarecer antes que alguém tenha a ideia de sacrificar uma arena por temporada com o plantio de árvores para compensação.

Outras contas
Quando um jogador consegue um drible num espaço muito curto, o Armando Nogueira gostava de comparar à área ocupada por um guardanapo. Era um exagero retórico. Mas pensar em um drible no espaço ocupado por uma árvore de programa de compensação de carbono é mais plausível. É um quadrado de 45 cm – uma toalhinha, não guardanapo. Vale lembrar que a bola tem 22 centímetros de diâmetro.

O mais importante é que, em todas as pesquisas que fiz, concluí que dribles curtos emitem menos carbono do que falta por trás.


Este post faz
parte da
mobilização
global do
Blog Action Day.

sexta-feira, outubro 12, 2007

Manguaça tem consciência ambiental?

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Tinha um recorte de jornal dançando dentro da minha gaveta há mais de um mês, sobre um assunto que queria postar, e finalmente o encontrei. Vamos fingir, portanto, que a notícia é recente (rs). Retranquinha de uma matéria do Valor Econômico, sobre o mercado do plástico e com o título "Pequenos usam material para envasar cerveja", informa que mais uma fabricante brasileira da loira gelada aderiu à embalagem PET. Em janeiro de 2008, a pernambucana Frevo colocará no mercado sua cerveja com garrafa plástica. Recentemente, as paulistas Belco e Atlas fizeram o mesmo.
Não sei se o gosto (ou conservação ou resfriamento) é o mesmo, pois não experimentei as duas supra-citadas, mas a retranquinha diz que, quando a embalagem PET reproduz o tamanho de uma long neck de 350 ml, na verdade traz 550 ml, por causa da menor espessura do plástico. E o preço é o mesmo. Ou seja: você paga por 350 ml e bebe 200 ml a mais. O único problema é a poluição. Segundo o Valor, o procurador da República Jefferson Aparecido Dias, de Marília (SP), enviou um ofício à Frevo cobrando um estudo sobre o impacto ambiental da cerveja PET.
"As empresas usam o PET para elevar seus lucros e repassam os custos para a sociedade", disse Dias, ao Valor Econômico. A retranquinha observa, por outro lado, que a cerveja PET já representa 50% das vendas no Leste Europeu e também ganha terreno na Austrália, nos EUA e na Rússia. E só não avança mais porque, assim como aconteceu no mercado de refrigerantes, as grandes fábricas de cerveja temem que a expansão para o PET provoque a proliferação de marcas populares (ou "tubaínas" versão cerveja), pois a produção e envasamento são muito mais baratos.
E aí, futepoquenses? A gente apóia a cerveja PET, pra beber mais pagando menos, ou pensa nas conseqüências da avalanche de lixo plástico no meio ambiente? Alguém aí quer pagar menos por "tubaína" versão cerveja? Vamos ao debate - aqui e na mesa do bar, de preferência!