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quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Brasileiros na Libertadores: O que Cruzeiro e Grêmio têm

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Por Matheus, do Blá Blá Gol.

O time Azul chega pra sua 4º Libertadores seguida após queda nas oitavas-de-final em 2008, um vice-campeonato em 2009 e queda nas quartas-de-final em 2010. Em 2008, não houve surpresa de forma geral, em 2009 a boa campanha deu status de grande time à base formada por A.B. e em 2010, o time que era favorito caiu pros dois melhores jogos do São Paulo na temporada. Para 2011 o Cruzeiro mantém a base, finalmente tem um camisa 10 que pode decidir e algumas deficiências preocupantes.

Aonde o pão-de-queijo tem mais sabor:
Gol de costas nunca mais
  • O melhor meio-de-campo do Brasil: Nenhum outro time brasileiro tem tantas opções e um meio-de-campo tão bem entrosado quanto o Cruzeiro. Além da trinca de volantes, que foi deixada de lado enquanto Marquinhos Paraná e Fabrício se recuperam de lesão, existe Walter Montillo. Henrique também vem se destacando desde 2009. Se jogar com 2 armadores, o time conta com Gilberto ou Roger para dividir as atenções na criação. Se não, ainda tem Leandro Guerreiro e o polivalente Éverton que podem substituir bem os volantes titulares. Sem falar na promessa de Dudu, que fez boa temporada pelo Coritiba em 2010 e, quando entrou no Cruzeiro esse ano, correspondeu bem.
  • O goleiro da competição: Fábio tem sido São Fábio já há muito tempo. Melhor goleiro do Brasil na temporada passada, muito dos sucessos do Cruzeiro se devem à regularidade com que o guardião das metas azuis tem jogado desde o fatídico gol de costas. O Santo da camisa 1 azul-estrelada passa tranquilidade pro time, pra torcida e pro técnico. Pode ser o diferencial.
  • Sistema defensivo de respeito: Léo é um bom zagueiro e Victorino, até onde sei, é um grande xerife. Além disso, o Cruzeiro possui embaixo das traves, São Fábio. Com os volantes dando proteção, o Cruzeiro teve, ainda que contando com Gil e Edcarlos ano passado, a 2ª defesa menos vazada do Brasileiro. Com Léo e Victorino, a tendência é melhorar ainda mais.
  • Entrosamento, experiência e camisa: Sim, senhores, são três elementos fundamentais para se conquistar a América. Principalmente, os dois primeiros. A base do time vai pra 4ª temporada junta e passou por uma série de provações em todas Libertadores que disputou. Além disso, times de menor expressão tendem a enfrentar o Cruzeiro com maior respeito do que outros brasileiros nem tão conhecidos no exterior (alô, Corinthians, aquele abraço). O mesmo acontece com Grêmio e Santos, principalmente. É o tipo de situação que, ainda que subjetiva, dá mais ânimo e tranquilidade pros jogadores.
Aonde se pode temperar ainda mais:
  • Arena do Jacaré e Torcida: A torcida do Cruzeiro compra o boi do time, como era de se esperar, quando o assunto é Libertadores. O Mineirão, apesar de ser, tradicionalmente, a casa do Cruzeiro, não tinha o aspecto de Alçapão. Os 20 mil malucos (eu, incluso) que devem comparecer aos jogos do time na Libertadores são os mesmos que vão em todos os jogos. Se no Mineirão, que comporta públicos de 65 mil pessoas, essa cambada pode não fazer diferença, na Arena, se usada a favor do Cruzeiro, pode criar um clima muito hostil ao adversário, principalmente nas horas de pressão. O problema é que a torcida azul não tem o perfil de apoiar incansavelmente. Se alguma coisinha dá errado, o caldo pode desandar pro lado que devia ser apoiado. O Estádio, por sua vez, é longe de BH, mas o campo é do tamanho do Mineirão e o gramado está em perfeitas condições. Não existe motivo pra reclamação nesse ponto.
  • Ataque: A situação do ataque titular do Cruzeiro já foi melhor. T. Ribeiro é esforçado e tem uma importante função tática, mas falta habilidade pra ser um bom ponteiro. Dabliupê (o famoso W. Parede) não sabe jogar bola. Até faz seus gols, mas é peça nula quando o assunto é dominar, tranquilizar, tocar a bola. O “Parede” não é a toa e o 9 azul, pra piorar, anda sem sorte. O Cruzeiro está à caça de um camisa 9 de respeito, algo como Fred, por exemplo. Mas pra primeira fase, não vai poder contar com o mesmo. E ir à caça é muito diferente de caçar. Ortigoza, Farías e Wallyson ainda precisam mostrar futebol e não são jogadores que podem mudar, num primeiro momento, o perfil de uma partida.
"Mas eu tava indo tão bem..."
Aonde o caldo pode desandar:
  • Cuca: O técnico do Cruzeiro é uma figura complicada. Depois da rusga entre Gilberto e Roger, onde o chefe da casa-mata comprou a briga do meia-lateral e deixou o Chinelinho de lado, Cuca aprontou mais uma. Depois do clássico, praticamente deu uma de Renato Gaúcho e mandou a culpa “nas principais peças”. Ainda que tenha sido, de fato, culpa dos melhores jogadores que se omitiram, Cuca deveria contemporizar, até porque sua fama, nesse ponto não é das melhores. Na hora de passar tranquilidade, o comandante pode se dar mal e prejudicar o time todo.
  • Lateral-esquerdo: Diego Renan tem sido consistente em não ser um jogador que faz diferença em momentos de tensão. É um bom lateral-esquerdo ambidestro, mas, com um pouquinho de boa-vontade, caberia um jogador melhor naquele lado do campo. O Cruzeiro já foi vice com Gérson Magrão (!), mas foi vice exatamente com duas bolas nas costas desse lateral. E Diego Renan também não prima pela absoluta marcação. Seria interessante ter mais opções naquele setor.
Aonde o bolo de fubá acabou:
  • Lateral-direita: Essa não existe no Cruzeiro. E não existem boas opções de mercado. O Cruzeiro, ao que tudo indica, vai penar com Rômulo e Pablo durante toda a primeira fase, a não ser que Cuca tire um coelho da cartola e faça ajustes com as peças que já tem. Rômulo, o senhor piada, é triste. Pablo, que fez um grande jogo contra o Galo no último clássico, marca muito bem, mas é ineficiente no apoio. Pra quem contava com Jonathan, é digno de desespero. O jogo do Cruzeiro passa muito pelas laterais e não ter um bom jogador pela direita é extremamente preocupante.
  • Ataque fortíssimo: É outra coisa que o Cruzeiro não vai ter. Com sorte, será contratado um goleador pra vir e assumir a camisa 9 azul sem discussão, mas um ataque forte com bons reservas é praticamente impossível. Resta se contentar com o esforço de T. Ribeiro, a velocidade de Wallyson e com os brigadores Farías e Ortigoza. W. Parede? Bom, melhor deixar pra lá.



Promessa de novas avalanches
Por que ter esperanças?  

Estádio Olímpico: O Olímpico, em si, como a grande maioria dos grandees estádios brasileiros, é absolutamente neutro. A diferença não é o efeito que causa no adversário, mas no próprio time do Grêmio. Os jogadores passam a achar que podem ganhar de qualquer um. E naquele típico “dilema Tostines”, fica difícil saber se é o time que levanta a torcida, ou se é a torcida que carrega o time. Mas os dois juntos vão no embalo, e é dificil segurar. Ademais, o estádio estará lotado.

O que pode impulsionar o Grêmio

Mentalidade: O grupo está embebido em Renato. Isso significa que “‘tá todo mundo se achando”! Esqueceram de avisar os jogadores do Grêmio que eles são ruins, que o elenco é limitado, que eles estão abaixo do nível dos times realmente favoritos para a Copa. Eles têm a mais absoluta certeza que nasceram para serem campeões da América, que são imortais e que a camisa do Grêmio é “feiticeira”. E farão de tudo para mostrar ao Mundo que certos estão eles.
Fase de Grupos: O sorteio foi muito favorável ao Grêmio. Não que os adversários sejam aquele “mamão-com-açucar”, será difícil jogar fora seja em Huánuco (o mais fraco dos oponentes), em Santa Cruz de la Sierra (caldeirão, torcida apaixonada) e em Barranquilla (longe, quente e úmido), mas poderia ter sido muito pior. Uma boa campanha nessa fase pode aumentar ainda mais o moral do grupo para o resto da Copa.
Gabriel: joga muito esse nosso lateral-direito. É o jogador mais constante do time, temn forte chegada à frente e não compromete defensivamente.
Victor: goleiro de Seleção brasileira. É frio, seguro, falha pouco e faz milagres de vez em quanto. Na meta, o Grêmio está muito bem servido.

As apostas

Ataque: Sem Jonas, a certeza de um setor ofensivo eficiente fica abalada. Não se sabe se Borges e André Lima podem jogar juntos, e os reservas andam abaixo do que jogaram em 2010. As chegadas de C. Alberto e D. Escudero de forma alguma trazem confiança imediata. Há chances de o setor ofensivo funcionar, mas não há nenhum sinal concreto de que isso ocorra.
Vê se você faz isso, Ronaldo
Douglas: O Grêmio depende dele. Não há reserva à sua altura, e ele, apesar de ser muito bom jogador, é daqueles “craques” que desaparecem nos jogos ou durante a temporada. Numa competição em que uma partida pode decidir tudo, isso é muito pouco.


O que pode emperrar o Grêmio

Renato: Confesso que não vejo nele um treinador ainda pronto. Apesar de ex-jogador e rodado, ele ainda parece não ter todas as credenciais para ser um grande treinador. Fez um excelente e inacreditável trabalho quando chegou no Grêmio no ano passado, mas parece ter dificuldade em lidar com a diretoria e em arrumar a bola parada (tanto ofensiva quanto defensiva). Se mostrar crescimento profissional, aumentam as chances do Grêmio.

Setor Defensivo: Chegou Rodolfo, que parece ser melhor do que os jogadores que estão aí.  O problema é a dificuldade em encontrar-lhe um colega no miolo-de-zaga, já que nem Paulão, nem Vílson reproduzem o futebol do final do ano passado. Ademais, a marcação na meia-cancha ainda não se reencaixou, prejudicando a defesa. Se o Grêmio voltar a se defender como no segundo turno do Brasileiro, o time crescerá junto com a defesa.

Por que se desesperar?

Bagunça Administrativa: A atual direção para um pouco um tanto sem rumo. E quando não se encontra firmeza na diretoria, se algo sair dos trilhos é difícil evitar o descarrilamento. A direção de futebol pode levar o time ao abismo junto com ela, se as coisas não começarem a se acertar na parte de cima da hierarquia. A impressão é que o pior já passou, mas com as decisões da Taça Piratini a caminho, em que nenhum tropeço é admissível, o bolo pode desandar novamente. E agora pode ser de vez…

Lateral-Esquerda
: Na direita, está tudo certo. Já do outro lado… Não que se sinta saudades do Fábio Santos, porque não se sente, mas o fato é que dos quatro laterais-esquerdos da relação (Gílson, Collaço, Neuton e Lúcio) nenhum transparece ser a solução para o setor. Aliás, o fato de ter quatro jogadores listados na posição (se bem que Neuton e Lúcio são polivalentes) já demonstra o quanto há dúvida nessa questão.

Bola Aérea
: Sempre que cruzam alta a bola na área é um “deoznozakuda”; seja em bola parada ou lance construído de jogo. E não há sinais de que vá melhorar logo.
T.R.G.: A Torcida Raivosa Gremista (apelido carinhoso da Social) vem dando sinais de que o reinado da Geral está para acabar. Importaram um estoque considerável de vuvuzelas da África do Sul, e tocam a corneta sem menor pudor ou critério. Considerando que as forças do Grêmio são justamente a mentalidade e o “fator casa”, os corneteiros podem colocar o campeonato no lixo.

quinta-feira, setembro 16, 2010

Palmeiras ganhou do Grêmio. Acredita?

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No Olímpico, o Palmeiras venceu o Grêmio por 2 a 1. O alviverde mostra que vai melhor fora de casa, mesmo quando o domicílio é o Pacaembu. Vai entender. Marcos Assunção foi decisivo ao marcar um e cruzar no segundo, de Ewerthon. Jonas diminuiu, mas o campeonato fica menos trágicoda 10ª posição.

No dia do aniversário do Tricolor de Renato Gaúcho, sobram  dúvidas sobre o futuro. Os times estavam empatados em 26 pontos, só que o Grêmio estava sem perder a cinco jogos.Tem muito chão pela frente, são duas equipes medianas que vão disputar vaga na Sul-Americana.



Valdívia ficou no banco no começo do jogo. Foi a primeira partida em que o chileno foi preterido desde sua volta. O Palmeiras também abandonou o 3-5-2 de cinco volantes para um 4-4-2 de quatro volantes. Bravo! Não foi isso que fez diferença, foi a confiança demonstrada no gramado.

O gol do Palmeiras aos 14 minutos foi castigo para o time azul, preto e branco, porque os donos da casa mandavam na partida. Mas a falta em Ewerthon foi cobrada por Marcos Assunção deixando a noite mais feliz e mais verde (limão-siciliano).

Já o segundo, aos dois da etapa final, foi aquele gol-luva. Caiu no jeito para deixar o time mais tranquilo. Com boa atuação de Deola e um ou outro contra-ataque que quase dava certo, parecia que a partida estava sob controle verde.

Para quem vencia por 2 a 0, parece normal. Mas fazia tempo que não se via esse tipo de vento a favor do Palmeiras no gramado. O gol gremista só saiu aos 46, num bate rebate. Houve chances boas, mas os visitantes não se acuaram, o que é bom.

O pior é imaginar que, no próximo jogo, contra o São Paulo, muito provavelmente, o desempenho em nada lembrará o que se viu em campo em Porto Alegre. Por que, não sei. Continua a faltar meio de campo criativo, mas isso não explica como a tranquilidade de hoje entrou no lugar da ausência de time do fim de semana, ou da equipe que tanto empata neste campeonato.

Vai entender.

quinta-feira, novembro 05, 2009

O dia em que Renato Gaúcho usou o São Paulo

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Aliviado com o empate que o São Paulo segurou em Porto Alegre contra o Grêmio, jogando os minutos finais com três a menos (partida que o Moriti Neto vai comentar com mais propriedade), recupero aqui um episódio curioso daquele que talvez seja o maior ídolo do tricolor gaúcho. Em 1994, Fernando Casal de Rey assumiu a presidência do clube do Morumbi com a difícil tarefa de manter um mínimo de dois títulos expressivos por ano. Tinha sido assim em 1991, quando o São Paulo venceu o Brasileirão e o Paulista; em 1992, com a Libertadores, o Mundial e, de quebra, o Paulista; e em 1993, com o bi da América e do Mundo, mais o bônus da Supercopa. Mas a geração comandada pelo técnico Telê Santana demonstrou cansaço e, em 1994, início da gestão de Casal de Rey, perdeu o tri da Libertadores em casa e só faturou uma Conmebol com o Expressinho, sob a batuta de Muricy Ramalho.

Em 1995 e 1996, o time não ganhou nada de útil. Por isso, em 1997, Casal de Rey prometia uma contratação de peso, para acalmar a torcida. E a bola da vez foi o veterano Renato Gaúcho, então com 33 anos, que chegou a ser apresentado à imprensa em 14 de fevereiro (foto acima). Só que o presidente sãopaulino não sabia que tudo não passava de uma provocação do jogador ao seu ex-clube, o Fluminense, que lhe devia dinheiro. Deu certo: três dias depois, o tricolor carioca saldou a dívida de R$ 1,1 milhão com Renato, que voltou pras Laranjeiras. Fernando Casal de Rey ficou com cara de tacho e, naquele ano, ainda veria o São Paulo ser vice paulista e da Supercopa. Em 1998, quando terminou seu mandato, conseguiu ver o clube campeão paulista. Mas amargou mais um vice, do Rio-São Paulo. Sem dúvida, um presidente sem sorte. E que ficou marcado pelo "mico" do Renato Gaúcho.

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Um Santos que lembra os tempos da fila

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Aos 31 minutos do primeiro tempo, um lance simbólico. Adriano pega a bola no meio de campo, tal qual caranguejo anda de lado, procura alguém pra passar, e perde a redonda. O Marília quase marca seu segundo tento na partida.

Ali, muito se pode ler sobre o jogo. Adriano não tinha que estar ali. Com todo o respeito, pode ganhar experiência em alguma equipe menor, pode ficar na reserva, mas não é nunca pra ser titular. Aliás, contra o Marília, o Santos não pode jogar com três volantes. Se os outros dois vão pra frente e não deixam opção de passe para o tosco Adriano, porque não um meia de fato no lugar dos dois?

Isso evidencia o erro do treinador, mas também o da diretoria em formar um elenco tão desigual e com tantas posições carentes. E aí o torcedor que tem vinte e tantos ou trinta anos sente uma desagradável sensação de déjà vu. Uma equipe com zaga medíocre, meias batedores e uma reles esperança de gol no ataque. Kléber Pereira hoje representa o que Serginho Chulapa, Paulinho McLaren, Guga ou mesmo Viola representaram em momentos distintos para o torcedor santista nos anos 80 e 90. O artilheiro que encarna o imponderável, que faz de um coletivo limitado uma equipe que pode vencer. Às vezes, não sempre, e ainda assim contestado por parte da torcida. Mas faz o suficiente para o combalido e fanático peixeiro crer.

Outros jogadores invocam lembranças. Ruins. Fabiano Eller, louvado injustamente por alguns, erra a saída de bola e dá um gol mal anulado contra o Santos. Lembra Marcelo Fernandes, Maurício Copertino, Camilo... Talvez não seja correto fazer tais comparações, no showbol alguns desses são mais serenos e sábios. O goleiro que não sai debaixo da baliza na pequena área não lembra Cejas. Remete a arqueiros pouco móveis, algo obesos, como Ferreira ou Gilberto, vulgo Baleia.



Márcio Fernandes pede para Kléber Pereira não voltar para o meio, ficar fixo na área. Sua orientação tem o mesmo efeito que meus gritos indignados diante da televisão. Não dizem coisa alguma. E é saindo da área que Kléber, aos 15 do segundo tempo, coloca Roni na cara do gol. Ele perde. KP não respeitou o “comandante”. Roni, substituído, também não. Sai do campo como se a equipe ganhasse o jogo, lentamente, irônico.

É o retrato do triste Santos e do seu ex-treinador. A única diferença para aquelas equipes de parte dos anos 80 e 90 é que os atletas aparentavam ter mais vontade.

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Após a partida, mais um lance da patética diretoria santista e do elenco supra-sumo. Apenas Márcio Fernandes, o pára-raios, o inocente útil, dá entrevistas. Nem Adílson Durante, nem Ocimar Bolicenho - o amigão do "gênio" - se dignam a dar entrevistas. Jogadores vão embora antes do técnico anunciar sua demissão solitário. Talvez um daqueles que achava que a grande manifestação de liberdade era jogar bobinho no treino ou ver TV na hora do almoço tenha falado: "Deixa esse cara se explicar aí que nós não vamos falar nada. Tô com sono". E assim, o torcedor alviengro é mais uma vez desrespeitado.

Renato Gaúcho, que quase foi ao céu no primeiro semestre de 2008 e viveu o inferno no segundo, é o nome em pauta. Aposta, nada mais que aposta.

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Mas o complemento da rodada de ontem também foi marcado por um lance inusitado no estadual do Rio. Alguém já tinha visto um goleiro SOFRER um pênalti? Veja aqui.