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quinta-feira, julho 02, 2009

Não tem pra ninguém!!!

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Ah, meu povo, é muita coisa prum só coraçãozinho!!!!!

Tri da Copa do Brasil!!!!

É CAMPEÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
TRICAMPEÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Bora beber, Nação Corintiana!!!

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Palmeiras foi o maior verdugo do tri são-paulino

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Prestes a completar 73 anos (na próxima terça-feira, dia 16), só agora o São Paulo Futebol Clube conseguiu uma seqüência de três títulos consecutivos numa mesma competição (foto à esquerda). Antes disso, bateu na trave por nada menos que seis vezes. Foi bicampeão paulista cinco vezes - em 1945/ 1946; 1948/ 1949; 1970/ 1971; 1980/ 1981 e 1991/ 1992 - e uma vez da Libertadores, em 1992/ 1993. E o tri escapou das mãos todas as vezes. Seus rivais diretos não tiveram que esperar sete décadas por um tri: o Santos, que demorou mais, tinha acabado de completar 50 anos quando fechou a série dos Paulistas de 1960/ 1961/ 1962; o Palmeiras tinha 20 anos quando conquistou o tricampeonato paulista de 1932, 1933 e 1934; e o Corinthians tinha só 14 anos quando completou as conquistas estaduais de 1922/ 1923/ 1924.

Falando no Palmeiras, esse foi o maior verdugo do São Paulo nas frustrações de tricampeonatos, simplesmente quatro vezes (!), em 1947, 1950, 1972 e 1993. Os outros "culpados" foram o Corinthians, em 1982, e o Vélez Sarsfield, em 1994. Na primeira frustração tricolor, em 1947, o campeonato era por pontos corridos e o então clube do Canindé ficou em 4º lugar, o Palmeiras foi o campeão. Já em 1950, mesmo mantida a forma de disputa, o Campeonato Paulista foi decidido na última rodada entre...São Paulo e Palmeiras! A partida, eternizada como "Jogo da lama" (chovia muito e o Pacaembu estava imprestável), foi disputada no final de janeiro de 1951.

O Palmeiras precisava de um empate e o São Paulo partiu com tudo. Logo de cara, o ponta Teixeirinha abriu o placar mas, inexplicavelmente, o árbitro britânico Alwin Bradley anulou, alegando (dizem que inexistente) impedimento. Mas Teixeirinha fez outro e o primeiro tempo terminou 1 a 0, com o São Paulo com a mão na taça. Porém, o célebre Jair Rosa Pinto deu uma bronca aos berros no time do Palmeiras (foto à direita) durante o intervalo, e exigiu, pelo menos, o empate. E foi ele quem lançou Aquiles para empatar o jogo e destruir o sonho de tricampeonato para o São Paulo. Em 1972, os dois times terminaram invictos o Paulistão, mas o Palmeiras tinha vantagem e garantiu o título com um 0 x 0.

Já em 1993, o alviverde não teve culpa: só fez a decisão com o Corinthians, que havia eliminado o São Paulo na semifinal (com um gol impedido de Neto que foi validado e um legítimo de Palhinha que foi anulado). O mesmo Corinthians que, em 1982, com Sócrates e Casagrande, havia impedido o tri do "Tricolaço", como era chamado o São Paulo de Valdir Peres, Oscar, Dario Pereyra, Marinho Chagas, Mário Sérgio e Serginho Chulapa. A última decepção do clube do Morumbi, antes do tri no Brasileiro, foi bem marcante: a perda da Libertadores em casa, nos pênaltis, para o argentino Vélez Sarsfield, em agosto de 1994. Ainda bem que tudo isso ficou no passado...

segunda-feira, dezembro 08, 2008

São Paulo tricampeão e os que tentaram antes

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Em 37 anos de Brasileirão, o São Paulo foi o único a conseguir três títulos em seqüência. Outros quase chegaram lá, como o Palmeiras, Inter-RS, Flamengo e Corinthians. A seguir, contaremos um pouco dessa história:

Santos 1961 a 1965 - Antes de falar sobre o Campeonato Brasileiro instituído a partir de 1971, é preciso fazer justiça. Se considerarmos que, entre 1959 e 1966, nossa única competição nacional era a Taça Brasil, então o Santos, do fantástico e injustiçado técnico Lula, foi o primeiro a conquistar três títulos em seqüência, derrotando o Bahia (em 1961 e 1963) e o Botafogo (em 1962). E chegaria ao pentacampeonato, contra o Flamengo, em 1964, e o Vasco, no ano seguinte. Apesar da simplicidade da Taça Brasil, que levou o Santos a disputar apenas quatro jogos nas edições de 1961, 1963 e 1965, por exemplo, é inegável sua legitimidade como título nacional. Foi assim que o clube se credenciou para disputar e vencer duas Libertadores (e dois Mundiais). Mais do que isso: negar que aquele Santos de Gilmar, Zito, Mauro, Calvet, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe era, de fato, o melhor time do Brasil, é muita má vontade - ou desconhecimento de futebol.

Palmeiras 1972/ 1973 - Depois de o Atlético-MG ter vencido, com o técnico Telê Santana, o primeiro Brasileiro "oficial", em 1971, um esquadrão verde tomou conta do futebol nacional. Comandado pelo mítico Osvaldo Brandão, o Palmeiras de Leão, Luís Pereira, Dudu, Ademir da Guia, Leivinha e César Maluco ditou as regras no início dos anos 1970. No primeiro título, em 1972, o alviverde derrotou nas finais o Botafogo de Jairzinho e Marinho Chagas. No ano seguinte, segurou um empate sem gols com o São Paulo, na partida decisiva, e garantiu o bicampeonato. Em 1974, com vários jogadores convocados para a Copa da Alemanha, o Palmeiras não conseguiu o tri.

Internacional-RS 1975/1976 - Esse foi outro timaço, capitaneado por um dos melhores técnicos da história, Rubens Minelli, o único, antes de Muricy Ramalho, a conquistar três títulos brasileiros em seqüência (venceria o campeonato de 1977 pelo São Paulo). Na defesa, o Inter tinha os insuperáveis Manga e Figueroa. No meio, simplesmente Paulo Roberto Falcão. E na frente, Valdomiro e Dario, entre outros. Em 1975, a vítima foi o Cruzeiro, que já havia perdido o título da edição anterior para o Vasco. Já em 1976, com Dadá e Flávio, o Inter derrotou o Corinthians. Porém, Minelli deixou o comando do time e, sintomaticamente, o time gaúcho não chegou ao tri. Seu ex-técnico sim...

Flamengo 1982/ 1983 - Depois de vencer de forma polêmica o Brasileiro de 1980 e a Libertadores de 1981, tendo o forte Atlético-MG como maior prejudicado, o Flamengo chegou ao torneio nacional de 1982 reformulado. O jovem técnico Paulo César Carpegiani renovou o esquadrão formado por Raul, Mozer, Zico, Júnior, Lico e Nunes e superou, na decisão, o Grêmio (campeão do ano anterior). No ano seguinte, o último de Zico antes de embarcar para a Itália, o técnico foi Carlos Alberto Torres e o melhor em campo, Adílio. Mas a decisão com o Santos, no Maracanã, também gera protestos até hoje. Em 1984, sem Zico, o Flamengo deixou o tri escapar e viu os rivais Fluminense e Vasco fazerem a decisão.

Palmeiras 1993/ 1994 - Mais um timaço, ou melhor, dois timaços. Em 1993, o polêmico Vanderlei Luxemburgo comandou jogadores do porte de Evair, Edmundo, Roberto Carlos, César Sampaio e Edílson e arrebatou a taça frente ao Vitória, de Alex Alves e do jovem goleiro Dida. Foi uma campanha irretocável, repetida no ano seguinte com a entrada, no time, de um Rivaldo no auge da carreira. E a vítima, nas finais, não poderia ter sido melhor: o arqui-rival Corinthians. Em 1995, Luxemburgo saiu e Carlos Alberto Silva não obteve o tri para a investidora Parmalat.

Corinthians 1998/ 1999 - Apesar de o Cruzeiro ter feito outra excelente campanha (e perdido sua terceira decisão no Brasileiro), temos que reconhecer que o Corinthians de 1998, comandado por Luxemburgo, foi o melhor time do campeonato. Seu meio-de-campo, com Rincón, Vampeta, Ricardinho e Marcelinho Carioca, era o mais forte do Brasil. No ano seguinte, Luxemburgo, que assumira a seleção brasileira, passou o bastão para o auxiliar Oswaldo de Oliveira, que hoje faz sucesso no Japão. E ele comandou o alvinegro rumo ao bicampeonato, contra outro clube mineiro, o Atlético - que tinha um time excelente, com Belletti, Marques e Guilherme. Já em 2000, o Corinthians não passaria da vexaminosa penúltima colocação na - também vexaminosa - Copa João Havelange. Para sua sorte, não havia rebaixamento.

São Paulo 2006/ 2007/ 2008 - Tudo bem, o clube tem Rogério Ceni e, durante três anos, contou com jogadores como Mineiro, Josué, Aloísio, Miranda, Breno, Hernanes etc. Mas o inédito tricampeonato será lembrado, para sempre, como obra do competente técnico Muricy Ramalho (à esquerda). Ele foi essencial para iniciar a arrancada em 2006, contra o Figueirense, e confirmar o título contra o Atlético-PR. Já em 2007, montou uma sólida defesa e liderou com folga até o título na partida contra o América-RN. Neste ano, com maior dificuldade, contou com a volta providencial de Miranda ao time titular, após contusão, e manteve-se 17 jogos invicto até obter o - suado - título na última rodada, contra o Goiás (para minha total felicidade, Paulo Baier não foi o cara). Por isso, em homenagem ao São Paulo e ao Muricy, vou abrir uma cachaça (à direita) e saudar esse inédito hexacampeonato. Com certeza, a edição mais emocionante da década. Saúde! E vamo, São Paulo, ser tetra da Libertadores!