Destaques

quarta-feira, agosto 30, 2006

Conexão porco chinês

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O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), tentou dar uma mãozinha para o Palmeiras, seu time do coração, na visita do presidente da Assembléia Nacional da China, Wu Bangguo, ao Congresso. Ele presenteou o parlamentar chinês com um escudo do Palmeiras.


Não foi um mimo à toa. Wu Bangguo veio ao Brasil junto com uma comitiva de 80 empresários chineses interessados em investir no país. A intenção de Aldo é fazer com que um dos investimentos venha sob forma de patrocínio ao time do Parque Antártica. Será que vai dar certo?

"Vamos botar fogo no Brasil, no bom sentido"

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta terça-feira, 29, que é preciso "botar fogo no palheiro", em mais uma referência à campanha do candidato tucano Geraldo Alckmin que, em sua opinião, precisa partir para o ataque do adversário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O povo está indignado e é preciso despertar essa indignação. É fogo no palheiro", disse. "Precisamos mostrar nossa indignação. Vamos botar fogo no Brasil, no bom sentido."

Fernando Henrique disse que Lula foi eleito para avançar, mas recuou. "Eu nunca imaginei que tivéssemos que voltar ao discurso do passado, da política de mãos limpas", afirmou. "Ele nos levou ao ponto mais baixo de nossa história." Segundo o ex-presidente, quem imagina que numa campanha presidencial o povo não se importa com corrupção está equivocado. "O que o Congresso Nacional fez é criminoso porque condenou o Brasil à indiferença. É preciso reagir a essa indiferença", considerou.

"Muitas vezes me tolho, por já ter sido presidente, de dizer as palavras que precisam ser ditas, porque são diretas. Ladrão é na cadeia." O ex-presidente recusou qualquer comparação com o presidente Lula. Ele disse que queria ter sido igual a Lula quando este era líder operário, mas que hoje o presidente mudou. "Ele prega e faz agora tudo aquilo que combateu", afirmou. "Me dói ver agora o presidente dizer que somos todos iguais. Iguais não. Eu não sou igual a ele", disse, bastante exaltado.

Edmundo pode ultrapassar Zico no Brasileirão

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Com 132 gols marcados até o momento em todas as edições que disputou do Campeonato Brasileiro, o atacante Edmundo, atualmente no Palmeiras, precisa somente de mais três para igualar a marca de Zico e tornar-se o terceiro maior artilheiro da história da competição. O maior goleador do Brasileirão, em todos os tempos, é Roberto Dinamite, com 190 gols. Em seguida vem Romário, com 152, e Zico, com 135. Na seqüência, após Edmundo: Túlio (129), Serginho Chulapa (125), Dadá Maravilha (113), Evair (101), Reinaldo (93) e Careca (92).

Sobre a nova marca a atingir, Edmundo comentou: "Hoje os jogadores vão cada vez mais cedo para fora do Brasil. Eu ainda vivi uma época em que os clubes da Europa de menor tradição vinham para a América do Sul para contratar e depois tentar vender para os grandes de lá. Hoje a coisa é diferente, Barcelona, Milan, Real Madrid vem comprar o jogador ainda muito jovem e direto de seu clube de origem. O Robinho, por exemplo: tenho certeza que ele faria mais gols do que eu se fizesse sua carreira no Brasil, mas isso não acontece..."

Quanto aos novos talentos, Edmundo comentou: "Tem um monte de gente que sabe fazer gol no Brasil. Quando estava no Figueirense sempre comentava sobre um menino que está lá, o Soares. É um bom jogador. O Nilmar, do Corinthians, já é uma realidade. O Lenny, do Fluminense, apesar de o time viver um momento ruim, também sabe fazer gols, mas gosto mesmo é do Fernandão. Para mim ele é o melhor jogador do país. É um cara alto, que sabe jogar na área, mas que também consegue atuar como meia e servir os companheiros."

Edmundo é o artilheiro do Palmeiras no Brasileiro deste ano, com seis gols.

Vieri ganhará salário mínimo no Atalanta

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O atacante Christian Vieri, estrela de Série A e da seleção da Itália no passado, mas que estava sem clube desde que abandonara o Sampdoria, assinou um contrato com o Atalanta, que subiu para a divisão de elite na temporada passada, para receber o salário mínimo de um jogador, valor que gira em torno de 1.500 euros. Vieri, 33 anos, receberá o salário estabelecido pelo sindicato de jogadores para um atleta da primeira divisão em um clube no qual jogou há mais de dez anos, na temporada 1995-1996 (19 partidas e 7 gols).

Segundo o jornal La Gazzetta dello Sport, Vieri pode ganhar muito mais, já que o presidente do Atalanta, Ivan Ruggeri, teria prometido 100.000 euros de prêmio por cada gol feito no campeonato. Vieri sofreu uma grave lesão em 2004 e desde então não consegue brilhar como havia feito no Inter de Milão, Juventus e Atlético de Madrid.

Essa história de atacante lucrar por gol não deixa de ser interessante....

terça-feira, agosto 29, 2006

Meninos, eu vi!

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Na SporTV, jogo da Série B do Brasileirão. O glorioso CRB de Alagoas acaba de empatar a partida com o Guarani, gol de pênalti convertido por, nada mais nada menos que Val Baiano (foto).

Quem não é santista, decerto não lembra. Val Baiano passou pelo Santos como uma das tentativas do clube em substituir Alberto (que só se deu bem na Baixada) campeão em 2002. Ele é da era pós- Robgol (vice-artilheiro do Brasileirão em 2005 pelo rebaixado Paysandu). Foi um dos artilheiros da Série B no ano passado. Junto com o atacante no nordeste, devo destacar que está outro atleta que me fez ficar emocionado. Tico Mineiro, fisicamente parecido com Oséas (ex-Palmeiras), artilheiro da Portuguesa Santista no Paulista em 2001.

Val Baiano se contundiu no primeiro semestre, quando estava contratado pelo Santa Cruz. Dispensado, foi pra equipe de Alagoas. Pode subir pra Série A. E também, de repente, cala a boca dos seus críticos. Aliás, quem lembra dele mesmo?

Pulando do barco?

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Já que meu time não me dá muito ânimo pra falar de futebol, vou ressuscitar a política, sem dúvida a editoria mais negligenciada deste blog. O Observatório Brasileiro de Mídia está fazendo um acompanhamento da cobertura das eleições presidenciais nos principais jornais e revistas, se não do país, do eixo Rio-São Paulo. A análise abrange Folha de São Paulo, O Globo, Estado de São Paulo, Jornal do Brasil e Correio Braziliense, além das revistas semanais Veja, Época, IstoÉ e Carta Capital.

A idéia é avaliar se a cobertura é equilibrada entre os candidatos ou se algum deles é privilegiado. Para isso, as notícias são lidas e divididas em positivas, negativas ou neutras. Vale a pena acompanhar os resultados.

No gráfico que está no ar hoje, é curioso notar algumas coisas. Durante todo o mês de julho e parte do mês de agosto, Alckmin recebeu maioria esmagadora de notícias positivas. Isso com notícias constantes sobre as ações do PCC em São Paulo. Enquanto isso, Lula tem apenas um momento (com pico em 14 de julho) em que as notícias positivas ultrapassam as negativas. No resto, é só tristeza, especialmente a partir de 11 de agosto, quando o número de notícias negativas passa a ultrapassar a soma das outras duas. As más notícias também predominam em relação ao Lula presidente, como mostra outro gráfico da pesquisa.

A terceira colocada Heloisa Helena consegue façanha ainda maior do que Alckmin, tendo maior número de notícias positivas durante todo o período do início de julho ao fim de agosto, com um pico de mais de 75% de notícias favoráveis próximo de 21 de julho. Duas ponderações: primeiro, cabe perguntar qual a quantidade absoluta de notícias para cada candidato, o que pode distorcer a estatística (três notícias favoráveis em quatro publicadas são 75%). Segundo, o discurso da candidata pauta-se basicamente em atacar o governo Lula e o PT, de quem ela e seu partido precisam se diferenciar para cavar um espaço à esquerda. Seria esse o motivo do bom recebimento dela pela mídia, que bate em Lula constantemente segundo a mesma pesquisa?

Outro ponto curioso é a última semana, quando Alckmin começa a ter também maioria absoluta de notícias negativas. Isso, ao contrário do esperado, não coincide com notícias escabrosas sobre o PCC, mas com a divulgação das pesquisas realizadas após o início do horário eleitoral gratuito e que mostram crescimento de Lula, aumentando as chances de a eleição ser resolvida já no primeiro turno. Será exagero dizer que a mídia está pulando do barco tucano?

Agora vai... mesmo!

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Deu no blog do Cristovam Buarque:

Cristovam cresce

Ascom CB

Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira mostra que Cristovam Buarque, candidato do PDT à presidência, cresceu de 0,6% para 1,6% nas intenções de votos. A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 195 municípios no período de 22 a 25 do mês.

Que aurora de porvir!

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Enquanto os argentinos debandam, nos bastidores, grandes nomes estão envolvidos na política corintiana:
ALBERTO DUALIB vai a Londres falar com os investidores da MSI, entre os quais supostamente está o empresário (hahahahahaha) russo BORIS BEREZOWSKI, pedir a saída de KIA JOORABICHIAN da parceria. Em seu lugar, o presidente vitalício do Timão quer colocar RENATO DUPRAT, empresário (hahahahahaha) brasileiro que faliu a Unicor.
Citando Vinícius, "tristeza não tem fim/felicidade, sim".

Cadê o outro argentino?

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Mais um argentino some no Corinthians. Depois de Carlitos Tevez, agora foi a vez de Javier Mascherano. Depois de um cartão amarelo e um vermelho que deixaram a torcida com a pulga atrás da orelha na partida contra o Grêmio no último fim de semana (graças a isso vai poder participar da seleção argentina no amistoso contra o Brasil), ele se ausentou do treino de hoje sem comunicar oficialmente o clube.

O treinador Emerson Leão foi taxativo em relação ao episódio. "A expulsão foi altamente desagradável", declarou sem dizer se acredita que o jogador tenha provocado de forma pensada a reclamação ao árbitro Evandro Rogério Roman.

Quando perguntado se o "desaparecimento" de Tevez e Mascherano tinha a ver com seu conhecido problema com argentinos, o técnico repeliu a acusação. “Antes de eu chegar, já falavam que os argentinos iam sair depois da Copa, mas a Copa já passou. Estou aqui para treinar o Corinthians da melhor maneira, não para criar polêmicas”, concluiu o comandante.

Pelé não quer que Corinthians vá pra Série B

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Pelé afirmou que torce para que o Corinthians consiga se livrar da ameaça de rebaixamento para Série B do Campeonato Brasileiro. "Não quero que o Corinthians vá para a segunda divisão. A torcida do Corinthians não merece isso. Eu prefiro que o Santos ganhe quando o Corinthians está bem", observou. Pelé lembrou também que havia afirmado, no passado, que essa parceria entre Corinthians e MSI seria um fracasso. "Não quero parecer guru, mas eu falei que essa parceria não daria certo. Primeiro era preciso saber para onde foi o dinheiro da Hicks Muse", completou Pelé, referindo-se à parceria anterior do Corinthians.

segunda-feira, agosto 28, 2006

A despedida de um campeão

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O Aberto dos Estados Unidos deste ano marca a despedida de Andre Agassi do circuito. Ele entra na quadra daqui a pouco, para estrear na competição contra o romeno Andrei Pavel. Os duelos de titãs entre Agassi e Pete Sampras nos anos 90 foram das coisas mais belas que já vi no esporte e, se passei a gostar de tênis, foi por causa daqueles embates antológicos. Só depois, em 1997, o espetacular estilo de Gustavo Kuerten me apresentou ao tênis brasileiro, já que não vi Maria Esther Bueno jogar.

Vencer Agassi é, ou era, uma das tarefas mais difíceis já vistas no tênis. Seu estilo nunca foi, digamos, o tênis-espetáculo do próprio Guga, do australiano Patrick Rafter – este um dos últimos grandes a exibir o agressivo estilo saque-e-voleio, o mesmo do inigualável Sampras (superior a Rafter em todos os fundamentos) com seu jogo que aliava técnica, potência e estilo. O trono, ao que parece, vai ficar com o suíço Roger Federer, seguido não muito de longe pelo espanhol Rafael Nadal.

Agassi é o sétimo maior vencedor da história do tênis, com 60 títulos de simples, o primeiro dos quais, em 1987, em Itaparica (BA), quando o tenista tinha 17 anos. O que mais vezes venceu foi o norte-americano Jimmy Connors, com 109 taças. Agassi nunca deu show, a não ser por sua própria capacidade descomunal de demolir qualquer tipo de adversário, sempre do fundo da quadra, com uma devolução mortal e o talento para colocar a bola na quadra adversária quase matematicamente. Agassi tinha golpes menos potentes do que Sampras, mas otimizava essa menor potência com a precisão sistemática, pertinaz, enervante que cedo ou tarde minava o adversário.

O último título importante de Andre Agassi foi o Masters Series de Cincinnati, em 2004 (os Masters Series só perdem em importância para os Grand Slam), embora tenha vencido depois o ATP de Los Angeles em 2005, título hierarquicamente inferior. Agassi já foi acusado, como pelo chileno Marcelo Ríos, de usar drogas para se manter nas quadras. É impossível. Ninguém que usa doping conseguiria chegar aos 36 anos (o norte-americano nasceu em 29 de abril de 1970) mantendo-se entre os top de um dos esportes que mais exigem fisicamente de um atleta.

Andre Agassi conseguiu a proeza de ganhar os quatro Grand Slams: Australian Open (quatro vezes), US Open (duas vezes), Wimbledon e Roland Garros (uma vez cada). Esse feito nem Sampras (que nunca venceu a “maldição” de Roland Garros, disputado no saibro) obteve.

Independentemente de se gostar ou não do estilo de Agassi, mais conservador do que o de outros já citados aqui, é inegável que, sem ele, o tênis vai ficar mais pobre daqui para a frente.

Maiores vencedores (títulos)

1. Jimmy Connors EUA 109.
2.Ivan Lendl EUA 94.
3.John McEnroe EUA 77.
4.Pete Sampras EUA 64.
5.Bjorn Borg SUE e Guillermo Villas ARG 62
7. André Agassi EUA 60
8. Ilie Nastase ROM 57
9. Boris Becker ALE 49
10. Rod Laver AUS 47
11. Thomas Muster AUT 44
12. Stefan Edberg SUE 41
13. Roger Federer SUI 40
14. Stan Smith EUA 39
24. Lleyton Hewitt AUS 25
33. Gustavo Kuerten BRA 20

Fonte: Globo Esporte

*em negrito, os que ainda estão na ativa

Raio mata jogador dinamarquês de 17 anos

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Um adolescente dinamarquês de 17 anos morreu hoje depois de ter sido atingido por um raio durante uma partida de futebol disputada no sábado, em Ulfborg. O rapaz ficou gravemente ferido e não resistiu. Depois do incidente, os médicos reanimaram o jovem, que apresentava queimaduras graves, e o levaram a um hospital junto com outros quatros jogadores que também ficaram muito feridos. O raio caiu sobre o campo dez minutos antes do final da partida, que foi suspensa.

Um dos jogadores que disputavam a partida - e que não quis se identificar - comentou que o adolescente teria sido sondado recentemente por um clube brasileiro "da segunda divisão". Ao ser questionado por outro colega, durante o jogo, se o tal clube era o Atlético Mineiro, o rapaz teria se ofendido: "De jeito nenhum! Se isso for verdade, quero que um raio caia na minha cabeça!".

Pérola do manguaça

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"Por mim, todos os times paulistas tinha que cair pra segundona"

(Camelô mineiro e atleticano da Teodoro Sampaio, mostrando certo ressentimento em relação aos colegas que tiravam sarro dele)

Menina seqüestrada dos 10 aos 18 anos diz que, pelo menos, foi poupada de "começar a beber"

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VIENA - A jovem austríaca que passou mais de oito anos em uma cela subterrânea, até sua fuga na semana passada, afirmou nesta segunda-feira que sente não ter perdido nada durante o período em que ficou presa. Natasha Kampusch, de 18 anos, afirmou ter sido poupada de algumas coisas como começar a fumar, a beber, ou de ter "falsos amigos". "A princípio eu não tenho o sentimento de que perdi alguma cosa", afirmou, em referência à sua adolescência, que ela entende ter sido, digamos, "um pouco diferente" da adolescência das outras pessoas.

A polícia afirmou na segunda-feira ter apenas começado a perguntar sobre o seu seqüestro, em março de 98, quando ela tinha 10 anos, por Wolfgang Priklopil, que se matou horas após a fuga da jovem, ao se jogar na frente de um trem. Pelo que consta, ele teria abusado sexualmente da menina no período. Natasha fugiu quando Piklopil estava ocupado falando no celular, e desde então está em local seguro e confidencial.

sábado, agosto 26, 2006

Qual é o grande time?

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Após a vitória de virada do Santos sobre o Goiás, na Vila Belmiro, o treinador Vanderlei Luxemburgo desabafou em relação às cobranças que sofre em função do desempenho do time. Além de todos os lugares comuns a respeito do clube estar em segundo lugar e mesmo assim ser olhado com desconfiança, o técnico questionou: "Dizem que não damos espetáculo, mas que time dá espetáculo no Brasil? Qual é o grande jogador que está aqui?".

Sempre descontando o usual histrionismo do técnico, a pergunta tem fundamento. Qual o grande time brasileiro, aquele que, mesmo você não torcendo, faz questão de assistir a partida? Não existe. Pra quem tem alguma dúvida, é só lembrar das duas partidas que decidiram a Libertadores em que se enfrentaram as duas melhores equipes do Brasil (a bem da verdade, são desde o ano passado).

Pode-se dizer que os jogos foram emocionantes, pois foram mesmo. Tecnicamente? Grotescos. Em especial o segundo. Dois gols surgiram de falhas de goleiros, o número de passes errados deu desgosto. Sempre haverá aquele que resgatará o comentário chavão e dirá: "ah, mas era uma final, é sempre uma partida nervosa". A cantilena repetida não se sustenta quando rememoramos finais geniais em que, ou houve equilíbrio entre dois times ou um se sobrepôs de forma clara, pela habilidade, conjunto, ou qualquer das características que fazem do futebol um esporte fascinante.

A verdade é que, se na década de 1980 um Zico ou um Sócrates iam pra Itália depois de um sem-número de jogos na seleção, hoje, quando um neófito é convocado já prepara as malas. Isso quando não vai antes, sem nenhuma convocação ou sequer vislumbrar a possibilidade de vestir a verde-amarela.

Esse fenômeno, tratado como inevitável pelos idiotas da objetividade, destrói o futebol brasileiro e faz de nós espectadores e torcedores de segunda classe. Não é algo restrito ao Brasil, até porque os nossos vizinhos sofrem ainda mais com a perda de jogadores, por possuírem menos talentos. Mas é muito triste assistir a jogos sofríveis e nos acostumarmos a pensar que é assim mesmo e que não há nada a fazer. Seria melhor assistir voleibol?

Realce da mediocridade

Só pra constar, o artilheiro do Brasileirão ainda é Dodô, ex-Botafogo, com nove gols, mesmo tendo ido para o exterior há quase dois meses. No ano passado, Romário, aos 40 anos, ficou com a honraria, enquanto Robson , do rebaixado Paysandu, ficou com o vice. Que torcedor sonha com um desses em seu time?

sexta-feira, agosto 25, 2006

Sétimo

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O técnico do Flamengo, Ney Franco, que foi para a equipe depois de desenvolver um ótimo trabalho no Ipatinga (MG), definiu uma meta realista para seu time no Brasileirão: o sétimo lugar. "Acho que essa é a meta que está dentro da nossa realidade", afirmou à imprensa.

Para o comandante rubro-negro, é melhor a torcida não criar muitas expectativas em relação à campanha."Falar em título brasileiro é uma utopia, é melhor a torcida saber disso", afirmou.

Se for contar o retrospecto dos dois últimos dois anos, isso já seria uma grande avanço. O Flamengo brigou para não cair para a Série B em ambas as ocasiões, sendo que sua melhor colocação nos últimos oito anos foi o oitavo lugar na edição de 2003.

Campeão da Copa do Brasil, a equipe, junto com o Internacional, já tem vaga garantida na Libertadores de 2007.

quinta-feira, agosto 24, 2006

Agora, vai!

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Ainda que a diretoria do Santos não tenha feito o anúncio oficial da contratação, o lateral-esquerdo André Luiz já treinou no CT Rei Pelé em dois períodos nesta quinta-feira. Segundo fontes, o jogador aguarda apenas o aval da cúpula santista para vestir a camisa do clube em uma apresentação oficial.

Ex-São Paulo, Cruzeiro e Corinthians (por duas vezes), o dublê de lateral e meia vem do Ajaccio, da França e é uma aposta pessoal (como se algum jogador da Vila Belmiro não fosse...) do técnico Wanderlei Luxemburgo. O treinador e "parceiro" do Santos já confirmou o negócio. Em 2005, o atleta de 32 anos fez 29 partidas e seis gols pelo time europeu e, nesta temporada, se apresentou em 29 oportunidades.

Vendo pelo lado bom, pelo menos não é do Iraty.

quarta-feira, agosto 23, 2006

Corre, manguaça!

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Conforme a agência italiana AGI, o piloto da McLaren Kimi Raikonnen teve os documentos confiscados por um policial ao dirigir embriagado em Budapeste. O dinheiro, que teria “sumido” junto com a carteira, foi usado para pagar a multa imposta ao nórdico. Segundo a agência, isso põe em risco sua ida para a Ferrari em 2007. “Não se pode descartar que a Ferrari começa a ter dúvidas sobre Kimi”, afirma a reportagem.

De fato, o histórico de Raikkonen mostra um piloto com uma forte vocação etílica. O nórdico já foi visto embriagado em boates na Suíça e em seu país natal. Confira um vídeo bastante suspeito acerca da condição alcóolica do finlandês:

http://www.youtube.com/watch?v=-VW2oAkjcJ4

terça-feira, agosto 22, 2006

Política e prevenção

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Lendo notícia sobre a queda de um avião, me deparei com o seguinte trecho: "O ministério de Situações de Emergência da Rússia confirmou nesta terça-feira a morte dos 169 ocupantes - dois a menos do que o informado anteriormente - que viajavam em um avião russo Tu-154 que caiu no leste da Ucrânia."

Pô, um país que tem um "ministério de Situações de Emergência" merece todos os louvores como um dos mais previdentes do mundo, com certeza. Imaginem se existisse algo semelhante por aqui...

Tevez troca Corinthians por Palmeras

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BUENOS AIRES - O atacante Carlitos Tevez, depois de ter desaparecido de São Paulo, onde protagonizou uma intensa polêmica pelo seu desejo de abandonar o Corinthians e por ter faltado ao treino do início da semana, reapareceu inesperadamente na capital argentina na noite desta segunda-feira. Em uma modesta danceteria de Buenos Aires, o astro causou surpresa ao sair do meio do público e subir no palco onde apresentava-se o grupo musical "Los Palmeras" (Os Palmeiras), da província de Santa Fé.

Ovacionado pelo público, Tevez - ele próprio o líder do grupo de cumbia "Piola Vago" (Espertalhão Vagal) - começou a dar os passos de cumbia no palco e entoou um dos hits parade do "Los Palmeras", a canção "Bombón Asesino" (Bombom Assassino). A canção é uma apologia aos glúteos de uma anônima garota que dança a cumbia (ritmo de origem colombiana, que há 15 anos transformou-se no gênero popular deste país).

Da mesma forma que apareceu no palco, Tevez sumiu novamente. Nesta terça, seu paradeiro era desconhecido e não se sabia se o jogador poderia ter retornado à São Paulo ou se estava na casa de amigos em algum município da Grande Buenos Aires ou nas cidades das praias argentinas, onde eventualmente costuma refugiar-se do assédio da imprensa.

Os analistas esportivos argentinos consideram que Tevez não suportou o clima hostil de alguns grupos de torcedores corintianos, o relacionamento tenso com o técnico Emerson Leão, e que isso - acrescentado de seu desejo de ir jogar na Europa (possivelmente no Milan ou no Bayern de Munique) - estejam afastando-o rapidamente da idéia de permanecer no Brasil.