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Segundo a coluna da Mônica Bergamo de hoje, “a fina flor do tucanato paulista prestigiou a apresentação da cantora lírica Kiri Te Kanawa no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, no sábado”.
A colunista conta que, no intervalo do show, o excelentíssimo senhor governador paulista, José Serra, dava uma entrevista quando o repórter da coluna se aproximou e pediu para fazer uma pergunta. "Depende de qual", diz o governador. A reportagem informa que a pergunta seria sobre “as CPIs que a oposição tenta instalar em São Paulo”. Aí o papo acaba, conta Mônica: “O governador balança a cabeça negativamente” e “O braço de um segurança afasta o repórter”.
Não é à toa que José Serra tem a fama de ligar para as redações da grande imprensa para pedir a cabeça de jornalistas que lhe desagradam. Não deve ser só fama.
5 comentários:
Poxa, jornalista inoportuno também. Devia ter perguntado se o excelentíssimo estava gostado do espetáculo. Seguramente receberia uma resposta. Maldita mania que tem essa gente de perguntar quando não deve. Parece criança...
Vamos transportar o ocorrido para nosso universo de pobres mortais...
- Pai, meu professor me olhou esquisito!
- É mesmo, filha?... Alô? É da escola? Favor demitir fulano!
- Pai, o Palmeiras empatou com o Grêmio!
- Pode deixar... Alô? É da diretoria? Favor demitir beltrano!
- Pai, nosso pitbul mordeu o vizinho!
- Mas é possível isso? Hum, e eu inocente... Alô? É da delegacia? Olá, Doutor. Favor prender ciclano que ele tentou roubar meu cachorro!
Moral da estória... "Democracia" neste caso de simples convivência com o a contrariedade, quer dizer - "Demo", do japonês, quer dizer cão impaciente.
"Craci", do birutês, que quer dizer farta de catchigoria.
"A", neste caso, quer dizer "não enche os bago e me deixa ver o espetáculo"!
Serra, que muitos tratam como "estadista", não tem resopnsabilidade ou compromisso para ocupar cargos públicos. É autoritário, não aceita cobranças e não assume a culpa quando amerda bate no ventilador. Vide o caso do Buraco do Metrô, um absurdo de má administração. O cara passou meses sem se pronunciar sobre um assunto de responsabilidade direta do governo do estado. Palhaçada...
mas viel, perguntar ao excelentíssimo se ele estava gostando do espetáculo seria, de algum modo, misturar futebol e política.
eu explico: é fazer a um político uma pergunta do tipo que um repórter futebolístico faria a um jogador, daquelas cuja resposta você já sabe e não acrescentam nada.
pior é que nesse caso daria a impressão de que isso tem alguma importância. afinal, quem quer saber a opinião do serra sobre o espetáculo?
se fosse o claudio lembo ainda era capaz de ele dizer que estava achando uma merda, mas o estadista serra...
ele esperava que a pergunta tratasse dos chocolates de campos do jordão. o governador teria, segundo fontes espúrias e ouvidas por mentes sob efeitos de entorpecentes, tentado plantar a informação de que ele seria chocólatra para atrair olhares mais amistosos do eleitorado feminino que antipatiza com a calva e o olhar desprovido de emoções do "estadista".
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