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A goleada de 6 a 2 pra cima do Barueri deixou a Portuguesa a um pontinho do acesso à série A do Brasileiro de 2008. O placar dilatado foi o melho resultado da Lusa no campeonato, que até então não tinha marcado mais que 3 gols em um jogo. Os destaques foram Diogo, que fez 3 gols, e Souza, que participou da jogada de cinco. A torcida marcou presença no Canindé e deu aquela força para o time. (Não acho o público total em lugar nenhum.)
Nas próximas três rodadas, a Portuguesa pega Coritiba e Brasiliense, fora de casa, e fecha a participação no campeonato no Canindé, contra o Cricíuma.
Agora vai! Em 2008, terei dois times para torcer na Primeira Divisão.
8 comentários:
Lá vai, Thalita:
Ficha Técnica
Portuguesa 6 x 2 Barueri
Local: Estádio Canindé, em São Paulo – SP
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira – SP
Renda: R$ 56.080,00
Público: 4.244 pagantes
Cartões Amarelos: Joãozinho, Souza, Rai (Portuguesa); Bilinha, Júlio, Rodrigo Pontes, Edson Batais (Barueri)
Cartão Vermelho: Edson Batatais (Barueri)
Gols: Leonardo 5'/1T, Wilton Goiano 12'/1T, Diogo 23'/1T, 36'/1T e 6'/2T, Joãozinho 6'/2T (Portuguesa); Rodrigo Pontes 8'/2T e 22'/2T (Barueri)
Portuguesa
Tiago; Wilton Goiano, Bruno Rodrigo, Erick e Leonardo; Dias (Alexandre), Marco Aurélio, Joãozinho (Válber) e Preto (Rai); Diogo e Souza.
Técnico: Vágner Benazzi.
Barueri
Gilvan; André Cunha (Max), Edson Marques, Edson Batatais e Márcio Goiano (Fernando); Júlio, Rodrigo Pontes, Bilinha e Thiago Humberto; Pedrão (Leandro Dias) e Rodrigo Paulista.
Técnico: Gelson Silva.
Torço pra Lusa subir. Por simpatia e porque, se bem me lembro, apostei nisso num bolão. Força, Lusa!
opa! Valeu, Renato!
Tenho sobrenome (e sou descendente) de português, mas serei, sempre, torcedor de um time só. No mais, não tenho nada contra a Lusa. Vai ser legal poder, finalmente, assistir um jogo no Candindé.
Quatro mil pagantes?? Tem coisa errada aí...
Nessa terra onde moro é quase um pecado falar mal da Lusa. Estudei na Vila Guilherme, bairro onde passei a maior parte da minha adolescência, provavelmente na única escola da cidade onde a torcida da Portuguesa era a segunda maior, somente atrás da do Corinthians. Movido pelo monte de amigos lusitanos, pelo fato de meu pai ter uma simpatia enorme pela Lusa e por um grande sentimento de piedade, passei grande parte da minha existência tendo o time do Canindé como segundo no coração. Em 1996, na noite do primeiro jogo da decisão contra o Grêmio, no Morumbi, só não fui ao estádio dar meu apoio por causa do dilúvio que se abateu sobre a cidade no momento em que eu tentei sair do trabalho. Fiquei preso ali e acompanhei as transmissões. Fiquei chateado quando não ganhou e mantive minha simpatia até 1998. Corinthians na decisão com o Cruzeiro e dias antes do início dos jogos decisivos encontro os amigos da escola para uma festa de fim de ano. Eu me surpreendo então com a hostilidade depois de anos de convivência pacífica. Todos queriam o Corinthians morto por causa do Castrilli. É guerra? Beleza. Quase fui espancado ao argumentar que o Corinthians foi a grande vítima daquele argentino maledeto. Mas não fui embora sem antes desferir a praga de que a Lusa iria pra segundona. Começou com o Brasileirão, depois foi no Paulistão. E prometi nunca mais mover um fio de cabelo pela Lusa, que tantas vezes vi no estádio ao lado de amigos desesperados, mas esperançosos de um dia virarem grandes. Assim fiquei até a decisão da Série A-2 com o Guarani. Fiquei feliz, mesmo a contragosto. E estou contente agora, com a Lusa praticamente garantida de volta à Série A do Brasileirão. Dou as boas-vindas, mas ainda quero que a Lusa se foda.
Gostei do comentário do Ricardo. E endosso: aquele dia, o Castrilli validou dois gols irregulares da Lusa. Negar isso é negar o óbvio.
Olavo, enfim, depois de anos, encontro uma pessoa além de mim a dizer a verdade sobre esse jogo sem medo de ser feliz. Quanto aos gols do Corinthians, o primeiro pênalti realmente existiu. O segundo, um dia a câmera sueca que flagrou o Júnior Baiano fazendo pênalti naquele norueguês vai aparecer e mostrar que o César meteu a mão na bola.
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