Destaques

quarta-feira, julho 02, 2008

Salto alto do Fluminense

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Confiança é bom e todo torcedor gosta. Mas, lá de onde eu venho, confiante tem que estar é o cidadão na arquibancada, na mesa do bar ou no sofá da sala, assistindo o jogo.

Jogador, técnico e cartola, tem que estar disposto a comer grama pra ganhar. Pra isso, carece confiança, claro, mas é melhor demonstrar no campo do que no treino.

Renato Gaúcho achou ótimo que a torcida estivesse feliz no treino. O cartola Branco não gostou. Nem acho que o ex-lateral esquerdo tenha tanta razão assim em falar que não gostou. O técnico é que está um poço de certeza. Washington disse que "o melhor jogador não veio".

Poucas coisas são impossíveis no futebol. Agora, tem as coisas improváveis. Que o jogo vai ser fácil nesta noite, contra a LDU, é muito pouco provável. Até porque não é um time ruim.

Não é improvável para times que entram de salto alto cumprirem a metáfora, e tombaram. Mas de repente... eu queimo a língua.

3 comentários:

Glauco disse...

Rentao Gaúcho pode e deve motivar o seu grupo, conscientizando-os que não vai ser fácil mas que eles podem superar uma senhora situação adversa. Aliás, tem treinador por aí que dá faixa de campeão pro time antes do jogo como forma de "motivar" e ninguém diz que é salto alto... Mas tudo bem, coisas do futebol e da imprensa.

O problema é que o comandante tricolor anda falando demais no microfone e aí passa dos limites. Acaba motivando é o outro time (embora ache que quem precisa de motivação pra ganhar Libertadores tenha problemas sérios) e até mesmo torcedores rivais que torceriam pelo Flu já torcem o nariz por causa da petulância do Gaúcho.

Às vezes humildade só se aprende na derrota. Em outras vezes, nem assim, como mostrou o Mano Menezes.

Anselmo disse...

no vestiário ou na capa do caderno de esporte, é inadequado dizer que vai ganhar antes do jogo.

motivar, tudo bem. em ambos os casos, é salto alto sim.

Anônimo disse...

Só o fato da detestável figura do “orweliano” Pedro Bial ser Fluminense já dá vontade de torcer contra exclusivamente por isso, mas não quero entrar na generalização banal de certas pessoas por aí que escrevem verdadeiras ficções científicas sobre imaginários torcedores insuportáveis e vizinhos inconvenientes sob o pretexto de, simplesmente, atacar o time rival por meio de histórias da carochinha.
O que basta é saber que seria legal o Equador finalmente levar a taça, sendo brasileiro ou não, e isso basta para dizer que gostaria que a LDU fosse campeã.