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sábado, julho 05, 2008

E a agonia santista continua..

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No fim da tarde desse sábado, entraram na Arena da Baixada dois times pressionados por maus resultados. E quem começou dando as cartas foi o dono da casa. Aos 8 minutos, o gramado irregular acabou ajudando o Atlético a ter uma finalização defendida por Fábio Costa e uma falta próxima à área. O Furacão dominava a partida e chegava com perigo pelos lados, enquanto o Santos insistia pela esquerda, com Wesley isolado e sendo forçado a tentar jogadas individuais. Aliás, se todo santista tem saudade de Robinho por aquele lado esquerdo, senti falta também do lateral Léo, que apoiava constantemente o ataque e com suas idas à linha de fundo e lances na diagonal facilitava e muito a vida do Rei das Pedaladas.

Mas, a partir dos 30 minutos, o jogo mudou. Apareceu a mão de Cuca, perceptível pelas jogadas ensaiadas em bola parada, que levaram o Alvinegro a fazer uma verdadeira blitz na área paranaense. Escanteios sucessivos resultaram em um chute perigoso de Kléber Pereira e uma bola na trave em cabeçada de Marcelo. Apodi ainda finalizou com perigo em arrancada pela direita.

O Peixe, antes desencontrado na defesa, com dificuldades de saída de bola no meio e sem aproximações entre os atletas no campo adversário, passou a dominar, e até o fim do primeiro tempo o Atlético não levou mais perigo ao gol de Fábio Costa.

O início da segunda etapa lembrou o começo do jogo. Roberto Fernandes colocou Fahel no lugar de Irênio, liberando Alan Bahia para chegar mais ao ataque. E foi ele quem finalizou uma bola no travessão logo aos 2 minutos, depois de ver o arqueiro peixeiro adiantado. O Atlético foi pra cima, utilizando principalmente o bom ala Nei, mas não criou grandes oportunidades. Cuca promoveu a entrada do estreante Michael Leite (ex-Santo André) e Adoniran, respectivamente no lugar de Wesley e Rodrigo Souto. Aos 23, abriu mão do esquema 3-5-2, tirando Domingos e colocando o meia Molina. Com uma equipe mais ofensiva, um minuto depois Kléber Pereira cabeceia em jogada do colombiano e quase abre o placar. 

Justamente quando retomava o domínio, o Santos tomou o gol. Na seqüência de uma “linha burra” mal feita, Nei cruza e Marcelo, que marcava Alan Bahia, olha pra bola e deixa o capitão atleticano sozinho para fuzilar de cabeça Fábio Costa. O Peixe pressionou, mas Galatto assegurou a vitória em três defesas sensacionais, um chute de Molina, outro de Kléber e uma cabeçada de Tiago Luís. Mas não adiantou. De acordo com os jogos do domingo, o Santos pode terminar a nona rodada na lanterna do Brasileirão.

A chance em casa

Se serve de consolo para o santista, a equipe apresentou evolução e, sob certo ponto de vista, o empate talvez fosse mais justo. Agora, a tabela reserva duas partidas na Vila Belmiro na próxima semana, o Alvinegro pega o Grêmio na quarta e o Botafogo no domingo. Nas nove rodadas até agora do campeonato, o Santos disputou seis partidas fora de casa, sendo duas contra candidatos ao título: Flamengo (o Peixe usou o time reserva) e Cruzeiro. Dos três confrontos na Vila, um deles foi um clássico, contra o São Paulo. A tabela daqui pra frente pode até ser menos cruel, mas enquanto não vier a vitória, Cuca e a torcida continuarão agoniados. 

20 comentários:

Anônimo disse...

Além das duas contra candidatos ao título, o Santos ainda pegou o Fluminense no Maracanã, no único jogo que o tricolor fez em casa durante o período de Libertadores com os titulares.

****

Por falar em Flu, estamos mal.
Torcer pelo sucesso do outro é aumentar o nosso sofrimento.

Anônimo disse...

Que saudade do Luxemburgo...

Anselmo disse...

o santos parece ter um time melhor do que tinha o corinthians em 2007. E, no papel, no mesmo nível do palmeiras de 2002. o que quero dizer é que a zica age independentemente de quem está em campo ou no banco. Mas o luxemburgo não pode ser culpado de ter esfacelado o santos ao sair como fez em 2002 no mesmo local onde está empregado hoje.

Glauco disse...

Pela ordem, companheiro Benedito. O Luxa está com um time em sua maioria composto por jogadores pedidos por ele. O mesmo esquadrão é cantado em verso e prosa pela mídia como favorito ao título e o técnico tido como o melhor do Brasil por esse maesma mídia. Esse mesmo time, segundo você, tem sido ajudado continuamente pela arbitragem. E mesmo assim só está em quinto lugar? Muito bom esse Luxemburgo...

Anselmo, "mesmo nível que o Palmeiras de 2002" é análise, praga ou só sacanagem mesmo?

Nicolau disse...

O Santos tem mais time que o Corinthians do ano passado, sem dúvida. Resta saber se esse time vai resolver jogar... Mas ainda acho que não passa nem perto de cair. Quem jogou Santos na aposta do 14º do bolão do Olavo tem chances de ganhar.

Anônimo disse...

O Santos era um time de raríssimas conquistas de campeonatos importantes até a chegada da geração Pelé. Tinha menos tradição que a Portuguesa. Dali em diante, quis entrar no clube até então dominado por Corinthians, Palmeiras e São Paulo. Não apenas entrou, como foi hegemônico por mais de uma década. Quando Pelé parou de jogar no Santos, o time foi perdendo espaço e voltando quase a ser o que era antes da geração Pelé. Eu digo "quase" porque a geração Pelé deu uma mística ao Santos, que até então não existia. De meados dos anos 70 em diante, o time só não se afundou graças em parte ao rescaldo da geração Pelé e, mais uma vez, à obra do Divino ou ao acaso ou à sorte ou às estrelas, dependendo do credo de cada um. Esse fato se deu com o surgimento da geração Diego, Robinho, Elano e companhia. O Santos, nessa época, estava à míngua. Fora da cidade de Santos, a torcida do time vinha decrescendo. Mas voltou a vencer e a ser grande. Quando essa geração foi vendida para o exterior, o destino do Santos era novamente certeiro. Ou seja, se distanciaria novamente do Trio de Ferro. Isso está acontecendo agora. Essa é a tendência do Peixe. A não ser que surja, novamente do acaso, uma geração como a do Pelé ou do Diego/Robinho. Essa tendência de voltar a se distanciar do Trio de Ferro só foi adiada para 2008 porque, entre 2005 e 2007, o Santos teve um técnico que conseguiu manter o time competitivo, conquistando dois títulos paulistas e chegando à Libertadores. Esse cara é o Vanderlei Luxemburgo. O mesmo, aliás, que tirou o Palmeiras da fila duas vezes. Em 93 e agora em 2008. Eu não compraria uma bicicleta usada dele. Mas como técnico, a capacidade dele é indiscutível. Fica aí a minha tese para ser discutida numa mesa de bar. Haja cerveja pra tantos contrapontos!!! Mas antes de pedir a saideira, quero esclarecer uma coisa: como amante do futebol, torço por outra obra do acaso. Que venha uma nova geração de craques!!

Glauco disse...

Conceito peculiar de "tradição", pra dizer que o Santos a tinha menos que a Portuguesa. Será que o primeiro time a fazer cem gols em uma competição no país, em 1927, com a linha de ataque Omar, Camarão, Araken, Feitiço e Evangelista, que fizeram cem gols em 16 partidas no campeonato paulista de 1927, uma estúpida média de 6,25 gols por peleja.

Foi vice-paulista em 27, 28 e 29, e campeão paulista em 1935. Esse clube "sem tradição" fez, por exemplo, que meu avô, nascido em Pouso Alegre, no sul de Minas, virasse santista. Coisa bem de clube pequeno, né?

Outro equívoco é quando você menciona a "geração Pelé" (ah, os reducionismos...) . Quando o garoto chega ao Santos, o clube já é bicampeão paulista (55/56) com um time recheado de craques. Tanto que, reza a lenda, o menino Pelé já no clube escreveu em um álbum de figurinhas: "Deus é tão bom para mim que vai me fazer jogar tanto quanto Zito, chutar tanto quanto Pepe, driblar tanto quanto Pagão". além deles, o time tinha Jair da Rosa Pinto, Manga, Hélvio... Se Pelé tivesse caído em qualquer elenco faz-me-rir, não seria o mesmo, como também não chegaria à Suécia em 1958.

Mas o mais interessante da sua argumentação é que os três grandes da capital são grandes por "destino manifesto", ou simplesmente porque são do centro econômico do estado. Um misto de elitismo e bairrismo enrustidos bem característico de paulistanos "originais" ou "adotivos" quando argumentam sobre futebol. O Santos é time de cidade pequena, sim... é o único clube de bairro campeão mundial e o único grande do Brasil que não está em capital de estado. Pra desgosto dos "cosmopolitas".

Dentro da lógica do "destino manifesto", o Santos tem bons elencos por obra do acaso ou sorte. Obviamente, o trio de ferro, quando os têm, deriva do seu brilhante planejamento e excelente administração, bem quatrocentona. Do tipo que faz com que um clube de imensa torcida até hoje não tenha um estádio, se encontre na segunda divisão e só consiga títulos há algum tempo com parcerias pra lá de suspeitas.

Ah, sim. Quando o Santos fica sem títulos (como agora, já que está numa fila de um ano sem ganhar nada) ele se "distancia do trio de ferro". Mas, quando os clubes quatrocentões ficam eras sem vencer nem campeonato de palitinho, o que acontece? Nada, obviamente, porque eles são grandes, tem estirpe e sangue azul, perdem títulos, dinheiro, moral, mas não perdem a pose.

Benedito, acredito que toda essa lógica desenvolvida por você derive do fato de que, como muitos outros corintianos da sua faixa etária que conheço, você tem um ressentimento grande em relação ao Santos. Mas não deixe a razão se obliterar por tanto rancor...

Anônimo disse...

Corinthians, São Paulo e Palmeiras, na ordem, têm um diferencial enorme em relação ao Santos: o tamanho da torcida. E isso não tem nada a ver com elitismo ou bairrismo. É apenas uma questão numérica. A população da cidade de SP é muito maior do que a de Santos e a influência da capital do Estado sobre as outras cidades paulistas é também muito maior. Isso se reflete no futebol e não acontece apenas em São Paulo, mas também nos outros Estados do Brasil. Por isso, caro Glauco, ouso dizer que o seu proselitismo sociológico foi uma perda de tempo. Até porque estou muito mais pro materialismo dialético do que pra essa baboseira de destino manifesto. Aliás, se eu fosse usar sua "linha de raciocínio", seria fácil inverter os papéis. Eu diria que sua acusação de elitismo não passa de um complexo de inferioridade da sua parte. Mas minha linha de raciocínio é outra. Então, não vou dizer uma bobagem desse tamanho. Cruz Credo Ave Maria, Vade Retro Satanás!!!

Anselmo disse...

tardiamente:

Glauco, "no papel, no mesmo nível do palmeiras de 2002" ressalta que "no papel" é diferente da prática. Claro que cabe a troça, mas não é tanto o caso.

É que o elenco alviverde de 2002 mudou muito, era jogador saindo, vendido, sem peça de reposição, uma desgraça.

Vou pegar a escalação do Palmeiras que empatou com o santos em setembro de 2002 pra mostrar que, no papel, o time não era um lixo. Na prática, poderia ter jogado 10 brasileiros que seria rebaixado.

Goleiro
Marcos - recém pentacampeão do mundo. só ficou porque a família não queria sair de Oriente pra ir pra inglaterra.

Alexandre - era o comandante da "defesa ponto forte" do palmeiras (ok, eu defendo processo por irresponsabilidade editorial no caso deste link)
César - passou pelo futebol francês, espanhol e voltou pra Ponte em 2007. Longe de ser gênio, não pode ser apontado como âncora.
Leonardo - hoje no flamengo, voltou à série A com o palmeiras.

Laterais/Alas
Arce - em fim de carreira, mas pra jogar no meio, não era pra fazer vexame
Leonardo Moura - ou Léo Moura, hoje no Flamengo, é convocado pra seleção e tudo. Pode não significar muito, e podia estar em má fase, mas ruim não era. Pra quem despreza o Kléber, é um lateral que pode estar em nível próximo.

Volantes/meias
Flávio- se não me engano, depois jogou no inter... era um primeiro volante com suas limitações. Não pra enterrar o time, mas pra cumprir função tática.
Paulo Assunção - saiu pro Porto, onde foi titular. hoje tá no atlético de madri. (Lopes - depois jogou no grêmio, não é gênio, mas nunca foi grotesco.era exageradametne comparado a Rivaldo, por ser alto e magro, mas habilidade muito inferior),
Zinho - em fim de carreira, segundo alguns, estava melhor do que em 1994, quando foi campeão.
Dodô - vice-campeão continental pelo Fluminense. (Pedrinho - o podrinho era bom, só que...)
Muñoz - colombiano, que jogou no santos depois. nunca poderia ser a esperança de gols de um time. E era titular absoluto.

O elenco tinha ainda Nenê, que tbem foi pro santos e era bom atacante. Antes, no primeiro semestre, teve Taddei, hoje no Roma, e Magrão, o volante.

Como o conceito de elenco em um ano determinado é elástico, não me parece exatamente sarro a comparação. Não é praga, porque teve reforços no santos. E análise no papel nunca é praga.

No mesmo papel, talvez ninguém diria que o Sport seria campeão da Copa do Brasil ou que a LDU superaria o Fluminense (ainda mais nos pênaltis).

o palmeiras de 2002 não me parece, no papel, um elenco ruim. Mas estava esfacelado internamente. Diante das trocas sucessivas de treinadores (cinco, sendo o primeiro Luxemburgo, na minha visão, grande responsável pelo início do esfacelamento, devidamente continuado e aprimorado pela diretoria) e muita incompetência da cartolagem ao garantir toda a instabilidade que o time precisaria para cair, o Palmeiras, de fato, caiu.

Eu não saberia fazer uma comparação jogador por jogador com os santistas pra provar essa minha tese. Precisaria de cinco minutos da sua atenção, um flipchart, um notebook com acesso a internet enquanto a gente discutiria isso no fórum adequado. Bem longe do equipamento.

Glauco disse...

Benedito, você me decepcionou, esperava mais argumentos... Mas o trecho "A população da cidade de SP é muito maior do que a de Santos e a influência da capital do Estado sobre as outras cidades paulistas é também muito maior" simplesmente evidencia o que eu disse e corrobora o que você falou. Concordamos pois.

Qaunto à torcida, o Santos tem, em relação à cidade em que surgiu, mais torcida que qualquer time do Brasil. Provavelmente uma das maiores do planeta. Acho que isso não é pouco. Em termos absolutos, tem mais torcedores do que (conforme a pesquisa) Cruzeiro, Inter, Atlético (MG), Botafogo, Fluminense... Pelo seu critério, todos times "pequenos". Pelas apostas da Timemania, por exemplo, é a quinta maior torcida do Brasil. Bastante pra um time "pequeno"...

Interessante agora você agora reduzir todo seu comentário anterior em que invocou "sorte", "acaso" e quetais pra justificar a "pequeneza" do Santos ao único critério de tamanho de torcida. Entendo que você tenha cansado de embates, pelo que vi nos posts anteriores, mas espero ter esclarecido você sobre o Santos pré-Pelé, um time um "pouquinho" mais tradicional que a Lusa (essa sua informação você tirou de onde mesmo?). Você poderia me esclarecer também, por que quando um craque aparece no Santos é sorte e quanto aparece no trio de ferro é... é... é o que, hein, Benedito?

Bonita sua tentativa nesse comentário de se irmanar com os rivais paulistanos. Feio tachar meu comentário de "proselitismo sociológico". Você já foi mais elegante...

Glauco disse...

Sim, Anselmo, o time não é tão ruim se comparado aos de hoje. Ainda que jogadores que hoje são tidos como bons jogavam mal à época, como Léo Moura. Mas a comapração e´sempre relativa. O Santos daquela época era: Fábio Costa, Maurinho, André Luis, Alex e Léo; Paulo Almeida, Renato, Elano e Diego; Robinho e Alberto. o Cortinhians tinha um belo time, assim como o Grêmio, o Fluminense... Ou seja, se o time do Palmeiras não era bizonho, em relação aos demais era bem inferior...

Anselmo disse...

no papel o time do palmeiras estava longe de ser bizonho. isso é reiterado 300 vezes no comentário. se você discorda ou acha que o atual do santos se aproxima do bizonho, é outra história.

mas deixe-me entender: o time ser bem inferior aos líderes do campeonato o coloca como rebaixado natural? por esse racicínio, um líder em 2008, como o flamengo hoje, seria rebaixado em 2002?

Glauco disse...

"Ou seja, se o time do Palmeiras não era bizonho, em relação aos demais era bem inferior...". Qual parte você não entendeu? Se estou falando que não é bizonho e você também, qual a discordância?

Mas já que o ritmo é de "canela é bola", vou desenvolver mais. Na minha opinião , o Palmeiras de 2002 era bem inferior a outros times mais bem colocados, o que o coloca, na minha opinião , como time intermediário (em um campeonato de 26 clubes, estaria no nível da metade prqa baixo). Como o campeonato era mais curto para definição de rebaixamento ( um turno só com 25 partidas, hoje são 38), a chance de um time médio cair era maior do que hoje.

Resumindo, comparar o Palmeiras de 2002 com o Santos de hoje, só procede em termos de secação (justa e saudável ao futebol) ou troça. Em outros termos, pela diferença no nível do futebol da época e de hoje e pela fórmula absurdamente distinta dos dois campeonatos, não cabe comparação, na minha opinião. Esclareci?

Anselmo disse...

Bizonho, segundo nos ensina o Houaiss, é o "que tem pouca ou nenhuma experiência, habilidade, treinamento ou conhecimento em alguma ocupação ou ofício".

Entre bizonho é mediocre (de qualidade média, comum; mediano, meão, modesto, pequeno) há uma distância. Se você acha que o time estava de medíocre pra baixo, eu acho que estava em "medíocre". Tudo em relação àquele time. Afirmo: está clara a diferença de perspectiva.

A distância entre o pior e o melhor de 2002 era maior do que em 2008. Mas isso não significa que, em 2008, um time, na minha opinião mediano, esteja livre do risco de cair. Pra ser bem preciso, um time mediano só cai se, e somente se, a zica estiver presente.

Ah, outras condições são importantes pra um time cair, como a habilidade da diretoria, mas felizmente isso não garante a tragédia. Até porque, se bastasse isso, o palmeiras e o corinthians teriam caído muito antes de 2002 e 2007, já que conviveram com as eras Mustafá e Dualib desde meados da década de 90.

Se um time médio tiver sorte e menos trapalhadas da diretoria, pode estar na sul-americana.

Reitero que o Santos teve reforços e, se não trocar mais de treinador, pode acertar o time, embalar, ir além da sul-americana. Previsões é com a mãe dinah. Mas acho até improvável que o santos não se acerte.

Glauco disse...

Aponte onde eu disse que o Palmeiras de 2002 era bizonho e eu capitulo.

Anônimo disse...

antes de eu dizer onde você disse que o time de 2002 era bizonho, eu tenho que tentar entender onde você acha que eu disse que você disse (que patético) que numseiquelá era bizonho:

glauco:
"Ou seja, se o time do Palmeiras não era bizonho, em relação aos demais era bem inferior.."

eu:
"no papel o time do palmeiras estava longe de ser bizonho. isso é reiterado 300 vezes no comentário. se você discorda ou acha que o atual do santos se aproxima do bizonho, é outra história."

Nota: entre "não bizonho" e "longe de bizonho" há diferença constatada a partir da sua qualificação do time de 2002 dizendo que era "bem inferior" aos demais. Eu deixei claro que acho aquele time, sempre no papel, inferior aos primeiros, mas no nível do rebolo. por "bem inferior" aos demais não se aponta pra algo abaixo da média? Eis a diferença que me fez estabelecer a escala que coloca bizonho como um limite e mediocre/mediano como outro. Enquanto eu cravaria o palmeiras de 2002 como mediocre/mediano eu disse que você parece situá-lo entre (entre) os dois marcos ("Entre bizonho e mediocre") e não no marco "bizonho".

Então, por que eu teria que dizer que você disse o que eu não disse que não sei quem disse?

Pra explicar os motivos por que acho que a comparação que propus procede é que eu acho que ambos os times são, no papel, medianos. Você, na minha visão, coloca o palmeiras de 2002 abaixo disso, para além do agravante de a temporada ter sido mais curta.

Firmeza.

Mas assim como seu ponto faz sentido não só como visão enebriada de torcedor, a minha tampouco só é concebível como secação ou troça.

Anônimo disse...

Decepcionante, rancoroso, reducionista, equivocado, elitista, bairrista, adepto do destino manifesto, "cosmopolita" (entre aspas para evidenciar alguma subjetividade), irracional, posudo, cansado... do que mais você vai me chamar daqui pra frente, Glauco? E o deselegante, como você também me chamou, sou apenas eu. "É que Narciso acha feio o que não é espelho", diria o Caetano. "Não sou suficientemente jovem para saber tudo", disse uma vez o Wilde. "Minhas condolências às viuvinhas do Pelé", diz o Benedito. O tempo dirá aonde vai o Santos F.C.

Glauco disse...

Que bom que não chamei o Palmeiras de 2002 de bizonho. Eu e minhas outras personalidades ficamos felizes de não ter dito o que achávamos termos dito. Sugiro um debate no fórum adequado a respeito.

Benedito, não te adjetivei assim como você alega, mas sim parte da sua argumentação, enquanto você desqualificou a minha inteira com o tal do "proselitismo sociológico". Continuo esperando os argumentos, mas podemos deixar para outro post. Aliás, se você quiser escrever um texto dizendo que o Santos não é grande, fique à vontade que publicamos aqui para ampliar o debate. Se te ofendi ou você se sentiu ofendido com meu comentário, peço desculpas. De verdade.

Quanto a ser viúva do Pelé, não me incomodo. Viúva dele e de outros tantos (e foram tantos) craques que passaram pelo Santos e pelo futebol. Acho que você também é, todo brasileiro é e todo admirador do futebol no planeta é e vai ser viúva do Pelé. Até que surja outro.

Anônimo disse...

Viuvinha do Pelé são os santistas e a vovozinha. Fui!!

Glauco disse...

Tá bom, viúva do Biro-Biro...