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Os titulares do time que não conseguiu segurar o empate contra o penúltimo colocado do campeonato perderam para o líder, neste domingo, 28. O Palmeiras foi derrotado por 2 a 1 do Fluminense nas Laranjeiras, mas escapou de uma goleada histórica. Com o resultado, uma vitória contra o Guarani no próximo domingo deixa o caneco nas mãos de equipe de Muricy Ramalho.
O Palmeiras realmente dificultou. Ao final do jogo, o prejuízo ficou para o Corinthians. Mas durante a partida, não se pode dizer isso. O pior: o Palmeiras saiu na frente (assim como no meio de semana quando foi desclassificado pelo Goiás da Copa Sul-Americana).
Aos quatro minutos, o atacante Dinei acertou um chute como ele nunca mais vai acertar enquanto durar seu contrato com o clube. No ângulo de Ricardo Berna, que pulou atrasado e meio desengonçado, já que a bola parecia dirigir-se para a linha de fundo até fazer uma curva incrível.
Talvez tenha sido um gol mais comemorado pelos corintianos do que o segundo do Goiás na quarta-feira.
A virada aconteceu depois de um massacre do Fluminense. Foram dezenas de lances de perigo até que um chute de Carlinhos, aos 18, da entrada da área foi inalcançável para o adiantado Deóla. O goleiro fez um monte de defesas em outros lances.
O segundo ocorreu na etapa final, numa rebatida do arqueiro que voltou para Tartá dentro da grande área, já aos sete minutos.
Alguém pode dizer que o time do Palmeiras fez corpo mole. Pode até ser. Mas em comparação aos jogos anteriores, a defesa foi pior do que o normal, e o ataque não funcionou como já não vinha operando mesmo. E, convenhamos, o Fluminense é muito mais time do que o Goiás, de modo que mais pressão tende a representar mais erros do que a média para qualquer retaguarda (ou pelo menos para as frágeis).
Foi a terceira derrota seguida no campeonato.
Torcida ao contrário
Contra um "momento Grafite", a partida teve pelo menos dois lances curiosos do ponto de vista da torcida. Um torcedor com a camisa palmeirense parece ter virado a casaca para evitar que o maior rival do alviverde paulistano se beneficiasse de um eventual revés do Fluminense. Ele empunhava uma bandeira do Tricolor carioca, ao lado de outro torcedor do Flu (aqui).
Quem preferir enxergar a versão otimista (ou o "copo meio cheio"), poderia ser um torcedor do time do Rio de Janeiro tentando um agrafo não ortodoxo aos adversários, sonhando com uma moeda de troca dentro de campo. Meio improvável, é verdade...
O outro lance bizarro foi a torcida vaiando uma descida ao ataque do Palmeiras, quando tudo estava empatada, no fim do primeiro tempo (aqui). Pela qualidade do futebol, o estranho seria aplaudir...
Se o meu time estivesse apresentando melhor futebol nas partidas anteriores, eu poderia me dedicar a argumentar sobre motivos para entregar ou não entregar para o Fluminense. Pela bolinha praticada, foi o time carioca que, por vários momentos, parecia pouco disposto a guardar os três pontos no bolso.
Pelo menos o martírio verde da temporada está a uma rodada do fim.
5 comentários:
O problema do Palmeiras é grana. Vi uma entrevista do Kleber dizendo que quando ele voltou prometeram um carro, um título de sócio do clube e que os salários não iam atrasar. Não viu carro nem título, e está com dois meses de salários atrasados.
Só uma correção. O goleiro do Fluzão era o Ricardo Berna.
Abs
O PVC diz que a torcida verde gritou em certo momento "Se o Flu não virar, o pau vai quebrar". Acho excesso de pragmatismo, rs.
Ouvi também a entrevista que o Marcão ouviu. Pelo jeito, o Palmeiras virou a casa da Mãe Joana.
triste é ver o time querido dando tanto vexame.quanto à entrega,não concordo,acho muito anti ético,mas para o palmeiras não restava muita alternativa,até porque perder para o flu não seria tão difícil assim, haja vista o time alviverde estar muito abalado moralmente.porém,havia a questão da própria integridade dos jogadores frente a torcedores furiosos,uma vez que o vasco estava "entregando" o jogo de forma tão vergonhosa para o corinthians.
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