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quinta-feira, março 28, 2013

Ney Franco vai comer ovo de Páscoa no Morumbi - mas será que chega ao Dia do Trabalho empregado?

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Sim, o São Paulo venceu mais uma pelo Campeonato Paulista, com Luís Fabiano confirmando sua vocação para decidir apenas quando não interessa: 2 x 0 no Paulista de Jundiaí, fora de casa, com dois gols do camisa 9. De útil, a excelente atuação de Wallyson (que, apesar de ainda não estar totalmente em forma, já merece ser titular pela ponta-direita), a volta de Paulo Miranda na lateral e a surpreendente recuperação de Douglas, que, pela primeira vez, jogou bem. Fabrício, como volante, também correspondeu. Já Lúcio e Cortez continuam dando razão à Ney Franco para permanecerem no banco (com o perdão da rima involuntária). Falando no treinador, aliás, ele conseguiu ficar no cargo até essa Páscoa, ao contrário do que prenunciava o clima de fritura pós-vexames contra o argentino Arsenal pela Libertadores.


Três vitoriazinhas pelo Paulistão - contra São Bernardo, Bragantino e Paulista - garantiram o fôlego extra. Como eu já disse aqui, não sou favorável à demissão de Ney Franco. Muito pelo contrário. Demitir técnico por má fase ou botar culpa por derrota em goleiro são duas das maiores besteiras do futebol. Só que o Juvenal Juvêncio é louco (ou bêbado; ou os dois!) a ponto de ninguém botar a mão no fogo, no dia seguinte, por qualquer coisa que ele garantiu na véspera. Vejamos: há quatro anos, em outro período de Páscoa, Muricy Ramalho chegava às semifinais do Campeonato Paulista com moral, por ter sido o 2º melhor na primeira fase. Pegou o Corinthians. Levou um 2 a 1 (com comemoração polêmica de Cristian) no Pacaembu e um 2 a 0 no Morumbi (com arrancada hilária do gordo Ronaldo sobre o tosco Rodrigo).

A batata de Muricy começou a assar ali. Pouco depois, chegou às quartas-de-final da Libertadores e foi eliminado pelo Cruzeiro com placares idênticos: 2 a 1 e 2 a 0. E o técnico tricampeão brasileiro caiu. Guardadas as devidas - e imensas - proporções, vejamos a coincidência com a situação do Ney Franco. Pega o Corinthians, no próximo domingo de Páscoa. O time ainda não venceu um clássico no ano (perdeu por 3 a 1 para o Santos e empatou sem gols com o Palmeiras). Vai que, num desses dias trágicos, o Tricolor leva uma goleada humilhante do rival, com comemoração polêmica e/ou lance humilhante sobre a zaga. Imagine como seria o clima do embarque para a Bolívia, para enfrentar o The Strongest... E, mesmo se vencer lá, pega outro time mineiro na sequência  da Libertadores, o Atlético, que, como o rival Cruzeiro naquele início de 2009, está "voando baixo" nessa temporada...

Na dúvida, Ney Franco já poderia sondar o vaivém dos técnicos nos outros clubes.


Nada de novo sob o Mirassol - Não poderia terminar esse post sem comentar a inacreditável goleada de 6 (SEIS!!!) a 2 do imponente Mirassol sobre o Palmeiras. Sim, o alviverde vive uma crise eterna há mais de dez anos, com dois rebaixamentos no Brasileirão e inúmeros vexames no período terra arrasada pós-Parmalat. Mas até má fase tem limite! O Mirassol estava na zona de rebaixamento e não vencia há cinco jogos! Perder para time fraco acontece. Mas perder por goleada já é mais complicado. Perder por goleada de 6 (SEIS!!!) é ainda pior. E perder por goleada de 6 (SEIS!!!) levando todos os gols logo no primeiro tempo (!) é fim de feira completo. Não há atraso de salário e de direitos de imagem, não há elenco sofrível ou técnico e diretoria idem que expliquem. A COISA TÁ FEIA. Aliás, pensando nessa música do Tião Carreiro (que o Glauco gosta de cantar), acho que o time do Palmeiras não é "filho de Deus", pois "tá na unha do Capeta" - e ele tem como número 666 (SEIS! SEIS! SEIS!)...


1 comentários:

Nicolau disse...

Falar pra net Franco sondar outros clubes e falar do nabo levado pelo Palmeiras na seqüência é uma ameaça ao Gilson Kleina?