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terça-feira, maio 17, 2011

Santos teve aumento de 66% na arrecadação em 2010

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Materinha do site Terra traz um levantamento realizado pela área de Total Sport da consultoria BDO RCS (e publicado pelo site Futebol Finance), sobre a arrecadação dos principais clubes brasileiros. O dado mais relevante foi o crescimento de 66% da arrecadação do Santos Futebol Clube, entre 2009 e 2010: de R$ 70 milhões para R$ 116,5 milhões. Prova de que o sucesso do time não se deve exclusivamente ao excelente elenco, aos craques revelados e aos títulos conquistados, mas também ao ótimo trabalho da diretoria, liderada pelo presidente Luis Alvaro Ribeiro (foto).

O levantamento mostra ainda que, com R$ 212,6 milhões arrecadados em 2010, o Corinthians foi o clube que mais lucrou no futebol brasileiro. Depois veio o Internacional-RS, que faturou o título da Copa Libertadores e aumentou seu quadro de sócios para mais de 100 mil no ano passado, obtendo uma arrecadação de R$ 200,798 milhões. Completaram o grupo dos cinco primeiros o São Paulo (R$ 195,715 milhões), o Palmeiras (R$ 148.289 milhões) e o Flamengo (R$ 128.558 milhões). Vejam o ranking completo dos clubes pesquisados:

1) Corinthians - R$ 212,6 milhões
2) Internacional - R$ 200,7 milhões
3) São Paulo - R$ 195,7 milhões
4) Palmeiras - R$ 148,2 milhões
5) Flamengo - R$ 128,5 milhões
6) Santos - R$ 116,5 milhões
7) Grêmio - R$ 113,6 milhões
8) Cruzeiro - R$ 101,3 milhões
9) Atlético-MG - R$ 93,2 milhões
10) Vasco da Gama - R$ 83,5 milhões
11) Fluminense - R$ 76,8 milhões
12) Atlético-PR - R$ 67,7 milhões
13) Botafogo - R$ 52,6 milhões
14) Vitória - R$ 42,1 milhões
15) Avaí - R$ 31,9 milhões
16) Coritiba - R$ 30,6 milhões
17) Goiás - R$ 30,3 milhões
18) Portuguesa - R$ 24,6 milhões
19) Guarani - R$ 22,9 milhões
20) Bahia - R$ 20,5 milhões
21) São Caetano - R$ 19,1 milhões
22) Ponte Preta - R$ 19,0 milhões
23) Grêmio Prudente - R$ 17,5 milhões
24) Figueirense - R$ 16,8 milhões
25) Paraná Clube - R$ 14,5 milhões

quinta-feira, novembro 25, 2010

Palmeiras perde e deixa 2010 no lixo

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O Palmeiras conseguiu o que parecia o mais difícil. Perdeu, na Copa Sul-Americana, para o penúltimo colocado no campeonato nacional. O Goiás venceu o alviverde paulistano por 2 a 1, de virada, em pleno Pacaembu.

Vergonha.

No encontro de times frágeis, quebrou-se a equipe que acreditou que um gol na partida de ida e outro na de volta garantiam a vaga na final. Não foi o que aconteceu.

Luan abriu o placar aos 33 minutos do primeiro tempo. O empate veio aos 47 da etapa inicial, com Carlos Alberto, em uma sobra de falta. Ernando selou o placar , aos 36 do segundo tempo.

Escrever de cabeça quente é mais difícil.

O ano de 2010, que começou com Muricy Ramalho, teve Antonio Carlos e terminou com Luiz Felipe Scolari, termina na lata do lixo. Uma temporada que não serviu nem para revelar atletas, nem para formar time para o próximo período, nem para trazer alento ao torcedor.

As falhas cantadas nos posts anteriores vinham sendo contornadas na competição continental, mas não é todo dia que a sorte de Felipão, os chutes de Marcos Assunção ou o bom trabalho de Deóla salvam a pátria.

Muito trabalho para a formação do elenco em 2011.


quinta-feira, agosto 19, 2010

Pesquisa para quem precisa de pesquisa

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Resultado da 4ª Pesquisa Lance!-Ibope de torcidas, com 7.109 pessoas de 141 municípios, a partir de 10 anos de idade. A margem de erro é de 1,2 ponto percentual, para mais ou para menos. Por isso, clubes separados por pelo menos 2,4 pontos estão empatados tecnicamente. Análise do jornal: "Pela primeira vez, a representatividade do Flamengo caiu (ainda que dentro da margem de erro), e o São Paulo não pode mais ser considerado em empate técnico com Palmeiras e Vasco. A partir dali todos os clubes estão em empate técnico com quem está imediatamente abaixo".

Ranking...........Torcedores........Parcela

1º-Flamengo.......33,2 milhões........17,2%
2º-Corinthians....25,8 milhões........13,4%
3º-São Paulo......16,8 milhões.........8,7%
4º-Palmeiras......11,6 milhões.........6,0%
5º-Vasco...........7,9 milhões.........4,1%
6º-Grêmio..........7,7 milhões.........4,0%
7º-Cruzeiro........6,8 milhões.........3,5%
8º-Santos..........5,2 milhões.........2,7%
9°-Atlético-MG.....5,0 milhões.........2,6%
10º-Inter-RS.......4,8 milhões.........2,5%
11º-Sport..........3,3 milhões.........1,7%
12º-Bahia..........3,1 milhões.........1,6%
-Botafogo-RJ....3,1 milhões.........1,6%
-Fluminense.....3,1 milhões.........1,6%
15%-Vitória........2,3 milhões.........1,2%
16º-Fortaleza......1,5 milhão..........0,8%
17º-Atlético-PR....1,2 milhão..........0,6%
-Ceará..........1,2 milhão..........0,6%
-Santa Cruz.....1,2 milhão..........0,6%

Pronto, registrei.

segunda-feira, agosto 09, 2010

Santos 2010 x Palmeiras 1996

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Comparar times de épocas diferentes - ou, mais precisamente, tentar descobrir quem é o melhor entre eles - é um exercício por definição impreciso e, em termos históricos, equivocado. Mas é dos mais divertidos, e rende conversas de boa qualidade.

Então, inspirado pelo amigo Fabrício, leitor frequente deste espaço, comparo dois times que fizeram história nos primeiros semestres dos anos em que atuaram: o Santos de 2010 e o Palmeiras de 1996, para chegar a um veredicto sobre qual das duas equipes é (foi?) a melhor.

O desafio de comparar esses dois times surge quase que naturalmente entre os apaixonados por futebol. Afinal, são equipes similares em suas características: ambas têm como principal qualidade o jogar para a frente, o fazer muitos gols. Aquele Palmeiras, pelo Paulistão, fez 102 gols em 30 jogos; o Santos atual, no mesmo campeonato, balançou a rede 72 vezes em 23 partidas.

10x0, 8x0, 8x1, 9x1... os placares com muitos gols são marcas registradas desses dois times. Eles não foram os melhores times das duas últimas décadas; mas foram os únicos em que placares como aqueles se tornaram algo corriqueiro, rotineiro.

Introdução feita, vou ao meu veredicto: entre os dois, fico com o Santos atual.

A essa altura, o leitor que viu o Palmeiras de 1996 está acessando a caixa de comentários para me xingar; ou, se mais comedido for, está afirmando que o fato de eu ser torcedor do Santos é a única explicação para tal afirmação.

Mas vamos à argumentação.

A primeira é que os espetáculos que o Palmeiras de 1996 dava se neutralizam com os desempenhados pelo Santos atual. Os dois times foram (são, no caso do Santos) únicos nos shows que protagonizam. Como dito há pouco, esperar placares surrealmente elásticos nos jogos dos dois times é o comum. Na comparação, então, segue 0x0.

O segundo ponto pró-Santos é "matemático", mas não apenas - o Santos faturou dois títulos (Paulista e Copa do Brasil), enquanto o Palmeiras levantou apenas a taça do estadual. Resumir a qualidade da equipe aos troféus conquistados seria uma injustiça, e não é apenas a isso que me baseio. O principal problema está em como o título alviverde foi perdido. O Palmeiras deixou a Copa do Brasil de 1996 escapar ao perder em casa para um Cruzeiro que, embora fosse um bom time, era inferior tecnicamente ao grupo de Vanderlei Luxemburgo - ou seja, no português claro, o time pipocou. Tremeu na principal decisão que encarou. Falhou em algo que até hoje se fala que esse time do Santos faz (ou você nunca ouviu ninguém falar que esse time do Santos é só showzinho, mas na hora da decisão, foge?).

E o terceiro ponto é que um dos argumentos que mais se usa para valorizar o Palmeiras de 1996 é o gabarito individual de seus atletas. De fato, aquele time tinha jogadores que fizeram história no futebol nacional - os pentacampeões Cafu, Rivaldo, Júnior e Luizão (e de quebra Marcos, como reserva), os incontestavelmente craques Djalminha e Muller, e os bons Velloso, Flávio Conceição e Amaral. Uma reunião eficaz de estrelas como poucas vezes se viu. Acontece que a comparação com os jogadores do Santos é injusta, por conta da juventude dos atletas peixeiros. Hoje, Neymar, Ganso, André, Wesley e cia. ainda não entraram em definitivo no Panteão dos heróis da bola, como aqueles palmeirenses o fizeram. Mas será que não chegarão lá? Será que, por exemplo, uma seleção campeã do mundo em 2014 não terá nomes desse time santista em seu plantel? É difícil comparar hoje nome a nome, porque o currículo dos santistas - por causa da idade - é menor. Pode ser que seja maior no futuro, pode também não ser. Não se sabe.

Aguardo comentários discordantes (a começar o do próprio Fabrício, que sugeriu o post). Mas a princípio mantenho minha opinião. Vamos lá!

segunda-feira, setembro 10, 2007

Gugu e R. R. Soares na disputa pela presidência?

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O Brasil vai parar: Gugu Liberato e R. R. Soares cogitam entrar na corrida presidencial em 2010. A notícia é manchete de um jornal que achei por aí chamado “Leia o Jornal” (pasmem). O digno veículo ostenta os epítetos de “O jornal mais temido e perseguido pelos corruptos do Brasil” e “A Voz do Estado de São Paulo”. A edição em questão é a que vale de 25 de agosto a 15 de setembro. O periódico tem circulação nacional (!!) e site: www.leiaojornal.com.br.

Feitas as apresentações, a história, na verdade uma suposição de Leia o Jornal. Segundo o texto, os dois nomes seriam lançados por seus respectivos patrões, Sílvio Santos e Edir Macedo. Soares é (eu não sabia disso) cunhado do dono da Record, que tem consciência das resistências, “até revolta e indignação” que seu nome causaria se lançado à presidência. Assim, estaria investindo pesadamente na igreja de Romildo Ribeiro (também conhecido como Pastor dos Simpsons), a Internacional da Graça. Edir Macedo estaria “cuidando para que nada venha a macular a imagem de R. R. Soares, futuro dono da Bnadeirantes, Rede TV, quem sabe com o dinheiro do Edir Macedo”, denuncia o jornal.

“Enquanto isso”, prossegue a reportagem, “o Sílvio Santos, nome que foi várias vezes lançado a candidato a presidente (sic) da República, vem, através de um contrato vitalício e em branco, mantendo o apresentador Gugu Liberato”, para que este o suceda. O programa de Gugu seria de cunho populista, com o objetivo de “atrair o apoio dos paulistas, principalmente quatrocentões, que no fundo odeiam os migrantes nordestinos e querem que todos os nordestinos mineiros e nortistas voltem para suas terras”. A prova da estratégia é o quadro “De volta para minha terra”, criado “de forma proposital” no Domingo Legal do Gugu.

Ao final, o jornal salienta que o texto não tem “objetivo afirmativo”. “São dois ótimos candidatos (sic)” e serão “mais uma opção para o leitor escolher”. O objetivo do texto é “criar polêmica para que o leitor discuta em particular se votaria no simpático Gugu, um ser humano maravilhoso”. E o final apoteótico: “De uma coisa temos certeza: estes dois são melhores do que os que hoje aí estão”.